Fanfic: Meu Maior Presente | Tema: Rebelde. Maite Perroni. Alfonso Herrera. HERRONI

Capítulo 12 – Portas abertas

Povs Alfonso

Assim que saímos do pet shop, passamos num supermercado, e comprei o que achei necessário, sabia que tinha exagerado nos produtos, mas não resisti a nada do que vi, eu amava aquele cachorro como se fosse o meu filho, e até brincava com a Mai dizendo que o Mike era o meu filho.

-Você comprou muita coisa Poncho – rir quando a Mai falou olhando para mim, enquanto pega em cada coisa que eu havia comprado – apesar de saber que ele vai adorar essa nova caminha aqui viu – comecei a sorrir, pois eu havia comprado a caminha, camisas, chapéus, ração, brinquedos, tudo que achei bonito e gostei eu havia comprado.

-Eu sei, mas ele merece, sabe que o tenho como um filho – falei parando dando partida no carro, e indo para a casa da Mai.

O caminho foi curto e divertido, a Mai ria tanto que sua pele estava vermelha, corada, eu ria dela o tempo inteiro. Quando parei o carro na frente do prédio dela, desci e peguei as compras. Enquanto via a Mai caminhando em minha frente, com as coisas para fazermos nossa comida.

Assim que entramos no apartamento dela, ouvimos os latidos de Mike, que corria em nossa direção abanando seu rabinho, esse era o cachorro mais fofo que já tinha visto, eu não conseguia não gostar dele, pense num cachorrinho fofo. Ele era de uma cor clarinha, mas não chegava a ser branco, os pelos dele eram da mesma cor dos pelos de um labrador. Ele saltava de um para o outro chamando atenção, eu sorria olhando para ele, que saltava feliz. Por isso amava os cachorros, e todos os animais, eles sim tem um amor incondicional por nós, o que eles pedem são apenas carinho.

-Oi Mike – falei colocando as sacolas no sofá enquanto me abaixava para acariciar os pelos macios do filhote, que lambia minhas mãos e meu pescoço. – Como você está rapaz, fez muita bagunça? – continuei conversando com Mike, e ele saltando de um lado para o outro – Olha o que eu trouxe para você Mike – continue falando enquanto pegava as coisinhas na sacola, mostrando a ele, que balançava o rabinho numa velocidade e latia feliz, saltando enquanto tentava pegar o brinquedo que eu balançava em minhas mãos, ele amava essas coisinhas que faziam barulhos. – Sim, tudo isso é para você – e parecia que ela tinha sentido agora a quantidade de sacolas, que havia começado a pular em cima delas, dando arranhões como se isso tirasse as coisas de dentro das sacolas, e foi quando ele sentiu o cheiro de sua ração que ele literalmente pirou, saltando em mim, se tem uma coisa que os animais sabem é quem os mima. A Mai dá carinho, e compra o necessário, eu sou quem mimo ele.

-Você estraga o meu cachorro – ouvi a Mai falar da cozinha, engoli seco, pois ela estava de short e um top deixando sua barriga a mostra, ela estava linda ao extremo, nem parecia que tinha passado pela situação que passou, e saiu assim, maravilhosa.

-Não mesmo, só dou presentes a ele Mai, o Mike tem que ter brinquedos – falei dando de ombros enquanto jogada os brinquedos para Mike correr atrás, o que ele fazia com gosto.

-Guarda as coisas no lugar? – ouvi a Mai perguntar e assenti, enquanto começava a recolher os brinquedos e a colocar no lugar.

Povs Maite

 Fiquei um tempo olhando o Poncho brincar com o Mike, e todas as vezes que eu via essa cena, meu coração se aquecia, pois era como se ele fosse a pessoa responsável por ele. Senti meus olhos lagrimejarem, pois me veio a cabeça como meu bebezinho ficaria sem mim, quase morri tentando salvar a criança, e sabia que eu não devia fazer isso, não era minha função, mas eu não conseguiria deixar duas crianças em risco e não fazer nada.

-Obrigado senhor – agradeci mentalmente com lágrimas escorrendo pelos meus olhos, foi quando coloquei a mão em minha barriga que lembrei que também teria outra vida dependendo da minha, e só nesse momento me toquei em como me arrisquei, e arrisquei esse bebê que mal tinha começado a receber nutrientes.

Voltei para a cozinha e troquei de roupa ali mesmo, sempre deixava minha roupa de ficar em casa ali, e comecei a fazer a comida, ouvindo os latidos de Mike, e o barulhos de apito dos brinquedos, comecei a sorrir sozinha novamente, quando coloquei tudo no fogo, voltei para a sala, e o Poncho estava jogando tantos brinquedos no chão, que o coitado do Mike não sabia para onde corria.

-Poncho, ajuda vai, guarda essas coisas no lugar, e vem me ajudar – falei baixinho enquanto me sentava. Sentindo o Mike ficar em pé nas minhas pernas, pedindo para eu o colocasse no colo.  Quando eu o coloquei em meu colo, ele chega se derreteu deitando com a cabeça na minha barriga, e começando a lamber ali, como se soubesse que logo chegaria mais alguém para brincar com ele. – Sabe Mike, amo o Poncho tanto quanto você, mas acredito que ele te ame mais do que a qualquer coisa – falei rindo enquanto alisava os pelos do meu filhote.

-Sem dúvidas – ouvi o Poncho falar e quando levantei o olhar para ele, vi o sorriso mais lindo que poderia ter visto – ele é mais legal que você - Comecei a rir, e olhar para o Poncho que sorria se aproximando de mim, mas fui ficando séria com a sua aproximação, até que ele sentou ao meu lado, e passou seu braço pelo meu pescoço, me fazendo colocar minha cabeça em seu ombro. – Amo você por igual Mai, e amo esse bebê que traz em seu ventre, amo o Caio e a Laurinha, que estão loucos para te ver.

Senti meus olhos lagrimejarem novamente, e sorri com o que ele falava, eu também estava morrendo de saudades dos meus pequenos, e queria muito saber como eles estavam com a Kono e o Steven.

-Quando poderemos ir vê-los? – perguntei olhando para Alfonso que sorria para mim.

-A tarde mesmo poderemos ir, já tinha combinado com o Steven, - gargalhei quando ouvi o que ele disse, se tinha uma coisa que o Poncho fazia, era preparar tudo antes mesmo de me comunicar que iriamos fazer algo, as vezes isso irritava.

-Eu não sei se rio, ou se choro Poncho, você faz tudo antes de me comunicar – falei fazendo um bico, que causou um acesso de riso nele.

-Claro mulher, eu deixo todas as portas abertas Mai, e sinto que hoje, você vai entender o motivo de ter preparado tudo, só espero que não fique com raiva de mim – senti meu coração acelerar quando ele falou desse jeito.

-Ai Poncho, não vou aguentar esse suspense – falei aproximando meu rosto do dele – me conta vai – pedia roçando nossos lábios, e afastando os meus sempre que ele tentava me beijar – eu dou seu beijo se me disser o que é.

Vi o Poncho fazer uma careta, mas mesmo assim ele não havia me dito nada, e eu estava nesse momento me roendo de curiosidade, e isso não era legal, nem um pouco.

-Só mais umas 4 horas Mai, e você vai ver o que é – o Poncho me pediu levantando e indo para a cozinha.