Fanfic: Famoso Apaixonado- Triangulo Amoroso (finalizada/adaptada) | Tema: Dulce, Alfonso, Christopher

“Dulce? Você está aí?"

A voz de Sandy chega pelo telefone antes que eu consiga abrir totalmente os olhos. Minha cabeça ainda está girando com o champanhe e o açúcar ontem à noite. Também acho que não conseguimos dormir até às quatro da manhã. Demi está enrolada ao meu lado como um gatinho, e me afasto suavemente do travesseiro, o telefone ainda preso ao meu ouvido.

"Está tudo bem?"

"Eu sei que você deveria estar em casa durante a semana", diz ela. "Mas você precisa voltar para Los Angeles. Alonso quer se encontrar com você, e a programação é super rigorosa."

Alonso é nosso novo diretor. É verdade: Wyatt está transformando a franquia. Ouvi dizer que Alonso é muito exigente. Difícil e rápido com regras, nada em uma cena que não esteja no roteiro. Eu estou nervosa.

"Agora?"

"Hoje."

Examino a sala - peças descartadas, roupas espalhadas por toda parte, Nick dormindo na minha poltrona.

"A que horas?", Pergunto.

"Estamos reservando você às três horas", diz Sandy.

"E Christopher e Alfonso?"

Sandy faz uma pausa. "Não tenho muita certeza de onde vocês estão agora, mas meu conselho é consertar isso rapidamente. Alonso não vai aceitar gentilmente tudo isso. Wyatt também não teria. Vocês costumavam ser amigos, certo?”

Eu passo a mão pelo meu cabelo rosnado. Amigos. "Sim", eu digo.

"Bem, isso pode ser um bom lugar para começar", diz Sandy. "Apenas arrume as malas e vá para o aeroporto."

Algo me ocorre. Mais perto do céu. "Já ouvimos falar da audição mais próxima?", Pergunto a ela.

Sandy suspira. "Acho que Billy saiu do projeto", diz ela. "Eu não sei onde está agora. Teremos que esperar para ver."

"Eu não quero perder isso."

“Custo de fazer negócios, garota. No momento, o preço está levando sua gracinha para o aeroporto a tempo.”

Desligamos e Demi se mexe. "O que está acontecendo?", Ela pergunta. Ela rola e olha para o relógio. "São oito da manhã."

"Eu sei", eu sussurro. "Mas eu tenho que voltar para Los Angeles hoje."

Demi se senta. Ela esfrega os olhos. "Hoje? Mas você tem mais uma semana aqui. Nós íamos fazer Nob Hill.”

Eu venho sentar ao lado dela. "Eu sei, mas tenho que me encontrar com o novo diretor."

"Que merda."

Eu concordo. Nick bufa na cadeira do clube, mas seus olhos não se abrem.

"Romance", diz Demi.

"Ei, você acabou na cama comigo."

Ela sorri um sorriso lento e sonolento. "Acabei de te recuperar", diz ela.

"Eu sei. Você pode vir nos visitar?”

"Sim, mas Nick não vai ser convidado desta vez. Viagem de garotas."

"Definitivamente. E ainda temos o México”, aponto.

Demi descasca as cobertas e se estica. "Entendo se você não consegue."

"De jeito nenhum. Eu prometo que estarei lá. O filme pode esperar.” Mas, enquanto eu digo, nós dois sabemos que não é verdade. O filme não pode esperar. Não posso fazer esse tipo de promessas. Agora não. Talvez não mais.

Demi coloca as duas mãos nos meus ombros. "Ouça", diz ela. “Eu sei que estamos vivendo vidas diferentes e loucas. E eles só vão ficar mais diferentes. Mas nunca pense nisso porque não sei como é que não consigo entender."

Eu a puxo para um abraço, mas ela cai da cama. "Escove os dentes", diz ela. Ela se agacha ao lado de Nick e beija sua bochecha. "Levante-se e brilhe."

Nick mexe e murmura alguma coisa. "Você faz um protesto no Pearl em 45 minutos, coisa gostosa", diz ela. "Essa horta comunitária não vai se salvar."

Nick corre na vertical. Ele rola o pescoço e depois se levanta e agarra a mão de Demi. "Temos que nos mudar", diz ele. "Até mais, Dul."

Jogo o vestido de Demi para ela. Ela está usando um velho par de boxers e uma camiseta minha. "Te amo!" Ela chama por cima do ombro.

Eu me visto e desço as escadas. Joanna e Bill foram embora ontem à noite. Minha mãe e meu pai estão na cozinha, tomando café.

"Ei", eu digo.

Minha mãe olha para mim e estremece. "Abaixe sua voz", diz ela.

"Sua mãe está passando pela segunda ressaca em vinte e cinco anos", diz meu pai, levantando-se e me dando seu lugar. "Então você perdoa a atitude alegre dela."

Minha mãe sorri fracamente para mim.

"Foi uma ótima noite", digo a ela. "Você fez um trabalho incrível."

Ela levanta a mão na têmpora. "Eu acho que eles gostaram."

Meu pai me entrega uma xícara de café e beija minha mãe na cabeça. "Eles adoraram", diz ele.

"Tenho más notícias", digo.

Ambos os pais olham para mim. “Eu tenho que voltar para Los Angeles esta tarde para me encontrar com Alonso. Acabei de falar com Sandy.”

Minha mãe assente. "Eu sei, ela nos ligou."

"O que?"

"Sandy usou o telefone dela para ligar para o nosso telefone." Minha mãe pantomima. "Jeff, é cem graus aqui, ou sou apenas eu?"

Meu pai ri e sai, presumivelmente em busca do termostato ou de um pouco de água gelada.

"Ela liga para você?"

"Claro que ela me liga", diz minha mãe. "Eu sou sua mãe."

"Eu não sabia."

Minha mãe estica a mão e gentilmente roça minha bochecha. “Eu sei que te disse essas coisas sobre voltar para casa, mas é só porque às vezes eu quero você aqui, onde posso protegê-la. É mais difícil quando você está lá fora...” Ela gesticula com a mão. "Mas eu quero que você saiba que só porque eu não estou lá, não significa que não estou fazendo o que posso." Ela bate no meu nariz com o dedo indicador. "Não importa a que distância você esteja, eu sempre sou sua mãe."