Fanfic: Pelo Amor de Dulce(finalizada) | Tema: Dulce, Christopher, Alfonso, Cristian, Poligamia

Se Christopher estivesse sentindo a atração por Dulce como ele era, então ele não iria querer ficar longe dela. Cristian sabia que um dia conseguiriam seu desejo e encontrariam sua mulher como Max e Eric encontraram Anahí. Eles também queriam isso. Ele, Christopher e Alfonso sabiam que um dia encontrariam uma mulher para compartilhar. Cada um deles queria a mesma coisa. Eles queriam uma esposa e uma família. Cada um deles aprendeu através do sexo casual que algo estava faltando. Cada um exigia individualmente controle e submissão no quarto, mas juntos, fazer amor com uma mulher era o sonho deles. Eles compartilharam uma mulher uma vez e não deu certo. Ela estava lá por diversão, mas não havia conexões reais entre os quatro.

Seria preciso uma mulher muito especial para ser capaz de lidar com seus apetites sexuais, assim como amá-los e aceitá-los como um pacote.

Eles haviam crescido em Pearl, assim como seus pais. Desde tenra idade, seus pais disseram-lhes que cada um tinha uma escolha a fazer quando se tratava de amor. Ninguém os empurrou de qualquer maneira.

Eles tinham começado com vidas separadas que eventualmente os uniram no Triple C. Cristian tinha ido para a guerra, querendo fazer sua parte na luta contra o terrorismo. Isso tinha estragado bastante seu relacionamento com Alfonso e Christopher. Christopher disse francamente a ele no dia em que Cristian foi embora. Cristian sorriu com o pensamento.

Quando ele finalmente retornou da guerra, feridos e tudo mais, seus irmãos estavam lá para ele como se ele nunca tivesse saído.

Seu vínculo era forte e, uma noite, depois de anos de uma noite e discussões sobre compartilhar uma mulher, eles tentaram.

O sexo era incrível, mas a conexão com a mulher estava toda errada. Foi frustrante e complicado porque Christopher gostava da mulher e ele e Alfonso não compartilhavam os mesmos sentimentos. Foi quando perceberam que, se fossem compartilhar, todos teriam que ser atraídos para a mulher e sentir uma conexão imediatamente. Não foi apenas sobre sexo. Foi sobre amor, emoção e um sentimento de conclusão. Ele só podia esperar que Dulce pudesse ser a única.

Dulce definitivamente era uma possibilidade. O simples fato de que ele e Christopher sentiam a necessidade de protegê-la e confortá-la era um passo em direção à realização de seu sonho. Levaria a aceitação de Alfonso de Dulce e uma atração compartilhada por ela ser sua companheira.

**

Cristian colocou sua maleta médica na cama enquanto Dulce permanecia reta e rígida na frente dele. Ele tentou fazê-la se sentir confortável, mas pareceu-lhe que ainda estava com muito medo.

Ele se elevou sobre ela, e ele se lembrou do medo dela na cozinha e que seu tamanho aumentava seu desconforto.

Ele sorriu e ela mordiscou o lábio inferior. Ele notou que Dulce fez isso quando ela estava nervosa. Ela era adorável, mas ele fez o melhor para agir profissionalmente e não pensar na atração que sentia. Estava se tornando cada vez mais difícil quanto mais ele pensava sobre como seria seu corpo sem as roupas.

Ele engoliu em seco, depois limpou a garganta.

"Por que não começamos devagar? Vou levar a sua pressão sanguínea e depois a sua temperatura. Eu vou ouvir o seu batimento cardíaco e, em seguida, vamos dar uma olhada em seus ferimentos. Como isso soa?”

"Tudo bem", ela sussurrou, e sua voz falhou. Era rouco e áspero.

"Venha se sentar aqui." Ele deu um tapinha na cama, e ela lentamente se sentou. Ele notou sua expressão contorcida. Ela estava obviamente com dor.

Suas mãos tremiam quando ele tomou sua pressão arterial.

"É um pouco alto, mas é compreensível quando você está estressado e com dor."

"Eu estou bem, realmente", ela sussurrou, sua voz baixa. Seu estômago apertou com o quão atraente ela era sem ela saber disso.

“Então você continua dizendo. Por que não me deixar ser o juiz ... pela paz de espírito de Anahí?”

Ela assentiu com a cabeça.

Cristian colocou a mão contra a bochecha dela e instantaneamente sentiu o calor penetrar em sua pele. Dulce olhou para ele com olhos grandes, marrons e tristes, como a de uma corça ferida. Seu peito apertou com o pensamento de que até mesmo seu toque colocava medo nela. Sua pele era macia e suave. Ele queria acariciá-lo e puxá-la para ele em um abraço, mas ele sabia que não podia. Agora não. Ele levantou a mão e pressionou suavemente contra a testa dela. Ela se sentia quente ao toque dele. Ele sorriu, tentando tranquilizá-la de que ela estava segura com ele, mas Dulce imediatamente olhou para o tapete para evitar seu olhar.

