Fanfic: Meu Maior Presente | Tema: Rebelde. Maite Perroni. Alfonso Herrera. HERRONI

Capítulo 06 – A descoberta

Povs Maite

Olhava para o ser a minha frente, que sorria de uma forma que dava nos nervos, aquele ser não merecia ser chamado de homem, pois isso ele não era.

-Então quem vai me atender é a puta responsável por eu estar onde estou? – ouvi o ser idiota me perguntando, eu sentia meu estômago revirar. Mas levantei meu olhar para ele.

-Depois que soube que é você, ainda acredita que irei te atender? Um covarde que agride mulheres? Um filho da puta que machuca crianças? – falei me aproximando dele, vi que o mesmo estava algemado e me senti segura em me aproximar dele. – Se depender de mim você vai morrer, nenhuma lei no mundo, nenhum juramento vai me fazer te atender – finalizei o que falava e sai da sala em que ele estava, meu coração estava aos saltos, eu caminhava respirando fundo, pois o meu mundo girava de uma forma que eu não conseguia entender nada do que estavam me falando. Comecei a caminhar para onde sabia que o Alfonso estava, quando sinto um enjoo e corro para o banheiro, derrubei bastante coisas no meio do caminho, e assim que entrei fui para uma das cabines e coloquei para fora tudo que havia comido o dia inteiro.

Acho que nunca havia vomitado tanto como agora, meus músculos abdominais doíam, e minha cabeça girava como nunca, tudo começava a ficar embaçado e logo em seguida, escureceu e eu senti meu corpo se desligando.

Povs Alfonso

Depois que a Mai saiu para atender o paciente, acompanhei meu irmão até o lado de fora do hospital, com uma coisa martelando na minha cabeça. E sem aguentar mais eu falei

-Steven, eu agradeço que queira adotar o Davi, mas a Mai se apegou tanto a ele, e eu também já estou encantado, que eu queria adotar ele, quem sabe isso não faz a Mai se aproximar ainda mais de mim.

Vi o Steven sorri, e fiquei mais aliviado quando ele falou olhando nos meus olhos – Claro meu irmão, e além do mais irei ajudar a conseguir isso.

-Obrigado meu irmão, não sabe o quanto fico feliz com isso, e quando der certo, quero muito ver a expressão da Mai – falei sorrindo para ele, que riu batendo em meu braço.

-Tenho que ir – ele falou, acenei com a cabeça e o vi se afastar, sorri e balancei a cabeça, mas do nada senti um frio em minha barriga, olhei para os lados e não vi nada, então caminhei para dentro do PS, e ouvi uma gritaria vinda do banheiro da enfermagem, fiquei observando para ver se aparecia alguém que eu pudesse perguntar que movimento todo era aquele. Mas quando ia até o banheiro para ver o que se tratava. Fui impedido e obrigado a ir atender um paciente presidiário.

-Só pode ser brincadeira – sussurrei para mim mesmo, enquanto via aquele monstro a minha frente, olhei para fora da emergência em busca da Mai, mas não a vi em nenhum lugar, e decidi perguntar quem era a enfermeira responsável por esse paciente. -É a Mai dr. Herrera -Ouvi a responsável pelo setor me falar, e meu coração parecia um bloco de gelo, e olhando para ela perguntei.

-Onde ela está? – Vi a enfermeira olhar para os lados como se estivesse em busca da Mai no momento, e só se dando conta agora da ausência da mesma.

-Não faço ideia senhor – ela me falou pegando o telefone e ligando para o da Maite, - o senhor poderia atende-lo logo? Esse ser deve ser liberado o quanto antes.

Olhei para ela com uma expressão assustada, mas afirmei que iria atender o energúmeno e livrar a Maite de ver esse covarde. Entrei na sala e ele sorria de uma forma tão cínica que minha vontade foi de pegar um equipo e o enforcar com ele, mas respirei e comecei a atender o ser, ele estava com um corte horrendo na parte de trás da cabeça, e eu sorri internamente por isso, quem fez isso com ele irá ter um tratamento vip. Sorri e falei.

