Fanfic: Amizade colorida - Aya | Tema: Rebelde, Anahi, Alfonso, Aya, Romance, Colegial, Festa

Poncho: Meu bem, o que aconteceu?
Anahi: Ele me falou uma coisa horrível e fiquei muito triste por magoar uma pessoa tão boa.
Poncho: O que ele disse? -falou fazendo carinho no meu rosto com o seu polegar, levemente.
Anahi: Me disse que eu não merecia nada de bom, eu estou me sentindo uma merda, sinceramente. -disse levando meu olhar para baixo
Poncho: Ei, você é maravilhosa, por dentro e por fora, não tem que se sentir assim. Relacionamentos são assim, as coisas não dão certo, isso é normal. Queria que você enxergasse a mulher que é! -levantei meu olhar levemente e sorri, nos encaramos e foi a troca de olhar mais sincera que eu já tive.
Anahi: Desculpa por te fazer vir aqui.
Poncho: É um prazer passar um tempo com você.
Alfonso passou o dia todo comigo, cuidando de mim como se eu fosse um bebê, fomos ao cinema, ele segurou a minha mão, me fez carinho e naquele dia, eu senti que tinha um porto seguro. A partir dali, conversávamos todos os dias, o dia todo, ele me contava das meninas que ficava, eu contava das coisas que me aconteciam, ele desabafava, eu desabafava, nós ríamos, ele realmente me fez sentir especial e mudou TUDO o que eu pensava sobre a pessoa que ele era, foi o cara que mais me surpreendeu no mundo.
Até que um dia, meus pais marcaram uma viagem, iam ficar uma semana fora e eu morro de medo de ficar sozinha, ultimamente não estou muito bem com a Maitê e a Dulce está passando por maus bocados com a família, não queria incomodar, falei disso com o Alfonso e ele me prometeu que me encontraria todos os dias e que nós nos divertiríamos, assistiríamos filme e ele não me deixaria sozinha. Meus pais viajaram, comprei comida para um mês e fiquei esperando o Poncho me encontrar na minha casa, iríamos assistir filme e etc, eu passei o horário do ônibus errado (sem querer) e ele teve que esperar 1 HORA na rodoviária. Fui o buscar no ponto e de primeira não recebi nem abraço, foi logo um tapa na cabeça!
Anahi: AI -gritei botando a mão na cabeça
Alfonso: 1 hora Anahi você tem ideia do que é 1 hora?
Anahi: Calma bebê, uma hora você supera. -estávamos andando na calçada e ele trocou de lugar comigo, me colocando na parte de dentro dela, delicadamente.- Porque voce sempre faz isso?
Alfonso: É mania, eu sei que incomoda os carros passando e quando se é mulher, buzinas e essas coisas, tudo é mais intenso, é uma forma de proteger você.
Como Alfonso podia ser tão bom quando queria??? Abri o portão e entramos, conversamos sobre a ex dele e as coisas de louca que ela fazia, ele me contou as histórias dele, dos seus pts e eu só sabia rir. A sintonia era tão boa, era tudo tão incrível quando eu tava com ele, não era apenas sentimento de amigo e já estava nítido que queríamos mais. Fomos assistir um filme, era de terror e a cada cena eu colocava a mão tampando a minha visão, até que ele pegou a minha mão de uma forma tão carinhosa e abaixou, seus dedos passaram levemente pela minha mão e todo meu corpo se arrepiou, não é possível que isso acontecera com um único toque. Nossos corpos estavam colados, estávamos em uma espécie de conchinha, trocávamos carinho até que ele chegou muito perto do meu pescoço, respirou fundo e simplesmente se levantou, nervoso.
Anahi: O que houve?
Alfonso: Nada. -disse gaguejando- só não posso ficar muito perto