Fanfic: Pecados e Desejos *AyA*Ponny* | Tema: Ponny, AyA

Eu o tirei, expondo meus seios pequenos, cujos mamilos ficaram imediatamente intumescidos sob o seu olhar. Segurei as laterais da calcinha e puxei para baixo, erguendo os quadris, passando-a por minhas pernas, até deixá-la ao meu lado.

Então me levantei, cabelos soltos e espalhados, coração disparado, corpo ardendo, mais vivo do que nunca.

Não deixei de olhá-lo ao me aproximar e sentar na ponta da espreguiçadeira.

Alfonso passou o olhar por meu corpo e o que vi ali só me deixou mais confiante.

Era desejo, admiração e algo mais profundo, que me deixou de pernas bambas.

— A cada dia que vejo você, eu acho que está mais linda, Anahí. — disse baixinho, encontrando meu olhar.

Sua mão se apoiou em meu quadril, mas mesmo aquele toque tinha algo de másculo, de posse. Assim como o modo com que me fitava.

— Você não é mais uma para passar o tempo. Nunca foi. É uma mulher especial, como poucas que existem por aí. E eu sou sortudo, por estar aqui comigo.

Suas palavras me tocaram bem fundo, apagando resquícios de uma insegurança nata em mim.

Estremeci de leve, abalada.

— Não sou fã de relacionamentos... Há muitos anos decidi apenas aproveitar a vida, sem muitas preocupações. Mas você me preocupa, Anahí.

— Por quê? — murmurei.

— Por que... — passou a mão em minha barriga, causando-me arrepios, distraindo-me. — Gosto de você e quero cada vez mais a sua companhia. Por isso.

Era difícil acreditar, mas pensei no modo como me tratava e vi seu olhar profundo naquele momento.

Se minha mãe estivesse viva, diria que eu estava sendo cega e burra. Mas agora estava por minha própria conta e por minhas conclusões.

Acreditei em Alfonso. E senti uma felicidade tão golpeante que tive vontade de gritar o quanto era importante para mim.

Mostrei.

Inclinei-me sobre ele, segurando-o sob a nuca, erguendo mais sua cabeça para poder beijá-lo na boca.

Fiquei nervosa, excitada, ainda mais apaixonada.

Quando enfiou a língua em minha boca e me puxou para si, sentando-se na espreguiçadeira enquanto eu o montava de frente, me perdi de vez nas sensações arrebatadoras e deliciosas.

Gemi baixinho ao sentir seu pau duro dentro da bermuda, roçando minha vulva nua.

Em questões de segundos eu a abria e ele a tirava, sem deixar de me beijar.

Agarrei seu pau ereto com tesão, masturbando-o, acariciando-o enquanto ronronava deliciada.

Alfonso afastou-se só o suficiente para arrancar a camisa e logo me agarrava de novo.

Depois de termos feito amor tantas vezes naquele dia, era para estarmos mais calmos e satisfeitos. Mas não era assim.

A fome e o desejo nos consumia em uma luxúria incendiária e logo seu pau entrava em mim apertado, duro, tomando tudo que eu queria dar.

Estremeci, arfei, ondulei e o cavalguei, alucinada, perdida naquela lascívia toda.

Virou-me e veio por cima, entre as minhas coxas, penetrando-me, saqueando minha boca.

Eu o agarrei e movi meus quadris para receber as estocadas que o enterraram bem fundo, que me fez ficar toda melada e fogosa, esfregando-me em seu corpo, procurando um contato ainda maior.

Alfonso afastou a boca e me olhou duramente e ao mesmo tempo com ternura, dizendo baixinho:

— Estou viciado em você, Anahí. Nisso... — meteu mais firme, forte, seu pau entrando e saindo, deixando-me louca.

Beijou minha boca de novo, e sussurrou:

— E nisso. Quero você comigo. O tempo todo.

— Eu quero você comigo também... — confessei, agarrando seu rosto, espalhando beijos por ele, transbordando de amor, de paixão, de tudo que só ele despertava em mim. — Muito. Toda hora.

— Estou aqui. — disse rouco contra meus lábios, antes de me beijar de novo. — Sou seu.

E eu acreditei e me entreguei.

Foi lindo, quente, mágico.

Nos amamos com a mesma loucura de sempre, com aquele tesão que só fazia crescer, mas daquela vez havia ainda mais.

Emoções e sentimentos, murmúrios, pequenas confissões que fizeram toda a diferença.

E me fizeram explodir em prazer e felicidade.

Na terça-feira de manhã acordei cedo, satisfeita, saciada.

Tomei banho e fiz minha higiene matinal como se andasse nas nuvens, com Alfonso presente em cada pensamento e gesto meu.

Embora ainda estivesse com medo, sentia a confiança se expandindo, acreditando que eu e ele tínhamos mais do que sexo. Muito mais.

Saí do quarto decidida a esperar Nate acordar, mas me surpreendi quando o vi saindo do quarto de Joaquim.

Ele sorriu para mim e parecia feliz.

— Pulou da cama cedo? O que houve?

— Sonhei com meu pai. Que ele estava bom e andando pela casa. Depois não consegui mais dormir. Vim aqui e ele estava acordado.

— Nossa, que coisa boa... — apoiei carinhosamente a mão em seu ombro. — Conversaram muito?

— Ele estava cansado. Mas me disse algumas coisas. Pediu... — olhou-me, um pouco inseguro, mas continuou. — Que eu fosse um bom menino e respeitasse você. Disse que você sempre cuidaria de mim.

Senti um calafrio.

Aquilo tudo tinha cara de despedida.