Fanfic: Curvas *AyA*Ponny* | Tema: Ponny, AyA

Capítulo 6

Anahí

Uriel limpa a garganta, e eu saio fora do meu transe.

Jesus Cristo, a atração por ele é diferente de tudo que eu já senti na minha vida.

Seu aperto de mão na minha foi um pouco mais apertado, antes de deixar ir.

Uma vez que o cumprimento se foi, eu trouxe meus dedos para meus lábios, subconscientemente querendo senti-lo.

Eu olho para cima para ver Alfonso me observando, e é como se eu estivesse bêbada.

Eu estou um pouco tonta, sentindo-me muito quente, e de repente tendo o desejo de dançar. Quero ir até Alfonso e esfregar meu corpo contra ele feito uma gata no cio.

Eu nunca usei drogas, mas isso deve ser o que Ecstasy faz.

— Vamos começar? — Uriel pergunta, puxando tanto a minha atenção para ele, quanto a dele para mim.

— Sim. — Alfonso responde, e sua voz profunda parece vibrar através de mim.

Eu sinto que estou suando, de repente fico preocupada que eu esteja tendo um ataque cardíaco.

Isto não pode ser normal. Eu nunca tive esta atração instantânea por alguém antes, e meu corpo não sabe o que fazer sobre isso.

Alfonso se vira para mim e me olha de cima a baixo, e eu sinto que eu poderia muito bem-estar nua para a maneira como seus olhos deslizaram em mim.

— Nas suas costas. Braços acima da cabeça. Quadril virado para o lado.

Um arrepio percorre meu corpo, e eu juro por Deus, eu acho que só molhei minha calcinha.

Eu terei que mantê-la depois desta filmagem de hoje. Não há dúvida acerca disso.

Eu olho em seus olhos verdes e faço o que ele pede.

Embora seus olhos estejam intensos, eles são quentes e, estranhamente, eu quero agradá-lo. Eu quero fazer o que ele me diz, para fazê-lo feliz.

Algo dentro de mim precisa seguir suas instruções.

Enquanto eu estou deitada de costas contra o edredom e travesseiros macios, eu estico meus braços por cima da minha cabeça, agarrando as barras da cabeceira de ferro forjado. Eu mantenho meus joelhos juntos e coloco meus quadris para o lado, que acentua a curva da minha bunda.

Se Alfonso me fodesse nesta posição, ele iria começar a agarrar minha bunda, bem como meus seios.

Fechando os olhos, tento afastar o pensamento.

Eu não sei de onde isto veio. Nunca tive relações sexuais antes. Como eu poderia saber o que ele faria?

Agora estou deitada aqui, pensando nele fazendo apenas o que eu imaginava.

— Perfeito. — ouço Alfonso sussurrar perto de mim.

Abro os olhos para ver ele inclinado sobre mim, uma fita vermelha em suas mãos.

Ele coloca um joelho na cama e olha para mim com tal intensidade, que eu não ficaria surpresa se ele se arrastasse em cima de mim eu começasse a entrar no cio.

O pensamento me faz me morder o lábio para não gemer.

Eu vou me masturbar tão intensamente quando eu chegar em casa...

Seu corpo gigante sobre o meu, e me sinto pequena embaixo dele. Eu nunca me senti tão pequena e frágil antes.

Suas mãos grandes correm até meus braços, e eu sinto o fluxo de eletricidade através de mim ao seu toque.

É como se meu corpo estivesse vivo, pela primeira vez, e agora eu não sei se eu posso controlá-lo.

Um gemido suave deixa os meus lábios, e eu não sei o que fazer para parar.

Inclinando-se um pouco mais, Alfonso passa as mãos pelos meus braços.

— Shhh... Calma, Anahí. Eu tenho você.

Eu sinto uma dor entre as minhas pernas como se eu fosse entrar em combustão se eu não tivesse algum atrito lá em breve.

Mas ter suas mãos sobre mim é a coisa mais erótica que eu já senti, e eu não quero que ele as leve para longe.

As palmas das mãos deslizam para cima em meus braços novamente, e eu sinto o movimento da fita em torno de meus pulsos. Ele amarra-os com firmeza, mas eu olho para cima e vejo que o laço que ele fez seria facilmente desfeito se eu puxasse.