Fanfics Brasil - Um Dia No Paraíso Pecados e Desejos *AyA*Ponny*

Fanfic: Pecados e Desejos *AyA*Ponny* | Tema: Ponny, AyA


Capítulo: Um Dia No Paraíso

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— Foi. Nos divorciamos e acabou se casando de novo, realizando seu sonho. Teve três filhos saudáveis. E só voltou a ver nossa filha no dia do enterro.


— Você... Você cuidou dela sozinho?


— Contratei enfermeiras para me ajudar, quando precisava escrever. — passei o dedo pela pele suave de seu rosto, estranhamente aliviado ao contar tudo para ela, como se um peso enorme tivesse saído dos meus ombros.


— Fez o que devia ter feito. Cuidou da sua filha. Não terá nunca remorsos. Já a sua esposa... Mesmo tendo refeito a vida, será que se perdoou por não ter ficado ao lado de Gabriela?


— Isso eu não sei. Nos vimos pela última vez no enterro.


— Eu... Nunca imaginei que tivesse passado por tudo isso, Alfonso. Mas agora entendo a vasectomia.


— Não havia como pôr mais filhos doentes no mundo. — sorri, mas sem vontade. — O cavalão aqui não é puro sangue. É um pangaré defeituoso.


— Não diga isso... — acariciou-me, cheia de carinho.


Seu olhar era diferente, puro, doce, terno.


— Admiro você por tudo isso.


— Não há o que admirar. Só fiz o meu papel de pai.


— Fez muito mais. O tempo todo que falou dela, foi com amor. E isso ela teve, mesmo vivendo tão pouco. — seus olhos encheram-se novamente de lágrimas.


— Ei, pare com isso... Nunca pensei que fosse uma chorona. — sorri e me levantei, puxando-a junto.


Terminei de me livrar da sunga e a abracei, ambos nus, de pé na areia.


Nos beijamos na boca apaixonados, fogo cruzando nossos corpos, só que daquela vez permeado por emoções mais íntimas e profundas, muito mais intensas, que nos unia como um elo.


Foi gostoso, verdadeiro, único.


Fiquei abalado, balançado. Apertei-a forte, sem conseguir raciocinar direito, mas com medo dos sentimentos que brotavam fortes dentro de mim, dominando-me por inteiro.


Para aliviar, afastar meus temores, afastei a boca e sorri, puxando-a para a água.


— Vem, vamos nadar nus.


— Isso é loucura! — Anahí acabou rindo.


— Então, somos loucos! — e a arrastei para a água.


 


Anahí


Alfonso me levou por uma trilha até uma pequena cachoeira, linda, encravada no meio da mata.


Mergulhamos em uma pequena piscina de água gelada e ficamos sob a queda da água.


Sentada sobre uma pedra, com água até os seios, eu o observava deitado enquanto a queda descia por seu corpo longo e modelado por músculos bem feitos.


Sentia o desejo e a paixão me corroendo por dentro. Mas o que mais me amedrontava era notar que não era só isso.


Algo muito mais forte, que me povoava desde que o vi pela primeira vez e que nunca quis analisar, parecia ter se soltado de sua represa em algum canto escondido no meu interior e agora se espalhava sem controle em mim.


Eu sabia o que era, mas não queria dar o nome. Tinha muito medo do que aconteceria se eu o fizesse.


Alfonso me olhou e sorriu.


— Vem aqui... Está uma delícia.


— Está mesmo. — com cuidado, me arrastei até a pedra que estava e deitei ao seu lado, estremecendo quando a água gelada desceu por todo meu corpo. — Ah, isso que é vida...


— Se é!


Nadamos juntos, nos beijamos e nos acariciamos nus.


Alfonso me girou na água em uma dança sensual, consumindo-me em seu olhar verde, penetrando um dedo em mim.


Sentou-me em uma pedra e me lambeu toda, deixando minha pele ardida, minha vulva latejando, meu corpo alucinado sob suas mãos e boca. Nada escapou, nem o meu pé.


Ele beijou, lambeu e me mordiscou toda, na frente e nas costas. E então me fez apoiar a mão em uma pedra e, atrás de mim, com água em nossos quadris, me penetrou com delicadeza e depois com força.


Seus dedos brincaram em meu clitóris enquanto me fodia na vulva por trás. Gozei muito, sem noção de mais nada no mundo além dele.


Comemos na hora do almoço, de volta à praia. Estava tudo delicioso e nunca me senti tão faminta.


Depois ficamos deitados na toalha, preguiçosos, enquanto eu acabava falando da minha mãe, do quanto sempre foi rígida, principalmente depois que meu pai a deixou.


