Fanfic: Pecados e Desejos *AyA*Ponny* | Tema: Ponny, AyA

Desabotoei a bermuda e a deixei ali. Comecei a tirar a camisa, observando-a, esperando que se despisse também.

Ela olhava para mim, um pouco inibida, já mordendo de leve os lábios.

Mesmo querendo disfarçar, era óbvio o desejo em sua expressão, o que me deixou feliz e mais excitado.

Senti o pau começar a ficar ereto dentro da sunga de praia preta e minha vontade foi a de pegá-la ali mesmo.

Mas me controlei.

Meio tímida, tirou também a camiseta e começou a abrir a bermuda.

Parado, somente com a roupa de banho, não pude deixar de brincar quando ficou só com um maiô preto, inteiriço, que cobria praticamente tudo.

— Eu aqui esperando um biquíni fio dental e você vem com o maiô da sua avó?! — provoquei.

Anahí me olhou na hora, ficando muito vermelha.

Tive que dar uma risada.

— Não uso fio dental!

— Imaginei. Nem batom, salto alto, brincos...

— Batom para chamar mais atenção para minha boca grande?

— Carnuda. — corrigi.

Concordei com a cabeça, abaixando-me e pegando o protetor solar que estava sobre a toalha.

— Realmente, os homens não fariam mais nada, só olhando para seus lábios.

— Até parece... — fez uma careta. — E para quê salto alto? Só se for para ficar com dois metros de altura.

Sorri, mas emendou logo:

— E nunca furei orelhas. Minha mãe era contra qualquer tipo de vaidade e não nos levou quando pequenas para isso. Letícia furou as suas quando já era adolescente. Mas acabei deixando para lá.

— Deixa muita coisa para lá, não é, Anahí? A vaidade, os seus desejos, as coisas boas da vida... — eu me aproximei dela, olhando-a.

Estava séria ali de pé, um tanto desconfiada.

Contornei-a. Sem pedir licença, segurei sua longa trança e coloquei sobre um de seus ombros.

Abri o tubo em minhas mãos e comecei a espalhar o protetor em seu ombro de pele fina e macia.

— Faço muita coisa que gosto. — retrucou baixinho.

— É? Como o quê? Trabalhar até ficar estafada?

Senti que se enrijecia.

Virou um pouco a cabeça para trás e encontrou os meus olhos.

— Sabe bastante de mim. Vejo que minha irmã gosta de falar dos outros.

— Parece que sim... E o que contava de mim para você? — continuei a espalhar o creme, gostando do contato.

— Quase nada. — ficou ainda mais corada.

— Imagino. Quase não conversávamos. Não devia saber muito.

— Tinham outras coisas com o que se preocupar.

Tinha ficado irritada. Virou-se.

— Não precisa passar isso, eu mesma faço!

— Ei... Deixa comigo. — fitei seus olhos e franzi o cenho. — O que houve agora? Ciúme de novo?

— Ciúme?! Está doido?!

— Por que eu disse que nem conversávamos. Imaginou que passávamos todo o tempo transando.

— Conhecendo minha irmã como conheço, e você, só posso chegar a essa conclusão.

— Mas isso não importa! É passado! Fui amante de Letícia e ponto final, isso não vai mudar. Não precisa se irritar cada vez que se lembrar disso. Agora pode se virar para continuar a passar o protetor solar?

Pensei que me mandaria para aquele lugar, tamanha a raiva em seu olhar.

Mas cerrou os lábios e voltou a me dar as costas.

Fui para o outro ombro.

— Voltando ao assunto de antes, por que sua mãe era contra vaidades?

— Achava perda de tempo, coisa de gente superficial.

— E você concorda.

— Não, não tenho nada contra. Só acho que não combina comigo.

— Você ficaria linda com um batom vermelho e brincos, usando seu cabelo solto. — espalhei o creme lentamente, acariciando a sua pele.

Aproximei-me um pouco mais e rocei o nariz perto de sua orelha.

Sorri para mim mesmo ao sentir o estremecimento que a percorreu. Era sempre receptiva demais ao meu toque.

— Vou comprar umas coisinhas para você.

— Que coisinhas? — perguntou baixinho.

— Batom, lingerie, roupas sexys...

— Não vou usar.

— Vai. Só para mim. Como aquelas mulheres do Oriente Médio que usam a burca para o mundo, mas dentro de casa se mostram toda para o marido. — sussurrei e mordisquei sua orelha, minhas mãos escorregando para seus braços.

— Está sonhando. — disse, sem convicção.

— Quer apostar? — afastei-me, deixando-a trêmula.

Sorri comigo mesmo ao espalhar mais creme nas mãos e me ajoelhar atrás dela, sobre a areia fofa.

— Fique quietinha.

E Anahí ficou, enquanto eu passava o protetor na parte detrás das suas coxas, percorrendo lentamente os dedos por sua pele sem máculas, muito macia.

— Tem pernas lindas... — murmurei.

E era verdade. Longas, bem torneadas, firmes.

— Muito magras.

— Não. Lindas.

Passei o protetor em cada parte dela, desde os tornozelos, passando pelos joelhos, até as coxas, na frente e atrás.

Senti sua respiração mais agitada e eu mesmo me abalei, ficando totalmente ereto dentro da sunga.

Principalmente quando afastei o maiô um pouco e expus parte de sua bunda redondinha, deixando-o mais cavado.

Meus dedos massagearam a carne firme. Fiquei doido com aquela bunda.

Mas me controlei. O dia era longo e eu queria aproveitá-lo todo, sem pressa.

Vendo que estava bem protegida do sol, eu me levantei e fui para a frente dela, estendendo o tubo do protetor.

— Quer passar ou quer que eu passe?

— Eu... — sua voz saiu rouca.

O desejo era tão claro em sua expressão, que quase capitulei.

Piscou e pegou o tubo.

— Eu passo.

Rapidamente passou no colo, braços e rosto.

Mas seu olhar estava em mim, brilhando mais do que o normal.