Fanfics Brasil - Capítulo 1 Eterno

Fanfic: Eterno | Tema: Harry Potter


Capítulo: Capítulo 1

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CAPÍTULO I


 


          “Nem sempre se manter em silencio é a melhor forma de lidar com os obstáculos que a vida apresenta.”


Lys


Ao ouvir aquelas palavras Harry sentiu seu sangue gelar, era impossível, a marca não poderia estar se manifestando, Voldemort estava morto, não conseguia processar isso, será que esse pesadelo não teria fim?


- Não é possível isso Snape, Voldemort está morto. O ex-professor pôde perceber o desespero na voz do moreno, e entendia, pois quando recebeu a mensagem de Lucius sentiu o mesmo.


- Acalme-se Potter, acha que não me passou pela cabeça essa hipótese? Então fique tranquilo, verifiquei todas as possibilidades de um retorno de Voldemort e te garanto que não há nenhuma. Mesmo que tentasse, Snape não conseguia mais ignorar Harry Potter como fez durante toda a vida do garoto, somente o protegendo de longe, mesmo que seus esforços não tenham surtidos muito efeito, visto todos os problemas nos quais o garoto e os amigos se meteram ao longo de seus anos em Horgwarts.


- Passei os últimos dias em árdua pesquisa do que pode ser a causa do mal de Malfoy, mas até o momento não encontrei nada. Por isso preciso me ausentar do Instituto para me dedicar a essas pesquisas o quanto antes. Para Severus era difícil agora se afastar de tudo o que lhe restava de Lily, mas tinha muita coisa em jogo para simplesmente virar as costas para a situação.


- Como assim se afastar? Como as coisas ficarão sem você para gerenciar os Instituto? E as crianças?


- Você esqueceu-se de uma coisa Potter. Vendo a confusão estampada no rosto do grifinório o mais velho continuou. – Draco também tem a marca. E é por isso que Lucius está pedindo sua ajuda, pois se não fosse por ele, isso jamais aconteceria.


Harry ao ouvir isso ficou sem reação, pois a verdade é que em momento algum chegou a pensar no loiro, para falar a verdade, esqueceu-se completamente dele. Afinal desde o julgamento da família Malfoy, que teve Harry como testemunha de defesa, devido a sua dívida com Narcisa Malfoy durante a guerra, ele nunca mais ouviu falar de Draco, somente que a família teve praticamente todos os seus bens tomados pelo Ministério e que mudou-se para a França.


E agora depois de todo esse tempo eles reaparecem colocando essa bomba em suas mãos e esperando que como sempre, ele seja o salvador que vai livrar a todos de seus problemas. Harry estava farto das pessoas somente procurarem-no quando precisavam de sua ajuda. Durante anos sofreu nas mãos dos tios e ninguém nunca apareceu para ajuda-lo, hoje ele não era mais ingênuo ao ponto de acreditar que Dumbledore nunca soube pelo que passava, não, hoje ele tinha ciência de que o diretor permitia que aquilo acontecesse para que Harry desenvolvesse um complexo altruísta, fazendo pelos outros o que ninguém fez por si. Mas agora estava farto disso, Malfoy procurou por aquilo, e por culpa somente dele sua família estava em risco novamente, então ele que se resolvesse sozinho.


- Você pode se ausentar sim para que possa ajuda-los, mas eu não tenho nada com essa história. Se Voldemort não tem chance alguma de retornar não vejo porque me envolver com isso. O mestre de porções pôde constatar somente pela forma como o garoto se pronunciou que Harry realmente mudou, e que não era mais aquele garoto que sairia correndo arriscando a própria vida pela dos outros, não que achasse isso ruim, pelo contrário, mas para Snape não existia hora pior para Potter atirar o altruísmo grifinório pela janela.


- Tudo bem Potter. Só lhe aviso que não tenho data de retorno, e que em minha ausência terás que gerenciar o Instituto, porque não estou indo deixar tudo nas mãos de Lovegood e Lomgbottton. Disse o mais velho com uma expressão descontente, passar-se-iam milênios, mas Neville ainda seria um incompetente para o ex professor de Horgwarts.


- Não vejo por que não, são muito competentes no que fazem, sei que tudo estaria em excelentes mãos. A verdade é que Harry não queria “retornar” ao mundo mágico, a muito tempo percebeu que a maioria das pessoas aproximavam-se de si somente por interesse, e estava cansado disso, sua infância toda foi isso, pessoas sempre querendo algo de si, agora que é “livre” a única coisa que deseja é paz, ficar sozinho e viver sabendo que não tem que olhar para os lados a cada esquina que virar.


