Fanfic: Pecados e Desejos *AyA*Ponny* | Tema: Ponny, AyA

Segurei seu queixo e o ergui próximo ao meu ombro. Encontrei seus olhos azuis, parecendo um tanto desconfiados.

Aquela boca carnuda me fez ter pensamentos pecaminosos, imaginando-a sobre meu pau, mesmo tendo acabado de ter um belo orgasmo.

Tinha sido muito melhor do que pensei.

Acariciei seu rosto, sem poder controlar meu olhar que parecia querer mais dela.

Passei pela pele perfeita do seu corpo, os seios pequenos e empinados com mamilos rosados lindos, a linha graciosa de sua forma feminina, a vulva com pelos curtos, aparados.

Tinha me surpreendido. Era alta para uma mulher, mas os seios e a vagina pareciam de uma mocinha, pequenos e delicados.

Só de imaginar aqueles lábios vaginais em volta de mim, eu já tinha de novo uma ereção.

Era realmente apertada, e não por que tinha sido virgem até então, era o formato dela, sua anatomia.

E para um homem grande como eu, tinha sido uma grata e gostosa surpresa.

— Machuquei você? — fitei novamente seus olhos.

— Não, estou bem.

Algo em seu tom de voz, seu modo de me olhar, me fez perceber que havia sim, algo errado.

Voltava a se fechar, a me olhar como se esperasse o pior de mim, mesmo depois de tudo que havia acontecido entre nós.

Continuei segurando seu rosto e, surpreendendo-a beijei na boca.

Foi longo, lento e profundo. Seu gosto era bom, feminino, doce, aqueles lábios carnudos e macios dando vontade de ficar ali, só sentindo-os.

Fiquei excitado novamente.

Senti sua respiração agitada, mas algo a fez resistir e interrompeu o beijo afastando um pouco a cabeça para trás, olhando-me arfante.

Era óbvio que tentava não se entregar novamente, que lutava por algum controle.

Murmurou:

— Preciso ir embora.

— Passe a noite aqui.

— Não posso.

— Fique mais um pouco, então.

Anahí mordeu o lábio.

Suas bochechas estavam coradas, havia certa reserva nela, uma timidez óbvia por estar ali na cama comigo, nós dois nus, conversando.

Era uma mulher acostumada a ser controlada, fria, dona dos próprios sentimentos... E a atração que sentia por mim a deixava nervosa, sem saber o que fazer.

— Está arrependida? — fiz questão que me olhasse, minha mão em seu pescoço, o polegar mantendo seu queixo erguido em minha direção.

— Não.

Seus olhos azuis eram sinceros, e acho que admitir aquilo é que a incomodava.

Não podia ler seus pensamentos, mas algo mais a perturbava.

Quando se afastou de mim e sentou na cama passando as mãos pelos cabelos longos e lisos, eu não a impedi.

— Tenho que ir embora... Onde estão as minhas roupas? — sua voz saiu fria, ligeiramente trêmula.

Não respondi, pegando minha calça. Enquanto ela ficava de pé e se vestia às pressas, enfiei minha calça deitado e ergui um pouco o quadril para fechar o zíper, observando-a.

Por fim me levantei, sem camisa e descalço, enquanto ela terminava de enfiar a blusa e se abaixava para pegar os tênis.

— Por que a pressa, Anahí? — indaguei secamente.

— Já disse que preciso ir embora. — respondeu sem me olhar.

— Onde deixou seu carro?

— Lá embaixo, perto da praia.

— Por que não veio pela estrada principal?

Por fim, não teve como fugir mais e me fitou.

Percebi que seu pescoço e sua face estavam vermelhos pelo roçar da minha barba.

Mesmo sendo um pouco magra demais, ela parecia bem sensual com aqueles lábios carnudos e os cabelos espalhados pelos ombros e costas.

O desejo continuava ali, bem presente, me lembrando do seu gosto bom, da sensação de estar dentro dela...

— Não sei o caminho... — murmurou, tentando segurar o meu olhar mas visivelmente tensa, sentindo também o desejo que parecia nos rondar no quarto deixando o ambiente pesado.

— É só pegar a primeira rua à esquerda na estrada principal, depois vire à direita e venha até o final.

— Não precisa me ensinar. — ergueu um pouco o queixo, os olhos querendo ser frios como quando nos conhecemos, mas algo perturbando-a em seu intento. — Não pretendo voltar aqui.

Eu apenas a avaliei com o olhar, sem me alterar.

Chegava a ser engraçado o modo como tentava provar a si mesma que nada do que tivemos importou.

Mas estremeceu, sem conseguir ter tanto controle como gostaria.

— Entendo. — falei calmo. — Queria apenas saber como era fazer sexo. Uma aventura.

— É.

— Você não é tão fria quanto quer aparentar, Anahí. E tenho certeza de que voltará aqui. Muitas vezes.

Ela corou violentamente.

— Duvido... — murmurou sem convicção. — De qualquer forma, obrigada pelo tempo e a atenção que me dispensou, Alfonso. Espero que não tenha sido esforço demais da sua parte.

— Você parece criança... — acabei sorrindo.

Mordeu os lábios, se irritando.

— Tenha uma boa noite! — encaminhou-se para a porta.

— Anahí...

Ela não parou. Andou rápido do corredor até a sala.

— Espere... Acho que ainda temos coisas a conversar.

Anahí me ignorou. Parecia fugir.

Eu a segui, um tanto irritado também.

Não estava acostumado com mulheres temperamentais que se jogavam em minha cama e depois ficavam cheias de agressividade.

— Adeus, Alfonso. — nem me olhou ao sair da casa e descer rapidamente a varanda, os tênis balançando em sua mão.

Eu parei ali, apenas fitando-a de cenho franzido.

Apenas quando chegou aos degraus de madeira que levavam à praia, é que olhou para cima.

Nossos olhares se encontraram e vi o medo, a raiva e tantos outros sentimentos que pareciam extravasar dela em uma cacofonia perturbadora.

Então fugiu, correndo de mim, com se eu fosse persegui-la.

Mas não o fiz.

Fiquei preocupado, mas me mantive firme no lugar, a irritação maior do que tudo.

Deus que me livrasse das mulheres malucas!

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PS: Hey Girls, então... Esqueci de postar ontem mas aqui estou eu KKKKKKKK Hoje consigo avisar (aleluia!) que essa semana (11 à 15) não vou postar, provas... Mas volto na semana do dia 18 se Deus quiser 0/

Att,

Mila :3