Fanfic: Ainda Há Tempo? | Tema: Portiñon

Anahi: Quis dizer que para mim já chega, estou cansada desse tipo de coisa, desse tipo de comportamento. Somos muito diferentes e temos modos muito diferentes de ver e viver a vida e os relacionamentos (Dulce a olhava apavorada) Acho que o melhor para as duas é que cada uma vá viver sua vida como gosta e como desejar, porque não penso honestamente em ficar suportando esse tipo de atitude,não vou aceitar sua falta de respeito comigo, para mim já deu.

Dulce: Any (disse com a voz estrangulada) Amor, por favor, não faz assim, eu posso explicar para você, não faz isso Any.

Anahi: Acho que está bem claro que você não estava nem aí. Pouco estava importando para você se eu precisava ou queria um sinal de vida ou um telefonema para um simples boa noite. È totalmente inaceitavel que tenha sumido por dias e não tenha pensado em momento algum em me ligar e dar uma noticia sua (disse indignada).

Dulce: Amor, Any, me deixe explicar (Anahi não parecia de bom humor e nem mesmo disposta a ficar ouvindo desculpas que não levariam a lugar algum. Passou a andar pela sala de um lado a outro, sem dar muita atenção aos apelos de Dulce, mas essa tratou de dar suas explicações apesar disso) Eu estava trabalhando, meu celular estava com defeito e não dava para ligar,mas eu deixei o bilhete e te esperei o máximo que consegui, mas você não chegava. Depois consegui outro celular,mas o sinal lá era horrivel, não era uma grande cidade, era cidade pequena, sem sinal adequado. Any não seja injusta comigo você já esteve lá, sabe que é horrivel se comunicar com alguém estando alí. Além disso estava chovendo demais e isso não permitia acesso a nada. E somado ao fato de que sou péssima com tecnologia (Anahi a olhava séria) Você sabe que sou horrivel para mexer nessas coisas,até hoje não aprendi a mexer no computador e muito menos no celular. Any eu realmente não sei me virar bem com quase nada na vida, já sabemos disso, com aparelhos muito menos.

Anahi: Dulce, sempre existe um meio quando queremos algo, e...

Dulce: È? E você já resolveu o problema do seu computador? Porque até onde você mesma me disse, você fez algo que o desconfigurou e não soube resolver, estava esperando o tecnico de sua confiança para arrumar ele. Então,você conseguiu achar o meio de resolver o problema?

Anahi: Olha (Anahi sabia onde ela queria chegar e sim, fazia sentido o que ela dizia em parte. Mas não mudava o fato de que ela poderia ter dado um jeito de entrar em contato) Não adianta levar por esse lado, eu não resolvi o problema do computador,mas simplesmente consegui outro e o estou usando para trabalhar. E é disso que falo, que se não podemos de um jeito, temos que conseguir de outro. Você simplesmente ignorou o fato de não estar entrando em contato e seguiu como se nada.

Dulce: Anahi, eu entrei em contato no dia em que consegui e depois disso não consegui mais. Então me diz (disse sonsa,sabia que era errado mas precisava de alguma forma sair daquela situação, não queria terminar) Por que você não fez algo para entrar em contato comigo? Sim porque aqui o sinal é normal e você poderia ter tentado falar comigo, por telefone, por email, através da Renata, poderia ter ido me ver, ficar comigo por um dia, isso não arruinaria sua empresa, eu não consegui, mas e você Anahi? Tentou?

Anahi: Hum (Anahi a olhava chateada, além de tudo queria deixa-la culpada e jogar a responsabilidade daquilo nas mãos dela, mas sim, ela não havia ligado e nem se movido para nada, estava chateada e cansada de ser a que sempre faz tudo e a sempre compreensiva) Olha Dulce... Ai tá, não liguei mesmo, você estava longe, você tinha que entrar em contato, não posso fazer tudo para você sempre, você precisa tomar as rédeas da sua vida e tomar a responsabilidade pela parte que te corresponde na nossa relação, eu não posso...

Dulce: Eu sei (adiantou-se) Mas se eu não consegui você poderia ter tentado,sei que ficou chateada, se fosse eu ficaria louca. Mas Any por favor (disse dengosa,ficando quase colada a loira) Não faz isso amor, eu não matei ninguém, eu só não consegui ligar, por favor (disse dando selinhos nos lábios dela) Me desculpe, hum (emitiu o som enquanto mordiscava sua orelha)  desculpa amor (repetiu apertando o seio esquerdo da loira em suas mãos possessivas) Ai amor que saudade,para de brigar comigo e me beija, anda Any.

Anahi: Você (disse ofegante) Acha que pode resolver tudo com sexo não é?

