Fanfics Brasil - Capítulo: 175 Ainda Há Tempo?

Fanfic: Ainda Há Tempo? | Tema: Portiñon


Capítulo: Capítulo: 175

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Anahi: O que você faz aqui?? (após um longo silêncio, ela voltou a perguntar) Fiz uma pergunta, o que faz em minha casa?


 


XXXX: Precisava falar com você, é importante (disse com seriedade).


 


Anahi: E não podia esperar uma hora mais oportuna? È cedo demais, estou extremamente cansada,preciso dormir um pouco mais,algo como umas duas horas (disse ela sinceramente).


 


XXXX: È importante Anahi, preciso falar com você o quanto antes (a olhou com semblante carregado) Talvez mais tarde já não queira dizer o que vim dizer...


 


Anahi: Olha (respirou fundo se dando por vencida) Entra, mas por favor, seja rápido e direto, estou mesmo cansada e as últimas horas foram terriveis.


 


XXXX: Eu sei (disse ele enquanto entrava e corria os olhos pelo local) Serei breve.


 


Anahi: OK (disse ela sentando-se) Então diga, a que veio Christopher? O que é tão importante que não pode esperar um segundo mais para me dizer?


 


Christopher: Anahi, eu quero te contar como as coisas aconteceram realmente com a Liz (Anahi o olhou com interesse em suas palavras pela primeira vez desde que o havia visto parado diante de sua porta) Podemos conversar?


 


Anahi: Vamos lá fora,Christian está aqui e não quero que escute nada sobre isso, já tem sido bastante dificil para ele toda essa situação (Christopher meneou a cabeça concordando) .


 


 


         Anahi deixou a casa sendo seguida por seu primo, que em momento algum deixou de observa-la. Apesar de incomodada, a loira não deixou que ele notasse sua insatisfação,não queria lhe dar motivos para se arrepender de contar como as coisas haviam de fato acontecido.


         Após assisti-lo sentar-se no balanço que muitas vezes dividiram e conversaram desde coisas pequenas e indiferentes até aquelas coisas mais sérias e pessoais, Anahi resolveu que o melhor alí seria ir direto ao assunto, sem rodeios e sem dar chances de que ele também lembrasse desses momentos.


 


 


 


Anahi: Então, vamos direto ao assunto, o que de fato o trouxe aqui? (Disse ela fazendo com que voltasse a olha-la) Como foram de fato as coisas?


 


Christopher: Anahi (ela o olhou deixando claro que não estava disposta a aceitar ser enrolada) As coisas não foram exatamente como te contei, não menti, nas também não contei tudo que sabia.


 


Anahi: Disso eu não tenho a menor dúvida, mas não tinha como te obrigar a falar.. Então me diga, como foram?


 


Christopher: Antes de mais nada quero que saiba que não tenho nada com isso, não estou envolvido em nada disso, apenas soube naquele dia e tentei fazer o que consegui para resolver a situação que se formou diante de mim, fiz o que deu para fazer, mas infelizmente, não fiz o suficiente. Então, te contando desde o inicio...


 


 


 


         Anahi olhava para Christopher perplexa, não era possivel que até aquele ponto chegasse um ser humano para alcançar... Alcançar o que mesmo!?... Não, não conseguia acreditar naquilo e não por achar que seu primo estivesse mentindo, e sim por ser demais para sua cabeça...


         Após mais de meia hora onde ouviu o homem a sua frente contar-lhe em detalhes como haviam se dado as coisas, Anahi o viu levantar-se e passando a mão pelo cabelo dizer ao encara-la:


 


 


Christopher: Anahi, sei que não são coisas boas de serem ouvidas, ainda mais logo pela manhã, mas essa é a verdade, é tudo que sei.


 


Anahi: Tem como provar tudo que disse? (perguntou séria).


 


Christopher: Tudo não ( disse estranhamente desconcertado) Mas o inicio de tudo e o final de tudo sim. Bom, irei mandar para você assim que chegar em casa as provas que tenho do inicio de toda essa história. Já o fim dela acho que não preciso, isso eu acho que você já sabia não é? Eu percebi que já sabia no momento em que eu te disse, você soube co...


 


Anahi: No hospital (disse sem deixa-lo terminar) Eu não posso acreditar que os seres humanos sejam assim, e o pior é que sei que são até piores. Já senti na pele até onde é capaz de chegar a maldade humana, o mais estranho é que apesar disso eu sempre tenho a mania ter colocar fé nos seres humanos, sempre tenho a mania de acreditar que as pessoas podem melhorar, serem pessoas decentes. Minha burrice não tem mesmo limites (Anahi respirou fundo) Quem mais sabe de tudo?


 


Christopher: Todas as pessoas que citei na conversa,exceto Christian (disse sério).


 


Anahi: Dulce também? (perguntou indignada) Dulce também sabia de toda essa sujeira?


 


Christopher: Sim Anahi (disse direto) Ela também.


 


Anahi: Não acredito nisso (ele a olhava como se estivesse sofrendo, mas Anahi não acreditava que pudesse estar) Não é possivel.


