Fanfics Brasil - Torneio Galáctico - O Juramento de Shaina Saint Seiya - Initiu Legends (Saga Santuário)

Fanfic: Saint Seiya - Initiu Legends (Saga Santuário) | Tema: Saint Seiya


Capítulo: Torneio Galáctico - O Juramento de Shaina

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O barulho de metal correndo e chocando–se contra a parede a despertou do sono. Tateou pelo chão e encontrou sua máscara, cobrindo então sua face. Havia uma fissura meio desta, uma rachadura que a cortava em duas partes iguais, de cima a baixo. Embora tivesse restaurado, a marca havia ficado devido algumas lascas da qual ela não fizera questão de corrigir, principalmente na altura do olho direito. Aquilo seria uma lembrança, algo da qual faria questão de se lembrar em cumprir seu objetivo.


— Shaina, está livre! — disse um dos soldados a aguardando se levantar, e não escondia certo receio.


Shaina se levantou e caminhou silenciosa como uma serpente para fora daquela cela, a tempo suficiente de ver outro alguém, aquela de cabelos ondulados cheios e ruivos, sumir na porta — não sem antes cruzar seu olhar com a amazona de cabelos castanhos.


— Marin? Ela também estava presa!? — indagou a amazona ao soldado que deu os ombros como quem não soubesse o que exatamente responder. Shaina o pegou pela blusa com violência, fazendo o homem estremecer. — Desde quando ela estava aqui presa? 


— E–Eu... Eu não sei... Desde quando foi trancada, Shaina... E–Ela... Ela estava aqui... na cela... na cela ao lado...! — disse o soldado tremendo ao ver aqueles olhos verdes intensos. Quando foi jogado contra parede, escorregou por esta e sentiu–se aliviado quando viu a amazona se afastar.


Shaina saiu a passos pesados, parando na entrada da Torre, um edifício de pedras antigo que era a prisão para aqueles que violaram as leis do Santuário. Como ouvira tantas vezes, o local inibia o uso do cosmo, impedindo fugas.


A história diz que o local foi erguido a pedido de Athena para prisioneiros nas primeiras Guerras Santas, com selos que continham seu sangue e selando toda a torre, jamais enfraquecendo. Shaina sentiu que seu cosmo havia enfraquecido naquela semana que passou ali detida, e tudo por conta de uma falha pessoal.


Ela o havia subestimado.





— Se acredita que Seiya venceu por sorte, talvez ele possa mostrar o contrário e de que foi digno de conquistá–la. Porém, se ele ganhar, deverá deixá–lo ir, Shaina.


Shaina observou Seiya olhar incrédulo para sua mestra falar de maneira tão tranquila e despreocupada, restando apenas segurar forte na alça de sua urna, enquanto se voltava para a amazona à sua frente e arregalando os olhos quando a sentiu ascender seu cosmo.


Era um cosmo agressivo e intimidador, ganhando uma forma da qual Seiya jamais havia visto antes, lembrando uma serpente de grandes presas e olhos vermelhos como rubi. Seiya recuou um passo impressionado com aquilo. Shaina saltava contra eles, com suas unhas lembrando garras e a serpente em seu cosmo serpenteasse junto a ela. Antes que pudesse reagir, sentiu cada músculo de seu corpo se contrair, imobilizando–o por completo.


“Mas o que é isso? E–Eu não... não consigo me mexer...!”, pensava Seiya tentando se mover, mas era como se uma serpente o envolvesse, prendendo–o com seu corpo e o apertasse, e foi quando sentiu uma forte descarga elétrica percorrer seu corpo fazendo–o gritar. Os soldados que o procuravam mais adiante foram guiados por seu grito, apontando numa direção. Marin, que havia se afastado, observou aquilo assustada. “O que foi que eu fiz...!?”, pensou ela ao ver Seiya caindo no chão meio a dor e gemidos.


— Hahahaa! E então Seiya? Qual a sensação? — disse Shaina colocando–se em posição de luta, com os cabelos esvoaçando ao vento e observando Seiya ainda caído ao chão.


