Fanfic: Famoso Apaixonado- Triangulo Amoroso (finalizada/adaptada) | Tema: Dulce, Alfonso, Christopher

Alonso liga e Christopher vai pegar o telefone. Eu o vejo olhando para mim e Alfonso, e então ele corre.

"Ei, temos que entrar no Skype", diz ele.

Alfonso toma um pouco de água do jarro Save the Whales que Nick deu a ele. "O que?"

"Maite está fazendo a visita da escola para Do Something", eu o lembro. "Dissemos a ela que participaríamos".

"Oh, certo", diz Alfonso. "O que ela está fazendo com eles de novo?"

"Embaixadora do anti-bullying", diz Christopher.

"Tudo bem", Alfonso diz, mais para mim. Seu tom está desgastado e sinto meu pulso acelerar. A última coisa que precisamos é de uma luta antes de termos que nos transmitir a vídeos para milhões de pessoas.

"Vamos lá", eu digo. "Fizemos uma promessa."

"Nós três?", Pergunta Alfonso.

Christopher olha para mim. "Sim. São apenas dez minutos."

Alfonso fechou a tampa da garrafa de água. "Para Maite, com certeza."

Eu os sigo de volta aos condomínios, mas em vez de virar à esquerda quando chegamos ao saguão, fazemos a direita. Eu nunca estive neste lado dos condomínios antes. Eu nunca estive no quarto da Christopher antes.

Ele nos leva até uma escada lateral e depois para a esquerda. Ele abre a porta e eu entro, Alfonso atrás.

O condomínio da Christopher fica de frente para a água e metade para as montanhas. Você pode ver todo o caminho até as colinas aqui - colinas que eu conheço desaparecem em Haleakala.

Alfonso se joga no sofá. Christopher liga o laptop. Sento-me na mesa de café, em frente a eles.

"Estou discando", diz Christopher.

Ambos olham diretamente para mim. "Ok", eu digo.

Alfonso aponta para o espaço entre ele e Christopher. "Você provavelmente precisará vir sentar aqui."

Eu aliso meus cabelos. "Sim", eu digo. "Claro." O sofá não é gigante, e meu joelho roça o de Christopher. Eu coloco minhas mãos nas minhas coxas e as mantenho lá.

A tela mostra nós três. Olho para a caixinha com a nossa foto e, em seguida, o rosto de uma mulher aparece.

"Oh meu Deus", diz ela. "Você nunca vai acreditar em quem veio se juntar a nós."

Ela dá um passo para trás para revelar um auditório totalmente lotado, e as crianças ficam loucas. Gritando e gritando.

"Estamos ligando para você do Havaí", diz Alfonso. Ele acena e joga um braço sobre as costas do sofá. "Sentimos sua falta, Maite!"

Maite está de pé em um pódio no palco, vestindo a mesma camiseta que ela me deu, mas alterada de tal maneira que parece loucamente lisonjeiro para ela. Ela acena para nós. "Ei, amigos!"

"Como está indo?" Christopher pergunta. Eu a vejo sorrir de volta para ele. "Mal podemos esperar para você chegar aqui."

“Alguém mais tem ciúmes que esses caras passaram o dia inteiro na praia?” Maite pergunta aos alunos.

"Estamos trabalhando", eu digo.

Maite pisca para mim. "Vocês querem sair enquanto eu falo?"

Mais gritos. Alfonso se inclina para frente. "Vamos ficar por aqui se vocês pararem de gritar!"

Os alunos surtam ainda mais, e eu lembro do impacto que Alfonso tem nas pessoas. Mesmo aqui, na sala de estar de Christopher, a milhares de quilômetros de distância, ele comanda o público.

"Faça o que quiser", eu digo. "Não vamos a lugar nenhum."

Maite olha para nós e, pelo canto do olho, pego Christopher, dando-lhe um rápido polegar para cima. Ela respira fundo. Eu posso sentir a energia dela, mesmo através da tela. Ela parece nervosa. Eu nunca vi Maite nervosa antes.

"Estou aqui hoje para falar sobre bullying. Entrei para o Do Something cerca de seis meses atrás e planejava falar hoje, como já fiz muitas vezes, sobre bondade nas escolas e tratar um ao outro com respeito. Eu ia contar a você como fica melhor depois do ensino médio e quero deixar claro que tudo isso é verdade... Mas há algo que preciso dizer primeiro."

Confuso, olho para Christopher, mas seus olhos estão fixos na tela.

"Eu sou lésbica", diz Maite.

Eu pisco, e sinto Alfonso se mover ao meu lado. Eu sei que eles estão nos assistindo, não apenas os estudantes, mas o mundo, que esse clipe estará em todo lugar. Não consigo reagir com surpresa, o que pode ser registrado como crueldade. E eu nunca poderia ser cruel com Maite, que agora percebo que é mais corajosa e mais altruísta do que jamais conheci.

Ela olha para o pódio e eu a vejo roçar a mão na parte de trás da cabeça. Eu quero alcançar através da tela e pegar a mão dela. Fique com ela. Agora eu sei por que ela queria que ligássemos. Ela queria que estivéssemos aqui, e esse fato por si só me faz sentir o amor mais intenso e verdadeiro por ela.

Maite inala, pronta para continuar, exceto que ela é silenciada. Porque todo o auditório explodiu em um coro de gritos, aplausos e aplausos. É mais ensurdecedor do que qualquer coisa que já ouvi antes. Mais alto que a nossa estreia. Mas não parece assustador, pesado ou indutor de pânico. Essa expressão coletiva parece amor. E sei que Maite também sente isso, porque de repente sua cabeça está levantada e ela está radiante.

"Sim", diz ela, assentindo. "Eu sou uma mulher lésbica." Mais gritos. Parece tão bonito, eu começo a fazer isso sozinho.

"Obrigada", diz ela. Ela levanta a mão para as pessoas se acalmarem. "Eu não ia dizer nada. Eu não tinha certeza de que iria sair. Vivo minha vida de maneira tão pública e, francamente, não acho que minha sexualidade seja da conta de ninguém. Isso não afeta o meu trabalho."

As pessoas estão aplaudindo maniacamente.