 


Christopher: Entendo, sei que é dificil aceitar algo assim,mas você tem a opção de perguntar isso diretamente a ela. Claro, ela pode tentar mentir, mas você saberá se o fizer, afinal a reação dela ao ser questionada tão inesperadamente será evidente.


 


Anahi: Não posso acreditar (os olhos de Anahi marejaram e por mais que não quisesse se expôr daquela maneira,não era capaz de controlar sua própria reação) Irei perguntar a ela.


 


Christopher: Tenho certeza que sim (disse finalmente) Eu vou indo, só vim para deixar as coisas claras... Você dirá para seu irmão a verdade?


 


Anahi: È claro, só não sei em que momento poderei faze-lo.


 


Christopher: Entendo (disse sem emoção alguma na voz) Eu vou deixar você com seus pensamentos, sei que precisa de um tempo. Qualquer coisa, sabe que pode contar comigo, e sabe onde me procurar.


 


 


      Sem ter uma resposta por parte da loira, Christopher se foi da casa de Anahi, deixando a mesma parada no mesmo lugar, como se não pudesse se mover. A loira pensava e por mais que quisesse sentia que não poderia acreditar em algo assim. Dulce sabia!? Não era possivel...


      Após vários minutos sofrendo com aqueles pensamentos, Anahi deixou o jardim da casa, indo direto para seu quarto. Ao adentrar percebeu que Dulce já não estava na cama e um segundo depois a viu deixar o banheiro já arrumada e pronta pra deixar a casa.


       Após perguntar onde a ruiva iria, e ouvi-la dizer que precisava voltar a sua rotina de estudo e trabalho, Anahi a encarou por um tempo em silêncio, até que resolveu dizer que colocaria uma roupa adequada e a levaria até seu apartamento. Sem entender o que exatamente passava, mas sabendo que a namorada não estava em seu estado normal, Dulce decidiu por apenas concordar e não colocar muitos obstaculos. Não estava em condições de brigar e duvidava muito que Anahi estivesse.


       Todo o trajeto foi feito em silêncio total, a ruiva já se sentia incomodada com aquilo, naquele dia, ao contrário de vários outros, o clima de silêncio e distância fazia o clima estar pesado. Olhou diversas vezes para namorada, mas a mesma em momento algum devolveu seu olhar e isso a fez ter certeza de que algo acontecia, e não tinha idéia do que poderia ser...


       Algum tempo depois, ao chegar em frente a prédio, Anahi comunicou que subiria ao apartamento da ruiva, e por mais que Dulce estivesse estranhando resolveu mais uma vez nada dizer.


      Já dentro do apartamento, as duas mulheres pararam frente a frente e olhando nos olhos de Dulce, Anahi passou a contar-lhe algumas coisas sobre Liz e tudo que havia acontecido, e ao final de tudo,mesmo que insegura perguntou:


 


 


Anahi: Você sabia disso? (perguntou com o coração pesado).


 


Dulce: Não! (Anahi a olhava fixamente, Dulce podia jurar que ela nem ao menos piscava) Não, não sabia, de onde tirou isso?


 


Anahi: Tem certeza que não sabia? (perguntou séria).


 


Dulce: Sim, tenho certeza (disse incomodada,sabia que estava sendo confrontada e isso a incomodava, mas não podia julga-la por faze-lo) Anahi, eu não sabia dessas coisas, não mesmo, e honestamente ouvir essas coisas me deixaram de boca aberta.


 


Anahi: Não sabia de nada do que eu disso, ou algo nisso tudo você sabia?


 


Dulce: Eu disse que não sabia, não ouviu? (disse desviando o olhar e sentando-se em seguida) Eu já sabia o mesmo que você, ou seja o que vimos aquele dia... Quem te disse tudo isso? Quem disse essas coisas a você pode provar o que disse? São coisas graves, não basta apenas dizer, tem que provar.


 


Anahi: Sim, tem provas, não de tudo mas de uma parte, e a última parte não preciso de prova alguma, pois sei que é verdade. O que faz com que todo o resto seja possivel, já não duvido (disse ainda encarando Dulce).


 


Dulce: Meu Deus (Dulce sabia que a loira a encarava e por mais que quisesse retribuir o olhar, não se sentia a vontade) Eu não imaginava. E agora? O que vai fazer? Vai dizer a ele?


 


Anahi: Sim (disse sem nem ao menos pensar sobre).


 


Dulce: Como acha que vai reagir?


 


Anahi: Mal, muito mal. Vai surtar com certeza.


 


Dulce: Eu também surtaria (disse ela sincera) Eu sou muito ciumenta, não posso nem pensar nisso que já me deixa mal.


 


Anahi: Eu nunca te trairia (ouvir aquilo fez Dulce sentir vontade de chorar) Jamais deixaria outra pessoa que não fosse você me tocar.


 


Dulce: Eu sei, mas mesmo assim me sinto mal (disse com os olhos cheios de lágrimas) Traição é horrivel, por onde se veja, independente do tipo de traição e só de lembrar desse fato tenho vontade de morrer.