- Não me importo se são competentes ou não, a única coisa que me importa é que será o senhor, meu caro Potter que estará lá. E não há nada o que se discutir, não quero alongar mais essa visita, tenho que me preparar para a viagem. Passar bem Potter. Dito isso o professor se dirigiu a lareira para voltar para o Instituto.


- Não há outra opção? Perguntou o moreno com esperança na voz, pois realmente não se sentia preparado para retornar ao convívio social, e pensava que não estaria tão cedo.


- Não. Escute Potter, está na hora de você começar a enfrentar as coisas de frente, como sempre fez, porque covardia nunca foi uma de suas qualidades. E você não deveria permitir que o que a Weasley fez afete tanto sua vida, porque a dela não afetou em nada. Não deixe que ela lhe afete dessa forma, afinal ela não é a única descerebrada desse mundo que se interessa por sua magnifica pessoa. E assim, deixando Harry sem palavras por ouvir um conselho de Severus Snape o professor sumiu através da rede de Flúor. E ele somente pesava “ o que não faço por você querida Lilian? ”.


 


Draco&Harry


 


Uma semana após a visita de Snape, Harry se encontrava agora no escritório da diretoria do Instituto Lilian Evans, o moreno refletiu bastante sobre as palavras do pocionista e comprovou que ele tinha razão (claro que nunca admitiria para ninguém esse fato, pois estamos falando de Snape), e que não deveria deixar que a atitude dos outros interfira na sua vida. Afinal, não era isso o que queria quando se afastou de todos? Pois agora o mundo bruxo conheceria o novo Harry, aquele que nunca mais será manipulado por ninguém e que acima de tudo buscará sua felicidade.


Após a guerra Harry teve sua vida virada de cabeça para baixo, primeiro porque todos queriam estar perto do menino-que-sobreviveu-e-venceu, e segundo, o mundo bruxo precisava ser reconstruído, e o novo Ministro da Magia achou uma excelente ideia colocar Harry como porta voz do “recomeço”, segundo ele as pessoas se sentiam seguras tendo a imagem dele como marco dessa nova chance que todos tiveram.


Além de toda essa atenção que estava tendo (mesmo que não gostasse), Harry conseguiu tempo para as coisas que realmente lhe faziam bem, não que ajudar aos sobreviventes da guerra não fizesse, fazia, e muito, pois saber que aquelas pessoas estavam tendo uma segunda chance porque você contribui para isso era muito gratificante, mas ele queria fazer algo por si também. E esse algo foi se juntar à força tarefa de reconstrução de Horgwarts, pois ali era seu lar, e ver o lugar onde mais foi feliz na sua vida reduzido a ruínas foi muito doloroso, portanto, se era para recomeçar, que fosse reconstruindo seu lar, o lugar onde a maldade dos tios e a solidão não poderiam alcança-lo. Foram semanas de muito trabalho e esforço de todos, mas ao final ver o castelo erguer-se aos céus outra vez valeu a pena. Pois muitas outras crianças terão a chance que ele teve.


Harry teve a chance de voltar a Horgwarts e terminar os estudos, mas percebeu que era hora de descansar (finalmente), e em compensação pelos serviços prestados ao mundo mágico, recebeu do Ministério seu diploma de conclusão dos seus estudos em Horgwarts, a Ordem de Merlin 1ª Classe e Diploma de Auror do Ministério. Mas sua decisão de se afastar já estava tomada, queria paz e pensava em pedir a mão de Gina em casamento assim que tudo se acalmasse, o que não esperava era ser traído daquela forma pela garota.


₢ Flash Back ₢


Pov. Harry


A reconstrução de Horgwarts tinha começado a algumas semanas, e o ritmo de trabalho estava sendo intenso, mover pedras e limpar galerias requeria muito esforço e exigia bastante do núcleo mágico dos voluntários, e comigo não estava sendo diferente, eu podia sentir que no final de cada dia o desgaste era cada vez maior, e isso estava me cansando muito. Agora, depois de mais um dia de trabalho, aqui estou eu, procurando por Gina, para que pudéssemos ter um momento para nós, pois durante todas essas semanas não tivemos muito tempo disponível para namoramos, não que o namoro tivesse esfriado ou algo assim, mas é que ao final de cada dia o cansaço era tanto que a única companhia que eu queria era a dos travesseiros, por isso eu estava me sentindo em dívida com Gina, pois ela não tinha culpa por eu me esforçar tanto. A verdade é que eu ocupava minha mente com trabalho para não pensar que matei alguém, mesmo Voldemort não sendo digno de pena era uma pessoa, e ter o sangue dele em suas mãos o estava afetando muito, pois quando falei a maldição senti alma despedaçar, e peso disso está me sufocando.


