Fanfic: o passado do exercito dos sete | Tema: Inu yasha, Exercito dos sete
O gosto do medo e do desespero alheio, esse era um sabor que Suikotsu nunca iria se cansar não importa quantas vezes o saboreasse. Esse pensamento passou pela sua cabeça enquanto tirava mais uma vida, uma de muitas. Suikotsu enfiou suas garras no peito do soldado inimigo. O homem gemeu e seu corpo caiu no chão sem vida não é o suficiente! pensou, impregnado pelo sangue que jorrava do corpo do homem morto.
- Não é o suficiente!! – gritou desferindo mais e mais golpes com uma insanidade homicida – sua vida pertence a mim, Suikotsu do exercito dos sete!! Você só pode morrer quando eu deixar!!
Continuou a desferir mais e mais golpes. O mundo ao seu redor se tingia do doce vermelho do sangue. Suikotsu riu com prazer, e enquanto ria desferia mais e mais golpes. Não pararia nunca, esse êxtase, esse prazer isso é algo que eu não troco por nada nesse mundo!!
- Pare com isso Suikotsu!!!
Suikotsu sentiu uma mão segurando a sua. Não pensou, atacou. Virando-se com uma fúria selvagem desferiu um golpe mortal com a outra mão. Iria perfura o coração do maldito que tentara impedi-lo do seu prazer assassino.
As coisas não aconteceram como ele planejara, em um momento estava pronto para matar seu inimigo desconhecido, no outro estava caído no chão com o rosto dolorido e uma mancha avermelhada na bochecha direita. A dor fez com que a adrenalina em seu corpo fosse embora em um piscar de olhos. O vermelho de sangue que coloria tudo ao seu redor sumiu, e o mundo voltou a sua aquarela natural e sem graça de cores.
Suikotsu voltou a razão (o que para ele não era nada estimulante preferia o caos da luta). Estava no chão, reconheceu Bankotsu em pé a sua frente. O mercenário unia os punhos estalando todos os dedos.
- Aponte suas garras para mim de novo Suikotsu e irei cortá-las fora. Quero ver qual ameaçador você fica sem elas...
Apesar de dizer aquilo Bankotsu não estava realmente irritado, aquelas brigas eram constantes e como o líder de um grupo de assassinos Bankotsu tinha que freqüentemente mostrar a ordem através da força para manter o exercito dos sete unido, afinal, a força era a única linguagem que eles entendiam.
Apesar de ser o líder Bankotsu era o mais jovem do grupo. Tinha a pele morena queimada pelo intenso sol, os cabelos eram negros e longos presos em uma trança. Bankotsu tinha um rosto bonito, quem via aquele jovem de dezoito anos jamais imaginaria que estaria na frente do líder do grupo de assassinos mais temido de todo o Japão.
Bankotsu era também o homem mais forte que Suikotsu já conhecera. Ate mesmo os tenebrosos youkais, monstros fantásticos que se alimentavam de carne humana temiam o jovem assassino. Quando se trata de Bankotsu os youkais são a presa, não o predador.
Os outros assassinos foram se juntando atrás do líder. Suikotsu reconheceu todos os rostos dos outros cinco integrantes do exercito dos sete. Kyokotsu era o mais fácil de se reconhecer. O gigante tinha dois metros e meio de altura e um corpo feito de puro músculos, mas, o que sobrava em tamanho faltava em inteligência. Kyokotsu não sabia fazer muita coisa alem de bater e esmagar. Para sua sorte isso é tudo que alguém precisa para ser um mercenário.
Sozinho Kyokotsu seria só mais um idiota que furtava viajantes nas montanhas, matando os homens e desposando as mulheres. Fora nessa condição que Bankotsu o encontrou. Quando se uniu ao exercito dos sete porem o gigante se tornou um assassino temido que viajava por todo o Japão deixando pilhas e pilhas de cadáveres aos seus pés.