 


Anahi: Dulce (Anahi percebeu que a ruiva havia de fato se abalado com aquela conversa e acreditou que ela pudesse estar dizendo a verdade quando dizia que não sabia de toda aquela história, e por mais que não quisesse admitir, isso acalmava seu coração. Ainda que não tivesse a menor idéia de que o sofrimento da ruiva fosse provocado por outros motivos) Eu não trairia você de maneira alguma, não tem necessidade de ficar assim. Está bem? Vem aqui.


 


 


        Disse a loira antes de puxa-la para um abraço e desculpar-se por estar insistindo com aquelas perguntas, havia sido informada de que a ruiva sabia de tudo aquilo e precisava ter certeza de que não era assim, não podia aceitar que Dulce soubesse de toda aquela história suja e deprimente e estivesse enganando-a esse tempo todo.


        Após algum tempo sendo abraçada, Dulce afastou-se, encarou Anahi e pediu que a beijasse, não esperando um segundo que a loira o fizesse... Anahi sentiu seus lábios serem selados e sua boca sendo invadida com vontade e paixão, e por mais que conhecesse muito bem aquelas sensações, era impossivel ser imune a elas.


       As mulheres se beijaram com tanta necessidade que seus corpos imediatamente sentiram os efeitos. Nenhuma delas saberia dizer o momento exato em que aquilo aconteceu, mas fato era que só foram capazes de tomarem consciência do quanto se queriam naquele momento, quando já estavam nuas e se amavam, alí mesmo, na sala do apartamento, deitadas no tapete e com tanta urgência que parecia não se tocarem há anos... Muito tempo depois ainda deitadas no tapete, Anahi disse:


 


 


Anahi: Não gostaria, mas preciso ir, Christian já deve ter acordado.


 


Dulce: Sim, eu também não queria, mas tenho que ir, já estou atrasada (disse beijando a loira) Toda vez que fazemos amor é como se nunca antes tivessemos feito e ao mesmo tempo é como se a vida inteira estivessemos fazendo. Não sei se entende o que quero dizer.


 


Anahi: Claro que sim, eu sinto o mesmo (disse com carinho) Nunca me senti assim antes, o sexo nunca foi ruim, mas nunca foi como é com você. E amo todas e cada uma das vezes em que me toca.


 


Dulce: Eu te amo (disse sincera).


 


 


        Dulce amou Anahi com loucura e devassidão,mas também com muito amor e fez a loira pensar que fosse como fosse, aquilo era justamente o que desejava receber dela entre quatro paredes pelo resto de suas vidas. Sabia que enfrentariam ainda muitas coisas fora delas para ficarem juntas, mas se a cada noite, após todos os problemas e dificuldades, pudessem se entregar daquela maneira, tudo teria valido á pena...


       Um tempo depois, Anahi parava em frente a cama onde o irmão ainda dormia, sabia que ele havia tomado remédios para adormecer, mas não imaginava que ainda o estivesse fazendo. estava aliviada no entanto, em momentos assim dormir era a melhor coisa que uma pessoa poderia fazer, o sono era capaz de momentaneamente tirar uma pessoa de seus problemas,de suas dores, de si mesma. Havia experimentado isso muitas vezes e sem dúvida o sono e o tempo, haviam lhe provado que não havia no mundo nada melhor que eles para colocarem todas as coisas em seus devidos lugares.


        Havia tentado trabalhar em seu escritório, mas não havia podido se concentrar em nada, tinha que conversar com o irmão, mas não sabia como e nem quando fazer isso. Seria uma conversa muito dificil e isso a fazia questionar se seria uma conversa realmente necessária.


         Sabia que sim e se reprovava por fazer esse tipo de pergunta a si mesma. As coisas não seriam nada fáceis, mas ela manteria sempre seu compromisso com a verdade. Essa era a forma como via as coisas e como preferia viver. Conversaria com o irmão e deixarias tudo ás claras, mas precisaria escolher um bom momento para isso, e de uma coisa tinha absoluta certeza: O momento não era aquele...


         O dia foi passando e Anahi fez tudo que podia para apoiar e ajudar o irmão a passar por aquilo. A noite recebeu uma ligação de Dulce, a ruiva avisava que não poderia ir a sua casa, tinha alguns trabalhos para terminar e passaria algumas horas fazendo isso.


         Mais dois dias se passaram e em todo tempo Anahi viu um Christian arrasado e cansado, era como se tivessem sugado toda a sua energia e como se nada mais fizesse sentido em sua vida. Conhecia bem essa sensação, e sabia que era terrivel. Tentou falar o menos possivel e se fez ausente em todos os momentos que julgou necessário, sabia bem que pessoas feridas precisavam de amor e apoio em momentos dificeis, mas também precisavam de espaço em alguns momentos para externarem suas dores.


         Dulce esteve na casa de Anahi nesses dois dias que se passaram, mas após algum tempo voltou para seu apartamento alegando precisar sair bem cedo para executar alguns trabalhos no dia seguinte. Anahi seguiu apoiando seu irmão e tentando resolver os problemas da empresa dalí mesmo, sabia que logo teria que ir a empresa, não poderia se ausentar muito mais tempo, antes que a semana seguinte chegasse precisaria resolver coisas importantes e só de lá poderia faze-lo.


