Fanfic: Curvas *AyA*Ponny* | Tema: Ponny, AyA

— Nem sequer pense em ir lá.

A voz de Alfonso lava sobre a minha pele, e eu viro para ver as suas costas.

Ele está de pé na porta para o vestiário, bloqueando alguém entrar.

— Eu tenho uma entrega, homem. Mova-se para fora do caminho. — eu ouço o homem, que Alfonso está bloqueando, dizer.

Eu ouço alguém grunhindo, fazendo com que todos se voltem para olhar para o que está acontecendo agora.

A costureira finalmente puxa seus olhos para longe do que ela está fazendo.

— Tudo bem, homem, então você acabou de tomar a caixa. — o cara diz, e eu ouço ele apressar-se para corredor.

— Será que ele rosna? Eu totalmente acho que ouvi ele grunhindo... — uma das loiras diz.

— Isso foi quente. — diz outra.

Alfonso, finalmente, começa a virar-se, e agora eu meio que sinto que é minha vez de começar a rosnar para as mulheres que o observam.

Eu me viro, dando a ele minhas costas, não querendo olhar para ele ou qualquer outra pessoa enquanto eu tento abotoar da minha blusa estupida.

— Vocês podem nos dar licença?

Eu olho para trás por cima do ombro para ver com quem ele está falando, e é claro que ele quer ficar sozinho comigo.

A costureira larga o sutiã que ela está trabalhando e sai da sala.

As duas loiras a seguem, mas não antes de deixar um cartão nas mãos dele.

Isto leva tudo em mim para manter meu rosto em linha reta, para fingir que eu não quero roubar o cartão estúpido da sua mão, mas quando ambas as meninas finalmente saem da sala, ele joga o cartão na pequena lata de lixo perto da porta.

— Bem, isso foi rude. — eu aceno em direção à lata de lixo.

— Eu não estou interessado e eu já fui tomado. — diz ele, dando alguns passos em minha direção.

Dou a ele minhas costas novamente, não querendo olhar para ele.

Fiquei feliz que ele jogou o cartão fora, mas agora sei que ele está tomado e estou chateada.

Eu não ficaria bem com o meu homem, se eu tivesse um, tocando alguém como ele me tocou quando estávamos naquela cama.

E eu realmente não quero que ele veja o olhar no meu rosto agora, por isso é apenas melhor para escondê-lo.

— Como posso ajudá-lo, Sr. Herrera? — eu pergunto, querendo acabar logo com isso para que ele possa ir embora.

Eu nem sequer tenho minhas calças ainda, e essa blusa não está cobrindo minha bunda muito bem.

— Eu queria pedir-lhe para sair comigo.

Eu sinto sua respiração no meu pescoço. Eu me viro rapidamente, esperando ele dar um passo atrás, mas ele não faz, e eu me recuso a tomar um.

Ele que está no meu espaço.

— Você acabou de dizer que já é comprometido. — eu digo, meus olhos procurando todo o caminho para ele.

Jesus, ele é enorme.

— Estou tomado se você me tiver. Jantar? — ele empurra, e eu sinto um pouco da tensão do meu peito saindo com suas palavras.

— Você é solteiro? — eu quero uma confirmação clara.

— Por agora, eu acho que eu sou. — ele corre um dedo pelo meu peito.

Na verdade, eu acho que ele pode ser capaz de ter um bom punhado de mim com o quão grande suas mãos são, e eu sinto meus mamilos apertarem com o pensamento.

Seu dedo viaja para baixo até encontrar a blusa de seda. Ele a puxa fechada e começa abotoá-la.

— O que é que vai ser, senhorita Portilla?