Fanfic: Pecados e Desejos *AyA*Ponny* | Tema: Ponny, AyA
Epílogo
Alfonso
Ser pai se mostrou um sonho possível de realizar, mesmo para um homem como eu, que não podia gerar filhos.
A primeira sensação que tive sobre isso foi com Nate.
O menino nunca me chamou de pai ou de tio. Era simplesmente Alfonso. Mas um "Alfonso" cheio de confiança e amizade, que ele procurava sempre que tinha necessidade.
O nome que se dava ou se chamava não importava. Contava sim, os sentimentos de amor e respeito envolvidos.
Nos três primeiros anos de casamento com Anahí, aquela minha relação com ele só se estreitou. Éramos muito amigos. Tínhamos conversas de homem para homem.
Eu o vi crescer e desabrochar como menino, não mais desconfiado, obeso e retraído. Mas sorridente, bem mais atlético, à vontade consigo mesmo e com sua nova vida.
Tinha as coisas normais de garoto, uma malcriação aqui outra ali, mas nunca deixava de nos obedecer ou passava dos limites.
Havia algo que eu e Anahí demos valor e ele aprendeu logo, o valor de uma boa conversa para resolver os problemas.
Alana tornou-se o xodó da casa. Aos três aninhos, era inteligente, engraçada e afetuosa.
Vivia atrás de Nate como um rabinho e dava sorte por ele ser paciente, e gostar dela de verdade, fazendo todas as suas vontades.
Apesar de nunca escondermos que ela era nossa filha de coração, escolhida mas não gerada, me chamava de pai e Anahí de mãe.
Eu não podia descrever a emoção quando ouvia aquela simples palavrinha "pai" e a pegava no colo.
Era pequena, moreninha, cabelos cheios de cachos e olhos grandes.
E eu, totalmente escravo dela.
Amava-a como havia amado Gabriela e como aprendi a amar Nate.
Eram meus filhos. E ponto final.
Anahí era a melhor mãe do mundo. Sempre presente, participativa, atenciosa e carinhosa. Sabia chamar a atenção na hora certa e ceder quando necessário.
Eu a amava e admirava cada dia mais, de maneira incondicional.
Começou a trabalhar no hospital da cidade, mas não se escravizava.
Como eu trabalhava em casa, ficava de olho nas crianças enquanto ela estava de serviço, contando sempre com a ajuda de Elisa.
Era uma médica excelente e logo se tornou conhecida e admirada pelos moradores da Ilha.
Em uma manhã de sábado estávamos tomando café da manhã, prontos para passear de barco, Alana eufórica sem falar em outra coisa, Nate rindo dela, quando o telefone tocou.
Anahí levantou-se e o atendeu, ali perto.
Eu a observei, apaixonado.
Tinha cortado o cabelo em camadas, até o meio das costas, e eles caíam brilhantes e sedosos.
Usava um par de brincos de ouro pendurados, short e camiseta.
O corpo era lindo, ainda esguio, mas não magro demais. As pernas então... Minha perdição!
Eu não me cansava de olhar para ela.
No entanto, percebi que havia algo errado.
Sua expressão se fechou e, depois que desligou, veio para a mesa séria, olhando para Nate.
O garoto alto e atlético de dez anos, com cabelos castanhos claros bem curtinhos, também percebeu e indagou:
— O que foi, tia?
— Ligaram da Alemanha, mas era uma pessoa que falava português.
Falar em Alemanha era pensar em Letícia, a quem não víamos desde que saiu dali há três anos.
Tinha se casado com o tal alemão bilionário e depois não soubemos mais nada dela e nem quisemos saber.
Mas pelo visto as notícias tinham acabado de chegar e não eram boas.
— Diga, Anahí. — incentivei.
Ela me olhou e acenou com a cabeça.
Segurou a mão de Nate sobre a mesa.
— Aconteceu uma coisa muito ruim com a sua mãe. Falei com alguém de uma delegacia.
— Ela morreu? — Nate me fitava.
Estava sério, mas não realmente abalado.
A mãe para ele era menos que uma estranha.
— Não. Segundo eu soube agora, ela arrumou um amante por lá e, junto com ele, tramou a morte do marido. Eles o assassinaram, mas foram pegos. Foi parar em uma prisão federal, onde ficará até morrer, pois em casos assim pega-se a perpétua.
— Está presa?
— Sim, Nate. A prisão para crimes hediondos lá é bem rígida. A pessoa precisa trabalhar muito para ter o que comer, não recebe visitas, praticamente morre para o mundo. — ela apertou a mão dele com carinho. — Se você quiser, podemos tentar fazer algo e...
— Não. — ele olhou para a tia e depois para mim, parecia um adulto falando. — Ela torceu para meu pai morrer. E agora matou o marido. Merece pagar por seus crimes. A nossa família é aqui. E ela não faz parte dela. Vamos deixar que siga seu destino e nós seguiremos com o nosso.
— Tem certeza? — perguntei, embora concordasse plenamente com ele, mas era sua mãe.
— Absoluta. Talvez ela aprenda alguma coisa, longe do dinheiro e dos amantes que sempre valorizou, presa pelo resto da vida. Não se pode matar e sair impune. — ele acariciou a mão da tia e sorriu. — Enquanto isso, vamos continuar vivendo a nossa. Nunca seríamos felizes com ela aqui.