         Na manhã seguinte atendendo a um telefonema de Dulce, Anahi se alarmou, pois Dulce foi muito direta ao ouvir sua voz, e sem rodeios e sem dar a loira nenhum tempo de dizer algo, informou-lhe que necessitava de sua ajuda. Anahi não esperava o pedido e preocupou-se com o nervosismo da namorada. Sem entender o que Dulce precisava, Anahi seguiu escutando o que a outra dizia:


 


 


Dulce: Anahi, sei que não é o melhor momento e que não deveria te pedir isso, mas eu não o faria se não fosse muito importante, sei que pode soar mal e tudo, mas por favor, preciso de sua ajuda (disse em tom tenso).


 


Anahi: Dulce, não estou entendendo exatamente do que fala. Não tenho como saber se posso ajudar ou não, se nem ao menos sei do que se trata (disse calmamente) Do que você precisa?


 


Dulce: Any (estava nitidamente receosa).


 


Anahi: Fale Dulce!


 


Dulce: Preciso que me empreste um dinheiro (Anahi agitou-se) eu não posso te explicar nesse momento o motivo disso, mas não posso simplesmente ignorar o que está acontecendo. È muito sério.


 


Anahi: Eu não esperava que fosse isso (Anahi não tinha dinheiro algum naquele momento, precisava ir até a empresa mas nem mesmo tinha dinheiro para colocar combustivel) Dulce não creio que nesse momento...


 


Dulce: Anahi é muito importante, eu não estaria pedindo isso se não fosse, sabe que não tenho o costume de te pedir as coisas, se estou fazendo agora é por estar mesmo sem saída e não tenho mais a quem recorrer.


 


Anahi: Entendo, mas... Bom Dulce, de quanto você precisa? (disse se dando por vencida).


 


Dulce: Eu preciso que me empreste, para ser mais exata, preciso que me dê, sabemos que não terei como devolver, eu não tenho um dinheiro assim para te devolver (disse sem graça).


 


Anahi: Sim eu sei disso (disse ela sabendo que a namorada não estava se sentindo bem em pedir aquilo)  De quanto precisa?


 


Dulce: Preciso de vinte mil (Anahi arregalou os olhos).


 


Anahi: Meu Deus! Dulce você sabe que não estamos em um bom momento financeiro, precisamos poupar o máximo e gastar apenas com o realmente necessário. Sei que sou responsável por muitas pessoas e familias, por uma empresa, por minha casa e por nós duas, e estou fazendo o que posso para conseguir...


 


Dulce: Any, eu sei que é muita coisa para você sozinha e entendo que a situação é péssima nesse momento, mas de verdade eu não estaria pedindo isso a você se não fosse muito importante. sei que é muito complicado dar um valor tão alto e sem saber para que será usado,eu... não posso te dizer em que irei usar, mas não é para nada mal, é para algo importante, preciso resolver esse problema ou estarei muito encrencada. Sei que o momento é mesmo péssimo para  pedir um valor assim, mas por favor, se você puder, me ajude (disse ela em tom desesperado).


 


Anahi: Em que problema você está metida Dulce? O que está acontecendo? (disse nervosa)


 


Dulce: Eu não posso contar (disse com a voz embargada) Mas é um caso de vida ou morte Any, não pediria se não fosse. Me ajuda por favor.


 


Anahi: Eu não sei como... (Anahi respirou bem fundo) Ok Dulce, eu vou dar um jeito de conseguir esse dinheiro (disse ela mesmo sabendo que não tinha muito como conseguir cumprir com o que dizia) Para que dia você precisa?


 


Dulce: Para hoje amor, eu preciso desse dinheiro até hoje ás cinco da tarde (disse rápidamente).


 


Anahi: O que? Dulce já está muito em cima (disse em tom preocupado) Não pode esperar um tempo mais? Seria mais fácil conseguir dentro de algumas semanas.


 


Dulce: Não Any, precisa ser hoje, nessa hora que te disse (ela também estava muito preocupada).


 


Anahi: É muito pouco tempo (começou a andar de uma lado para outro enquanto suspirava) Tudo bem, eu vou dar um jeito nisso...


 


 


 


           Ela realmente não sabia como, ela já não tinha dinheiro disponivel, nem mesmo havia saído ainda por falta de dinheiro para abastecer o carro. Todo o dinheiro que possuía estava em sua conta pessoal,investido, não poderia usa-lo. Todo o dinheiro da empresa e todos os lucros de seus outros negocios ela havia investido na empresa, tentando salva-la, estava confiante de que daria certo, mas isso não aconteceria em uma semana ou duas, isso levaria meses. Até lá tudo que investiu alí teria sido usado apenas para sanar dividas e investir na nova produção, pagar os funcionários e coisas do tipo, já havia sido feito, não dispunha mais daquele dinheiro também.