 Já tinha procurado em vários lugares, e segundos as garotas do dormitório ela tinha saído para me procurar, devemos ter nos desencontrado, pois não a encontro em lugar nenhum, e estou procurando faz bastante tempo.


Ao passar por uma janela vejo Gina andando em direção ao Lago Negro, começo a andar pra lá. Chegar até o lago foi um pouco cansativo, já que estava a uma boa distância, mas ainda não conseguia vê-la, pensei em chamar, porém considerei meio exagerado, ela poderia não gostar de ter alguém gritando seu nome durante a noite. Ando mais um pouco em direção a uma arvore e a vejo, ao que parece está falando com alguém.


- Porquê não acaba logo com essa palhaçada Gina? O que está acontecendo com você? Uma hora diz que vai deixar do Potter para que a gente fique junto de uma vez, mas agora não larga do pé dele. Que porra é essa?


Essas palavras realmente me paralisaram, mas eu estava disposto a saber o que estava acontecendo, por isso lancei um feitiço de desilusão e me aproximei devagar. Percebi que quem falava era um corvinal, acredito que tivesse nossa idade, mas não me recordo de já o ter visto. Mas o que Gina tem a ver com ele e que história é essa deles estarem juntos?


- Dá pra você falar baixo caralho, entenda que eu não posso deixar o Harry assim do nada e logo depois aparecer com você, vão achar que eu o traí. Ouvir Gina falar assim sobre mim me machucou muito, está certo que não sou o namorado mais dedicado do mundo, mas acredito que se ela estava afim de outra pessoa deveria ter me dito, não me enganado dessa forma.


- E não foi isso o que aconteceu? Francamente Gina, você só não que dá um pé na bunda do Eleito porque está amando a fama toda que isso está te proporcionando. Convenhamos que se você realmente o amasse não teria ido pra cama comigo namorando ele, eu realmente gosto de você, mas não nasci para viver nas sombras do seu namoradinho.


- Olha como fala comigo! Quem é você para abrir a boca e me julgar? Se fosse melhor que eu não teria se envolvido comigo pra começo de conversa. E se eu estou me aproveitando da fama do Harry não é da sua conta. Vivi minha vida toda na sombra dos meus irmãos, e se eu tiver que usá-lo para conseguir que quero, eu usarei.


Agora a mágoa que eu sentia começou a se transformar em raiva, pois no final das contas Gina era só mais uma querendo me usar, mas se ela pensava que eu serviria de idiota para ela, estava muito enganada, pois naquele momento percebi que, ou eu mudava e não permitia que mais ninguém me usasse, ou eu seria para sempre um peão na mão dos outros, e de uma coisa eu tinha certeza, ninguém nunca mais iria se aproveitar de mim dessa forma. Desperto de meus pensamentos ao ouvir a risada do rapaz que até o momento não sei de quem se trata.


- Me poupe de suas cenas Ginevra, eu não sou um desses pobres coitados que acreditam no seu papel de boa moça, você não passa de uma oportunistazinha querendo subir na vida, mas algo me diz que logo você irá cair desse pedestal no qual se colocou, e eu estarei lá assistindo sua queda. Sabe por que? Por que eu cansei de ser só mais um dos seus passatempos. Ele começou a se afastar, mas Gina o puxou pelo braço e fez algo que eu nunca pensei que a veria fazer algum dia.


- Se você se quer sonhar em me deletar para o Harry eu te mato, não me queira como sua inimiga Trevor, pois entre a minha palavra e a sua, ele acreditará em mim.


- Não tenha tanta certeza disso querida Gina, e fique despreocupada que não falarei nada. Disse ele tirando a varinha dela de sua garganta. – Porque algo me diz que não precisarei disso para ver o seu circo pegar fogo. Logo o Potter vai descobrir a vagabunda que você, afinal já foi pra cama com meia Horgwarts, não é mesmo? Ah, já ia me esquecendo, nunca mais me ameace Weasley, eu sou um inimigo pior do que você.