Dulce: Tudo não, mas muita coisa (disse sugando o pescoço dela) Para que vamos perder tempo brigando se podemos usar esse tempo para matar a saudade, para te beijar bem gostoso, assim (disse devorando a boca da loira com a sua) Você é tão deliciosa, só de te beijar já fico doida,hum, ai amor, eu quero você. Por favor, não me maltrata assim.

Anahi: Eu não sei quem é pior, você que é uma sonsa, chantagista ou eu, que sou uma sonsa, idiota.

       Disse segundos antes de imprensar a ruiva na parede até então atrás de si. O beijo que já havia começado intenso, se tornou desesperador e pareciam estar prestes a se engolirem. Dulce apertava seu corpo contra o de Anahi e puxava seus cabelos para trás enquanto seus quadris se movimentavam bruscamente um no outro... Anahi ainda sabia onde estava e sabia que deveria terminar com aquilo imediatamente, não era lugar para aquilo por mais que quisesse a ruiva. Mas sua razão durou só por um instante, mais exatamente até o momento em que Dulce apertou os biquinhos de seus seios com as pontas dos dedos, os massageando e castigando ao mesmo tempo. O gesto causou na loira uma grande descarga eletrica, que iniciava nos seios, percorria todo seu corpo e terminava em seus clitóris. Já podia senti-lo rigido e pulsante, provocando uma umidade densa e forte.

       Sua mente e seu corpo travaram uma grande batalha, entre a razão e a excitação, excitação essa que em vários momentos ameaçava faze-la explodir em um desejo avassalador. Queria Dulce, alí e naquele momento e sentia claramente que sua razão perdia a batalha travada até aquele momento, mas ainda assim, tentou lutar contra todo aquele desejo abrasador.

Anahi: Dulce (disse ofegante, tentando afasta-la) Não podemos,aqui não, estamos na empresa.

Dulce: Any, eu quero você (disse com uma voz extremamente rouca) Não me importa o lugar e nem a hora, eu quero você.

Anahi: Não podemos (disse sussurrando logo após conseguir desvencilhar sua boca da boca da ruiva) è meu local de trabalho, tem muitas pessoas, já pensou se alguém aparece aqui do nada e nos flagra desse modo, atracadas no canto do escritório, como poderei encarar essa pessoa depois. Vamos, espere um pouco mais, nós vamos para casa assim que eu termine com aqueles papéis.

Dulce: Não seja por isso (disse a ruiva indo até a porta e a fechando com chave, enquanto a loira se dirigia ao meio do escritório, tentando se aprumar) A porta está trancada agora, ninguém poderá entrar, ninguém verá nada.

Anahi: Dulce (disse tentando fazer a namorada entender que não era mesmo um bom lugar para aquilo ) Escute, não pode...

Dulce: Eu não posso esperar mais Anahi, nenhum minuto mais, preciso de você, preciso ter você, agora 

      Disse de modo firme e dominador. O tom em que a ruiva disse, causou em Anahi uma raiva tão grande quanto o desejo que sentia, ou seria um desejo tão grande quanto a raiva que sentia!? Anahi já não conseguia saber, saberia se ainda estivesse conseguindo conservar a capacidade de pensar, mas esta definitivamente havia desaparecido no exato momento em que a ruiva dissera aquilo de modo tão predador e autoritario.

Anahi: Vamos para o banheiro.

Dulce: Não, quero aqui, nessa mesa (disse a olhando intensamente, Anahi a encarou séria)

Anahi: Você tem alguma tara por mesas? Alguma fantasia muito particular com elas?

Dulce: Sim, tenho um fetiche forte e insano com elas, fetiche de ser chupada em cima dela e gritar loucamente até não poder mais e finalmente explodir na sua boca (disse da maneira mais safada que os ouvidos de Anahi já haviam escutado) Me chupa, me chupa bem forte, chupa bem gostoso, vem amor (disse a ruiva a puxando enquanto sentava na mesa, retirava a calcinha e separava as pernas) Chupa Any,é toda sua, todinha sua.

      Se Anahi ainda possuía algum resquicio de lucidez, naquele momento foi para o ralo. A loira abocanhou o sexo de Dulce com tanta voracidade e força que chegou a provocar dor, uma dor tão excitante e gostosa que a ruiva imaginou não aguentar mais que segundos antes de explodir loucamente em sua boca, tamanha a sofreguidão com que estava sendo possuída.

      E todo o ato havia sido intenso,marcante, e memorável. Não importava quantos problemas ou quais problemas poderiam chegar a ter, cada vez que seus corpos se tocavam, um mundo de possibilidades,encantos e singularidades se personificavam entre elas.

