Fanfic: Tinha que Ser Você | Tema: Romance
POV - SEBASTIAN.
Eu me considero um cara durão. Você meio que tem que ser durão para ser um membro do ANGEE, Águia Negra - Grupo de Elite do Exército.
Passei uma semana no inferno para ser selecionado. E depois da seleção, o treinamento extremamente rigoroso de um mês bateu a fraqueza para fora de mim.
As missões para as quais eu e minha equipe somos enviados são as mais difíceis e perigosas.
E eu não tenho medo.
Medo é uma emoção que os soldados do ANGEE desconhecem. Nós somos os homens e mulheres mais mortais que o exército possui.
A semana infernal realmente merece seu nome. Passei por todo tipo de tortura física e psicológica conhecida pelo homem e aguentei firme. Não quebrei.
Metade da turma não resistiu ao primeiro dia. A outra metade pediu para sair no segundo. No final, de 100 candidatos, restaram apenas 15.
Mas acho que é verdade o que dizem.
Até mesmo o cara mais forte do mundo tem alguma fraqueza.
O calcanhar de Aquiles.
Aquele ponto fraco que qualquer inimigo ficaria feliz em achar.
O meu? Tem um metro e sessenta e sete de altura, cabelos negros, os olhos castanhos mais lindos que já vi, e nesse exato momento está parada no meio no meu quarto usando apenas uma calcinha preta minúscula.
Meu pau foi de zero a cem no momento que eu a vi, parecendo mais linda do que nunca e me encarando como se estivesse morrendo de sede e eu fosse o único copo de água disponível.
- O que você está fazendo aqui, Alyssa?
Não consegui desviar meu olhar quando ela abriu o zíper do vestido e o deixou cair no chão e simplesmente parou lá, semi nua e me desafiando a fazer algo sobre isso.
Meu pau estaria mais do que feliz em aceitar o desafio.
Mas eu não posso. Ela é família. Afilhada dos meus pais. Melhor amiga da minha irmã. A menina que eu vi nascer e crescer.
Meus sentimentos por ela sempre foram fraternais.
Até dois anos atrás.
Fazia mais de um ano desde que eu a tinha visto pela última vez. E eu quase não a reconheci. A mulher parada na minha frente não se parecia em nada com a menina que eu havia deixado para trás quando me juntei ao exército.
E quando ela me beijou, eu correspondi. Correspondi porque não conseguia me livrar do desejo recém descoberto por ela.
Quando recobrei meus sentidos e a afastei já era tarde de mais.
O gosto dos seus lábios já estava gravado nos meus e eu nunca mais conseguiria esquecer.
Aquele beijo me trouxe de volta de alguns lugares escuros.
Quando eu estava nos confins da terra, no meio de violência e sangue, a lembrança daquele beijo manteve a minha sanidade e me deu uma razão para voltar pra casa.
Toda vez, mesmo sem saber, ela me trouxe de voltar para casa.
Mas não é certo.
Eu sou velho de mais pra ela.
Ela é pura de mais para a minha escuridão.
Ela merece alguém que possa estar ao lado dela e mimá-la.
Não um soldado que ainda tem mais 4 anos de cumprimento obrigatório de serviço.
Quatro anos até que eu posse ser livre para estar ao lado dela.
Isso se eu não acabar morto antes disso.
Não posso simplesmente tomar o que ela está oferecendo e depois ir embora.
Deixá-la, sem saber se vou voltar.
Não seria certo.
E é por isso que, contrariando tudo o que eu mais quero, eu me forço a dizer:
- Se vista e saia, Alyssa.
- Não. – Ela responde firmemente.
Solto um suspiro exasperado e tento convencê-la de que isso não é uma boa ideia.
- Você não sabe o que está fazendo. Saia, e vamos esquecer que isso aconteceu.
- Eu sei muito bem o que estou fazendo, Sebastian. Eu sei o que eu quero. Eu quero isso desde aquele beijo. Eu estava preparada para isso naquela época. Continuo preparada.
Ela se aproximou de mim, tão perto que eu quase posso tocá-la. E eu quero. Quero isso mais do que qualquer outra coisa no mundo.
- Você tem que procurar alguém da sua idade. Eu não sirvo para você. Eu não sou bom, Alyssa. Não posso dar o que você quer.
Ela olhou para baixo, encarando a evidência do meu desejo por ela fazendo uma tenda na toalha ao redor da minha cintura. Ela segurou meu pau por cima da toalha e eu juro que quase gozei ali mesmo, como a porra de um adolescente na puberdade, sem controle nenhum.
- Parece que ele não concorda com você. - Ela disse, sorrindo maliciosamente.
Alcancei sua mãe e a tirei do meu pau, que estremeceu em protesto.
- Eu sou mais velho que você.
- E daí? Eu tenho 18 agora, e eu sei muito bem o que eu quero.
- Você devia estar procurando garotos da sua idade.
- Garotos da minha idade são moleques egoístas que não saberiam lidar comigo. Eu quero um homem de verdade. Eu quero você. Sempre quis. Nenhum deles é bom o suficiente para mim, Seb. Tem que ser você.
Eu juro que estou tentando resistir. Qualquer outro homem no meu lugar já estaria dentro dela nesse exato momento.
Mas como resistir quando ela falar coisas desse tipo? Como resistir sabendo que nenhum outro homem a teve por inteiro? Que eu serei o primeiro?
- Você me conhece, Sebastian. Sabe que eu não sou uma garota de 18 anos normal. Aliás, eu não sou uma garota mais. Eu sou uma mulher. Uma mulher nua e muito disposta, parada bem na sua frente. É só você dizer que sim.
- Eu volto para o Exército em uma semana. Não tenho ideia de quando voltarei para casa.
- Estou ciente disso.
Abri a boca para soltar qualquer outro argumento que cruzasse a minha mente,mas ela nem ao menos me deixou falar.
- Não estou te pedindo para se casar comigo, Sebastian. Eu só quero sexo e quero isso com você. Estou pronta.
Como se para reforçar suas palavras ela pegou minha mão e a levou para o meio de suas pernas.
No momento em que eu senti a umidade em sua calcinha eu estava perdido.
Não tinha nenhuma forma que eu pudesse resistir a isso, não depois de sentir o quanto ela me queria.
Todos os motivos pelos quais eu não deveria fazer isso voaram pela janela.
Antes mesmo de eu registrar o que estava fazendo, puxei seu corpo pra mim e ataquei sua boca com a minha.
Ao sentir o gosto dos seus lábios e invadir sua boca com a minha língua, um último pensamento racional passou pela minha cabeça antes do instinto assumir: eu estou finalmente em casa.
Autor(a): acandi
Esta é a unica Fanfic escrita por este autor(a).