Fanfic: Pecados e Desejos *AyA*Ponny* | Tema: Ponny, AyA

Os olhos verdes de Alfonso estavam brilhando, intensos, perturbadores em sua profundidade.

Acomodou-me sobre a cama e sussurrou contra meus lábios:

— Feche os olhos e relaxe.

— Alfonso...

— Quietinha. Feche os olhos.

Era demais para mim, confiar em alguém, principalmente nele. Mas obedeci.

Ao meu lado, beijou suavemente minha face e desceu a mão por meu pescoço.

Fiquei imóvel, mais exposta do que já estivera na vida.

Sabia que seu olhar percorria meu corpo nu e a vergonha retornou com força total.

Retraí-me um pouco, mas Alfonso não permitiu que eu fugisse.

Beijou minha boca, eu abri meus lábios para receber sua língua úmida e experiente.

Perdi o equilíbrio e a razão com aquele beijo, enquanto me devorava sem ser agressivo demais, mas também não muito suave.

Me embriaguei com seu gosto, com a maneira com que rodeava minha língua e movia a boca na minha, deixando-me arrebatada.

Senti sua mão em meu seio, fechando-se sobre ele, acariciando-o, esfregando a palma no mamilo duro, empinado. Arquejei, ondulei, beijei-o com mais volúpia.

E então segurou o biquinho com o polegar e o indicador, girando-o, apertando-o a ponto de ser quase doloroso. Quase.

Espasmos torceram minha barriga e fizeram minha vagina palpitar, despejando mel entre minhas coxas.

Alfonso deslizou a boca até minha orelha, a mão escorregando por minha pele fina com tanta suavidade que arrancou um suspiro de puro deleite dos meus lábios. e me comoveu, enquanto eu gemia baixinho e jogava a cabeça para trás com olhos fechados.

Mordiscou o lóbulo da orelha e sussurrou rouco:

— Hoje você vai ser toda minha.

Estremeci, extasiada, buscando desesperadamente por ar, por um resto de controle.

Mas ele se esvaía sob suas mãos e lábios experientes.

A boca percorreu minha garganta exposta, e não acreditei nas sensações alucinantes que me golpearam quando voltou a chupar firmemente meu mamilo.

Nem tive como reagir, pois suas mãos já abriam minhas pernas bem para os lados e mergulhava os dedos entre meus pelos e lábios vaginais.

— Oh...

Gemi sem controle, sob espasmos, enquanto sentia seu dedo no meu lugar mais íntimo, minhas pernas tremendo sem controle, todo meu corpo dominado por aquele toque e aquela excitação arrebatadora.

— Alfonso... — supliquei, sem saber o que dizia, o que pensava.

Veio mais para cima de mim, entre minhas coxas, sua boca descendo por minha barriga, seus dedos penetrando-me suavemente, passando na entrada da minha vulva, molhando-se nos líquidos que eu despejava sem controle.

Estava praticamente de joelhos sobre a cama e mordiscou meu ventre.

Abri os olhos, nervosa, quando seu dedo saiu da minha vagina e suas mãos seguraram minhas coxas bem abertas na cama, erguidas, sua cabeça descendo mais...

— Não...

— Sim. — na mesma hora lambeu languidamente minha vulva.

Gritei surpresa e arrebatada pela onda de prazer que envolveu todo meu corpo.

Senti sua língua em mim e engasguei, me contraí, gemi.

Fiquei ensandecida pelo prazer estonteante e o olhei, minhas mãos já se enterrando em seus densos cabelos escuros, sem poder acreditar no que fazia comigo.

Abriu a boca e sugou duramente meu clitóris, a ponto de me causar uma espécie de dor que me fez sentir que caía, despencava sem controle.

— Ah, Alfonso... Alfonsooo...

Mas não me ouviu, não ligou para meus gemidos atormentados e surpresos.

Segurou firme minhas coxas bem abertas e se fartou, lambendo e chupando, sugando com uma força que me fez ver estrelas, fora de mim, choramingando involuntariamente.

Tentei fugir, tentei ficar, lutei e agarrei seu cabelo.

Perdi de vez o controle e explodi em um orgasmo violento, o primeiro que eu tinha na vida, totalmente diferente de tudo que já provei.

Ondas quentes varreram minha vagina e dela se espalharam por meus membros, derrubando-me, alucinando-me.

Gritei rouca, arregalei os olhos, balancei minha cabeça no travesseiro.

Gemi, tentando pedir que parasse, mas sem forças de impedi-lo enquanto Alfonso engolia meu gozo e continuava com a tortura, firme e duro, chupando o clitóris sem pena.

— Por favor... — consegui suplicar e me contorci, lágrimas pulando dos meus olhos.

Dobrei o tronco para frente, tentei afastá-lo de mim, mas era forte demais e desceu a língua, enfiando-a dentro da minha vulva em uma penetração que só me golpeou mais duramente em meu prazer.

Fiquei agoniada e passei a chorar em êxtase.

— Por favor... Ah, Deus... Ah!

Somente então Alfonso ergueu a cabeça e me olhou de maneira penetrante, lambendo seus lábios sensuais.

Eu arfava, braços largados sobre a cama, respiração entrecortada, coração batendo alucinadamente.

Todo meu controle e minha frieza tinham me abandonado, e o que restava era apenas aquela surpresa atordoada, aquela sensação de irrealidade...

Mas o que eu sentia era real demais.

Era denso, voraz, enlouquecedor.

E só piorou quando, com olhos pesados do prazer descomunal, eu o vi se ajoelhar na cama, ainda entre as minhas pernas, como se me obrigasse a olhá-lo.

Eu não podia nem piscar.

E senti algo se espiralar dentro de mim quando vi suas mãos indo até o botão de sua calça jeans e abrindo-o.

Mordi os lábios, sem condição de fazer mais nada, nem me mover.