E era verdade.
Anahí sorriu para ele e beijou sua cabeça.
Alana, que observava a tudo sem entender nada, ciumenta exclamou:
— Também quero beijo, mamãe!
Todos rimos enquanto Anahí se inclinava e beijava também seus cabelos.
E, com o tempo, Letícia foi esquecida.
Autor(a): Mila Puente Herrera ®
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Epílogo Anahí Alguns anos depois... Eu estava na cama, meus braços em volta de Alfonso, ainda sonolenta quando ouvi um barulho do lado de fora do quarto, uma comoção. Abri os olhos e ele se mexeu também, confuso. — O que é isso? — indagou rouco. — Não sei... A porta se abriu e cinco pessoas entr ...
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Comentários do Capítulo:
Comentários da Fanfic 156
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ponnyforever10 Postado em 25/07/2018 - 19:01:50
A Letícia não tinha limites e no fim teve o que mereceu :))). 5 filhos <333 aii que família mais lindaaaaa <333333. Ameii a história vamos pra próxima :)
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sahprado_ Postado em 25/07/2018 - 17:26:41
Aaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaa que final lindo!!!! Letícia colheu o que plantou, mas bem que eu queria ver ela de volta no Brasil com uma mão na frente e outra atrás pedindo socorro pra Any e pro Alfonso. Ia ter sido legal. Amei a história!
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ponnyforever10 Postado em 24/07/2018 - 12:05:49
Ai o Nate amou o katfa *----*, ótima ideia levar ele ganhou pontos com Nate kkkk.Eu to é rindo da Letícia mulher amargurada :)))
Mila Puente Herrera ® Postado em 25/07/2018 - 15:54:56
Quem não se derrete por um doguinho? *--* Letícia teve oq merece :3
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sahprado_ Postado em 24/07/2018 - 09:42:39
Gente meu coração tá explodindo de amor com o Poncho e o Nate e a Kafka aaaaaaaaaaaaaa <3 que lindeza! Acho que o que incomodava mais o Nate sobre o Alfonso era o fato de a Letícia ainda ser casada. A Any é livre e desimpedida, então...
Mila Puente Herrera ® Postado em 25/07/2018 - 15:54:25
Vontade de colocar num pote né? :3 Sim, ainda mais com o pai dele, graças a Deus Any não tem nada a ver com o pai dele KKKKKKKKKK
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ponnyyvida Postado em 23/07/2018 - 22:54:14
Aí meu coração *_* Esse dois são muito perfeitos <3 Graças a Letícia vai embora e nunca mais vai voltar (pelo jeito). Continuaaa <3 <3
Mila Puente Herrera ® Postado em 24/07/2018 - 03:06:45
São sim *---* Pode ficar tranquila que ela não volta :3
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ponnyforever10 Postado em 23/07/2018 - 11:35:11
Sabia que Poncho não ia decepcionar :)), como o Poncho disse até os bichos tem mais sentimentos que ela !!. Aaaaaa ele pediu ela em namoro e ja sabe que ta apaixonado *------*
Mila Puente Herrera ® Postado em 24/07/2018 - 03:05:32
Claro que não u.u SIM!!! SIMMMMM <3
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sahprado_ Postado em 23/07/2018 - 11:00:11
"Não havia mais nada sensual nela. Era uma mulher amarga, rancorosa, feia. Tão feia por dentro que isso se espelhava agora, refletindo-a." Ponchito, você nunca decepciona, tão lindinhos ele e a Any <3 reta final já :( quero maaiisss poxa hahahaha
Mila Puente Herrera ® Postado em 24/07/2018 - 03:04:35
KKKKKKKKK SIM, ele finalmente viu a Letícia como a gnt vê :3 Um casal bolinho *--* Sim :/ Calma que tem um epílogo MARAVILHOSO :3
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ponnyyvida Postado em 22/07/2018 - 23:57:17
Aí senhor, que perfeição o Poncho dando um fora bemmm bonito na Letícia :) Isso mesmo Poncho, tem que ser fiel <3 Continuaaaa
Mila Puente Herrera ® Postado em 23/07/2018 - 03:18:38
Maravilhoso não? Anahí era pra ver isso u.u Ele é, já tá arriado os 4 pneus pela Narrí :3
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sintiyomemuero_anahi Postado em 22/07/2018 - 16:07:28
continuuuuuuuuuua
Mila Puente Herrera ® Postado em 23/07/2018 - 03:17:45
Continuandooooo :3
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sahprado_ Postado em 21/07/2018 - 01:12:50
Vai lá, Poncho. Tenho fé em você. Coloca essa cretina no lugar dela - com educação, porque você é um cavalheiro. Os medos da Any são tão familiares que doem, mas com o Poncho vai ser diferente! A Any ainda vai ter a oportunidade de sentar a mão na orelha dessa infeliz? Por favorrr nunca te pedi nada
Mila Puente Herrera ® Postado em 23/07/2018 - 03:17:23
MORTA COM O *com educação, porque você é um cavalheiro* KKKKKKKKKKKK Sim, a bichinha... :/ OHHH SE VAI :3 KKKKKKKK Não mais, essa bruxa já vai embora, mas calma que ela vai ter o dela...