-Então seu filho da puta covarde, vem parar na mesma emergência em que quase mata uma enfermeira da instituição, que por incrível que pareça, é minha pessoa mais preciosa que existe – vi ele me olhar assustado, mas tentava disfarçar, e sem me importar continuei falando – infelizmente não posso atentar contra sua vida e sou obrigado a atender você, e farei isso, então colabore para você sair daqui rápido, vou suturar sua cabeça, e o local não pega anestesia, mas tentarei adormecer o local – continuei falando e comecei a passar uma pomada anestésica e a fazer o bloqueio com a seringa e a agulha, via ele encolher os ombros e isso me deixava um pouco mais grato por isso. – Agora eu vou começar a fazer a sutura, não se mexe, e não grite – falei enquanto preparava a agulha e a linha apropriada, iniciando os pontos no couro cabeludo, Alfonso sentia certa gratificação ao ver o homenzarrão se encolhendo ao sentir a agulhar passar pela sua pele, via que ele fazia esforço para não gemer, e por mais que quisesse demorar com isso, ele sabia que precisava procurar pela Mai. – Terminamos por aqui, vou chamar o guarda e você está liberado, e só mais um aviso, se você chegar ao menos 1000 metros perto da Maite eu vou te caçar e te mato – Alfonso falou jogando as luvas no lixo e saindo da sala – Ele está liberado – finalizou Alfonso falando com o guarda que foi pegar o presidiários e levar de volta.

Alfonso caminhava pelo PS e observava o movimento, entrou em cada uma das salas da emergência e não encontrava a Maite em lugar nenhum, foi quando ele viu Candice vindo até ele – Candice, viu a Maite? – Alfonso perguntou em frente a loira, que me olhava um pouco surpresa.

-Está na UTI pediátrica – Candice respondeu me olhando, mas quando eu ia sair andando, senti ela me segurando e olhando para mim, ela falou – não julgue  a Mai, ela precisa do seu apoio.

Fiquei um pouco assustado com o que a Candice me falou, e continuei caminhando, mas dessa vez um pouco mais rápido, precisava saber o que a Maite tinha.

Povs Maite

Acordei um pouco tonta, olhava para os lados tentando entender o que aconteceu, eu só me lembrava do meu agressor e que corri enjoada para o banheiro, depois não vi mais nada, olhei para a porta e vi que estava a Dulce e a Candice ao meu lado, ambas me olhavam com pena.

-O que aconteceu? – perguntei com a voz falhando.

-Mai, como está se sentindo? – olhei para a Candice quando ouvi ela me perguntar.

-Só um pouco tonta, mas o que houve? – perguntei olhando para a loira, que falou logo em seguida.

-Olha Mai, eu vou ser bem direta no que aconteceu com você – a Candice começou a falar me olhando, eu fiquei com a boca aberta o tempo todo, e quando ela falou o que eu temia, senti meus olhos lagrimejarem – Mai, você está grávida de 8 semanas.

Fiquei com os olhos cheios de lágrimas olhando para as paredes, e sem consegui raciocinar direito, me levantei tirando os acessos que estavam em meu braço, e fui para a UTI pediátrica, eu precisava do Davi em meus braços, pois sentia que ele era necessário para isso.

-Meu lindo – falei baixinho olhando para o Davi que estava ressonando tranquilo – Como você é tão lindo, eu queria tanto que você tivesse em meus braços, para que eu te acalentasse, e agora, apareceu um novo bebê, uma pena que de uma pessoa tão sem caráter, eu sei que ele não tem o mínimo de culpa, mas eu não consigo entender como isso aconteceu, como ele está vivo mesmo depois da surra que levei, como ele pode está vivo? Me ajuda Deus, por mim, pelo Davi, por esse bebê inocente que não tem culpa pelo pai que tem, me ajuda, me dê uma luz do que vou fazer – pedi baixinho, e senti meu coração se aquecer quando ouvi o Poncho falar enquanto passava os seus braços pela minha barriga, deixando suas palmas estendidas.

-Você Maite, vai cuidar dessa criança com toda a ternura do mundo, pois esse bebê é o seu milagre, veio no momento mais certo que poderia ter tido, não vai passar por nada disso sozinha, ele vai ter o melhor tio e pai que poderia ter, pois sempre vou estar ao seu lado para o que der e vier, e tudo acontece por um acaso, na hora certa, está tudo escrito – ouvi ele falar isso em meu ouvido, me fez desabar em lágrimas, me agarrei a ele como se precisasse disso para poder respirar. – Estou com você, vou estar sempre ao seu lado – ele falava, e isso ia me acalmando.

-Eu amo você Poncho, amo muito – falei olhando para ele, que olhava para meus lábios, e parecia que algo mágico acontecia, pois ele aproximava o rosto do meu, e sem ao menos perceber, senti meus lábios sendo tocados de uma forma tão meiga, tão apaixonante, que retribui, ele me beijava como se me quisesse ter dentro dele, sua língua tocava a minha e explorava toda a minha boca, me entreguei a esse momento, pois sentia que ele era o melhor para mim, e calmamente ele afastava seu rosto do meu, deixando um beijo em minha testa, e colando a sua testa na minha logo em seguida.

-Também amo você Mai, é a minha vida – ele falou com os olhos fechados, e eu não sabia dizer o que sentia nesse momento, pois, meu coração estava aquecido, e meu estômago parecia ter mil borboletas dentro dele.