Fanfics Brasil - Dança Comigo? Pecados e Desejos *AyA*Ponny*

Fanfic: Pecados e Desejos *AyA*Ponny* | Tema: Ponny, AyA


Capítulo: Dança Comigo?

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Passei a tarde com Nate e o incentivei a jogar bola comigo lá fora.


De vez em quando íamos ver o pai dele, mas Joaquim não acordou naquele dia.


Na hora do café da tarde, fizemos o mesmo esquema.


Comi muito melhor do que estava acostumada e lembrei de Alfonso me dizendo que eu parecia passar fome.


Fiquei irritada na hora, mas sabia que ele tinha razão. Principalmente depois da estafa, passei a me alimentar muito mal.


Com tudo que estava vivendo naquela ilha, nem tinha tempo mais de me sentir doente ou desanimada. Hora ou outra sentia certa exaustão, mas logo passava. Agora então, que comia melhor, em horários certos, meu organismo se recuperaria mais rápido.


Como sempre, Letícia não parava em casa e saiu à noite.


Vi televisão com Nate e mais uma vez esperei que se deitasse para cobri-lo.


Beijei seu rosto, deixando-o corado. E prometi:


— Amanhã vamos sem falta à quermesse, tá?


— Tá.


Só então saí, meu estômago dando voltas, muito nervosa ao saber que veria Alfonso novamente, mesmo que em público.


Tomei banho, fiz uma longa trança e coloquei um jeans um pouco melhor que eu tinha e uma camisa branca de botões. Para variar, deixei os tênis de lado e calcei sandálias rasteiras e com dedos de fora.


Enquanto me olhava no espelho e passava umas gotas de perfume atrás da orelha, senti um estranho desejo de passar um batom, pôr algo mais feminino.


Mas fiquei com raiva ao me dar conta que não devia querer agradar Alfonso.


Eu só ia pegar meu celular. Ponto final.


Saí de casa decidida a voltar logo.


Estava tudo calmo e bem ali.


Peguei a pick-up e fui para a cidade, tentando não ligar para o nervosismo e a ansiedade que não me deixavam em paz.


Me surpreendi ao ver o centro da Ilha animado. Havia luzes para todo lado, música alta, roda gigante, gente indo e vindo.


Consegui estacionar o carro em uma rua lateral e caminhei até a praça.


Apesar do dia ter ficado melhor que o anterior, sem chuva, havia um arzinho frio e me arrependi por não ter trazido um casaco.


Esfreguei um pouco os braços arrepiados e me meti entre as pessoas que iam e vinham animadas, falantes, sentindo parte do calor humano.


Meus olhos registraram as barracas que vendiam comidas e bebidas, o parque armado mais a frente, o palanque montado no meio da praça onde um grupo tocava e apresentava um pagode ao vivo, enquanto o público dançava em um pista improvisada na frente.


Mas tudo superficialmente, apenas com uma parte de mim. O resto da atenção se concentrava em olhar as pessoas, entre moradores e turistas, meu coração disparando com a ansiedade de ver Alfonso entre eles a qualquer momento.


Segui em frente, até que cheguei em uma das laterais do palco. Em volta dele, barraquinhas onde se reuniam grupos de pessoas, que riam, conversavam e observavam o show e os outros dançando no meio.


E foi quase em frente, do outro lado da pista, em uma dessas barracas, que eu vi Alfonso.


Meu olhar bateu nele e parou. Todo meu corpo reagiu na hora, quente, ardente, despertando como se tivesse sido ligado repentinamente em uma tomada.


Contive o ar, mais nervosa do que pensei que ficaria, a respiração se tornando acelerada, o coração batendo como louco no peito.


Ele não tinha me visto, com o mar de pessoas entre nós. Por isso aproveitei para olhá-lo à vontade, sem qualquer controle da minha parte.


Estava com um grupo de amigos. Havia dois homens e quatro mulheres com eles. Alfonso dizia algo e ria, de maneira aberta e divertida, fazendo gestos com as mãos.


Dizer que estava lindo seria eufemismo. Seus cabelos estavam desalinhados, como sempre.