“Mas o que foi isso? Foi como se milhares de volts passassem através de meu corpo...”, dizia tentando se levantar, e com aquela urna nas costas não era muito fácil, obrigando–a soltar e cair ao seu lado, apoiando–se nesta e se voltando para Shaina. Marin estava mais ao fundo, de pé, apenas observando–o. “Preciso fazer alguma coisa. Eu preciso voltar ao Oriente...!”, pensava Seiya levando a mão ao relicário em seu pescoço e apertando com força.


Shaina estalou os dedos das mãos, mostrando suas garras afiadas que brilhavam com a luz do luar. Seiya não podia ver por conta da máscara, mas a maneira como se movia e balançava a cabeça era perceptível que estava se divertindo com aquilo. Ela tentaria uma nova investida. Ele a viu trazer as duas mãos frente ao corpo e levantar a mão direita, trazendo todo seu cosmo para esse punho. Era o que Seiya esperava.


— Não de novo, sua maldita! — disse Seiya para si mesmo, ficando de pé e ascendendo seu cosmo. Quando a viu elevar suas mãos, sorriu, achando a abertura perfeita para sua ação.


Assim como foi num treinamento com Marin, Seiya concentrou seu cosmo e soltou inúmeras rajadas em direção de Shaina, lembrando pequenos cometas surgindo de seu punho. Shaina apenas sorriu por trás da máscara, e suas mãos que o golpeariam agora bloqueavam seu ataque tanto quanto Marin naquela última noite em seu último treinamento.


— HAHAHA!!! ISSO É RIDÍCULO, SEIYA. — dizia ela bloqueando cada golpe com extrema agilidade. — Comparado a mim, você não é nada! — e num movimento Shaina pareceu ‘quebrar’ o ataque de Seiya fazendo–o recuar violentamente de sua investida. — Não ouse me comprarar com os lixos que confrontou. Eu sou muito mais rápida que você e vou te mostrar isso. VEEEEEEENHA COOOBRAAA!!!


Seiya nem bem teve tempo de reagir. Num instante ela estava a bloquear seus golpes, e no segundo seguinte ela avançava novamente contra ele. Porém, diferente de antes, não sentiu a contração de seus músculos, mas como se suas garras cravassem em sua pele, sentindo seu corpo queimar naquele momento pelas marcas invisíveis em seu corpo.


Era como receber a picada de uma serpente. Isso fez com que Seiya recuasse tomado pela dor, e tropeçasse em uma das diversas rochas próximas, fazendo–o se desequilibrar e tentar se segurar em algo. Sua mão terminou encontrando uma espécie de aldrava que havia na urna e puxando sua corrente na esperança de não cair no precipício que havia ali. Mas foi em vão. A urna se abriu, permitindo a ele um vislumbre de seu conteúdo antes de mergulhar nas trevas.


Shaina não conteve uma risada vitoriosa ao ouvir seu grito. Marin havia avançado alguns passos à frente. Ela respirava forte, perceptível com seu peito subindo e descendo intensamente. Shaina se voltaria para ela quando percebeu algo errado.


Os olhos do cavalo alado acenderam, e um som metálico ecoou com a urna se abrindo numa explosão de luz que parecia concentrar grande energia. As duas amazonas cobriram seus rostos momentaneamente, até que a luz que dissipou enfraquecesse. O que as duas viram foi o brotar de duas asas sendo erguidas no alto e se abrirem, e dela surgir o cavalo alado, Pegasus. Era a figura mitológica em forma de um grandioso cosmo que avançou até onde estava Seiya, ainda preso à corrente.


Quando explodiu a luz, cegou Seiya por alguns instantes, acabando por se soltar e caindo no escuro quando viu aquela figura galopar em sua direção. O cosmo ascendeu em seu corpo, interrompendo a queda. Cerrando os olhos, viu que tinha a armadura de Pegasus à sua frente, viva, desmontando–se e ‘galopando’ na forma do cavalo alado até ele. Cada uma das partes da armadura envolveu seu corpo, moldando–o com perfeição e fechando em seus braços, pernas, cintura, peito e cabeça com o elmo. Sentiu os pés tocarem no chão enquanto contemplava sua indumentária reluzindo em seu corpo.


