Fanfic: Pecados e Desejos *AyA*Ponny* | Tema: Ponny, AyA

Acabei tentando escapar, fugir do que parecia demais para mim, mas então sua boca escorregou mais para baixo, mordeu meu ombro cravando os dentes com firmeza, aproveitando meus próprios líquidos para esfregar em meu clitóris que palpitava e fazia minha vulva se abrir e se contrair involuntariamente.

E quando pensei que não suportaria mais, deu uma estocada firme e entrou duramente em mim.

— Aiiiii... — eu senti que me rasgava.

— Shhh... Vai passar...

Não parou com as carícias, espalhando beijinhos em todo meu rosto, bebendo os gemidos de dor que saíam da minha boca.

Eu o sentia bem cravado em meu ventre, tudo dentro de mim parecendo gritar e queimar, minhas unhas curtas passando em suas costas musculosas enquanto eu me perdia e tremia, fora de mim.

Era mesmo muito grande para mim e pensei que não aguentaria mais nada.

— Pare... Por favor... — supliquei.

— Calma, Anahí... Assim... — e foi carinhoso ao me puxar entre seus braços, seu polegar continuando a me excitar e lubrificar, sua outra mão embaixo da minha cabeça, na nuca, enquanto beijava meus lábios docemente. — Vai se acostumar comigo. — e moveu-se lentamente, deslizando para fora.

Ardia, colado em minhas paredes do canal vaginal, mas não saiu todo. Voltou, entrando mais um pouco, fazendo-me choramingar e me debater, sem aguentar tanta pressão. No entanto, não me deixou escapar.

Em nenhum momento foi bruto ou me machucou de propósito, ao contrário, me fez senti-lo em cada parte de mim, obrigando-me a recebê-lo sem causar dor desnecessária, até que foi se acomodando todo dentro de mim e começou a deslizar com mais facilidade.

Tremores violentos me percorriam e eu senti um calor novo e delicioso se apoderar de mim quando Alfonso começou a me penetrar, indo e vindo, estocando minha vulva para fora e para dentro, firme, mas lento, sua boca se fechando sobre um mamilo e sugando-o em uma sucção que fazia meu ventre dar voltas.

Quando vi, eu o agarrava e trazia mais para mim, arreganhando minhas coxas, deixando que comesse minha vagina com dureza, jogando a cabeça para trás, inclinando as costas e oferecendo meus seios à sua boca faminta.

Fui completamente arrebatada por sensações novas e extremamente prazerosas, ondulando sob suas arremetidas, entendendo por fim o que era ser uma mulher.

— Que delícia... — ele ergueu a cabeça, mais descontrolado, movendo-se para meter o pau todo em meu interior, seu rosto contorcido pelo tesão, segurando-me firme, tornando-se mais bruto ao notar que eu o espremia e o puxava para mim. — Bocetinha apertada e quente... Porra, Anahí!

— Ai, Alfonso... — murmurei enlouquecida, cada vez mais me contraindo, sentindo espirais de prazer subindo pelo meu corpo.

— Quer mais? Toma tudo. — e parou quando seus pêlos encostaram nos meus, aquela carne dura e grande me enchendo até meu limite, empurrando meu útero, tão agasalhado que parecia que nos tornamos um só.

Palpitei em volta dele e o massageei involuntariamente com os espasmos da minha vulva.

— Porra... Ah, que gostosa... — e me beijou na boca quase com fúria, passando a me comer desenfreadamente.

Eu fui completamente arrebatada e me perdi naquela lascívia toda, ondulando com ele, erguendo minhas pernas compridas e envolvendo em volta de seus quadris, movendo-me de encontro a suas arremetidas mais e mais duras.

Comecei a gemer e suar, pingando em volta de seu pau, agarrando-o de tal forma que o beijava enfurecidamente, choramingando, tudo parecendo se concentrar em apenas um ponto em mim, minha vulva, que era estocada sem dó.

— Alfonso... — supliquei já fora de mim, num fio de voz.

E então gritei rouca quando o gozo veio voraz, alucinante, quebrando-me em mil pedacinhos de uma vez.

— Ohhhhh...

— Assim... Goze no meu pau... — sua voz grossa e depravada contra meus lábios fizeram o orgasmo se multiplicar, enquanto metia duramente e suava, parecendo inchar ainda mais em meu interior.

Senti o exato momento em que gozou também, arqueando as costas, jogando a cabeça para trás, seu pau ondulando violentamente contra minha vagina que o estrangulava nos últimos espasmos, seus gemidos saindo como grunhidos roucos, extremamente masculinos.

Pareceu durar uma eternidade e quando acabou, fiquei sem forças, desnorteada, maravilhada com a perfeição de tudo aquilo.

Alfonso abaixou a cabeça para mim e seus olhos verdes estavam pesados, brilhando na penumbra como os olhos de um tigre, seu pau ainda bem enterrado dentro de mim.

Senti-me sua presa, completa e irremediavelmente dele naquele momento, e fui engolfada por emoções desconhecidas, que me deixaram aturdidas.

Beijou suavemente minha face, meu queixo, meus lábios.

Eu só conseguia olhá-lo, enaltecida, sem palavras para descrever tudo que estava sentindo.

Gemi baixinho quando deslizou para fora de mim e se deitou ao meu lado, na mesma hora me puxando para seus braços.

— Tudo bem? — indagou, sua voz mais grossa que o normal.

Apenas fiz que "sim" com a cabeça, muito abalada.

Aos poucos, meu coração foi voltando a bater normal e meu pensamento clareando.

Percebi o quarto na penumbra, as paredes brancas, a cortina que voava na janela aberta e a brisa fria que entrava e secava o suor dos nossos corpos nus, o rock lento que ainda tocava...

Fiquei bem consciente do peito dele, do coração forte que batia ritmado sob o meu ouvido, do seu cheiro de macho cheiroso, limpo. Da mão espalmada em minha barriga.

Estava ainda muito abalada. Muito mais do que julguei que ficaria.

Nenhum sonho tinha me preparado para aquela realidade, para ser feita mulher por um homem que eu desejava com todas as minhas forças.

E agora me sentia perdida, presa dos meus próprios sentimentos e sensações.

O medo veio lento, se infiltrando dentro de mim.

Não era experiente e nem segura. Não sabia lidar com tudo aquilo.

Para Alfonso, tinha sido só uma transa a mais. Talvez até um ato de caridade, já que não lhe dei muita opção, aparecendo ali praticamente me oferecendo.

Mas para mim tinha sido uma ligação eterna.

Tive vontade de nunca mais sair dali e foi aquilo que mais me assustou.

Na mesma hora lembrei de Letícia, dizendo uma vez que não dava vontade de sair da cama de Alfonso.

Fiquei tensa na hora, uma raiva surda de mim mesma me envolvendo.

E mais uma vez me recriminei por estar ali, por minha falta de vergonha em procurar o ex-amante da minha irmã.

Alfonso

Sentia sua pele fina e translúcida sob a palma da minha mão. Tremores ainda a percorriam ocasionalmente.

Seu perfume era uma delícia, e os fios do cabelo longo como de uma sereia se colavam em meu braço.

Virei a cabeça um pouco, sentindo uma estranha necessidade de olhá-la.

Não sei em que momento ela tinha se tornado tão bonita para mim.