      Duas horas mais tarde, ao deixar a sala da presidência aguardando Anahi na sala de espera, Dulce sabia que não encontraria Laura, a secretária estava alí quando ela chegou a empresa e antes que entrasse contou a Dulce que estava saindo mais cedo para visitar Angel, a pedido de Anahi. Laura havia deixado a empresa antes mesmo que Dulce entrasse na sala da namorada e Maite não se encontrava alí.

      Mas naquele momento ao chegar a sala de espera, Dulce deu de cara com a irmã, que a olhava como se quisesse mata-la. Seu olhar era de puro ódio e se via em seus gestos corporais e em sua expressão facial que Maite estava prestes a explodir, de raiva e rancor.

    Dulce imediatamente entendeu que ela certamente havia voltado a seu posto a tempo de ouvir seus gritos desatinados e desesperados, tinha total noção de que havia perdido completamente o controle de si e havia enlouquecido nos lábios e toques de Anahi.

     Havia ouvido seus próprios gritos e gemidos, constantes e fortes enquanto sentia os lábios vigorosos de Anahi a sugando e seus vivos e poderosos dedos a estocando. Assustou-se várias vezes com o volume e intensidade de suas próprias reações, parecia impressionante que a cada vez que faziam amor, Anahi era ainda melhor,a fazia sentir mais prazer do que na vez anterior e conseguia tirar dela todas as reações mais viscerais e predadoras que viviam nela.

    Olhando novamente para Maite, se negou a sentir pena dela, Anahi era sua mulher e não iria se permitir sentir culpa por ama-la, por quere-la e por manisfestar todo o prazer que a loira a fazia sentir. Um dia Maite deixaria de amar sua mulher ou ao menos entenderia que amando-a ou não,Anahi não lhe correspondia e o único a se fazer nesse caso, seria aceitar e seguir em frente.

    Um momento depois Anahi deixou seu escritório, avisando que deixaria a empresa e já não voltaria naquele dia e afirmando que Maite deveria fazer o mesmo.

    Deixaram a empresa sob os olhares de Maite e Dulce teve certeza que Anahi nada havia notado... Antes de seguirem para casa, fizeram uma rápida passagem pelo hospital onde Angel estava, conversaram, sorriram e brincaram, mas olhando atentamente aquela cena, Dulce podia ver bem mais do que havia desejado, ela sabia que devia muito a Angel, sabia que era uma boa pessoa, generosa e gentil, e era justamente isso que a amedrontava, Anahi sabia e reconhecia todos essas qualidades de sua secretária ou ex secretária, e mais que isso, Anahi a admirava muito por isso.

     Guardando para si seu descontentamento, Dulce nada disse, mas definitivamente aquela amizade, proximidade e sobretudo aquele "algo" que via nos olhos de Angel e que ela não sabia exatamente que nome dar, não a agradava em nada, nada mesmo.

      Deixaram o hospital meia hora após terem entrado e no caminho para casa da loira, Dulce esteve quieta e pensativa. Ao chegarem em casa e despedirem-se de Maria que ia embora no momento em que chegavam, Dulce adiantou-se para o banho e já deitada esperava por sua namorada... Algum tempo depois já banhada e pronta para deitar-se ao lado de Dulce, Anahi a observou por um momento, havia uma marca bem roxa no pescoço da ruiva e certamente todos haviam notado, é claro que haviam.

      Deitadas uma de frente para outra e ainda em silêncio, Anahi resolveu perguntar, afinal realmente algo passava e queria saber do que se tratava.

Anahi: O que houve Dulce? (preocupada)

Dulce: Nada (mentiu)

Anahi: Dulce por favor, o que já conversamos? (disse séria fazendo Dulce suspirar)

Dulce: Eu não sei como dizer sem soar mal (disse mordendo os lábios)

Anahi: Não se preocupe com como pode soar, apenas diga o que aconteceu.

Dulce: Eu... Eu sinto ciúmes (Anahi a olhou) Não quero sentir,não gosto de sentir, não sei porque sinto, mas sinto.

Anahi: Ciúmes de que? (Disse ela realmente sem entender)

Dulce: Da Angel (foi direta e Anahi a estudou por um tempo)

Anahi: Não vejo motivos, não faço nada que possa dar a entender a você ou a ela, ou a qualquer um que possa acontecer algo, ou que eu sinto algo, até porque não sinto.

Dulce: Não é nada que você faça.

Anahi: Então?

Dulce: È o que tem nos olhos dela quando te olham (fez uma pausa) Ela está apaixonada por você, eu vi.

