Fanfic: Pecados e Desejos *AyA*Ponny* | Tema: Ponny, AyA

Música do capítulo: hwww.youtube.com/watch?v=ArEjgkjFqK4 (Grupo Revelação - Fala Baixinho)

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Observei-o caminhar até uma mesinha e pegar um controle remoto.

Ligou o aparelho de som e apertou alguns botões. Então largou o controle no lugar e voltou para perto de mim, tirando sua camisa e largando-a numa poltrona ao passar por ela.

Não pude deixar de admirar seu peito, seus ombros, seus braços.

Livrou-se dos sapatos e ficou apenas de calça, que desabotoou, mas não tirou.

— Dança comigo.

E naquela hora a música começou, o mesmo pagode que tínhamos dançado na cidade.

Senti o rosto ficar vermelho quando segurou minha mão e apoiou a outra em minha cintura, trazendo-me para ele, seus olhos cravados nos meus.

Meu coração parecia prestes a sair pela boca.

— Estou nua... — murmurei.

— Essa é a melhor parte. — sorriu sensualmente.

E moveu-se, colado em mim, ao som da música.

Eu o acompanhei, arfante, excitada além do meu limite, sem poder fugir do seu olhar, mordendo o lábio inferior.

Alfonso observou o gesto.

— Gosto quando faz isso.

A música tinha um ritmo gostoso e ele moveu o quadril contra o meu, seu pau dentro da calça roçando diretamente minha vagina nua, toda melada.

Meus seios estavam doloridos contra seu peito nu, os mamilos duros contra sua pele.

Arquejei quando me girou suavemente, sua mão escorregando para minha bunda, agarrando um dos globos com firmeza enquanto me apertava ainda mais de encontro a protuberância de seu sexo e ao corpo musculoso.

Perdi de vez o ar e qualquer razão. Deixei que me lavasse, apertei meus dedos nos dele, estremeci de puro deleite, da voracidade do meu próprio desejo absurdo.

Quando começou a cantar baixinho, na melodia, com a voz rouca, soube que estava completamente perdida.

De quatro.

— "Você me olha, morde os lábios pra me seduzir acende a luz pra ver desejo em minha cara. Shhh... Segura a fera tem que ser devagarinho pra ninguém ouvir. Shhh... Vou pôr a mão em tua boca pro rugido não escapulir..." — parou de cantar um momento, o desejo e a fome espelhados em seus traços mais duros naquele momento, no franzir da sobrancelha, no modo como me olhava como se quisesse me engolir inteirinha.

Senti que era verdadeiramente desejada e aquilo só aumentou ainda mais meu próprio prazer, minha entrega.

Ainda dançando, inclinou-me para trás e senti meus cabelos penduraram quando minha cabeça tombou, expondo minha garganta enquanto segurava com firmeza minhas costas.

Quando sua boca se fechou sobre meu mamilo direito e sugou, estremeci fora de mim, gemendo alto em meio a música.

— Ahhhhh... Alfonso...

Chupou com firmeza, mamando duramente o brotinho, seu quadril roçando o meu num leve rebolado, enquanto o prazer absurdo, embriagante, me embalava.

Perdi-me de vez nas sensações, tendo espasmos de volúpia, minha vulva palpitando de encontro ao membro que a forçava através da calça.

Meu clitóris inchou, muito sensível, enquanto o mel descia de mim, se espalhava entre meus lábios vaginais e coxas.

Era demais para suportar, mas Alfonso parecia querer tirar tudo de mim.

Afastou a boca e me ergueu de novo, seus olhos em chamas verdes.

Largou minha mão, segurando-me agora com firmeza pelas costas e pela bunda.

Dançou no ritmo do pagode, minhas pernas bambas mal conseguindo acompanhar as dele, tudo em mim latejando, gritando ardendo.

E ele continuou, cantando baixinho:

— "Cara na cara, pele na pele suor pingando e o corpo em febre. Você em transe, sussurrando e segurando a voz. Eu viajando no céu da boca e você rasgando a minha roupa embaixo dos lençóis."

A música voltava ao início.

Alfonso parou de cantar, mas não de dançar.