Ele me acariciava, fazia perguntas e o elo entre nós só crescia, ganhava proporções que nunca imaginei.


Não sentia mais a mesma reserva de antes.


Eu já tinha relaxado um pouco desde que Nate me contou que Alfonso o tratou bem e terminou o caso com Letícia a seu pedido.


E agora, sabendo como tinha sido sua vida, o que fez pela filha, a solidão de ter crescido sem pais, juntando com o modo como me tratava, como se eu fosse especial, tudo isso me abalou além da conta.


E tive que admitir a mim mesma que estava caidinha por ele. Apaixonada.


Mesmo que lutasse muito, aquilo não se modificaria.


— Preciso ir embora, Alfonso... Devem estar sentindo a minha falta.


— Fique só mais um pouco... — sua mão acariciava lentamente meu seio esquerdo, roçando a palma no mamilo.


— A situação lá não está boa. — me vi falando.


— Joaquim piorou?


— Sim, ele piora a cada dia. Mas me preocupo mesmo é com Nate. É muito novinho para passar por isso.


— É verdade.


— Ele deve estar sentindo a minha falta. Geralmente fazemos algo juntos pela manhã.


— Vou levar você, então. — inclinou-se sobre mim, olhando-me com aqueles olhos verdes lindos, que me deixavam bamba. — Desde que me prometa uma coisa.


— O quê?


— Vai me visitar em casa à noite.


Acabei sorrindo.


— Passamos quase o dia todo juntos... Não está saciado?


— Ainda não. — sorriu também. — E então?


— Eu vou.


— Boa menina... Será recompensada.


Nos beijamos na boca.


 


Cheguei à fazenda quase duas da tarde. Não consegui entrar despercebida.


Na sala, Letícia estava de pé, lívida, enquanto Nate também não ficava atrás, muito vermelho.


Tinham acabado de brigar e me olharam.


Fitei-o, preocupada. Mas minha irmã começou:


— Ah, apareceu a margarida! Olha aí, seu traste! Ela chegou! Agora pode parar de infernizar a minha vida!


— O que está acontecendo aqui?! — fitei-a com raiva pelo modo que falava com ele, dando dois passos em sua direção.


— Esse garoto estava insuportável, deixando todo mundo doido por sua causa! Ligou para seu celular quinhentas vezes, cismou que tinha acontecido algo com você!


— Estou bem, Nate... — garanti logo, tirando o celular do bolso e constatando que a bateria tinha acabado.


Ele me olhava, quieto.


— Disse para ele! Mas quem o convencia?! Olha aí, ela estava se divertindo, menino. Na certa se esbaldando com o namorado misterioso, não é?


— Ela não tem namorado! — gritou Nate, vermelho, olhando para a mãe com ódio.


— Não? Está aí, toda bronzeada e satisfeita, e não levou você! O que acha que estava fazendo? Brincando de casinha?


— Cale a boca, Letícia! — rebati, furiosa.


— É mentira? — ela riu, mas irritada, olhando-me de cima embaixo. — Então estava aonde?


Eu não ia responder, mas percebi que Nate esperava atentamente.


Fitei-o, piscando, gaguejando:


— Eu... fui explorar a Ilha. Sozinha... Eu...


— Sim... — debochou minha irmã. — Sozinha. Acreditamos, meu bem.


— Isso não é da sua conta!


— E não é mesmo. — olhou para o filho. — Nem da sua. A sua tia tem coisa melhor para fazer do que ficar sendo babá o dia todo.


— Letícia... — eu estava perdendo a cabeça, a ponto de avançar nela.


— Você tem um namorado? — Nate perguntou baixinho, com voz trêmula.


— Não. — falei rapidamente.


Talvez rápido demais.


Era uma péssima mentirosa. E ele notou logo.


— Vocês duas mentem! — gritou de repente, nervoso, decepcionado comigo. — Odeio vocês! — e correu para a escada, desengonçado, a ponto de chorar.


— Nate, não é nada disso... — fui atrás dele, apavorada. — Escute, eu...


— Me deixa sozinho! — subia as escadas o mais rápido que conseguia.


Mas eu o segui, implorando:


— Desculpe ter deixado você tão preocupado... É que acordei cedo, queria passear e esqueci a hora. Foi isso. Mas amanhã...


— Me deixa em paz! — chegou no corredor e foi rápido para seu quarto. — Não quero falar com você agora! — entrou e bateu a porta atrás de si.


Eu me encostei na parede, arrasada, com raiva de mim mesma.


Respirei fundo e tentei me acalmar.


Eu precisava dar o tempo dele. Depois, conversaria com calma. Tentaria convencê-lo.


Muito chateada e culpada, fui devagar até meu quarto.


