Fanfic: Encantado *AyA*Ponny* | Tema: Ponny, AyA

Barton cai contra a parede. Alfonso o arrasta do chão, caminha até a porta da frente, a abre e o atira para fora como se ele fosse nada mais do que uma boneca de pano antes de pegar um telefone em cima da mesa ao lado da porta.

— Há lixo para limpar na varanda da frente. — ele pausa por um momento. — Sim, é ele. Leve-o para a delegacia. Eles estão o procurando. — ele deixa cair o telefone de volta na mesa.

Antes que possa sequer dizer qualquer coisa ele está em mim, me levantando e me sentando na mesa, deslizando-se entre minhas pernas.

Coloco as mãos em seu peito nu.

Corro meus dedos por alguns arranhões que deixei lá. A noite passada lampeja pela minha mente, eu em cima dele, o marcando com as unhas.

Todo meu corpo aquece e lambo meus lábios.

Gosto que o marquei de alguma forma.

Deus sabe que estou coberta de suas marcas em todos os lugares.

Não que esteja reclamando. Gosto da ideia de pertencer a ele.

Alfonso grunhe.

— Ainda precisa de mais?

Observo a raiva deixar seu rosto, suavidade assumindo.

— Você fez isso comigo. — provoco. — Transformou-me numa viciada em sexo.

Ele ri.

— Não se preocupe. Vou me certificar que tenha o que precisa, mesmo que isso signifique que tenha que desistir do trabalho para poder manter minha cabeça entre suas coxas exuberantes.

Sorrio para ele.

— Eles vão fechar o centro?

Ouvi-o dizer que a polícia está procurando Barton. Suponho que Alfonso encontrou algo sobre ele. Não é chocante.

— Não. Desde que você o queira lá, ele permanece.

— Você faria isso por mim?

— Logo não irá fazer essa pergunta. Você apenas vai saber, sem um traço de dúvida.

— Obrigada. Isto é tudo... — paro, não tendo palavras para o que tudo isso é.

— Isso é amor. — ele termina por mim.

Minha respiração falha.

— Você me ama?

Ele sorri, me mostrando suas covinhas.

— Eu não quero assustá-la, mas acho que isso pode ser mais. Eu posso estar obcecado. Um pouco louco. — ele se abaixa para garantir que nossos olhos estejam um no outro.

Envolvo os braços ao redor de seu pescoço e passo meus dedos em seu cabelo.

— Eu também te amo. — dou um beijo em seus lábios. — Quero ser louca e obcecada por você.

— Isso é bom, porque não vou te deixar ir. — ele me dá um beijo. — Também estou reforçando a segurança por aqui. Esse filho da puta nunca deveria ter chegado. Devo ter deixado o portão aberto quando voltei e esqueci de trancar a porta. Apenas queria voltar para você o mais rápido possível. — pesar aparece em seu rosto. — Sinto muito.

— Nada para se desculpar. Nunca tenho que ver aquele homem novamente e o centro vai ficar aberto. Eu deveria estar te agradecendo.

— Apenas não me acerte nas bolas como fez com ele. — ele deixa escapar uma pequena risada.

Ainda posso ver um pouco de tensão em seu corpo.

Talvez devesse ter medo de quão intenso este homem é comigo. Ele usou força física contra Barton.

Mas me sinto segura. Na verdade, acho que estou mais excitada do que qualquer coisa.

Ele levantou-se por mim como ninguém jamais fez.

— Você pode ser uma cabecinha quente, sabia?

— Você gosta. — respondo.

— Eu gosto. Ainda não gosto de você acertar homens nas bolas. Só pode tocar as minhas. — um brilho de ciúme queima em seus olhos.

— É mesmo?

— Acho que sou possessivo quando se trata de você. Não vou compartilhar.

— Eu também.

— Confie em mim, amor, só quero que você pegue minhas bolas. Elas são todas suas.

Empurro seu peito suavemente, e ele recua.

Deslizo da mesa e fico de joelhos na frente dele.

Eu o ouço prender a respiração.

Alfonso coloca ambas as mãos na mesa, apoiando-se.

Lambo meus lábios.

— Você não tem ideia do que a visão de você assim faz comigo. — Alfonso suspira com uma voz rouca.

Ele está segurando a mesa com tanta força que as veias em seus braços estão saltadas.

Dou a ele um sorriso petulante, apreciando o fato de que seu controle está prestes a se romper.

Não tenho nenhuma ideia de como tenho tanta sorte, mas sei que estou onde pertenço.