Shaina correu até próximo ao desfiladeiro, buscando pela presença de Seiya, até onde viu Pegasus voar. “Aquele maldito deve estar por aqui, mas... O que é isso? O que é esse cosmo tão forte?”, pensava ela e olhando rapidamente para a ruiva que não saiu de seu lugar, mas olhava o lugar apreensivo quando sentiu aquela cosmo–energia, crescendo a cada instante. Não havia como ignorar isso, mas era tarde para Shaina perceber quando sentiu um forte vento passar por ela, fazendo–a recuar alguns passos, como se alguém a atravessasse.


“Mas que é isso? Nunca senti nada igual...!”, pensava perplexa, fechando os punhos e se preparando para uma nova aproximação daquele poder, mas foi mais rápido do que pode imaginar, sem reconhecer a real direção de seu atacante. Sentiu apenas algo passar–lhe de raspão nos ombros, arrebentando com sua ombreira a ponto de feri–la.


— Maldito seja, Seiya! Onde você está? — disse ela se levantando após cair ajoelhada e se levantando. Ouviu–o dizer ‘Aqui!’, fazendo–a buscar, até que ele indicou sua posição às suas costas.


Shaina não escondeu a surpresa e perplexidade por sua postura ao ver Seiya com a lendária armadura, cobrindo seu corpo que tinha alguns ferimentos. Até mesmo seu olhar e porte se mostraram mais imponentes naquele momento. Marin, que observava de outro canto, também olhava aquilo com uma mescla de surpresa e orgulho.


— Percebe Shaina? — a amazona olhou para a ruiva que quebrou seu silêncio. — Pegasus reconhece Seiya como seu cavaleiro.


Não podia negar que aquelas palavras a irritaram, pois havia de reconhecer aquela verdade. Porém, era preciso mais que isso para provar ser um verdadeiro cavaleiro e ela colocaria isso à prova. Estalou os dedos com suas presas famintas, e saltou em direção de Seiya, que respondeu de imediato saltando junto, um contra o outro no céu noturno das ruínas. Era a Serpente rubra contra o cavalo alado chocando–se no céu, com seus punhos em riste. Porém, não foi como Seiya esperava acontecer.


Shaina era uma amazona sagrada há mais tempo que Seiya, um jovem arrogante em sua armadura que se julgou invencível, mas facilmente golpeado por Shaina que cravou suas garras contra o jovem Pegasus, levando–o à queda, e desta vez mais pesado que antes, abrindo uma cratera no chão.


— Como imaginei... HAHAHAHA! — disse Shaina caindo em pé, virando–se de lado para ver Seiya caído, humilhado por um golpe tão ‘fraco’. — Achou realmente que vestindo a armadura poderia me vencer, Seiya? Que tolo! — dizia ela se aproximando, virando seu corpo e pisando na altura do estômago, onde o atingiu. — Não passa de um idiota vestindo um pedaço de metal! — e golpeando–o com o pé, pressionando–o fortemente, levando–o a querer segurá–la, mas foi contido com um chute na altura do rosto e que o fez rolar pelo chão, cuspindo sangue.


“O que está havendo...? E–Eu... Eu nem consigo me levantar! Há pouco me senti... me senti o mais forte do mundo e agora... e agora nem consigo me levantar. Por que?”, pensava Seiya exercendo grande esforço, mal conseguindo se colocar de pé. Antes que se virasse, sentiu um novo golpe vindo de Shaina, como num balé, golpeando–o no rosto mais uma vez, fazendo–o girar e cair novamente, mais pesado que a primeira vez. Ouvir suas risadas era ainda mais humilhante. “Como antes consegui acertar Shaina, mas o que aconteceu...?”, pensava Seiya indo novamente ao chão.