Anahi: Dulce! Nós nos conhecemos a anos, trabalhamos juntas a anos, e no momento ela está precisando de ajuda e eu a estou ajudando. O que você possa ter visto certamente não passa de admiração e gratidão, nada mais (disse convicta) Não tem motivos para se sentir assim.

Dulce: Eu sei o que vi Anahi ( a loira suspirou) Mas eu não estou a acusando de nada e nem cobrando nada, apenas sinto ciúmes, não consigo controlar isso. Mas não tem importância, eu só falei porque você insistiu. Eu sei que não me magoaria, mas eu sinto ciúmes mesmo assim.

Anahi: Meu bem ( disse acariciando seu rosto) Não é necessário que se sinta assim, eu gosto muito da Angel, mas não assim. Não tenho nenhum interesse amoroso ou sexual nela, já te disse isso. A quero bem, mas não a amo como mulher. Amo você Dulce, e nunca, jamais traíria você.

Dulce: Eu sei, não tenho medo que me traia, sei que não o faria. Tenho medo que perceba que não te mereço e que ela sim merece e acabe percebendo que ela é uma melhor opção para você.

Anahi: Nós já discutimos isso uma vez não? (pergunto séria) Por favor, não vamos voltar a isso.

Dulce: Eu sei. Tudo bem, eu falei porque perguntou, mas não queria brigar nem nada.

Anahi: Ótimo,então vem cá (disse a puxando para mais perto) Vamos para coisas mais interessantes.

Dulce: Como o que?

Anahi: Como a retribuição pelo "favorzinho" que te prestei mais cedo, foi o que me prometeram afinal.

Dulce: Ah foi? Não me lembro

Anahi: Bandida (as mulheres riram enquanto se embolavam na cama)

Dulce: Eu estava sob efeito de entor*pecentes

Anahi: Hã? (a olhou)

Dulce: Sim, sob o efeito que você causa em mim, para mim você é como dro*ga e me tira completamente do eixo,fico completamente fora de mim, não me responsabilizo pelo que falo e faço quando estamos fazendo amor.

Anahi: Hum, é (gemeu ela sentindo a mão de Dulce chegar em sua intimidade) Você é uma grande safada, isso sim.

Dulce: Entretanto, apesar de não lembrar da promessa, faço questão de cumpri-la,hum (disse ela mordiscando os bicos dos seios de Anahi) Vou retribuir a altura daquilo que ganhei, então acredite, você vai gritar meu nome loucamente enquanto eu te chupo, e vai implorar para que eu pare quando eu estiver dentro de você, mas vai terminar totalmente fora de si me pedindo que te enlouqueça ainda mais.

        Aquilo haviam sido promessas, e Dulce tratou de cumprir todas elas, e havia sentindo tanto ou mais prazer em cumpri-las do que Anahi havia experimentado em senti-las.

        Toda a noite e madrugada foram regadas de amor, sexo,gritos, gemidos, prazer. E duas coisas estavam claras para aquelas duas mulheres: Elas se completavam juntas e não seriam felizes separadas...

        Na manhã seguinte Anahi parou de ler alguns documentos logo após seu telefone tocar,estava na empresa desde as sete da manhã e já havia trabalhado tanto que pensava já ser quatro da tarde, mas eram apenas onde da manhã.

       Respondendo ao chamado de Maite, Anahi calou-se, não esperava receber a pessoa que queria vê-la, e não entendia o porque da visita, mas pelo visto descobriria logo.

      No momento seguinte, olhando na direção da porta, viu a mulher entrar, tensa, abatida, com expressão de muita preocupação e completamente constrangida...

Anahi: Bom Dia! Entra por favor (disse Anahi carinhosa) Sente-se, quer alguma coisa? Uma água ou café?

XXXX: Não, obrigada querida. Eu (exitou)

Anahi: Diga, o que está acontecendo? Estou te achando tensa e preocupada.

XXXX: Eu estou muito preocupada e nervosa, vim falar com você, pedir sua ajuda, não sei o que fazer, mas algo precisa ser feito.

Anahi: O que está acontecendo? (a mulher se calou e isso agitou Anahi) Me diga, aconteceu algo? Para você está aqui só pode ser grave, me diz por favor, de uma vez, o que houve???

                                                                                                         Continua...

Quem será hein???????

Obrigada pela compreensão de vocês, eu estou londe de casa e fica dificil postar, vou postar esse capítulo que já havia deixado pronto, vou postar pelo celular mesmo, não sei se vai ficar alinhado, as vezes pelo celular não consigo postar bem, Mas caso fique desalinhado, me desculpem e assim que eu estiver com o notebook eu alinho. Beijão..