Fanfic: Pecados e Desejos *AyA*Ponny* | Tema: Ponny, AyA

Desceu novamente o olhar duro, ardente, até meus lábios e eu os entreabri, sem ar.

Almejei desesperadamente aquele beijo tantas vezes sonhado e imaginado. Mas nada me preparou para as sensações sôfregas, embriagantes, que me envolveram quando aproximou o rosto do meu e encostou sua boca na minha.

Fiquei imobilizada, tremendo, ansiando, completamente dopada por Alfonso, pelo modo como me subjugava, como me fazia consciente de cada parte dele.

Então mordiscou meu lábio inferior devagarinho e fechei os olhos, sem poder acreditar que era realidade, que não era apenas mais um sonho meu.

Fui invadida por seu cheiro delicioso, uma mescla de perfume almiscarado e cheiro de homem, diferente de tudo que já senti na vida. E seus dedos imobilizando minha nuca, me fazendo ainda mais dele.

Seus dentes morderam de leve a parte carnuda do meu lábio inferior e arfei, sem controle, totalmente perdida e entregue. Foi naquele momento que ele colou os lábios nos meus e sua língua serpenteou dentro da minha boca.

Eu agarrei Alfonso pelos ombros largos, minhas mãos já correndo para cima enfiando-se sôfregas em seus cabelos ondulados e macios, abrindo a boca e me embriagando com seu gosto delicioso, único, chupando a língua como se fosse a melhor especiaria que já tinha provado.

E era.

Nunca fui beijada daquele jeito, tão profunda e intensamente, rodando e girando em sensações nunca sentidas, retribuindo esfomeada, querendo desesperadamente mais.

A outra mão de Alfonso se espalmou no meio das minhas costas e me trouxe bruscamente para si, colando meus seios em seu peito amplo e musculoso nu, tomando de mim tudo, meu desejo, meu corpo, com sua boca e língua, com seu corpo e mãos... Enquanto eu me segurava e o agarrava, alucinada, dormente pelo prazer estarrecedor, movendo meus lábios, sugando sua língua, pensando que ia morrer de tanta luxúria.

Meus seios estavam doloridos, os mamilos doendo dentro do sutiã. Tremia, fora de mim. Minha vagina latejava, molhada, ardendo, como se tivesse vida própria.

Eu tinha me transformado em uma massa de sensações dominadoras, subjugada e domada, entregue.

E aquele beijo, aquela boca... Me enlouquecia, me deixava sem chão, desvairada, arrebatada.

Gemi contra seus lábios quando a mão grande percorreu minhas costas sobre a malha da blusa firmemente, quando me agarrou como um homem que sabe o que quer e toma sem pedir licença, deixando-me trêmula, como uma ébria doente de desejo.

Desgrudou a boca da minha e segurou minha nuca, seus dedos abertos em meu pescoço, seus olhos escurecidos penetrando os meus bem de perto.

Eu o fitei, dopada, pesada, sem ar e sem fala.

Imersa em uma luxúria tão golpeante que nem sabia mais quem era.

— Vamos para o quarto. — disse baixo, rouco.

E não esperou que eu concordasse, levantou, sua mão deslizando na minha, levando-me com ele.

E eu fui, domada, arrebatada, fora de mim, como se flutuasse.

Nunca sequer tinha imaginado que pudesse sentir tantas coisas novas e estonteantes.

Nenhum sonho tinha me preparado para aquela realidade.

Olhei para o quarto espaçoso e na penumbra, sem ver, pois estava dominada demais por outros sentidos, anuviada, minha boca ainda guardando seu gosto.

Mas percebi de longe grandes janelas abertas, uma cortina voando suavemente, uma cama enorme com lençóis brancos, a música que vinha da sala e podia ser ouvida ali pela porta aberta.

E foi tudo, pois Alfonso já se virava e me puxava de novo para seus braços, inclinando a cabeça, beijando gostosamente a minha boca.

Me perdi naqueles lábios, língua e gosto.

Apertei-o contra mim, carente e apaixonada, entregando-me perdidamente.

Senti um baque por dentro quando meu peito se espalmou contra os músculos do dele e suas coxas colaram-se nas minhas.

Fiquei sem ar quando a protuberância dura e volumosa do seu sexo encaixou em meu ventre, um pouco acima do meu sexo.

E quando ele se abaixou um pouco e roçou o quadril no meu, no V entre minhas coxas, quase desfaleci, sendo bombardeada por um desejo voraz, pecaminoso, galopante, agarrando-o como se fosse cair.

Alfonso desceu as mãos por minha cintura e seus dedos longos penetraram a blusa de malha, se estirando sobre a minha pele nua que se arrepiou inteira.

Continuava a me beijar gostosamente enquanto deslizava as mãos em minhas costelas e cintura fina, erguendo a blusa no processo. Quando os dedos chegaram sob os seios, puxou a blusa para cima e, pega de surpresa, tive que me afastar um pouco e ergui os braços.

Minha boca formigava de seus beijos, ansiando desesperadamente por mais.

Fitei seus olhos escurecidos que brilhavam na penumbra, enquanto desciam por meu rosto e queixo até meus seios cobertos apenas pelo sutiã branco.

Num momento de vergonha, pensei que eram muito pequenos e fui mais para perto dele, buscando-o, escondendo o rosto em seu peito.

— O que foi? — na mesma hora Alfonso segurou meu rosto entre as mãos, obrigando-me a olhá-lo, seus olhos mais intensos pelo desejo.

— Não, eu...

— Não?

— Eu gostaria de ser mais bonita para você. De não ser tão magra. — desabafei em um momento de vergonha e timidez. — De agradar você.

Alfonso beijou suavemente meus lábios e havia ternura em seu olhar.

Sua mão direita desceu pela lateral do meu corpo e segurou a minha mão.

Sem que eu esperasse, levou-a até o membro cheio e endurecido dentro do jeans e murmurou:

— Veja como você me agrada, Anahí.

Assustada e excitada, arregalei os olhos e puxei a mão, como se tivesse me queimado.

Alfonso riu baixinho e andou para frente, me levando para trás, até que senti minhas pernas encostarem-se à cama atrás de mim.

Sem muita conversa me fez deitar e já veio por cima, enquanto minha barriga dava voltas e eu ficava descontrolada com tantas sensações desconexas e violentas dentro de mim.

Não me deu chance de reagir quando desceu uma das alças do sutiã pelo meu ombro, expondo um dos seios pequenos.

Mal respirei e sua boca já se fechava sobre o mamilo, fazendo-me estremecer e arfar fora de mim, exaltada ao extremo, alucinada com o prazer que me engolfou.