Marin assistia do alto, apreensiva, fechando seus punhos, vendo Seiya cair pela segunda vez com o golpe de Shaina. “Seiya, lembre–se do que lhe ensinei... Os Cavaleiros não conseguem uma força sobre–humana sem que exploda o universo no interior de seus cosmos.”, dizia Marin, e era como aquelas palavras ecoassem na mente de Seiya que levantou a cabeça e olhando para Shaina se aproximar, brincando com seus dedos da mãos num sinal de provocação e intimidação.


— Seiya, Cavaleiro e a armadura devem se tornar uno! Elas precisam de inteligência e poder de seu guardião. — completou Seiya os pensamentos de Marin, falando para si mesmo e se colocando de pé.


— Bonitas palavras, mas não servirão para você, Seiya. — respondeu Shaina de imediato e deferindo uma série de golpes rápidos da qual Seiya não pôde se esquivar ou bloquear.


“Precisa provar que possui a alma de um guerreiro, digna para ser um Cavaleiro. Caso contrário, a armadura não passará de uma simples proteção. Lembre–se de quando a armadura o envolveu, de todo o poder que foi gerado naquele momento. Tornem–se um!”, dizia Marin diretamente com o cosmo de Seiya, vendo-o ir pela terceira vez ao chão, cuspindo sangue enquanto tentava se levantar, mais uma vez.


— Que pena, Marin... Parece que Seiya não está à altura de ser um Cavaleiro. Seiya não é digno da lendária indumentária de Pegasus. É um fraco. Um perdedor fraco! — disse Shaina de modo impiedoso.


Seiya ouvia calado, os lábios e olhos trêmulos ao ouvir aquilo, fechando as mãos que ainda estavam apoiadas no chão e juntando a areia e pedras que havia ali. Estava sendo humilhado e menosprezado por aquela mulher e via que ela se preparava para mais um golpe, mas sentiu alguém dá–lhe um mata–leão, enforcando–o, percebendo a aproximação dos outros soldados que perseguia ele e Marin te alguns instantes, antes de ser cercado pela amazona à sua frente.


— Deixarei que eles cuidem de você, Seiya. Você realmente não vale à pena. — disse Shaina baixando sua guarda. — Cuidem dele e levem a armadura de volta ao Santuário. Esse moleque não é merecedor da armadura de Pegasus.


“Ele não é merecedor da armadura de Pegasus”, foram as palavras dela que ecoaram na mente de Seiya enquanto segurava os braços do soldado que o enforcava. Observava outro se aproximar com um chicote e outro com uma lança, todos sedentos por ele. Estava se deixando brincar com ele aquele ponto?


O cosmo de Seiya ascendeu novamente naquele momento, e Shaina percebeu isso. Era como aquela cosmo–energia de há pouco, e crescia cada vez mais. Quando se virou, foi como assistir novamente aquela explosão e ver os soldados sendo arremessados cada um para um lado, caindo inconscientes no chão.


O que Shaina viu foi apenas golpes saindo de Seiya, e não apenas isso. Ele se voltou para ela, concentrando o cosmo em seu punho e direcionando contra ela, urrando com toda a força. Seus golpes se transformaram em inúmeras rajadas como na primeira vez, das quais Shaina conseguia bloquear, mas estavam mais fortes e velozes. Sem encontrar uma saída e apenas recuando, reuniu forças para saltar sobre Seiya que avançava contra ela e caindo às suas costas, mas ele havia sido mais rápido.





Mesmo tendo imaginado que sentiu bloquear o golpe, impressionou–se ao sentir que uma fissura havia sido feito em sua máscara, dividindo–a ao meio e caindo aos seus pés, para a surpresa da amazona. Nenhum homem naquele Santuário jamais havia visto seu rosto, e Seiya havia maculado aquilo.


Tocar em sua máscara com aquela marca e fissuras que ficaram quando foram ao chão era uma vergonha. Ela havia sido derrotada pela sua vergonha momentânea, e punida por desobediência, mantida presa por uma semana — o que foi piedoso por parte do Grande Mestre.


Observando o anfiteatro, e Marin cruzando–o em direção ao Campo das Amazonas, apenas a fez pensar no seu juramento daquela noite junto ao Seiya. Tocando em sua máscara com a ponta dos dedos, fechou o punho a ponto de sangrar.