Alcançando de volta a sua bolsa, ele recuperou um termômetro. Ele tomou a temperatura dela. Os minutos que passaram trouxeram um silêncio constrangedor entre eles. Ele se concentrou em sua beleza e na necessidade que ele viu em seus olhos mais cedo, e sua virilha se apertou. Ele tentou pensar em algo para dizer, mas Dulce ainda tinha que responder a qualquer uma de suas perguntas com outra coisa que não um aceno de cabeça. Ele removeu o termômetro e descobriu que ela tinha febre baixa.

“Você está com febre, querida. Mais do que provável, é das lesões e dor que você não tem” ele afirmou então piscou. Ele sentiu a risada pegar em sua garganta quando ele olhou para ela.

Ela olhou para ele como se estivesse tentando ler sua mente. Ela parecia desconfiada, insegura, e isso o fez sentir-se mal do estômago. Como ele poderia convencê-la de que ela estava segura aqui e com ele?

Ele se levantou da cama e estendeu a mão para ela.

"Agora vamos dar uma olhada nos ferimentos."

Ele examinou suas bochechas, seu queixo e depois seus olhos. Ele tentou não tocar a pele ferida, mas ele não pôde deixar de traçar as marcas dos dedos e ferir com as próprias mãos. Ele soube imediatamente qual era o verdadeiro culpado. As mãos que causaram o dano eram tão grandes quanto as dele.

Seu interior apertou a dor infligida a ela, e ele queria saber quem tinha feito isso. Ele tentou respirar devagar e permaneceu calmo por causa de Dulce.

"Isso vai ficar um pouco mais feio, estou com medo. Você congelou depois do... acidente?” ele perguntou, e ela balançou a cabeça.

Ele tocou o pescoço dela e gentilmente inclinou o queixo para cima. Não foi preciso um médico para ver que uma mão grande tinha feito as marcas. Alguém a segurou pela garganta. Não é de admirar que sua voz soasse áspera e ela apertou os olhos quando ela engoliu com muita força. Ele fechou os olhos e tentou acalmar sua raiva.

"Você não precisa fazer isso. Eu sei que parece ruim. Eu vou viver” ela sussurrou, sua voz soando pior quanto mais ela falava.

Ele sorriu e ficou surpreso com sua preocupação sobre como ele poderia tomar olhando para suas feridas. A coisa doce, se ela soubesse os pensamentos que estavam passando por sua cabeça agora. Eles não eram bonitos, e ele desejou que o bastardo que fez isso estivesse parado aqui agora.

Ele gentilmente acariciou seu queixo, então suavemente esfregou o polegar em seu lábio. Ele teve o cuidado de não chegar muito perto do corte lá.

"Você é linda, Dulce, e eu não estou me zangado com você. Estou zangado com quem fez isso com você.”

Ela desviou os olhos dele o melhor que pôde. Ele soltou o queixo dela.

De pé na frente dela, ele olhou para o machucado em seus braços.

Havia marcas óbvias de dedos e mãos. Alguém realmente a agrediu.

"Dulce, você vai ter que tirar sua camisa."

Ela inalou e deu um passo para trás. Seu rosto parecia ruborizado e ele pôde ver gotas de suor em sua testa.

Ela oscilou no lugar por um momento, e ele estendeu a mão para ela.

"Dulce, você está bem?", Ele perguntou. Então ele a viu dar um passo para o lado, e seus olhos começaram a rolar um pouco. Imediatamente, ele a puxou para ela quando ela desmaiou.

**

Cristian pegou-a e levou-a para a cama. Ela era leve e macia. Ela se sentia perfeita em seus braços. Ele queria protegê-la e cuidar dela e, principalmente, fazê-la sorrir. Ele ficou chocado com seus pensamentos.

Tocando a testa dela, ela permaneceu quente. Ele esperava que a febre dela não piorasse. Talvez fosse pelo leve barulho no peito dela que ele ouvia enquanto ouvia com o estetoscópio. Ou talvez fosse de seus ferimentos.

Lentamente, ele empurrou a blusa e amaldiçoou a visão.

"Filho da puta!"

"O quê?", Ele ouviu Anahí dizer da porta. Ele nem sequer a ouviu abrir a porta.

Ele cuidadosamente puxou a camisa de Dulce para baixo.

"Ela desmaiou. Ela tem febre."

"Meu Deus! Ela vai ficar bem? Ela não vai para um hospital. Se eu chamar uma ambulância, ela vai surtar quando ela acordar. O que eu faço?"

Anahí cobriu a boca e começou a chorar.

“Eu acho que você deveria voltar lá embaixo, Anahí. Estou confiante de que posso ajudá-la. Se ela piorar, teremos que levá-la ao hospital. Promessas ou não, eu quero fazer o que for melhor para ela”, declarou Cristian.

“Vamos, Anahí, Cristian pode cuidar dela. Ele sabe o que está fazendo”, acrescentou Eric.

"Não. Ela precisa de mim. Eu posso protegê-la agora que ela está aqui. Eu não vou deixá-la novamente.”

