Fanfics Brasil - Inexpressiva Assassina de Aluguel

Fanfic: Assassina de Aluguel | Tema: Fadas,Sobrenatural, Universo Alternativo


Capítulo: Inexpressiva

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O beco escuro e sujo não era nada comparado as ruas desertas de Eclerion, a mulher subjugada andava calmamente limpando as mãos sujas de sangue as pontas de seu rastafári pingavam o liquido de cor vermelha confirmando que havia se excedido: 


- Droga! Vou precisar de um banho depois disso - parou em frente a uma lixeira e jogou o pedaço de pano rasgado fora - No fim aquele desgraçado não serviu pra nada antes o tivesse matado - continuou o caminhar pelas ruas cada vez mais escuras respirou fundo sentindo o cheiro de álcool e sujeira a sua volta indicando que ela não estava mais sozinha e se por um momento fosse apenas uma mulher estaria em apuros  – Humanos... homens... que nojo desse espécime - proferiu as palavras com extremo desdém 


- Hei, hei gostosa estamos afim de nos divertir com você - um homem saiu detrás da arvore com um canivete na mão enquanto outros dois apareceram atrás dela, pensou que ao brilho da lâmina fosse a amedrontar e ao invés disso arrancou um sorriso sádico dela 


- A gatinha esta gostando da ideia né safada... - ela apenas respirou fundo e levou a mão as costas puxou de lá um bastão extremamente fino e que possuía no máximo 30cm


- Isso vai fazer uma sujeira, ainda bem que não me importo com isso – com um sorriso largo agitou o bastão que agora parecia um graveto com sete pontas de aço, não esperou a reação do homem apenas atravessou o bastão no tórax do homem e rotacionou quebrando todos os ossos do local e fazendo com que aquele sangue imundo espirrasse sobre ela manchando sua pele os outros homens ao redor correram em busca de socorro enquanto a garota apenas se divertia com aquilo – Homens sempre são tão patéticos e frágeis, como eu gostaria de ter te ouvido gritar um pouco mais – Acariciou o rosto do homem com os dedos sujo de sangue, depois se sentou ao seu lado e encarou aqueles olhos sem vidas que ainda aparentavam o desespero que sentiu na hora da morte - Sabe quando eu fui feita de refém e abusada por dois anos, nas primeiras doze vezes eu gritei e esperneei como uma criança que eu era, depois disso tudo ficou cinza e ao poucos eu não gritei mais igualzinho a você - puxou a lâmina de dentro dele a limpou no corpo do próprio morto e seguiu adiante como se nada tivesse acontecido.


- Ora ora, não acredito que te encontramos com tanta facilidade, não acha Guinevere? – um homem branco de aparência estranha e olhos extremamente claros e cabelos negros se aproximou


- Pensei que fosse mais esperta para uma guerreira. O que vai fazer quando a polícia de Eclerion aparecer? – um homem albino de cabelos claros como a luz do dia apareceu a sua frente


- Homens... sempre homens. Pra começar eu não estou tentando me esconder e esse estorvo não é problema meu – Pôs-se a andar tranquilamente sendo seguida por eles


- Mas talvez Anthrax te interesse o que acha Amon? - olhou para o companheiro e ambos pararam ao perceber que a mulher segurava uma adaga - É sério? - encararam a mulher


- Eu pareço esta brincando? Agora vamos ao que interessa, não quero mata-los nessa forma horrenda então que tal voltarem a sua forma original? - se encostou no muro e esperou seu sorriso sádico demonstrava sua total devoção pela morte


- Viemos a mando de Elyse, nossa rainha ele exige sua presença – com muito esforço os homens assumiram suas formas comuns no lugar de seus pés haviam cascos suas roupas estavam destroçadas no chão enquanto suas pernas cheias de pelo batiam ao chão


