Fanfic: Meu Maior Presente | Tema: Rebelde. Maite Perroni. Alfonso Herrera. HERRONI

Capítulo 09 – Beijos

Povs Maite

Sim, eu chorei horrores vendo o conteúdo em minhas mãos, aquele ursinho estava a coisa mais fofa que tinha visto em toda a minha vida.

-Poncho -sussurrei olhando para o Poncho, sentado a minha frente, ele estava com um sorriso muito bonito, por um momento eu tive a sensação que meu corpo era puxado para o Alfonso, como se um ima nos unisse – Obrigado, é lindo.

Continuava olhando para o ursinho em minhas mãos, e só conseguia chorar, sim, eu estava muito chorona, olhei novamente para o Alfonso que me abraçou e beijou minha testa. Eu me sentia muito aconchegada ao Alfonso, e não conseguia me imaginar com nenhum outro cara. Ele era maravilhoso, era um homem de outro mundo.

Por um momento eu não senti o que fazia, apenas segui meus instintos, levantei meu rosto, e olhei no fundo dos olhos dele, aproximando o meu rosto do dele, para logo colar nossos lábios. Eu o beijava com uma calma, e ele me retribuía da mesma forma. Não sabia realmente o que estava em mim no momento, só conseguia saber que eu queria o Alfonso, queria a boca dele na minha.

Seus lábios tinham uma mistura de vinho com menta, eu estava ficando doida sentindo esse gosto, comecei a passar minhas mãos no peito dele, quando o ar começava a me faltar, fazendo com que eu parasse o beijo, e olhasse para ele, que estava de olhos fechados.

-Poncho, eu não – mas fui interrompida por ele, que olhou em meus olhos.

-Não diz que foi um erro, não fala nada disso, eu espero por esse beijo a muito tempo Mai, não fala que foi um erro – Ouvi o Poncho falar, e vi todo o sentimento que eu nunca havia percebido em seus olhos.

Meu coração estava disparado, e como eu não falei nada, ele encostou sua testa na minha, e eu fechei meus olhos.

-Eu não sei o que fazer Poncho, me ajuda, não sei o que fazer, não sei o que estou sentindo – falei com meus olhos fechados, sentia meu coração bater mais rápido.

Vi ele me olhando com uma intensidade muito forte, eu sentia o ar entrar de uma forma intensa em meu peito, isso me dava certa tontura, pois eu sentia que ele era o melhor para mim, mas ele é o meu amigo.

-Eu sei o que fazer Mai, deixa rolar – ouvi o Poncho falar me olhando.

Fixei meus olhos nos dele, aqueles olhos cor de mel, me deixava  totalmente a mercê dele, não sabia como nunca havia percebido que ele sentia tudo isso por mim, e me xingava mentalmente por nunca ter notado isso dele, o que eu estava vendo meu Deus.

-Tudo bem – falei em um sussurro quase inaudível. Mas percebi que ele ouviu, pois me olhou com um sorriso, e aproximou novamente seu rosto do meu.

Povs Alfonso

Quando a Mai me beijou, senti como se tudo ao meu redor virasse flores, retribui ao beijo da melhor forma que conseguia pensar e fazer o meu corpo agir com isso. Mas quando ela parou o beijo e me olhou, juro que nunca havia sentido tanto medo dela dizer que tudo não havia passado de um erro.     

-Poncho, eu não – Antes dela falar o que eu achava que seria a pior coisa que poderia ouvir no momento, a interrompi.

-Não diz que foi um erro, não fala nada disso, eu espero por esse beijo a muito tempo Mai, não fala que foi um erro – falei olhando nos olhos dela, mostrando todo o meus sentimentos pelo meu olhar, eu via que ela estava me olhando fixamente, e por isso eu deixava transparecer tudo que sentia.

Vi que ela estava com um olhar confuso, sentia o meu coração bater muito rápido, e conseguia sentir também que o dela estava disparado, como ambos não falamos mais nada, colei a minha testa a dela, e vi quando ela fechou os olhos. E começava a falar.

-Eu não sei o que fazer Poncho, me ajuda, não sei o que fazer, não sei o que estou sentindo – Ouvia ela falar com os olhos fechados, e conseguia sentir o quão rápido seu coração estava batendo.