Dito isso ele se foi em direção ao castelo deixando Gina o amaldiçoando e eu refletindo em suas palavras, ele estava certo em um ponto, não seria preciso ele se envolver para que eu soubesse a verdade e visse quem Gina realmente é. Retirei o feitiço e esperei até ela me notar.


- Harry! O que está fazendo aqui? Gritou ela ao se virar depois de alguns minutos, pude perceber a cor sumindo de seu rosto, mas não demonstrei.


- Estava te procurando. Tentei manter minha voz impassível, e devo ter conseguido, pois ela soltou um suspiro de alívio.


- A quanto tempo está ai? Seu nervosismo era tanto que suas mãos tremiam, e ela parecia que teria um infarto a qualquer momento.


- Cheguei pouco antes de você gritar com seu amante, digo ex amante, sobre me usar para conseguir o que quer. Você foi uma das maiores decepções da minha vida Ginevra, eu poderia esperar isso de qualquer outra, menos de você, mas agora muita coisa faz sentido para mim, e eu percebo que somente fui cego, eu queria tanto alguém que me amasse que cair na lábia da primeira oportunista que apareceu. As lagrimas já banhavam seu rosto, mas eu não me deixaria enganar nunca mais por ela, eu queria que ela sofresse como eu estava sofrendo.


- Harry eu não...


- Você nada Gina, agora irá ter que me ouvir. Desde pequena você nunca me viu, somente o Harry Potter, o Menino-que-sobreviveu, mas eu pensei que depois de todos esses anos as coisas tinham mudado, vejo que me enganei, afinal para você eu sou apenas seu passaporte para uma vida melhor, só que isso acaba aqui, a partir desse momento você está morta para mim. Diga a quem perguntar que sobre nós a verdade, nunca mais me procure, e nem pense em se fazer de vítima Gina, pois eu sou capaz de colocar essas lembranças numa penseira e mostrar a quem quiser ver quem és de verdade.


- Harry por favor, não faça isso comigo, todos irão me odiar, eu amo você sim, vamos recomeçar, eu te imploro, por favor. Quanto mais ela falava mais raiva me dava, ela não estava preocupada comigo, se estou sofrendo ou não, ela estava preocupada de todos descobrirem a verdade sobre ela, e isso só me fez ter asco pela pessoa que descobrir que ela é.


- Não existe mais nós, me esqueça, por que eu farei isso.


₢ Flash Back Off   ₢


Pov. Harry Off


Desde aquele dia Harry nunca mais falou com Gina ou foi a casa dos Weasley, o término do relacionamento dos dois foi notícia em todo o mundo mágico, o real motivo da separação só era conhecido pelos amigos próximos e pela família. Ao saberem do comportamento de Gina, o Sr. e a Sr.ª Weasley ficaram muito envergonhados, e como castigo enviaram-na para a Romênia para morar com Carlinhos. Após a conclusão das reformas em Horgwarts e das formalidades do Ministério, Harry se afastou completamente da sociedade bruxa, somente voltou a aparecer quando fundou o instituto em homenagem à sua mãe para as crianças que ficaram órfãs durante a guerra. Eu faria por elas o que era para alguém ter feito por ele.


E agora aqui estava ele, de volta ao convívio social, algo para o qual ainda não estava se sentindo preparado, mas que não iria fugir, estava na hora de tomar um rumo na sua vida e ele faria isso por si e por seus pais. Que não aprovariam essa exclusão a que ele se impôs. Voltou sua atenção para a porta ao ouvir leves batidas e cabeça da secretária de Snape.


- Senhor Potter, o senhor Ronald Weasley deseja falar com o senhor, e os relatórios do mês estão aqui para que os analise. A moça entrou e colocou os papeis encima da mesa de Harry. – a reforma da sala da presidência será concluída ainda essa semana, e a escolha de sua secretaria ainda não deu resultados. E senhor Harry, ainda não conseguimos o medimago que o instituto necessita. As respostas que recebemos é que todos se recusam a trabalhar em um lugar onde 90% dos pacientes são filhos de comensais.


- Mande o senhor Weasley entrar Anastácia, e deixe que analisarei os relatórios ainda hoje. Traga um chá para nós. Em relação ao problema da secretária, envie uma coruja ao senhor Trevor Romanove dizendo para me procurar ainda essa semana.


- Sim, senhor. Assim que a moça saiu, Ron entrou, e pela sua cara ele deveria ter brigado com Hermione outra vez.