- Elyse... bons tempos, da próxima vez que ela quiser m convencer mande sátiras, não resisto aquelas pernas já vocês espero que me deem um bom motivo para eu não os estripa-los – brincou com a faca enquanto assistia aos sátiros se levantarem


- Somos apenas emissários não sabemos nada sobre quem procura exceto o nome, a rainha nos mandou usá-lo apenas como último recurso para que você cedesse - a garota se levantou e atirou a adaga na perna esquerda de Guinevere, depois virou de costas e continuou a andar


- Elyse não deveria brincar sabe muito bem do que eu sou capaz quando fico impaciente isso foi um aviso sumam,ela sabe onde me encontrar – continuou a andar enquanto Amon ajudava Guinevere a se reerguer


- Tudo sobre você é verdade! Sua crueldade desnecessária e sua cede de sangue serão sua ruina! Filha de Prata...- Guinevere blasfemou


- Pobre homem... não sabe que não há nada a se perder quando tudo já lhe foi tomado. Filha de Prata? Desconheço tão nome – ironizou e sorriu maleficamente - Aproveitem o meu bom humor e corram antes que eu arranque as suas línguas - agitou a adaga curva enquanto no meio da fumaça e escuridão de Eclerion os sátiros desapareciam, a garota respirou fundo como se não bastasse estar presa em um mundo completamente humano ao qual só conseguia sair com a ajuda de outros assassinos ou espécies que insistiam em transitar entre os mundos e devido a sua má reputação ninguém ousava cruzar o seu caminho. No início alguns assassinos de aluguel foram enviados pela aliança afim de conter a ameaça que a ultima descendente do clã de prata se tornou mas ao que parece quanto mais vidas enviavam ela se fortalecia, matava a todos e como brinde lhes devolvia a cabeça com os olhos abertos em expressões de completo pavor e com o passar do tempo a aliança entendeu que não existia um ser capaz de destrui-la ou até mesmo enfrenta-la, passaram assim a temer a ultima filha de prata cujo a simples existência é o verdadeiro veneno para todas as espécies.


A pobre garota mantinha seus olhos inexpressivos seu único desejo no momento era tirar o cheiro do sangue humano de seu corpo, já havia andado por 45minutos até que finalmente chegou em seu destino: na parte mais afastada de Eclerion o cemitério abandonado e tão temido, caminhou até a metade do lugar e tirou do pescoço uma espécie de chave curva enfiou a no local e abriu o enorme Mausoléu uma verdadeira réplica do Halicarnasso, sorriu ao sentir o cheiro de ervas e vinho indicando que a única pessoa em quem confiava estava a sua espera.


- O que faz aqui Elena? Você deveria esta com os outros assassinos - perguntou com ar de desdém


- Eu sai as escondidas pra te trazer uma informação e é assim que você me trata?


- Se não gosta, sinta-se a vontade para ir embora – tirou a roupa de couro ensanguentada e adentrou o banheiro, ligou o chuveiro deixando toda aquela sujeira ir embora.


- Nossa você deve ter se divertido ao julgar pelo estado das suas roupas – Elena encarou as peça ensanguentadas dentro da pia com uma certa aflição – Você deveria pegar mais leve – foi encarada de forma mortal


- Você tem o seus meios e eu tenho os meus, então a não ser que vá entrar aqui no banho pra esfregar as minhas costas ou me distrair de o fora, porque eu ainda tenho uma garganta pra cortar e pretendo fazer isso aqui! - esfregou o corpo com força para tirar aquele sangue seco e depois que terminou limpou as laminas rapidamente, Elena estava horrorizada com o que tinha ouvido


- Eu espero que você não se arrependa – deixou o banheiro enquanto a garota apenas terminava de tirar o sangue de seus cabelos


- Hum… é preciso uma alma e consciência para ter arrependimento e eu não possuo nenhum dos dois – sorriu sadicamente pensando em quanto sangue ainda estava disposta a derramar.




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Autor(a): Queen The Vampire

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