A olhei com a maior intensidade que sentia, aqueles olhos castanhos estavam repletos de sentimentos confusos, mas o corpo dela e o coração acelerado, demonstravam que não era apenas eu que sentia-me atraído por ela, no meu caso, eu sabia que não era uma simples atração, que isso tinha muito mais.

-Eu sei o que fazer Mai, deixa rolar – Falei olhando nos olhos dela.

Fixamos nossos olhos por um tempo, e me sentia flutuando em um mar de chocolate, e torcia para que ela percebesse tudo que eu sentia por ela, e me desse uma chance para fazê-la verdadeiramente feliz.  Mas decidi no momento deixar seguir sem forçar, e me afastei dela perguntando.

-Gostou? Senti a necessidade de comprar ambos, eles me chamaram quando passei pela loja – falei sorrindo para ela. Vi que ela voltou seu olhar para as pelúcias em suas mãos e sorri.

-É perfeito Poncho, não sei como te agradecer – ouvi ela falar sorrindo. Sorri de volta, ela estava com uma expressão tão leve quando o vento. E não sabia como estava sem beijá-la.

-Não precisa agradecer, fiz tudo de coração, - falei olhando para ela, mas assim que vi que ela iria continuar a agradecer, voltei a falar – Mas, agora temos que ir, pois tem alguns lugares que quero te mostrar.

Falei pegando-a pela mão, e ajudando a caminhar, descemos as escadas e caminhamos por um pouco de tempo, até chegar em um pequeno lago. Observei todas as reações da Mai, e sentia-me recompensado em cada momento.

-O que achou? – perguntei vendo que ela estava  olhando para a água com uma luz nos olhos que me dava tamanho prazer com isso.

-É muito perfeito Poncho – ouvi a Mai falar inclinando sua cabeça para trás, e deixando o sol iluminar mais ainda seu rosto. Me deliciei um tempo com essa imagem, aproximando meu corpo do dela, a abraçando com um pouco mais de firmeza. E deixando um beijo em sua cabeça.

-Eu não posso te prometer nada Poncho – ouvi a Mai falar retribuindo o abraço, apenas ri e sussurrei em seu ouvido.

-Não precisa me prometer nada, quem vai te fazer uma promessa sou eu.

Nos olhamos com um pouco mais de intensidade, vi que ela aproximava o seu rosto do meu, e sem pestanejar a beijei, passei minha língua pelos lábios dela, pedindo passagem, e voltei a explorar sua boca, que parecia ter sido feita sobre medida para mim.

O fim de semana que passamos na chácara teve seu tempo voando, pois nunca havia percebido como as horas passavam em uma velocidade que não imaginava. E sem dúvidas esse havia sido um dos melhores fins de semana de minha vida, o que era uma pena, era que teríamos que voltar para nossa vida de sempre, nossos trabalhos nos esperavam, e eu sabia que estávamos com saudades das três crianças, por esses dias terá a audiência para ver se a Kono e meu irmão conseguiram a guarda da Laura e do Caio, e a Mai e eu teríamos que estar presente nos momentos, principalmente a Mai, que teria que depor sobre tudo que aconteceu com ela.

Povs Maite

O fim de semana havia sido mais do que perfeito para mim, pois eu consegui pensar bastante no que farei a partir de agora, meu bebê chegou no momento correto, e apenas agora eu tinha plena consciência disso, outro ponto do fim de semana, foi ter percebido de verdade que o Poncho sentia algo por mim, e surpreendendo com eu sentir algo por ele.

Estava á alguns minutos olhando para o espelho a minha frente, só me olhando tentando identificar o que tanto havia atraído o Poncho. Senti meus olhos se encherem de lágrimas apenas vendo a minha estante atrás de mim. Vendo os presentes que ele havia me dado, e comprado para meu bebê.

- Você sem dúvidas é a melhor pessoa do mundo Poncho, obrigado meu Deus, por ter colocado esse anjo em meu caminho – sussurrei olhando para o teto do meu quarto.

Continuei a olhar para cada coisinha que ele havia me dado, sorrindo com tudo, e foi desse jeito que me encaminhei para o hospital, estava mais do que pronta para atender meus pacientes da melhor forma possível.