Mas Kyokotsu era apenas um, entre sete, e na verdade o mais fraco do grupo. Ao seu lado estava Ginkotsu, um homem que tinha o corpo acoplado a vários mecanismos, uma tecnologia avançada que escondia inúmeras armas ocultas, todas letais que ofereciam os mais variados meios para se matar.
Ginkotsu era tinha o cabelo ruivo espetado, era mais inteligente do que Kyokotsu, mas preferia usar toda sua inteligência no desenvolvimento de suas maquinas assassinas não sobrando muito para as outras coisas.
Haviam também Jakotsu, o segundo mais forte do grupo, apesar da personalidade esquisita e afeminada era um assassino tão cruel quanto qualquer um do grupo. Jakotsu carregava consigo a perigosa espada da serpente, uma lamina acoplada a varias outras que ao atacar dava a impressão de tomar a forma de uma serpente laminada.
Os últimos dois membros do grupo eram Renkotsu, o mais inteligente dentre os assassinos, especialista em explosivos e sabia ate mesmo ler, algo raríssimo entre os mercenários e ate soldados que serviam em castelos. Por ultimo havia Mukotsu, o envenenador. Mukotsu não parecia perigoso a primeira vista, era apenas um anão rechonchudo coberto de panos brancos. Não manuseava armas de nenhuma espécie, mas produzia venenos que podiam tirar uma vida tão rápido quanto qualquer espada ou lança. Todos tinham pequenas tatuagens em seus rostos, aquela era a marca dos membros do exercito dos sete.
Suikotsu se levantou lançando um olhar de raiva para seu líder, mas não disse nada. Jakotsu deu um longo e tedioso suspiro.
- Sui... as vezes você é tão irritante com essa sua ânsia louca de matar que sinto saudades do medico...
O medico... essa era a pessoa que Suikotsu mais odiava. Ironicamente era ele mesmo. Suikotsu tinha dupla personalidade, enquanto o medico era bondoso, ingênuo e estúpido se dedicando a salvar vidas, ele, Suikotsu do exercito dos sete era exatamente o oposto, e enquanto o medico salvava uma vida, ele tirava cem.
- Vai sentir mais saudades ainda dele quando eu o deixar quase morto e precisar de alguém para cuidar de suas feridas Jakotsu! – avançou dois passos, mas foi detido por uma mão que segurou o seu peito. Bankotsu o olhou e deu um de seus sorrisos maldosos.
- Esqueçam isso vocês dois, já tivemos mortes o suficiente por hoje.
A tensão se dissipou e então os sete assassinos fizeram o caminho de volta. Enquanto andavam por cima dos cadáveres cobertos de sangue de seus inimigos. Ginkotsu perguntou com sua voz metálica e uma risada cruel.
- Kukuku... espero que o próximo trabalho seja mais interessante. Esses soldados aqui não foram nada!
Renkotsu que era dentre todos o mais próximo de Ginkotsu riu. Tirou uma moeda de um saco e a jogou no ar segurando na palma da mão habilmente.
- Não se preocupe com isso irmão, o próximo trabalho será muito divertido. Já ouviu falar do castelo nas terras do norte? O que pertence ao Lord Sugikawa?
Ginkotsu fez um sinal negativo com a cabeça. Renkotsu iria responder, mas antes que o fizesse o líder do grupo se manifestou.
- Tudo bem Gin... – Bankotsu sorriu de forma tenebrosa - logo, logo o Japão inteiro ira saber sobre o castelo de Sugikawa, ou o que sobrou dele... e quando souberem eles irão tremer de medo do poder do exercito dos sete.
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O exercito dos sete não tinham uma residência fixa, seria inútil e sem sentido. Como um grupo de assassinos procurado a única opção que restava a eles era viajar de cidade em cidade como nomades. Invadiam as casas dos homens mais ricos, se banqueteavam da comida de suas dispensas, desposavam as mulheres mais lindas do local e roubavam ...
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