Fanfic: Entre a Luxúria e o Amor (Finalizada) | Tema: ( AyA )

 Ela não deveria ter obedecido. Anahi deveria ter sorrido e dito que ele não estava em condições de dar ordens. Era ela quem ditava as regras.

     Mas havia alguma coisa de irresistível na voz dele. Então,ela cruzou os braços e pegou a bainha da camiseta e foi levantando bem devagar,até passar pela cabeça,antes de lançá-la longe. De joelhos,ela observou os olhos dele acompanharem suas mãos que percorriam pelos seios.

Alfonso: Nossa,não faça isso. Não sem que esteja em você. Tenha pena de mim, Anahi!

         Pena? Ela não tinha pena dele. Mas ainda assim ela fez o que ele queria.

      Ele suspirou de prazer e fechou os olhos. Enquanto ela o tomava em seu corpo,alguma coisa aconteceu a Anahi,algo desconcertante. Uma forte onda de emoções invadiu seu peito e lágrimas marejaram seus olhos.

      Aquela frase idiota,ela pensou desesperada. Aquela frase estúpida,estúpida! Se pelo menos ele não tivesse dito!

     Furiosa,ela começou a se mexer sobre ele do modo como ele mostrara,tentando desesperadamente não se concentrar em nada que não fosse sexo. Fisicamente,fora ainda melhor. Mas,emocionalmente,ela se sentiu atormentada e vazia. De repente,ela não o queria mais amarrado e não queria estar por cima.

    Queria estar por baixo,com os braços de ambos entrelaçados e as bocas grudadas. Ela queria ternura,não perversão.

    Anahi gemeu,apreensiva com o que isso significava. Ela havia se apaixonado por ele. Contra todo o bom senso e todas as suas melhores resoluções. Era irracional amá-lo,mas era terrivelmente real.

Alfonso: Anahi? Por que parou,querida?

       Preferia que ele não a tivesse chamado de querida. Era como uma punhalada no coração,porque era falso. Mas deu a ela condições de se concentrar. E também algum resgate de bom senso.

Anahi: Apenas dando um descanso para o pobre e velho Ponchinho (respondeu displicente)

Alfonso: Ele não precisa descansar (ele gemeu) Ele precisa de você.

Anahi: Sério? Mas depois ele vai ter de encontrar outra. Não vai?

       Ele olhou para ela e, de repente,ela soube que ele não a deixaria assim tão fácil. Anahi estava fazendo bem o seu papel. Seu bobo coração de mulher disparou loucamente antes que pudesse controlá-lo de novo.

      Seja forte. Seja firme. Seja segura. Com ele deitado e impedido de se mexer,não haverá momento melhor para lhe mostrar de que matéria você é feita.

Anahi: Não fique desanimado (disse ela alegremente,voltando ao seu movimento) Um homem como você não vai demorar a encontrar uma substituta.

Alfonso: E se eu não quiser uma substituta?

Anahi: Nem sempre se pode ter tudo que se quer, Alfonso. (disse ela enquanto continuava com seu ritmo impiedoso) Estou surpresa que você não tenha aprendido. O dinheiro não compra tudo,você sabe.

Alfonso: È,eu sei,mas eu... Ai (ele resfolegou)

       Compreensível,ela começara a apertá-lo com força,lá dentro. Precisava fazê-lo mudar de assunto.

Anahi: Pare de falar! Os homens não conseguem fazer duas coisas ao mesmo tempo,ao contrário de nós,femeazinhas espertas. Feche os olhos novamente e apenas deixe-se levar.

           E me deixa ir,ela desejou com ardor.

        Ele fechou os olhos e ,de repente,atingiu o clímax.

        De uma forma deprimente,ela também.

        Anahi nunca detestou tanto um orgasmo.