- Olá Ron. Disse o moreno organizando os papeis deixados pela secretária.


- Oi companheiro. Respondeu o ruivo se jogando na poltrona em frente à mesa. – Harry meu amigo, que bom que resolveu sair do Largo, já não aguentava a Mione me mandando ver se você não tinha morrido ou algo do tipo. Ela está ficando louca com essa coisa de casamento e está me levando junto amigo.


- Esse é o mal do casamento Ron, as noivas ficam loucas. O moreno apreciava a forma como o amigo tratava das coisas, o ruivo não ficava perguntando coisas que não queria responder, como certamente Hermione estaria fazendo no momento;


- Nem me fale, ela só sabe falar de flores, louças, convites, blá, blá, blá. Só queria passar uma manhã normal com os caras, sabe? Como nos tempos da escola.


- Você diz isso como se fossemos velhos, temos somente dezenove anos Ron, deixe de drama.


- Credo Harry, você ficou bem serio nesse tempo que esteve fora. Mas vim aqui porque preciso de sua ajuda num assunto importante.


- Diga, farei o possível para ajudar. E era verdade, os companheiros de trio eram as únicas pessoas no mundo que poderiam dizer que Harry Potter faria tudo por elas.


- Eu... hum... Preciso de ajuda para comprar as alianças, eu não sei escolher essas coisas cara, e não quero comprar nada feio pra Mione. Entende?


Harry queria muito rir do amigo, e desespero dele era realmente divertido, mas achou melhor não tripudiar sobre o pobre coitado.


- eu gostaria de lhe pedir uma coisa Ron. Ao ver o amigo concordar com a cabeça o moreno continuou meio sem jeito. – Eu gostaria de presentear vocês com as alianças, sei que não vai querer aceitar, mas eu insisto, eu não tenho sido um bom amigo no último ano, ano esse que foi muito importante para os dois e quero me redimir dando esse presente para vocês. Aceite por favor.


- Harry cara, você não precisa dar nada pra gente não, nós entendemos, sei que tudo o que aconteceu não foi fácil para ninguém, mas entenda que se alguém tem que sentir vergonha aqui, esse alguém sou eu, afinal Gina é minha irmã, o que ela te fez não tem desculpa, por isso não se sinta obrigado a nos dar nada companheiro, eu não posso aceitar.


- Então aceite como presente de casamento, eu ainda não dei nada e me sinto envergonhado por isso. Por favor irmão.


- Tudo bem cara, nas você é que vais explicar pra Mione. Respondeu o ruivo rindo da careta que o outro fez. – Eu vou indo, tenho que voltar para a academia daqui a pouco. Ainda está decidido a não ser um Auror?


- Estou sim, me sinto bem aqui, sabe? Do outro lado da mesa cuidando do instituto.


- Fico muito feliz por você cara. Bem, vou indo, porque pelo visto você tem um trabalhão pela frente. Disse apontando para a pilha de relatórios.


- Até mais Ron.


Draco&Harry


Trevor Romanove esperava tudo na vida, menos receber um convite de Harry Potter para uma reunião. Ele não era inocente a ponto de não saber que o Eleito não tinha conhecimento de seu envolvimento com Ginevra Weasley, afinal tinha percebido o descontrole da magia do rapaz naquela noite no lago. Por isso se perguntava o que ele poderia querer consigo, mas apesar de seus receios resolveu enviar a confirmação de sua presença no escritório do rapaz no dia seguinte.


Trevor era jovem, e assim como Harry estava no auge de seus dezenove anos, era alto, moreno de cabelos castanhos, olhos cor de âmbar, e um corpo sem muitos músculos. Realmente um belo rapaz. Seu envolvimento com Gina foi um dos maiores erros de sua vida, pois além de ter se apaixonado, também se decepcionou, uma vez que tanto ele quanto Potter não passaram de passatempos para a garota, um pela fama e o outro pelo sexo. Desde esse episódio nunca mais se envolveu com ninguém, e estava bem assim.


Em sua cabeça se passavam mil e uns motivos que levariam Potter a contatá-lo, mas de uma coisa tinha certeza, não queria o moreno como inimigo, ele viu um decimo do poder do rapaz naquela noite e estava presente na batalha de Horgwarts e viu do que ele é capaz. Harry Potter não era alguém a ser subestimado, e nessa reunião ele nãos estariam indo fazê-lo.


Continua...


 


 


 


 


 


 


 


 


 


 


 


 



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Autor(a): lys_blackrose

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