Fanfic: Entre a Luxúria e o Amor (Finalizada) | Tema: ( AyA )
Depois da massagem,Anahi foi até um restaurante jantar. Quando voltou para a Praia Escondida,já eram quase 21 horas. O sol se escondera,mas o chalé estava abafado por ter ficado fechado durante o dia.
A idéia de dar um mergulho pareceu interessante e seria tolice não se permetir tal prazer. Também não adiantava ficar escondida dentro de casa. Alfonso não iria se aproximar. Pelo menos,não aquela hora. Depois da massagem,Anahi compreendeu bem porque resolvera se afastar da perigosa presença dele.
Decidida a ir nadar,Anahi correu para pegar o maiô na mala. Era preto,com um decote quadrado rente aos mamilos e cavas bem altas.
Cinco minutos depois,lá estava ela,deliciando-se no mar. Depois do intenso calor do dia,a água estava maravilhosamente refrescante. As ondas quebravam,o que era um tanto cansativo. Um pouco mais à frente,o mar estava mais calmo. Ali,aproveitaria melhor as ondas mais suaves,sem se cansar.
Mergulhando,logo chegou onde queria e começou a boiar. Olhando para cima,admirava o céu estrelado,tentando encontrar o Cruzeiro do Sul.
O tempo transcorreu sem ser percebido. Só se deu conta do quanto se afastara ao decidir voltar. Ficou com medo,principalmente com a corrente que tentou atravessar. Era forte e estava puxando,não em direção à praia,mas em direção ao penhasco que invadia o mar,onde as ondas estouravam contra as pedras.
Anahi deu braçadas em direção à praia,mas mal saiu do lugar por força da correnteza. Quando ela parou de nadar,foi arrastada em direção às pedras.
Olhando ao redor,Anahi não avistou nada. Até a praia iluminada pelo luar parecia deserta. Não se via nenhuma luz,a não ser as casas de Nigel e de Alfonso.
Será que ele ouviria se ela gritasse? A casa parecia estar tão distante. Não queria morrer!
Alfonso estava sentado perto da janela,tentando ler,quando teve a impressão de ouvir um grito. Parou o que fazia tentando escutar melhor. O que seria aquilo: Gaivota ou vento?
Ouviu o grito de novo. E mais uma vez. E outra. Alfonso saiu correndo.
Não era uma gaivota. Era uma mulher. E estava em perigo. Desceu os degraus e correu pela praia,observando o mar. Ele a viu a uns cinquenta metros no mar,bem ao lado das pedras. Era Anahi. Ele sabia.
Voltou para apanhar a prancha. A adrenalina o fez praticamente voar jogando a prancha na primeira onda e ,deitando-se sobre ela,começou a nadar apressado.
Se ele estivesse participando de uma corrida de resgate,teria se saído bem, de tão rápido que ele cobriu a distância entre a praia e o lugar de onde Anahi estava. Uma vez do lado dela,sentou-se,estendeu os braços para alcança-la e puxou-a para a prancha.
Alfonso: Você ficou louca? (bradou ele) Onde já se viu nadar a essa hora da noite? Você podia ter tido uma cãibra e se afogado,ter sido devorada por tubarões ou jogada contra as pedras! Você quer se matar? (os olhos dele se arregalaram com a acusação) Não era essa a idéia,não é?
Anahi não tinha forças para falar.
Alfonso: Anahi,me desculpe,sei que você não faria isso! Também não estou sendo um bom salva-vidas,berrando com você desse jeito. Acho que foi só um mergulho para se refrescar,mas foi levada pela correnteza. Deveria ter avisado sobre a mudança da maré hoje de manhã,mas você me irritou tanto que nem pensei em mais nada.
Anahi: Eu também (disse ela em um fiapo de voz)
As mãos deles foram gentis quando ele a puxou para deitar-se sobre a prancha,com as costas no peito dele.
Alfonso: Não se preocupe (disse ele massageando os braços dela) irá se sentir melhor,assim que tomar um banho quente.
Anahi tentou protestar quando alcançaram a praia e Alfonso a pegou no colo. Mas ele a silenciou com um olhar fulminante.
Alfonso: Não acha que já fez muita bobagem por hoje? (ela fechou os olhos e deixou-se abandonar nos braços dele) assim está melhor. (disse satisfeito)
Anahi gemeu,a exaustão física sumindo suavemente.
Uma excitação,enorme e avassaladora tomou conta de cada poro de sua pele: a perturbadora presença do corpo de Alfonso colocou seu íntimo em chamas. Ela sucumbiu à força dos braços que a carregavam,sentindo o calor daquela parede de músculos em contato com a lateral de seu seio,as coxas dele tocando levemente seus quadris enquanto ele atravessava a areia a passos largos.
Ela sabia para onde estava indo: para casa dele. Direto para o chuveiro,ele iria sugerir. E agora...
A parte sensata do cérebro de Anahi a advertia para não permetir que ele a levasse para o cenário de suas mais loucas fantasias. Mas já não tinha mais bom senso,força de vontade ,nem qualquer constrangimento moral. O desejo era tão forte que a enfraquecia. A ânsia era tanta,que impressionava.Jamais sentira tamanha atração por um homem. Era físico,estritamente carnal.
Retesou-se quando sentiu que ele subia os degraus: manteve os olhos fechados enquanto ele abria a porta e a carregava para dentro.
O coração de Anahi disparou. Estava quente,mas não insuportavelmente.
Ele deu mais uns passos e a colocou sobre uma superfície macia. Um sofá provavelmente. De couro.