Aprendi sobre ele três coisas: Vivia passando a mão pelo cabelo, sem se importar se o despenteava. Adorava andar descalço em casa. E não era muito fã de fazer a barba todo dia, por isso quase sempre havia uma sombra em seu rosto.


E tudo aquilo, tão dele, só o tornava mais sensual.


Admirei-o por inteiro, mas seu sorriso me encantou, me deixou ali, parada, sem poder desgrudar os olhos dele.


Sorria por inteiro, sem comedimento, os dentes brancos expostos, as ruguinhas em volta dos olhos se tornando mais pronunciadas, os olhos verdes ganhando um brilho especial.


Usava jeans, sapatos de couro confortáveis, uma camisa clara sob a jaqueta de couro marrom que caía divinamente em seu corpo.


Percebi cada detalhe, desde os dois primeiros botões da camisa abertos até o pequeno cordão preto que envolvia seu pescoço bronzeado e caía no início do peito, entre os pêlos escuros.


Fiquei com água na boca só em vê-lo, o desejo vindo violento e voraz dentro de mim, deixando-me sem ar, sem chão.


Lembrei que aquele homem estivera dentro de mim, tinha me tornado mulher e me mostrado um prazer indescritível, que mesmo nos sonhos que tinha com ele não eram como a realidade.


Ainda era difícil crer que eu, sempre tão fria e controlada, com minha vida sempre sob rédeas curtas, tinha ido para a cama de Alfonso mais de uma vez.


E se fosse sincera comigo mesma, vivia com o desejo de continuar lá. De procurá-lo mais vezes e me entregar, sem um pingo de reservas.


Mas isso eu não faria.


Observei-o melhor.


Um homem do grupo, animado, com uma garrafinha de cerveja na mão, abraçou Alfonso pelo ombro e disse algo ao grupo, que se divertia. Alfonso riu alto, jogando a cabeça para trás, enquanto o homem também se acabava em risadas.


Então, uma das mulheres que estava com eles, se aproximou de ambos, falou outra coisa, fazendo-os rir ainda mais.


Eu os invejei.


Não lembro nunca de ter rido assim, tão livre e à vontade.


Dificilmente saía com amigos e, quando o fazia, era sempre algo mais comedido, um jantar, assistir a uma peça de teatro, no máximo sorrisos.


A mulher apoiou a mão no peito de Alfonso e mesmo de longe deu para sentir o clima no ar de sedução.


Os olhos verdes dele estavam nela, enquanto o amigo tirava o braço do seu ombro e ia falar com os outros que os acompanhavam.


Aproveitando a atenção, a mulher se aproximou ainda mais, cheia de charme, parecendo falar toda melosa. E Alfonso a ouvia, ainda um sorriso nos lábios, mas algo nele tão viril e masculino deixando claro que notava como estava sendo olhado por ela. E retribuindo.


Fui invadida por uma onda incontrolável de ciúmes.


Pelo que Letícia dissera, sabia que ele era mulherengo, que não tinha compromisso com ninguém.


Na verdade, para mim devia ser promíscuo, um homem que se envolvia com mulheres casadas não podia ser boa coisa em meu discernimento.


Mas vê-lo ali, parecendo tão pronto e atento naquela mulher, deixou-me furiosa, revoltada, com um sentimento de traição que eu soube que era ridículo, mas que não pude evitar de sentir.


Alfonso a ouvia, enquanto ela continuava com a mão no peito dele, como se ajeitasse a gola de sua camisa, toda ronronante e com sorrisos sensuais.


 


 



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Autor(a): Mila Puente Herrera ®

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Comentários do Capítulo:

Comentários da Fanfic 156



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  • ponnyforever10 Postado em 25/07/2018 - 19:01:50

    A Letícia não tinha limites e no fim teve o que mereceu :))). 5 filhos <333 aii que família mais lindaaaaa <333333. Ameii a história vamos pra próxima :)

  • sahprado_ Postado em 25/07/2018 - 17:26:41

    Aaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaa que final lindo!!!! Letícia colheu o que plantou, mas bem que eu queria ver ela de volta no Brasil com uma mão na frente e outra atrás pedindo socorro pra Any e pro Alfonso. Ia ter sido legal. Amei a história!