“Querida, escute Cristian. Ele vai nos pegar se ele acha que ela precisa ir ao hospital,” Eric respondeu, tentando acalmá-la. Cristian fechou os olhos com seu primo e foi como se Eric entendesse que isso era mais sério do que Dulce deixava transparecer.

"Por favor, cuide dela, Cristian."

"Vamos, Anahí", Eric sussurrou, pegando sua mão e levando-a em direção à porta.

Christopher agora estava lá também.

Anahí e Eric voltaram para a cozinha.

"Você precisa de alguma coisa?" Christopher perguntou.

“Sim, na verdade, eu poderia usar sua ajuda. Isso vai ser difícil com ela dormindo.”

Christopher estava ao lado da cama apenas olhando para Dulce.

"Ela parece tão pequena e frágil", ele sussurrou.

"Ela é especial, Christopher, eu não vou deixar ela sair daqui. Precisamos protegê-la.”

Christopher se inclinou e acariciou sua pele. Cristian observou quando seu irmão notou o culpado dos hematomas em seu rosto e corpo.

“Essas são marcas de mão e dedo. Quem diabos faria isso com uma coisa tão pequena?” Ele disse com um grunhido.

"Respire fundo, isso ajuda."

"Se eu encontrar o bastardo, ele é merda de estrume de vaca."

"Preciso da sua ajuda com isso. Acho que ela pode ter algumas costelas quebradas.”

"O que?"

“Shhh. Você vai acordá-la.”

"Jesus!"

“Eu sei, Christopher. Eu sei. Amanhã, vou tentar convencê-la a fazer raios-X. Eu posso ligar para Doutor Jones e pedir a ele para mantê-lo no mínimo. Ele nos ajudará.”

"Nós vamos ter que dizer a Alfonso."

"Eu nem quero pensar sobre o que Alfonso fará quando ouvir sobre seus ferimentos."

Cristian encheu a seringa e cuidadosamente injetou o remédio no braço de Dulce.

Ele preparou os suprimentos para embrulhar as costelas de Dulce.

“Ok, Christopher, você vai ter que segurá-la enquanto eu envolvo isso em torno dela legal e apertado. Eu não me sinto bem removendo o sutiã dela. Se prepare."

**

Christopher tentou controlar sua respiração como seu irmão sugeriu, mas quando Cristian tirou a camiseta de Dulce, a extensão de seus ferimentos foi demais. O hematoma e descoloração era horrível. Havia algumas marcas inchadas e arredondadas que o fizeram pensar instantaneamente em marcas de inicialização. Eles devem ter chutado ela trinta vezes.

Christopher se perguntou, o que diabos aconteceu? Ele queria lhe fazer mil perguntas. Ele queria saber de onde ela veio. Por que alguém iria querer machucá-la? Ele tinha tantos pensamentos.

Ele começou a ficar tenso e rangeu os dentes.

"Mantenha-a firme, mano, mas não a aperte até a morte", Cristian repreendeu quando ele começou a verificar o dano. Da posição de Christopher, ele tinha uma visão completa de seus seios voluptuosos. O sutiã era rosa e rendado, e ela cheirava doce como açúcar mascavo. Seu seio direito estava arranhado e uma ferida o atravessou, desaparecendo sob o tecido do sutiã.

"Você viu o seio dela?" Christopher perguntou.

"Este é realmente um bom momento para estar falando sobre seu corpo?" Cristian perguntou quando ele começou a envolver sua cintura abaixo da linha do peito sob o fio de seu sutiã. As contusões pareciam piores pelo estômago e pelas costelas inferiores.

"Não. Quero dizer, o único seio onde há um arranhão vermelho. É profundo e leva em direção a ela... apenas confira.”

"Em um minuto, eu estou quase terminando de embrulhar isso."

Cristian terminou e ajudou Christopher a colocar Dulce de volta.

Ela gemeu em seu sono, e ambos Christopher e Cristian bloquearam olhares.

"Os analgésicos devem começar a funcionar em breve."

Crisitan olhou para ela por um momento e viu o que seu irmão tinha visto.

Ele cuidadosamente inspecionou o arranhão pelo seio dela. Movendo o sutiã para longe, ele viu os hematomas que levavam à aréola. Ele a cobriu, em seguida, puxou as cobertas até o peito. Suas mãos permaneceram em ambos os lados dela, apertando as cobertas.

Ele ficou em silêncio por um momento enquanto os pensamentos enchiam sua cabeça.

"Você acha... você acha que ela foi estuprada?" Christopher perguntou, então fechou os olhos e respirou.

Cristian viu seu irmão cerrar os punhos enquanto se ajoelhava ao lado da cama.

"Eu não sei, Christopher. Eu espero que não. Eu vou ter que perguntar a ela amanhã.”

“Eu quero ficar com ela. Os caras podem lidar com as últimas horas.”

“Vou descer e contar a Anahí e Eric o que vimos e qual é o nosso plano. Me ligue se ela se mexer.”

Christopher assentiu, em seguida, puxou a poltrona grande para mais perto da cama.