Fanfics Brasil - Beco Escuro Assassina de Aluguel

Fanfic: Assassina de Aluguel | Tema: Fadas,Sobrenatural, Universo Alternativo


Capítulo: Beco Escuro

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Notas do Autor


O primeiro capitulo se passa cinco anos apos a grande tragédia que dará inicio a guerra entre os não-humanos

 

 

........

Cap 1 - Beco Escuro 

 


- Pare por favor! - o homem suplicou enquanto tinha seu rosto socado, quanto mais sangue cuspia, mas a garota se regozijava 


- É só você me dizer o que eu quero e tudo isso acaba - colocou novamente o soco inglês e dessa vez socou a barriga do homem  


- Eu já disse que não tenho as respostas que você quer - levou um tapa na cara e a garota se afastou 


- Se você prefere do jeito difícil, eu terei prazer em fazê-lo, "avalos reflex" - sussurrou fazendo com que as asas do homem aparecessem, se aproximou com o maçarico enquanto acariciava aquelas belas asas - São tão lindas, lembro quando as minhas despertaram eu finalmente estava pronta pra entrar para o clã, mas ai Puff! Foram brutalmente arrancadas - ligou o aparelho rindo para as chamas 


- Por favor não faz isso, eu não te fiz nada - alarmado ele tentou se debater, mas as correntes de aço não o deixavam sair e queimavam sua pele. 


- Isso vai ser divertido, eu ainda não te ouvir gritar, pobre Jones, que tipo de carcereiro é você que não lembra de suas vítimas? - aproximou o maçarico das asas e sorriu com o pavor no rosto dele, sem qualquer remorso queimou a ponta da asa esquerda enquanto o homem apenas se debatia e suas lágrimas escorriam - Dói não e verdade? Pior do que tudo isso será quando eu cauterizar, o buraco no meio das suas costas será para sempre uma lembrança do que você fez, se sobreviver é claro! - gargalhou ao ver metade da asa destruída e os gritos do homem que ecoavam como uma linda melodia em sua mente 


- Por favor, pare eu falo, eu falo tudo o que você quiser! - suplicou em meio os gritos 


- Está vendo, não foi tão difícil, só é preciso ter a motivação certa - largou o maçarico e quebrou a perna direita do homem que apenas se desesperou - Uma garantia caso você minta, sorriu de forma doce antes de começar as perguntas - Mais uma vez, onde está Anthrax?  


- Eu não sei 


- Onde está seu líder! - apertou a perna quebrada 


- Eu não sei! - seu grito de desespero ecoou por aquele beco escuro e sujo, seu pedido de socorro nunca seria ouvido 


- Bom, talvez a tortura e a dor não sejam suficientes pra você, uma motivação familiar seria melhor? - mostrou para o homem uma foto de sua filha e sua esposa sorrindo no campo das margaridas 


- Desgraçada! Deixe-as em paz! Elas não fizeram nada pra você- teve seu rosto socado 


- ESSE É O JONES QUE EU CONHEÇO! E eu e minha mãe, fizemos algo para vocês? Onde uma garota de doze anos merece assisti a morte de sua mãe, ser sequestrada ter suas asas arrancadas e ser violentada por dois anos, me explica onde em sua mente deturpada eu merecia passar por isso - amassou a foto e jogou no chão. - Talvez eu deva fazer a mesma coisa com você, quem sabe assim entenda a dor que eu sinto, depois que eu destruir tudo que você tem, tudo que você ama, nem seu espirito ficaria de pé. Sabe o que restaria? Somente a vontade de morrer, e vai por mim eu não faria esse favor pra você! 


- Agness! Agness Valyot! A última herdeira - os olhos alarmados do homem, pela primeira vez demonstraram medo, seu coração disparou e isso só fez com que a garota se animasse mais 


- A própria, demorou a me reconhecer não é mesmo? - sorriu e tirou as lentes de contato, revelando assim seus olhos um vermelho como sangue e outro azul escuro como a noite. - Agora sem enrolação está bem, cadê o Anthrax!  


- Me perdoe, por favor me perdoe. Eu não fazia ideia de que você estava naquele porão, eu não sabia que ele mataria sua mãe se fosse levado até ela - suplicou enquanto lágrimas escorriam por sua face 


- E você espera que eu acredite em sua palavra? Eu preciso de algo mais convincente, então a não ser que tenha alguma prova sobre isso eu vou te matar, mas antes vou atrás da sua filha e da sua mulher - pegou o maçarico 


- Você conhece a conexão, então faça em mim, assim vai saber que falo a verdade. 



  • É possível mentir na conexão... já na desfragmentação não, é claro que os efeitos colaterais envolvem em um cérebro mórbido, mas isso é para principiantes é claro, no seu caso, prometo te devolver intacto se cooperar é claro. Agora deixe me pensar em como farei, abrir sua cabeça, pelos seus ouvidos, boca, ou nariz - os olhos dele se arregalaram e a garota sorriu com a ideia - Ótimo será pelos olhos, mais não se preocupe, eu os devolverei depois que terminar - deu dois tapinhas de leve no rosto dele e com os polegares pressionou os olhos do homem até que não restasse mais nada só dois buracos por onde escorria sangue e  depois sussurrou : "Oculi mortuorum dimittere veritatis", fazendo com que os olhos castanhos aparecessem em suas mãos, aproximou dos seus olhos e entrou em transe, reviveu o pior dia de sua vida e quando tudo aquilo acabou repetiu as palavra novamente e devolveu os olhos pro homem que agora não gritava mais, estava mudo feito uma pedra. - Bem seu erro foi ter cruzado o meu caminho e confiado no Anthrax, saiba que farei o que for preciso para pega-lo "Sigillum quo affliguntur damnati", por hora te deixarei vivo, você não vai lembrar de nada do que aconteceu aqui mesmo então não é mais problema meu. - A garota pegou o maçarico e saiu caminhando, assim que passou pelo beco escuro o selo foi rompido e agora tudo ali era visível, inclusive o homem torturado de assas quebradas. A cada passo dado pela garota lagrimas escorriam, relembrar o momento em que tudo foi tirado de si era a pior parte, mesmo sabendo que jamais poderia esquecer, que todas as noites acordava gritando em meio ao quarto escuro, nunca se acostumaria com aquilo e seguir em frente não era uma opção.


 


Notas Finais


Oculi mortuorum dimittere veritatis - Os olhos mortos para liberar a verdade 

Sigillum quo affliguntur damnati - Selo do condenado



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Autor(a): Queen The Vampire

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O beco escuro e sujo não era nada comparado as ruas desertas de Eclerion, a mulher subjugada andava calmamente limpando as mãos sujas de sangue as pontas de seu rastafári pingavam o liquido de cor vermelha confirmando que havia se excedido:  - Droga! Vou precisar de um banho depois disso - parou em frente a uma lixeira e jogou o pedaço de ...



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