 


 



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Autor(a): Mila Puente Herrera ®

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Comentários do Capítulo:

Comentários da Fanfic 156



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  • ponnyforever10 Postado em 25/07/2018 - 19:01:50

    A Letícia não tinha limites e no fim teve o que mereceu :))). 5 filhos <333 aii que família mais lindaaaaa <333333. Ameii a história vamos pra próxima :)

  • sahprado_ Postado em 25/07/2018 - 17:26:41

    Aaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaa que final lindo!!!! Letícia colheu o que plantou, mas bem que eu queria ver ela de volta no Brasil com uma mão na frente e outra atrás pedindo socorro pra Any e pro Alfonso. Ia ter sido legal. Amei a história!

  • ponnyforever10 Postado em 24/07/2018 - 12:05:49

    Ai o Nate amou o katfa *----*, ótima ideia levar ele ganhou pontos com Nate kkkk.Eu to é rindo da Letícia mulher amargurada :)))

    • Mila Puente Herrera ® Postado em 25/07/2018 - 15:54:56

      Quem não se derrete por um doguinho? *--* Letícia teve oq merece :3

  • sahprado_ Postado em 24/07/2018 - 09:42:39

    Gente meu coração tá explodindo de amor com o Poncho e o Nate e a Kafka aaaaaaaaaaaaaa <3 que lindeza! Acho que o que incomodava mais o Nate sobre o Alfonso era o fato de a Letícia ainda ser casada. A Any é livre e desimpedida, então...

    • Mila Puente Herrera ® Postado em 25/07/2018 - 15:54:25

      Vontade de colocar num pote né? :3 Sim, ainda mais com o pai dele, graças a Deus Any não tem nada a ver com o pai dele KKKKKKKKKK

  • ponnyyvida Postado em 23/07/2018 - 22:54:14

    Aí meu coração *_* Esse dois são muito perfeitos <3 Graças a Letícia vai embora e nunca mais vai voltar (pelo jeito). Continuaaa <3 <3

    • Mila Puente Herrera ® Postado em 24/07/2018 - 03:06:45

      São sim *---* Pode ficar tranquila que ela não volta :3

  • ponnyforever10 Postado em 23/07/2018 - 11:35:11

    Sabia que Poncho não ia decepcionar :)), como o Poncho disse até os bichos tem mais sentimentos que ela !!. Aaaaaa ele pediu ela em namoro e ja sabe que ta apaixonado *------*

    • Mila Puente Herrera ® Postado em 24/07/2018 - 03:05:32

      Claro que não u.u SIM!!! SIMMMMM <3

  • sahprado_ Postado em 23/07/2018 - 11:00:11

    "Não havia mais nada sensual nela. Era uma mulher amarga, rancorosa, feia. Tão feia por dentro que isso se espelhava agora, refletindo-a." Ponchito, você nunca decepciona, tão lindinhos ele e a Any <3 reta final já :( quero maaiisss poxa hahahaha

    • Mila Puente Herrera ® Postado em 24/07/2018 - 03:04:35

      KKKKKKKKK SIM, ele finalmente viu a Letícia como a gnt vê :3 Um casal bolinho *--* Sim :/ Calma que tem um epílogo MARAVILHOSO :3

  • ponnyyvida Postado em 22/07/2018 - 23:57:17

    Aí senhor, que perfeição o Poncho dando um fora bemmm bonito na Letícia :) Isso mesmo Poncho, tem que ser fiel <3 Continuaaaa

    • Mila Puente Herrera ® Postado em 23/07/2018 - 03:18:38

      Maravilhoso não? Anahí era pra ver isso u.u Ele é, já tá arriado os 4 pneus pela Narrí :3

  • sintiyomemuero_anahi Postado em 22/07/2018 - 16:07:28

    continuuuuuuuuuua

    • Mila Puente Herrera ® Postado em 23/07/2018 - 03:17:45

      Continuandooooo :3

  • sahprado_ Postado em 21/07/2018 - 01:12:50

    Vai lá, Poncho. Tenho fé em você. Coloca essa cretina no lugar dela - com educação, porque você é um cavalheiro. Os medos da Any são tão familiares que doem, mas com o Poncho vai ser diferente! A Any ainda vai ter a oportunidade de sentar a mão na orelha dessa infeliz? Por favorrr nunca te pedi nada

    • Mila Puente Herrera ® Postado em 23/07/2018 - 03:17:23

      MORTA COM O *com educação, porque você é um cavalheiro* KKKKKKKKKKKK Sim, a bichinha... :/ OHHH SE VAI :3 KKKKKKKK Não mais, essa bruxa já vai embora, mas calma que ela vai ter o dela...


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