Fanfic: Entre a Luxúria e o Amor (Finalizada) | Tema: ( AyA )

No dia seguinte, Alfonso preparou pessoalmente o café da manhã, serviu na cama para Anahi, que se emocionou com o gesto.

    Entre beijos e gestos de carinho tomaram café. 

    Sorrindo,olhando,tocando. Fizeram amor com extrema ternura,total entrega e intensas demonstrações de carinho.

    Novamente um só corpo,uma só alma,um só sentimento.

      Já eram 9:00h da manhã quando já no banheiro,olhando-se no espelho, Anahi disse.

Anahi: Eu não trouxe o meu secador de cabelo comigo. Nem muita maquiagem também. O que sua mãe vai pensar de mim?

Alfonso: Ela vai pensar que você é linda. Da mesma forma que eu acho.

Anahi: Sério?

Alfonso: Seu cabelo fica ótimo do jeito que está e sua pele está com um brilho natural maravilhoso.

         Anahi teve de admitir que estava bonita. Estar verdadeiramente apaixonada lhe caía bem? Ou será que era o fato de ser amada?

Alfonso: Você não tem de ser nada além de sua linda pessoa perto de mim, Anahi.

Anahi: Só quero causar uma boa impressão em sua mãe (Alfonso sorriu e puxou-a para junto dele)

Alfonso: Você já causou boa impressão se apaixonando por mim. Devia tê-la ouvido no telefone ontem à noite. Ela estava encantada. Mas não há necessidade de se embonecar para minha mãe. Ela não se interessa muito por esse tipo de coisa. Pra ela só importa o que tem dentro e você é tão maravilhosa por dentro,quanto é por fora (disse lhe dando um beijo na testa)

Anahi: Mesmo assim,não vou usar short. Quero usar minha calça branca e minha camiseta azul.

Alfonso: Se você prefere...

Anahi: Eu prefiro (ela se ergueu na ponta dos pés e o beijou suavemente nos lábios) Vou amarrar a camisa na cintura e não vou usar sutiã. (sussurrou)

Alfonso: Essa é minha garota (ele sorriu animado)

        E não era essa a verdade? Ela era a garota do Alfonso. Na alegria e na tristeza. Na riqueza e na pobreza. Mas seria até que a morte os separasse?

     Anahi esperava que sim. Ela sabia que o pai estava certo quando disse que os homens não propunham casamento tão rápido. Mas tinha confiança de que Alfonso já estivesse comprometido com um relacionamento verdadeiro e duradouro entre os dois. Anahi acordou naquela manhã se sentindo feliz e otimista.

    Não existiam garantias na vida, é claro. Não existiam garantias de nada. Mas ela não estragaria o que poderia ter com ele ao se entregar a pensamentos negativos. Pelo menos dessa vez ela iria aproveitar cada dia como tivesse de ser e não se preocuparia demais, como Maite a havia aconselhado.

Anahi: Preciso de só mais uns quinze minutos ( Anahi disse a Alfonso) E eu estarei pronta para sair.

Alfonso: Vou cobrar isso de você (ele prometeu)

          A viagem em direção ao norte foi agradável, com um clima de outono mais ameno trazido pelo vento sul do dia anterior. Perfeito, Anahi pensou, Já que eles estavam dirigindo a caminhonete amarela de Alfonso que não tinha ar-condicionado. Ela não queria chegar na casa da mãe dele com o cabelo destruído e manchas de suor por toda a camisa.

Anahi: Espero que sua mãe goste de mim ( Anahi não se conteve em dizer)

Alfonso: Não se preocupe. Ela vai.

          Shelley Bay revelou-se um lugar adorável, sem prédios que destruíssem sua beleza semitropical.

Alfonso: Shelley Bay nunca muda ( Alfonso observou alegre enquanto passava pela rua principal e então pegou uma estrada que serpenteava em direção às montanhas atrás da cidade)

Anahi: Deixa só passar mais uns dez anos ( Anahi avisou,olhando para a vista magnífica no espelho retrovisor) Aposto que algum grande empreendedor vai se mudar para cá e construir um gigantesco resort.

Alfonso: Tenho minhas dúvidas. Por acaso sou o dono dessas montanhas e não pretendo vender.

Anahi: Você é tão rico assim, Alfonso?

Alfonso: Podre de rico para falar a verdade. Mas não precisa se preocupar,querida. Não vou sair comprando para você todo o tipo de presente caro, ou levando-a a restaurantes cinco estrelas ou fazendo uma dessas coisas que uma vez você me disse para não fazer. Mas vai ser muito difícil quando chegarem os aniversários e Natais, se eu não puder comprar para você nem flores,nem perfumes.

Anahi: Alfonso Herrera, pare de implicar comigo,você sabe que isso foi antes.

Alfonso: Antes do quê? (disse debochando)

Anahi: Antes de acreditar que me amava.

Alfonso: Quer dizer que agora posso estragá-la e corrompê-la com o meu dinheiro?

Anahi: Acho que já me corrompeu (disse sorrindo ao olhar para as montanhas)

Alfonso: Opa! Òtimo! Quase perdi a entrada para a casa de mamãe. Muita conversa.

         Alfonso freou rapidamente e jogou a caminhonete por uma estradinha íngrime, e estacionou em frente a uma dessas adoráveis casas antigas de madeira, típicas da região. Como aquela pertencia à mãe de Alfonso, Anahi não ficou surpresa que estivesse pintada de um amarelo vivo, com treliça branca e um telhado terracota.

     Enquanto Anahi admirava a paisagem,uma mulher surgiu da casa e começou a descer os degraus,uma mulher que encantou Anahi.

     Ela era alta e esbelta. Cabelo liso,loiro. Vestia um sarongue turquesa que ia até o tornozelo e uma camiseta vermelha-escarlate. Seus pés estavam descalços com as unhas pintadas também de vermelho-escarlate. À medida que ela foi se aproximando, Anahi reparou que não usava nenhuma maquiagem em sua pele cor de mel. Mas ela, com certeza usava jóias.

     Grandes argolas multicoloridas pendiam de suas orelhas. Tinha um pequeno piercing de ouro no nariz e um bracelete de prata em forma de cobra enrolado bem no alto do braço esquerdo. Era de uma aparência exótica e sexy e em nada lembrava as mães que Anahi já tinha conhecido.

Anahi: Oh,minha nossa Alfonso! Ela é tão bonita!

Alfonso: Quem? Mamãe? (ele pareceu satisfeito com o elogio) É, você está certa,ela é. Mas a alma dela é ainda mais bonita. Venha,venha conhecê-la.

                                                                  Continua....