— Seiya, eu prometo que quando nos encontrarmos de novo, combateremos sem trégua e deverá lutar com toda sua alma. Eu vou destruí–lo, Seiya. — disse Shaina, deixando uma lágrima ganhar sua face, por baixo da máscara.



—---------◆◆✧◆◆----------


Oriente, Japão


Os jornais nas bancas apenas traziam manchete sobre o evento do Torneio Galáctico, sobre o ibope que alavancou as emissoras que também reservavam parte de seus noticiários para aquilo, com flashes da última luta, sobre o 'Poderoso Jabu', como alguns gritavam após sua luta com Ban de Leão Menor e a ansiedade para as próximas lutas. Seiya admirou–se ver pela TV o colega de infância ter retornado, mesmo que não fossem assim tão próximos. Antes de desligar a TV, tomado pelo sono, apenas removeu a caixa de pizza que havia pedido para a cozinha e olhando o porto mais adiante pela janela. Aquilo soava nostálgico.


Embora estivesse quase madrugada, resolveu caminhar próximo à marina. Ainda havia movimento naquela época do ano, já a porta do verão japonês. Casais passavam de carros e motos, marinheiros próximos aos barcos de passeio e pesca, e seus olhos encontraram o píer, fazendo–o abrir um sorriso e seguir até ele. Nada havia mudado, senão ficado mais velho e com as marcas do tempo. Quando se sentou ali, riu sozinho, fechando os olhos e mergulhando em lembranças que o fizeram adormecer, ali mesmo.


— Seiya?  Seiya! — alguém o chamava, e Seiya coçou os olhos, vendo ainda muito embaçado até observar ser Miho, olhando–o por cima.  — O que está fazendo aqui? Passou a noite aqui? 


— Miho? Mas, o que...? — Seiya se levantou, olhando estar no píer, onde simplesmente adormeceu. O dia havia nascido, mas nem mesmo percebeu. Tantas vezes dormiu cansado com os treinos em locais irrisórios que nem mesmo estranhou aonde estava, muito menos o sol. — Ah, eu vim para cá a noite e acabei... Como me achou? 


— Você me deixou um endereço, vim te visitar e te vi lá de cima.  — disse ela sorrindo, trazendo uma bolsa onde trazia pão, algumas frutas e uma caixa com suco. — O que faz aqui? 


— Ah, eu ia deitar quando resolvi dar uma volta e vim parar aqui... Lembra quando Seika nos trazia aqui? — disse ele, olhando para os barcos no horizonte. — Ela sempre me trazia aqui, e eu acabava dormindo em seu colo. Nós dois! — ele riu, enquanto Miho apenas o olhava, sorrindo com ele.


— Então, vai mesmo participar do torneio? — indagou ela com receio. Havia assistido as lutas, e aquilo a preocupava. — Quero dizer... Eu sei do porque, mas... 


— Esse torneio está indo para o mundo todo, Miho. Onde quer que ela esteja, ela vai me ver, e vamos nos encontrar. — disse ele se voltando para Miho, segurando em sua mão para tranquilizá–la, acompanhado de um sorriso. — Não importa o que aconteça. Se ela aparecer meio a luta, largo tudo! Não me interessa esse circo da Saori. — disse com raiva na voz, se voltando para o mar. — A minha luta será na tarde de hoje. 


— Eu sei. E–Eu ouvi comentarem.  Só me prometa uma coisa, Seiya. — ele se voltou para ela, piscando aturdido. — Prometa que vá tomar cuidado. Por favor! — Seiya sorriu, assentindo para Miho que forçou um sorriso.


— Miho, eu voltei para encontrar a minha irmã, e não vou morrer antes disso. É uma promessa! — disse ele puxando–a de leve pela nuca, batendo testa a testa com ela, limpando a lágrima em seu rosto.


Aquela seria sua primeira luta, e haja o que houvesse, ele venceria.



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Autor(a): katrinnae Aesgarius

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