         Precisa trazer para empresa mais investidores, mas isso estava resultando dificil demais, basicamente estava tendo que levantar a empresa sozinha, sem o apoio financeiro de qualquer outra parte, ela buscou e encontrou nela mesma a investidora que a empresa necessitava, investiu tudo que tinha liberado para salvar as Empresas Portilla e teria que esperar até que isso tivesse funcionado. Trabalhava desesperadamente e criava diariamente para conseguir alcançar seus objetivos, mas esses objetivos tinham um preço e basicamente, lhe haviam custados todas as economias e fontes de renda que possuía, a deixando realmente quebrada.


        Mês a mês tiraria o minimo possivel para cumprir com seus compromissos pessoais e mesmo assim estava tendo que medir muito bem cada gasto e a importância dos mesmos. De onde tiraria vinte mil assim!? Bom, só existia um lugar onde ainda possuía capital, e se tratava da conta em que ela havia depositado anos atrás uma enorme quantia em dinheiro, exclusivamente designado para investigação do paradeiro de Pedro, seu filho caçula. Era o único local onde havia dinheiro, era o único lugar de onde poderia... Não, jamais, não pegaria nada daquele dinheiro para qualquer outra coisa que não fosse a procura de seu filho. Havia separado aquela grande quantia e prometido a si mesma que usaria cada centavo dele para encontrar Pedro e assim seria. Teria que buscar outra solução, não sabia exatamente qual, já tinha um emprestimo feito no banco, ainda o estava pagando, não era uma opção no momento.


        Após vários minutos brigando com seus próprios pensamentos, Anahi concluiu que de nada adiantaria adiar as coisas, se precisava fazer aquilo, teria que faze-lo de uma vez e a única saída que tinha para aquela situação seria pedir esse valor emprestado a quem ela soubesse que sem sombras de dúvidas teria para empresta-lo. E esse era ninguém menos, de que seu advogado...


        Algum tempo depois, estressada e incomodada, Anahi conversava por telefone com o mesmo, lhe dizia o motivo de algumas coisas estarem acontecendo, embora ele já soubesse, e percebendo que de nada adiantaria enrolar para no fim fazer o mesmo, resolveu ir direto ao assunto, pedindo o empréstimo e se comprometendo a quita-lo o mais rápido possivel.


        Assim como já esperava, seu pedido foi prontamente atendido e após mais alguns minutos encerrou a ligação... Olhava ao seu redor se perguntando quando sua vida havia ido parar alí, naquela situação. Havia estudado e trabalhado muito para conseguir alcançar sua independência e estabilidade financeira, e após anos de trabalhar duramente para isso, havia conseguido. Aquela era a primeira vez desde então, que Anahi se via em uma situação como aquela, aliás naquele momento ela se encontrava em uma situação que jamais havia vivido em toda sua vida... Fechando os olhos ela admitia para si mesma que lhe causava frustração o fato de saber que tudo aquilo se dava por ter confiado em outras pessoas para fazer aquilo que ela mesma deveria ter feito, é claro, ela sabia que não podia fazer tudo ao mesmo tempo e precisa ter outras pessoas dando esse suporte, mas a loira se condenava por não ter ficado atenta a tudo que essas outras pessoas faziam, causando assim a maior parte dos problemas que tinha naquele momento.


        Ela não queria pensar a respeito e lhe deprimia faze-lo, mas a verdade é que naquele momento se encontrava naquela situação, por ter confiado demais em pessoas que ela julgava dignas de sua confiança, mas que no fim de tudo, não eram... Teve seus pensamentos interrompidos pelo soar de seu telefone, bastou atende-lo para ser informada de que o dinheiro solicitado já se encontrava em sua conta. Após alguns minutos de conversa e de agradecer sinceramente ao homem por lhe estender a mão quando mais precisava, a loira encerrou a ligação...


        Meia hora depois, Anahi deixava o banco onde havia realizado a transferência do dinheiro para conta de Dulce. Havia pedido ao advogado o valor de vinte e cinco mil, destinaria a ruiva os vinte que ela necessitava e usaria o restante para ir resolvendo seus pequenos problemas, como por exemplo o abastecimento do carro. Imediatamente ligou para Dulce, a informando que o dinheiro já estava disponivel para que usasse e após encerrar a ligação, se encontrou encarando as pessoas que passavam rápidamente pela rua. Elas tinham pressa, andavam rápido, falavam rápido e falavam muito. O barulho que produziam era alto e constante e tudo isso misturado provocava em Anahi uma terrivel sensação de abandono e vazio.


         Não querendo se prender a isso e nem deixar que o sentimento de autocomiseração a dominasse, Anahi passou a mover-se apressadamente em direção a seu carro, pensava em tantas coisas ao mesmo tempo que apenas percebeu que havia tomado o caminho do hospital, quando já estava diante dele... Após alguns minutos, Anahi se encontrava diante de Angel e passar algum tempo alí acalmou seu coração de uma maneira espantosa, era mesmo incrivel a capacidade que aquela jovem tinha de deixa seu coração em paz.


