Fanfic: Curvas *AyA*Ponny* | Tema: Ponny, AyA

Quero jogar seguro. Talvez se ela concordar em ser minha, um pouco desse ciúmes vá embora.

Se ela souber que eu sou para ela como se ela será tudo para mim, talvez eu vá me sentir menos tenso.

— Claro.

Ela vai falar com o fotógrafo, mas eu a impeço.

— E eu vou estar escolhendo as poses e ajudá-la a entrar nelas se ela precisar da ajuda. — acrescento.

A ideia de uma pinup inocente com um toque de BDSM realmente soa bem, mas o que não soa tão bem é a sua divulgação.

Isso não virá a ser compartilhado.

Eu não tenho mesmo certeza se eu poderia amarrá-la agora. Se eu me arrastar para a cama com ela, isso pode acabar antes mesmo que comece.

Eu ficaria muito perto. Eu seria capaz de sentir o cheiro dela, tocar sua pele.

Parece que ela é macia como pétalas de rosa...

Eu tomo outro fôlego quando Maite se dirige para o fotógrafo.

Eu tento afastar os pensamentos de sua pele de pétala da minha cabeça.

Eu não acho que eu já pensei sobre como a pele de uma mulher seria, e pior, a comparar com flores.

Porra.

Eu vejo como eles discutem por um minuto, em seguida, ele pisa mais perto da cama para falar com Anahí. Eu não posso ouvir o que eles estão dizendo, e eu dou alguns passos mais perto, querendo ouvir sua voz pela primeira vez.

Eu a vejo acenando, enquanto sorri para ele. O sorriso assume todo o seu rosto, e parece que alguém apenas enfiou a mão no meu peito e apertou meu coração.

Quero que seja eu quem coloque esse sorriso no seu rosto.

Eu quero vê-la fazer tantas coisas por minha causa. Eu nunca quis tanto algo como eu quero isso.

Tomo mais alguns passos em direção a eles, além das luzes brilhando sobre a cama. O olho dela vem ao meu, ampliando um pouco.

Eu não sou um cara pequeno, então não estranho à sua reação. Todos os meus ternos são sob medida. Eu nunca poderia simplesmente entrar em uma loja e comprar alguma coisa.

Muitas vezes eu sinto que me destaco, especialmente na sala de reuniões.

Eu tenho quase 2 metros, e aparento como um jogador de rugby. Antes que eu realmente fizesse um nome para mim e as pessoas não reconhecessem minha cara, eu fui muitas vezes confundido com um segurança.

— Anahí, eu gostaria que você conhecesse Alfonso Herrera. Ele vai lhe dizer como posar.

A boca constitui uma forma perfeita de um "O" pequeno, e o punho em torno de meu coração aperta mais.

Eu quero que ela goste do que vê, mas eu não posso dizer o que ela está pensando.

Eu só rezo que ela fique bem com um homem agressivo porque não tenho certeza que posso dar-lhe qualquer outra coisa. Não com a forma como estou me sentindo sobre ela.

Eu alcanço minha mão para me apresentar, dando um passo ainda mais perto da cama. Eu me certifico de manter meus olhos focados em seu rosto.

Quando a luz se irradia para baixo em seu conjunto, ela se parece com um anjo.

A mão dela agarra a minha, e um parafuso de algo dispara através do meu corpo.

Ouço seu suspiro, e me pergunto se ela sentiu isso também.

Eu escovo o meu dedo no pulso dela e sinto o seu batimento cardíaco. Ela se mantém olhando para mim, os olhos ainda grandes e a forma perfeita do "O" ainda nos lábios.

Ela é definitivamente minha, e eu nunca vou deixar este anjo ir.