Fanfics Brasil - Capítulo 3 WOLF BLOOD MC - A Perdição do Anjo

Fanfic: WOLF BLOOD MC - A Perdição do Anjo | Tema: Lobisomens, Motoqueiros, Sobrenatural


Capítulo: Capítulo 3

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Angel


  Encarei os homens que eu menos gostava na vida. Crash, o homem que me gerou. Monster, o tio mais querido que me protegia tanto quanto o meu pai. Jonathan, que agora é Perseu, ele já era um pau no cu antes. E ele. Tentei disfarçar o máximo minhas mãos suadas, resultado da minha proximidade com ele.


  Não estou surpresa que ele decidiu ser Devil depois de seu Ritual. Eu quase o chamei assim. Eu me espanquei mentalmente. Foi tudo uma mentira. As mãos suadas são apenas imaginação.


  O telefone tocou outra vez e eu bati na mesa, irritada. Depois apertei o botão.


-Pain, se não for urgente, eu vou descer aí e cortar o seu pau fora.


  Os quatro me olharam como se eu fosse um et. Talvez por que eu estava mudada.


-James quer falar com você. Por telefone.


-E daí? Eu te disse que não queria ser interrompida. Fale para ele que eu estou ocupada e ligo depois. – Houve silencio – Porra, Pain. Você não tem medo de nada, vai ter medo da porra do James Irigan?


-James Irigan, o vampiro? – Crash perguntou e eu o fuzilei com os olhos. Odeio quando alguém é enxerido em minhas conversas.


  Sim, eu o conheci. Não por causa da minha mãe. Mas por que precisávamos garantir a paz entre nós do mundo sobrenatural. Ele é o mais influente vampiro e eu acabei o conhecendo nesse meio termo. Ele é meio apaixonado por mim, talvez por que eu sou a única pessoa que o desafia.


-Passe a ligação, Pain. – Eu falei e assim que eu ouvi a voz de James, eu o cortei logo. – James, eu estou em uma reunião. Eu vou falar com você mais tarde. Tchau.


  Desliguei o telefone e me virei para as cinco caras chocadas me olhando.


-Angel, porra. – Gold falou e riu nervosamente. – Você vai acabar morrendo.


-E quem vai me matar? James? Ele não teria coragem.


  Depois de uns minutos explicando algumas coisas para eles, eu me levantei.


-Gold vai mostrar seus aposentos. Podem trazer suas old ladies se quiserem.


-A minha morreu há uns anos. – A voz de Crash me parou e eu olhei para ele.


  Minha mãe estava morta. Ele não estava enlouquecido, como os lobos ficavam ao perderem suas ou seus elskers e isso só confirmou a minha teoria de muito tempo atrás de que minha mãe nunca foi elsker do meu pai. Mas por mais que ela tenha sido minha mãe por metade da minha vida, eu não senti nada ao saber da notícia. Talvez eu tenha mesmo me tornado uma cadela fria e arrogante sem coração.


-Muito bem, Gold? Você os acompanha?


  Saí dali o mais rápido possível, fugindo de minha mente traiçoeira com aquele homem perto de mim. Ouvi gemidos vindos do quarto de Victor, então me afastei e sentei no sofá de seu apartamento. Pelos gemidos, esse menino puxou a mãe. Que orgulho. Mandei uma mensagem para Lily dizendo para vim para cá e minutos depois Victor saiu apenas com sua cueca box e o cabelo todo desarrumado.


  A Vadia saiu em seguida, curvando a cabeça para mim e ele deitou no sofá, com a cabeça em meu colo e eu automaticamente fiz cafuné nele, era uma mania nossa.


-Como foi de viagem? – Ele sussurrou.


  Ele nunca foi muito de falar, por isso nós usamos a linguagem dos sinais, mas ele falava sempre que estava comigo ou Lily.


-Foi bom. Vai me contar o que está errado? – Ele levantou a sobrancelha. – Eu sou sua mãe. Te carreguei por 7 meses em minha barriga, te alimentei e cuidei de você até os 18, quando decidiu sair do meu apartamento. Eu sei que tem algo de errado.


  Ele suspirou e eu dei um beijo em sua testa.


-Você sabe que sou diferente, mãe. Em todos os sentidos. Apesar de eu e Lily termos nascido com o sangue raro de feiticeiro e lobisomem, não sei o que fazer. Meu Ritual está chegando em poucos meses e eu não sei o que vou escolher. Meu lado feiticeiro ou meu lado lobisomem. Eu tenho poderes, mãe. Posso controlar os quatro elementos da natureza, apesar de meu poder ser limitado, pois não sou um completo feiticeiro, consigo controlar o fogo melhor.


  Oh meu menino...


-Filho, sei que está confuso por que feiticeiros são quase extintos e existem apenas alguns espalhados no mundo, mas não precisa dessa pressão em cima de você. Olha a sua irmã... ela está relaxada.


-Mãe! Nós dois sabemos que Lily não vai se tornar feiticeira. Ela ama sua parte lobo muito mais, e, além disso, sabemos que ela sonha em encontrar o elsker dela, o que não vai acontecer se ela se tornar feiticeira.


-É por isso que está confuso? – Eu franzi a testa. – Por que os feiticeiros são raros e como a sua irmã está escolhendo ser lobisomem você se sente na obrigação de se tornar feiticeiro?


-Como é? – Lily se apoiou na porta. – Está de cu doce por minha causa?


  Lily era uma mulher belíssima. Infelizmente, a cara dela era toda a de Logan. Devil, corrigi. Criei ela olhando para a cara dele e ela se tornou tão sensual como eu. Ensinei ela como conquistar os homens e ela usa essa informação desde que perdeu a virgindade com apenas dezesseis. Não foi influência minha. Juro.


-Não é assim, Lily. – Victor se levantou e abraçou a irmã. – Eu só sinto um estranho sentimento que me divide entre as duas partes do meu sangue. Sua parte feiticeira é a cura, não devia seguir isso? Imagine as coisas que pode fazer se você se tornar uma completa feiticeira...


  A conversa era tensa demais. Tinha que parar antes que isso virasse uma carnificina.


-Hey, - Eu chamei a atenção para mim. – eu estive fora por dois dias, ninguém vai falar nada?


  Eles perceberam minha tentativa de mudar de assunto e nós começamos a falar besteiras, rindo bastante. Victor voltou a posição que estava e Lily se sentou aos meus pés, apoiando sua cabeça em meus joelhos e aqui eu estava, fazendo cafuné nos meus dois filhos, as razões da minha vida.


-Mãe. – Victor voltou a sussurrar e eu sabia que o tema ia ser sério. – Meu pai estava no seu escritório, certo?


 


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Espero que tenham gostado  :)



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Autor(a): mclarinha

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Meus filhos sabiam da minha história. Eu havia contado para eles quando eles fizeram quatorze anos. Eles sentiam raiva, apesar de que eu contei dos bons momentos com eles. -Como assim, mãe? – Lily deu um salto. – Nosso pai estava aqui?   Eu suspirei. -Não só ele, mas o meu pai também. E o pai dele. E o irmão dele. ...


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