         Mais um tempo havia se passado quando Anahi enfim chegou á empresa, imediatamente encontrando Maite e Laura na recepção da sala de espera de seu escritorio, após algum segundos de conversa, Anahi adentrou sua sala sendo seguida pela cunhada, que rapidamente lhe passava sua agenda do dia. Maite já deixava a sala quando perguntou:


 


 


Maite: Eu a ajudo em algo mais? (disse a encarando).


 


Anahi: Sim (a morena a observou atentamente) Preciso que Alessandra venha a minha sala imediatamente, é preciso tratar sobre a nova coleção, tudo está definido, tudo está programado,mas parece que nada sai do lugar. Apesar de terem tudo para executarem suas tarefas, parece que pouco fazem.


 


Maite: Sim, a verdade é que sem você aqui a empresa não anda, ninguém parece fazer nada (disse para imediatamente se arrepender) Desculpe, eu não quis...


 


Anahi: Não tem o que desculpar (disse Anahi sorrindo pela primeira vez em vários dias) Apesar de não ser do meu agrado e de não ser o que eu esperava, é bem desse jeito mesmo. Mas com tudo que aconteceu, tive que estar com meu irmão, não tive como voltar antes e as coisas atrasaram bastante.


 


Maite: Como ele está?


 


Anahi: Mal, muito mal (disse tristemente).


 


Maite: Eu imagino, vi no dia do enterro. Eu pretendia me aproximar para falar com ele, mas honestamente eu não sabia nem o que dizer em um momento como aquele (disse sincera) então resolvi apenas ficar quieta, não sabia mesmo o que dizer.


 


Anahi: Em momentos como esse não se tem muito a dizer mesmo, e por mais que façamos não adianta muito. Só o tempo mesmo é capaz de ajudar e trazer consolo. Vai demorar ainda, mas vai chegar uma hora em que essa dor horrivel que ele sente vai diminuir e então ele poderá tocar a vida novamente, até chegar o momento em que ele terá se acostumado e então a vida voltará ao seu curso natural. Por enquanto, ter estado alí já foi suficiente, nessas horas a presença conta muito mais do que as palavras, acredite em mim.


 


Maite: Eu acredito ( disse sem deixar dúvida alguma de que realmente o fazia e isso fez Anahi encara-la) Bem, eu vou chamar a Alessandra, com licença.


 


 


Anahi: Toda!


 


 


 


         Anahi observou atentamente enquanto Maite saía e por mais que não quisesse foi inevitavel pensar que ela era muito diferente de Dulce, nem mesmo pareciam irmãs, igual Christian e ela, eram tão diferentes que nem pareciam ter algum parentesco. Anahi riu de seu próprio pensamento, as pessoas não precisavam mesmo serem iguais,cada pessoa é única e estão nas diferenças mesmo a graça de tudo, ao menos ao ver da loira...


         O dia transcorreu rapidamente e Anahi ligou diversas vezes durante o dia para casa buscando noticias do irmão, em todas essas vezes Maria afirmou que Christian dormia e que estava atenta a ele... Anahi chegou em casa muito tarde e a primeira coisa que viu ao entrar, foi seu irmão sentado no sofá da sala, chorando compulsivamente. Anahi já não sabia mais o que dizer a ele, nada faria diferença de qualquer forma, assim sendo limitou-se a abraça-lo fortemente, apenas lhe dando suporte para atravessar toda a dor que sentia...


        Na manhã seguinte Anahi chegou bem cedo a empresa e apesar de estar muito cansada mergulhou fundo no trabalho, resolveu todos os problemas que conseguiu, participou de reuniões, fechou quatro contratos e esteve por horas a frente da equipe de produção. Anahi nem ao menos parou para almoçar, apenas engoliu um café e um sanduíche que Maite insistiu que comesse no meio do dia. As horas demoraram muito a passar e quanto mais trabalhava,mais trabalho tinha, até chegar um momento em que Anahi já não conseguia ficar de pé, fechando os olhos e sentindo-se esgotada, Anahi deu por encerrada as atividades naquele setor.


        Pouco tempo depois, Anahi já se encontrava sentada em sua cadeira, assinando vários papéis e organizando as coisas em sua volta. O tempo corria e Anahi permanecia trabalhando, já era bem tarde e Anahi só deu-se conta disso quando Maite entrou em sua sala, dizendo que já havia encerrado suas funções e já deixaria a empresa. Ainda assim a loira permaneceu por mais quatro horas focada no trabalho e ao deixar a empresa percebeu que não se sentia nada bem.


        Atribuindo o mal que sentia as muitas horas trabalhadas, Anahi imaginou que um longo banho e uma noite de sono resolveriam o problema... O caminho da empresa até sua casa mostraram que não seria assim tão fácil, o mal se intensificava conforme o tempo passava e quando estacionou seu carro em frente a porta de sua casa, Anahi sentiu muita dificuldade em descer, seu corpo pesava e doía insuportavelmente, a cabeça parecia querer explodir e seu estômago parecia estar prester a ser expelido. Assim que abriu a porta, Anahi sentiu um grande vazio se apossar dela e por mais que não quisesse pensar sobre aquilo, sabia o motivo daquela sensação. Não querendo continuar a pensar naquilo dirigiu-se até a cozinha e se obrigou a tomar duas aspirinas, tinha verdadeira aversão a medicamentos, mas naquele dia se sentia tão mal que não via outra alternativa.