Eu estava completamente arrebatada, vidrada, cada pedaço de mim, dentro ou fora, ligada a ele naquele momento.

Era como se um vulcão entrasse em erupção em meu interior, rugindo, tomando conta de tudo.

Agarrei-me forte em seus ombros, apertei-o, puxei-o contra mim com uma fome que me consumia viva.

Nos colamos, lábios bem próximos, corpos ondulando juntos.

A mão em minha bunda desceu, penetrou entre os dois globos e senti seus dedos longos deslizando até minha vulva pequena, mas que estava inchada pelo tesão, molhando-se nos meus líquidos melados, acariciando-me até me fazer convulsionar.

Mordiscou meu lábio inferior enquanto subia o dedo até meu ânus minúsculo e o molhava, rodeando-o suavemente com a ponta.

— Ah... Por favor... — supliquei, envolvida por um prazer violento e perverso, devasso, agonizante.

— Por favor o quê? — sua voz era baixa, rascante.

A ponta do dedo forçou de leve e senti coisas que nunca julguei possível, tremendo nos braços dele, um misto de medo e tesão tão intenso que me assustou.

— Alfonso...

— Dance, Anahí. Assim... — e me levou no ritmo, sua boca deslizando e mordiscando meu pescoço, seu braço firme a minha volta, o dedo fazendo sua magia, penetrando o buraquinho virgem até a primeira falange, girando devagarinho dentro de mim. — Lembra o que eu disse? Que gosto de ser o primeiro com você? Está me deixando louco, garota... Vou querer tudo.

E como eu podia negar algo, se meu corpo ensandecia e queimava naquele desejo sem igual?

Percebi que eu também queria tudo e todas as minhas reservas caíram de vez.

Não quis pensar ou me conter, não quis me condenar. Apenas ser dele.

Toda, inteira, totalmente.

Rebolei contra seu dedo, rocei em seu pau duro, abracei-o forte deslizando minhas mãos em sua pele quente e bronzeada.

Mordi seu ombro e passei a língua nele, maravilhada com seu cheiro e gosto, não tendo o bastante daquele homem para me saciar por completo.

Alfonso sentiu minha mudança, minha entrega. O dedo entrou mais, em uma sensação pecaminosamente ardente, sua outra mão agarrando um punhado de cabelo na nuca, segurando firme minha cabeça e fitando meus olhos.

— Quer mais?

— Quero... — confessei em uma arquejo.

Sorriu devagar e beijou minha boca com volúpia.

Eu retribuía esfomeada e gemi em sua boca quando passou a meter o dedo devagar em meu ânus, entrando e saindo, espalhando mais do meu mel ali, me lubrificando.

Meus espasmos incontroláveis ajudaram, puxando o dedo para dentro, até que estava todo no fundo e passava a dar estocadas em meu interior.

Desci minhas mãos por suas costelas, até a frente da calça. Desci o zíper, ansiosa por ter mais dele.

Abri para os lados, empurrei para baixo com a cueca. Na mesma hora agarrei seu pau com as duas mãos e percebi que era a primeira vez que tinha coragem de tocá-lo mais intimamente.

O membro pareceu crescer ainda mais e pulsou, quente, a pele sedosa sobre o ferro em brasa.

Gemi de novo, maravilhada, cheia de calafrios de puro prazer.

Masturbei-o, mais por instinto do que por experiência, pois nunca tinha tocado um homem assim.

Meus dedos o percorreram em todo comprimento até a base, onde acariciaram as bolas redondas e pesadas, arrancando grunhidos masculinos da garganta de Alfonso, que me beijava ainda mais vorazmente.

Saber que dava prazer a ele incitou-me a me tornar mais atrevida, parando de me mover ao perceber que a música tinha acabado, empinando minha bunda para dar mais acesso a seu dedo, segurando-o com firmeza em minhas carícias.

Alfonso afastou a boca, seus olhos escurecidos, seus lábios entreabertos, livrando-se do resto das calças, ficando totalmente nu.

Agarrou-me firme e andou, me levando para trás, dizendo rouco:

— Agora que começou, quero que vá até o fim, Anahí.