Ela abriu os olhos,mas se arrependeu. Alfonso estava debruçado sobre ela como em seu sonho.
Alfonso: Ainda bem que está viva.Já estava pensando em fazer respiração boca-a-boca (brincou ele)
Imaginar os lábios dele sobre os dela venceu suas últimas resistências e ela olhou-o firme,incapaz de esconder o que sentia.
Anahi: Eu teria adorado (susurrou ela)
Os olhos de Alfonso se encheram de desejo ao olhar para a boca de Anahi. Ele se sentou a seu lado no sofá e afastou-lhe os fios do cabelo molhado.Seus lábios se entreabriram num suspiro.
Ele não disse nada,o que a agradou. Palavras teriam atrapalhado as sensações que ela experimentava. As mãos dele desceram pelos ombros dela e a boca começou a se aproximar. O coração de Anahi parecia que ia saltar. Ele a segurou pelos ombros trazendo-a lentamente até ele,as bocas finalmente se encontrando.
A paixão contida de Anahi veio à tona com força total. Agarrou-se a ele: a boca faminta. Ele gemeu e a deitou de novo,beijando-a até quase sufocá-la.
Finalmente ele parou,ofegante,o olhar percorrendo o corpo de Anahi.
Alfonso: Vamos tirar isso (sugeriu ele,deslizando devagar o maiô quase seco e arremessando-o longe)
Anahi ficou olhando o maiô aterrissar no aparelho de som. Com uma rápida olhada,conseguiu ver o resto da sala,que era tão colorida como o exterior da casa. Paredes pintadas de verde.Pátina branca. A mobília era eclética. Uma mistura de clássico e moderno. As cortinas eram de seda preta e o sofá de couro em que estava era laranja.
Alfonso: Assim fica mais fácil.
A voz de Alfonso fez com que se desse conta de que estava completamente nua,em plena luz.Estranhamente,ela não estava preocupada com seu corpo,como ficava com Rodrigo. A falta de maquiagem ou o cabelo despenteado não faziam diferença. Se o olhar de Alfonso era verdadeiro,ele estava gostando do que via. E ela mal podia esperar Alfonso também tirar a roupa para verificar se todas suas fantasias sobre ele eram verdadeiras.
Porém ele não tirou a roupa. Ele afastou a perna esquerda dela e se sentou,as mãos percorrendo sua pele,brincando com seus mamilos.
Anahi gemeu,depois reclamou porque suas mãos subiram pelos ombros e pelo pescoço até chegar ao rosto. Segurando-o,ele se abaixou até suas bocas se tocarem. A língua contornava os lábios dela.
Rodrigo nunca a beijara assim,se é que podia se chamar aquilo de beijo.
Alfonso,a beijou sugando sua língua,percorrendo toda a sua boca e mordendo seus lábios.
Alfonso ficou a observando, e pareceu estranhar. Anahi começou a piscar,a cabeça girando.
Anahi: o que foi? (ainda tonta)
Alfonso: Você não está gostando?
Anahi: Ainda não sei (admitiu) Mas,não pare (ele deu uma risada)
Alfonso: Não tenha medo. Estou querendo fazer amor com você desde que me deu aquele sorriso ontem. Não pensei em outra coisa o dia inteiro.
Anahi: Também tenho pensado muito em você...
Alfonso: é bom ouvir isso. Achei que tinha perdido a jeito. Mas,chega de conversa. Conversaremos depois. Amanhã.
Ele a tomou com paixão,num beijo que a fez tremer. Anahi reclamou quando sua boca se afastou e soltou um gemido quando ele esfregou o queixo áspero nos mamilos dela. Eles estavam tão duros que pareciam queimar. Ele os beijou e sugou como no sonho.
Continua...
Autor(a): machadobrunaa
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Comentários do Capítulo:
Comentários da Fanfic 7
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tryciarg89 Postado em 30/03/2023 - 19:46:36
Ameiiii,muito fofa essa fic!!!
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tryciarg89 Postado em 29/03/2023 - 21:03:24
Vc sempre acaba os capítulos em suspense né hahaha
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tryciarg89 Postado em 29/03/2023 - 20:31:01
Tô gostando bastante dessa história
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mariadulcete Postado em 19/06/2018 - 21:02:57
Só lí essa agora. Muito boa, adorei. Final muito lindo. Vai ter mais fic AyA?
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machadobrunaa Postado em 15/04/2018 - 03:25:41
mariadulcete bom diaa. Sim eu voltei, como eu disse eu tive problemas pessoais e não consegui voltar. Desculpe por todo esse tempo! Mas agora voltei e irei continuar, ja respostei toda essa fic e começarei a repostar todos os capitulos que ja tenho postado na outra. A portiñon. E irei terminar a historia... agradeço pela sua paciencia e principalmente por sua boa vontade em continuar comigo. Muito obrigada. Espero que goste da historia. Fique com Deus e vamos lá...
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mariadulcete Postado em 15/04/2018 - 01:30:51
Nossa eu tô muito feliz :)))))))
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mariadulcete Postado em 15/04/2018 - 01:29:39
Você voltooooooooooooooooooooou. Não acredito nisso. Fiquei anos vindo conferir se tinha voltado e não tinha. Estou tão feliz. Você vai mesmo terminar a fanfic portiñon!? Diz que sim, por favooor . Seja bem vinda de volta. E vê se não some mais por favoor. Já favoritei essa e aguardo ansiosa pela outra, não me mate de curiosidade.