         Antes de deixar a cozinha, escorou-se na pia e passou a pensar sobre os últimos dias, estavam sendo puxados demais, além disso tinha trabalhado demais e no meio disso tudo tinha Dulce. A ruiva simplesmente não apareceu mais e na única vez em que atendeu a ligação de Anahi, havia deixado claro que estava com o tempo corrido e não tinha como parar naquele momento para atender o telefone, havia se desculpado por essa situação e dito que estaria com ela assim que pudesse, mas precisava desligar e voltar ao trabalho... Anahi decidiu não lembrar disso, não tinha motivos, no fim das contas Dulce sempre fazia o mesmo.


         Respirando fundo e fechando os olhos para tentar controlar o mal estar, Anahi sentiu nitidamente quando seu corpo cambaleou, precisava deitar urgentemente. Seguindo para o quarto o mais rápido que foi possivel, Anahi surpreendeu-se ao abrir a porta e deparar-se com Dulce, deitada em sua cama, dormindo com um livro sobre seus seios. Aproximou-se da cama e observou a ruiva por algum tempo, por mais que não quisesse se perguntava por que Dulce era assim, tinha tudo para ser diferente, menos a vontade.


         Sentindo-se ainda pior do que antes, encaminhou-se para o banheiro, escovou os dentes e dirigiu-se para o chuveiro,passou um bom tempo deixando a água fria correr por seu corpo, não a ajudou em nada a relaxar, talvez dormir seria mesmo o único a ajuda-la. Deixou o banheiro já vestida, apagou as luzes e deitou-se de barriga para cima, dormiu imediatamente...


         Algumas horas depois quando acordou sentia-se pior do que quando havia ido dormir, sentou-se na cama e sentiu o estômago marear. Tratou de encaminhar-se para cozinha e voltou a tomar algumas aspirinas, tomou mais um banho e voltou a deitar-se. Achava que se dormisse um pouco mais acordaria melhor...


         Anahi abriu os olhos no exato momento em que Dulce deixava o banheiro enrolada em uma toalha. Sentiu o momento em que a ruiva deitou sobre seu corpo e ao levantar um pouco a cabeça, notou que se sentia bem melhor, achava que já poderia considerar que havia passado aquilo que sentia. Voltou a realidade quando sentiu os beijos que Dulce depositava em seu pescoço,afastando a ruiva, levantou-se rapidamente e a encarou.


 


 


Dulce: O que foi? (perguntou chateada)


 


Anahi: Nada! (disse simplesmente).


 


Dulce: Como nada? Você se afastou tão rápido que quase me derrubou (disse séria) Está me olhando com um ar que não sei decifrar.


 


Anahi: Estou atrasada, preciso ir para empresa.


 


Dulce: Hoje é sábado (disse irritada).


 


Anahi: Sim é sábado, mas tenho muito a fazer e não posso adiar, tenho uma reunião mais tarde e preciso já estar disponivel nessa hora.


 


Dulce: Any, pensei que ficaria comigo pela manhã (disse ela abraçando Anahi pelas costas e deslizando suas mãos por baixo do roupão que a loira usava).


 


Anahi: Não vou poder de manhã, preciso ir nessa reunião (disse ela afastando-se da ruiva).


 


Dulce: Por que está me rejeitando? (perguntou a encarando).


 


Anahi: Não estou rejeitando você...


 


Dulce: Claro que está (falou exaltada) Está me rejeitando pela segunda vez no mesmo dia.


 


Anahi: Essa é a primeira vez que te vejo hoje Dulce (disse séria).


 


Dulce: Você me rejeitou de madrugada quando te procurei, disse que não queria e foi grosseira porque insisti (cuspiu ela).


 


Anahi: Não me lembro disso, não vi isso acontecer (disse indignada) Mesmo que tenha sido, eu estava dormindo, certamente nem sabia o que estava falando, por Deus.


 


Dulce: E agora? Está acordada, por que está me rejeitando?


 


Anahi: Para com isso (falou ela um pouco rispida) Estou cansada, não me sinto bem e...


 


Dulce: Por que você não diz logo na cara o motivo de me tratar assim? (disse ela irritada) Coloca para fora o que está engasgado aí, anda, diz logo o que está pensando.


 


Anahi: Não estou com... (Dulce a parou, segurando-a pelo braço e a fazendo olhar dentro de seus olhos).


 


Dulce: Você disse que tudo tem que ser conversado, que se houver dúvidas precisam ser tiradas, que tudo deve ficar claro entre nós. Então me diz, o que está acontecendo?


 


Anahi: Para que você precisava daquele dinheiro? O que de tão grave pode ter acontecido para precisar daquele valor com tanta urgência? (perguntou séria, fazendo Dulce encara-la desconcertada, vendo que Dulce não respondia continuou) Anda Dulce me diz, para que precisava? O que era tão urgente? E por que depois disso você sumiu daquela maneira, sem nem ao menos dar um telefonema ou deixar um recado, me dispensando na única vez em que me atendeu, e hoje aparecendo aqui como se nada, me responde...


