Fanfic: Pecados e Desejos *AyA*Ponny* | Tema: Ponny, AyA

Ao mesmo tempo deitou em cima de mim, pesando sobre meu corpo, segurando com firmeza meus dois pulsos sobre a cama enquanto chupava o brotinho com firmeza.

— Ahhh... — eu me debati, ondulando, sem poder suportar o prazer tão intenso e desconhecido.

Nada tinha me preparado para aquilo e arregalei os olhos, ao mesmo tempo abalada pela sensação estonteante e assustadora.

— Por favor...

— Por favor o quê? — ergueu a cabeça, seus olhos me consumindo, ardentes, duros... Roçou o quadril no meu, me fazendo sentir sua ereção potente. — Quer mais?

— Eu... Eu...

— Abra as pernas, Anahí.

Sua ordem dada naquela voz grossa e sensual fez minha vagina latejar ainda mais, completamente encharcada.

Na mesma hora obedeci, e gemi quando se encaixou entre minhas coxas, seu sexo muito volumoso diretamente em minha vagina sobre a roupa.

Sorriu lentamente, como se soubesse o que fazia comigo, prendendo meu olhar, tirando meu ar.

— Assim é melhor... Agora vou saborear você. — e voltou ao meu seio exposto, lambendo lentamente o mamilo intumescido e molhado.

Mordi os lábios para não gritar, mas estremeci violentamente.

Não podia quase me mover embaixo de seu corpo longo e musculoso sobre mim, suas mãos segurando meus pulsos, seus dentes se fechando sobre o broto e puxando-o quase dolorosamente.

Um espiral de luxúria e desejo decadente pareceu subir dentro de mim e arfei, soltando o ar, buscando desesperadamente por mais.

E então chupou o mamilo bem duro, deixando-o bicudo enquanto eu me debatia e choramingava, quase a ponto de explodir sem controle, desvairada, completamente dominada por meus instintos mais básicos, por uma lascívia que nunca julguei possível sentir.

Quando Alfonso soltou meus pulsos, não o empurrei, eu o abracei forte espalmando minhas mãos em suas costas, gemendo e me remexendo sob ele, ansiando loucamente por algo que aliviasse aquele fogo que me consumia por inteira.

Ele baixou a outra alça e fitou meus seios pequenos e nus, dando ao outro bico a mesma atenção que tinha dado ao primeiro, metendo-o na boca e sugando-o com firmeza.

Ondulei e foi ainda pior, pois agora seus dedos torciam o outro e o puxavam em uma tortura deliciosamente pecaminosa.

— Ai meu Deus... — arquejei, esfregando minha vulva contra seu pau, puxando-o para mim, abrindo ainda mais minhas pernas.

Em nenhum dos meus sonhos as sensações de prazer chegaram perto das que eu sentia naquele momento, únicas e voluptuosas.

O cheiro inebriante dele, seu toque, sua pele quente na minha e sua boca me saboreando daquele jeito... Era uma realidade estonteante e inigualável, insanamente deliciosa.

Alfonso me deixou louca.

E então suas mãos foram para minhas costas, erguendo-me um pouco para desabotoar o fecho do sutiã e se livrar dele.

Sua mão grande se fechou toda sobre o seio esquerdo, enquanto o direito passou a ser domínio de sua boca.

Meti meus dedos em seu cabelo, sua outra mão escorregando em minha barriga trêmula que se convulsionava, abrindo habilmente o botão da calça, descendo o zíper.

Nem sei como me despiu, eu estava dopada e alucinada demais para perceber.

Só sei que puxou a calça e a calcinha por minhas pernas, chutei os tênis e pela primeira vez fiquei nua na cama com um homem, tão entregue e abandonada que nem me preocupei com a minha aparência.

Eu só o queria com uma fome voraz, puxando também sua camisa aberta por seus braços, gemendo quando percorri seus músculos com meus dedos, quando se deitou em cima de mim e saqueou novamente a minha boca.

Retribui o beijo, apaixonada, delirando.

As mãos de Alfonso deslizaram firmes em meu corpo. Passaram por meus seios, barriga, cintura, quadris, coxas, indo pelo interior delas até perto da virilha, tirando meu ar.

Então afastou um pouco a cabeça e fitou meus olhos de maneira viril, dominadora, um macho pronto pra tomar sua fêmea.

Apoiava-se no outro cotovelo, a mão enterrada em meu cabelo comprido que se espalhava sobre o travesseiro.

Não disse nada, mas seu olhar sim, dizia muito.

Estremeci descontrolada, arrebatada, quando seus dedos mergulharam em minha vulva latejante e molhada, já toda melada por ele.

Fui engolfada por um misto de prazer e vergonha, assustada com a intensidade de tudo.

Já ia fechar as pernas, quando sua voz dura me impediu.

— Não.

Abri os lábios, meus olhos pesados, quase desesperados, meu corpo em convulsão.

Seus olhos hipnotizaram os meus, intensos, profundamente verdes, enquanto seu dedo passava suavemente entre meus lábios vaginais, sentindo-os cremosos, buscando o brotinho que inchava, massageando-o. O clitóris cresceu e perdi o ar, o discernimento, a razão.

Lágrimas de um desejo absoluto e torturante vieram aos meus olhos e lutei para não me entregar, não pedir por mais, não erguer meus quadris em busca dele, pois estava ali bombardeada pelo prazer e pela vergonha, pelo medo, por toda uma vida de controle e desejos não satisfeitos.

Mas não pude escapar de seus olhos, nem daquele dedo que rodeava meu brotinho e trazia estremecimentos e espasmos ao meu corpo.

Alfonso desceu o olhar até minha boca e disse baixinho:

— Você tem os lábios mais lindos que já vi na vida, Anahí. — e desceu mais, por meu queixo, pescoço, colo.

Quando olhou meus seios, tive vontade de me cobrir, ainda mais ali, toda aberta, com sua mão entre as minhas pernas...

Não aguentei a pressão, a timidez e me encolhi, me escondi com o rosto em seu peito, passando o braço a minha volta, sabendo que nunca seria o bastante para um homem como ele, meus desméritos me dominando, acostumada como estava a me desvalorizar.

Na mesma hora Alfonso subiu a mão por meu corpo, me puxou para si, mais carinhoso do que um dia julguei possível, dizendo baixinho:

— Não tenha vergonha. Estou louco de desejo por você.

— Desculpe... — eu estava quase chorando, suspensa por muitas emoções fortes e controversas. — Eu... Eu...

— Vem aqui. — ele me abraçou e aconchegou-me em seus braços, com certeza podia sentir meu corpo trêmulo e o nervosismo que me consumia. — Iremos bem devagar.

— Se você não quiser... — comecei angustiada, mas minhas mãos o seguravam firme, com medo que escapasse.

— Eu quero. Quero muito você, Anahí. — segurou meu queixo e me fez olhá-lo.