  • ponnyforever10 Postado em 24/07/2018 - 12:05:49

    Ai o Nate amou o katfa *----*, ótima ideia levar ele ganhou pontos com Nate kkkk.Eu to é rindo da Letícia mulher amargurada :)))

    • Mila Puente Herrera ® Postado em 25/07/2018 - 15:54:56

      Quem não se derrete por um doguinho? *--* Letícia teve oq merece :3

  • sahprado_ Postado em 24/07/2018 - 09:42:39

    Gente meu coração tá explodindo de amor com o Poncho e o Nate e a Kafka aaaaaaaaaaaaaa <3 que lindeza! Acho que o que incomodava mais o Nate sobre o Alfonso era o fato de a Letícia ainda ser casada. A Any é livre e desimpedida, então...

    • Mila Puente Herrera ® Postado em 25/07/2018 - 15:54:25

      Vontade de colocar num pote né? :3 Sim, ainda mais com o pai dele, graças a Deus Any não tem nada a ver com o pai dele KKKKKKKKKK

  • ponnyyvida Postado em 23/07/2018 - 22:54:14

    Aí meu coração *_* Esse dois são muito perfeitos <3 Graças a Letícia vai embora e nunca mais vai voltar (pelo jeito). Continuaaa <3 <3

    • Mila Puente Herrera ® Postado em 24/07/2018 - 03:06:45

      São sim *---* Pode ficar tranquila que ela não volta :3

  • ponnyforever10 Postado em 23/07/2018 - 11:35:11

    Sabia que Poncho não ia decepcionar :)), como o Poncho disse até os bichos tem mais sentimentos que ela !!. Aaaaaa ele pediu ela em namoro e ja sabe que ta apaixonado *------*

    • Mila Puente Herrera ® Postado em 24/07/2018 - 03:05:32

      Claro que não u.u SIM!!! SIMMMMM <3

  • sahprado_ Postado em 23/07/2018 - 11:00:11

    "Não havia mais nada sensual nela. Era uma mulher amarga, rancorosa, feia. Tão feia por dentro que isso se espelhava agora, refletindo-a." Ponchito, você nunca decepciona, tão lindinhos ele e a Any <3 reta final já :( quero maaiisss poxa hahahaha

    • Mila Puente Herrera ® Postado em 24/07/2018 - 03:04:35

      KKKKKKKKK SIM, ele finalmente viu a Letícia como a gnt vê :3 Um casal bolinho *--* Sim :/ Calma que tem um epílogo MARAVILHOSO :3

  • ponnyyvida Postado em 22/07/2018 - 23:57:17

    Aí senhor, que perfeição o Poncho dando um fora bemmm bonito na Letícia :) Isso mesmo Poncho, tem que ser fiel <3 Continuaaaa

    • Mila Puente Herrera ® Postado em 23/07/2018 - 03:18:38

      Maravilhoso não? Anahí era pra ver isso u.u Ele é, já tá arriado os 4 pneus pela Narrí :3

  • sintiyomemuero_anahi Postado em 22/07/2018 - 16:07:28

    continuuuuuuuuuua

    • Mila Puente Herrera ® Postado em 23/07/2018 - 03:17:45

      Continuandooooo :3

  • sahprado_ Postado em 21/07/2018 - 01:12:50

    Vai lá, Poncho. Tenho fé em você. Coloca essa cretina no lugar dela - com educação, porque você é um cavalheiro. Os medos da Any são tão familiares que doem, mas com o Poncho vai ser diferente! A Any ainda vai ter a oportunidade de sentar a mão na orelha dessa infeliz? Por favorrr nunca te pedi nada

    • Mila Puente Herrera ® Postado em 23/07/2018 - 03:17:23

      MORTA COM O *com educação, porque você é um cavalheiro* KKKKKKKKKKKK Sim, a bichinha... :/ OHHH SE VAI :3 KKKKKKKK Não mais, essa bruxa já vai embora, mas calma que ela vai ter o dela...


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