 


 


 


 


 


 


 


 


                                                                                                   continua...


 


 


 


 


 


Não percam o próximo capítulo,pq ele vai ser daqueles... Obrigada para os que estão sempre aqui lendo a fic e tendo a paciência de esperar que eu poste. Está muito corrido infelizmente, mas terminarei a fic. Beijão...


 


 


tryciarg89: Sim Patricia, perder filho é outro nivel de dor... O momento já chegou kkkkkk tem nem pra gasolina... Dulce é alguém bem estranho né kkkk... Beijo pra você tbm, bom final de semana e que Deus abençoe. Obrigada por ler e comentar.


 


leandroportinon: lacraia kkkkkkkkk Sim leandro eu tbm amo a Any, muito mesmo. Leandro as vezes as pessoas são estranhas e as julgamos de maneira equivocada, as vezes as pessoas são como são apenas como forma de proteção, mas nem sempre elas são os " monstros" que imaginamos ou que elas aparentam.  Bem mais perto do que você pensa, jájá tudo vem a tona. Tá postado, Obrigada por ler, um abraço.


 


 


 


 


 


 


 


 


 


 


 


 


 


 


 


 


 


 


 


 


 


 


 


 


 


 


 


 


 


 


 


 


 


 


 


 


 


 


 


 


 


 


 


 


 


 


 


 


 


 


 


 


 


 


 


 


 


 


 


 


 


 


 


 


 


 


 


 


 


 


 


 


        


 


 


 


 


 


       


 


 


 


 


 


 


 


 


 


 


 


 


 


 


 


 


 


 


 


 


 


 


 


 


 


 


 


 


 


 


 


 


 


 


 


 


 


 


 


 


 


 


 


 


 


 


 


 


 


 


 


 


 


      


 


 


 


 


 


 


 


 


 


 


 


 


 


 


 


 


 


 


 


 


 


 


 


 


 


 


 


 


 


 


 


 


 


 


 


 


 


 


 


 


 


 


 


 


 


 


 


 


 


 


 


 


 


 


 


 


 


 


 


 


 


 


 


 


 


 


 


 


 


 


 


 



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Comentários do Capítulo:

Comentários da Fanfic 367



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  • leandroportinon Postado em 29/07/2023 - 23:14:45

    Que saudade )): assim que puder volta pfvr

  • leandroportinon Postado em 10/05/2023 - 14:24:36

    Tô com saudades )):

  • leandroportinon Postado em 15/04/2023 - 19:57:45

    acho que ja li todas as fics portinon desse site sabe 8

    • tryciarg89 Postado em 17/04/2023 - 15:39:39

      Já li desse site,do wattpad,do Spirit,e ninguém mais tá escrevendo sobre portinon,muito triste

    • leandroportinon Postado em 16/04/2023 - 20:03:49

      eu ja li e reli e nao tenho mais nenhuma pra ler hahahahaha essa é minha preferida tbm, a xucuriosidade ta me matando, preciso saber o que vai acontecer. mas acho que vai demorar um pouco pra ela voltar

    • tryciarg89 Postado em 16/04/2023 - 19:54:02

      Eu também já li,e estou repetindo as que mais gostei,mas aguardo ansiosa por essa,ela é minha queridinha

  • leandroportinon Postado em 15/04/2023 - 19:57:06

    quero saber o que a any vai fazer com a monga da Dulce

  • leandroportinon Postado em 15/04/2023 - 19:56:07

    preciso saber o que vai acontecer pfvr

  • leandroportinon Postado em 15/04/2023 - 19:55:38

    muitas saudades de ler os cap )):

  • leandroportinon Postado em 15/04/2023 - 19:55:10

    Voltaaaaaaaaaa pfvr

  • mariamarta Postado em 06/04/2023 - 22:17:27

    estarei aguardando ansiosa. bjs

  • mariamarta Postado em 06/04/2023 - 22:17:05

    posta mais por favor assim que der

  • mariamarta Postado em 06/04/2023 - 22:16:37

    pensei uma coisa, mas acho que é muita loucura minha hahahaha vou aguardar os proximos cap

    • leandroportinon Postado em 09/04/2023 - 11:41:19

      hahahaha a mulher é tão doida e só faz merda e com tantos misterios. ta gravida ou nao ta,que a gente só pode pensar isso . vou continuar com minha teoria

    • tryciarg89 Postado em 08/04/2023 - 23:07:23

      Sua teoria é bem mais séria heim Leandro hahahaha

    • leandroportinon Postado em 08/04/2023 - 21:48:54

      isso conta sua teoria pra gente, eu acho que a dulce é uma maniaca que tá sendo procurada pelo csi e ta usando a any pra se esconder, se proteger. dulce é da barra pesada, da máfia.

    • tryciarg89 Postado em 07/04/2023 - 09:35:53

      Conta aí seu argumento,eu também já criei várias teorias na minha cabeça hahaha


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