Fanfics Brasil - Capítulo 5 WOLF BLOOD MC - A Perdição do Anjo

Fanfic: WOLF BLOOD MC - A Perdição do Anjo | Tema: Lobisomens, Motoqueiros, Sobrenatural


Capítulo: Capítulo 5

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Narrador


  Lily estava descendo as escadas após visitar seu irmão. Tinham discutido outra vez por causa de seus rituais. Ela queria mesmo ser uma lobisomem, por mais que seus poderes de feiticeira fossem de cura. Não era tão forte, apesar disso, e gastava muito de sua energia para curar a ferida de outra pessoa rápida. Mas por mais rápida que fosse a cura de um lobisomem, os poderes de cura dela aceleravam mais, porém ela caia de exaustão, por isso raramente usava seus poderes.


  Seu irmão estava bem confuso quanto ao que queria. Ela entendia, ele tinha que ter seu espaço para pensar o que ele iria fazer pelo resto de sua vida, ou seja... Para sempre.


  O barulho estava gigante quando ela entrou no bar, nervosa pelo medo de encontrar seu pai. Já tinha o visto em fotos, sua mãe nunca escondeu a verdade dela e de Victor. Porém, não sabia como se sentia realmente sabendo da presença dele. Sentiu uma agitação em Victor mais cedo, pela ligação de gêmeos deles, e descobriu mais tarde que o pai e os avôs foram à razão disso.


  Alguns Betas a cumprimentaram, abaixando suas cabeças em sinal de respeito, apesar dela ser uma ômega, mas faziam isso por ela ser filha de quem ela é.


  De repente, todo o ar foi sugado dela e seu coração bateu bem mais rápido, seus olhos pareceram ter imãs, que a levaram a olhar para o par de olhos tão azuis que pareciam o oceano. Seus olhos pareceram filtrar todos os sentimentos dele e ela suspirou maravilhada com esse sentimento. É ele! Ele pareceu sentir o mesmo, pois levantou de sua poltrona no fundo do bar e em menos de um segundo estava a sua frente.


-Quem é você? – Ele perguntou com uma voz rouca que atravessou sua pele e ela ficou arrepiada.


-Você... – Ela sussurrou o olhando como se nada existisse além deles. – Você sentiu isso? Ou foi apenas eu?


  O homem rosnou. Nunca tinha sentido nada igual, e quando olhou aquela mulher entrando no bar, esqueceu-se de tudo o que havia trazido ele ali. Só enxergou ela e ninguém mais, e atravessou o bar inteiro para olhar de perto aqueles olhos verdes, que ao olharem para ele, ele sabia.


-Quem é você? – Ele repetiu, querendo dolorosamente saber quem era essa mulher que despertou sentimentos profundos nele.


-Meu nome é... – Sua voz falhou e ela se amaldiçoou. Nunca tinha mostrado fraqueza para qualquer homem, pois sabia que era forte. Pigarreou, tentando consertar sua voz, que veio forte, para o alivio dela. – Meu nome é Lily. Por pouco tempo. Logo vou ser chamada de Clamor.


  Ela escolheu esse nome para ser seu nome de motoqueira pois sempre foi o Yang do Ying de seu irmão, e como ele queria se chamar de Whisper, devido a falta de comunicação dele, ela achou mais do que justo dela se chamar com o antônimo de Whisper (Sussurro).


-Lily. – Ele repetiu seu nome em voz baixa e ela sentiu de novo um arrepio.


-Hey, Lily. – Rocky chegou ao seu lado e ela olhou para ele, desviando seu olhar dos olhos azuis pela primeira vez desde que os olhou.


-Oi Rocky. – Ela sorriu para ele amigavelmente. – Aconteceu algo?
-Ele está te incomodando? – Ele colocou sua mão no braço dela e ela ficou tensa. Não sabia se gostava mais de outros homens a tocando.


  O motoqueiro rosnou e deu um passo para frente, desafiando Rocky e Lily enxergou que suas garras haviam descido e ele olhava para Rocky como se quisesse mata-lo.


-Eu estou bem. – Ela tirou sutilmente a mão de seu braço. – Pode ficar tranquilo e não faça um relatório á minha mãe, certo? Sabe que não tem que contar a ela sobre cada passo que eu dou. Estou quase atingindo minha maioridade. (A maioridade é aos 20, quando eles têm o ritual!)


-Vou fazer o relatório, Lily. Mas não por sua causa. – Ele olhou repetidamente para o rosto do motoqueiro e para suas garras a mostra. Depois deu de ombros e foi saindo. – Você sabe se cuidar.


-Ei, o que diabos aconteceu? – Uma voz atrás do motoqueiro falou e logo em seguida o dono da voz entrou a vista.


  Era seu pai. Com certeza. Lily não iria nunca se esquecer do rosto do pai, que por ser imortal, não mudara suas feições, a não ser por umas rugas aqui e ali, e também por seu rosto ter amadurecido um pouco mais, como acontecia com todos os homens lobisomens, apenas para parecerem mais velhos do que realmente são.


  Ela paralisou. O motoqueiro que havia mexido com ela não se parecia em nada com o seu pai, exceto pelos olhos azuis, por que o pai era loiro e o outro era moreno, mas mesmo assim, ela se sentiu incomodada.


-Está tudo bem, Devil.


  Oh porra. Não. Não podia ser . Seria tão errado se fosse...


-Qual é o seu nome? – Ela perguntou grata por sua voz não ter falhado.


  Seu pai finalmente olhou para ela e ele pareceu um pouco chocado, talvez por estar olhando para sua cópia fiel versão feminina. Não prestou atenção a ele, apesar de tudo. Continuou olhando para o outro motoqueiro.


-O que...


-Qual é o seu nome?


-Perseu. – Ele respondeu confuso.

-Não. O seu nome de nascença.


  Ele olhou mais confuso para ela e ela prendeu a respiração quando ele jogou a bomba nela:


-Jonathan.


..............


Tensooo... Até a próxima 😉



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Autor(a): mclarinha

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