Fanfic: Contos: Samurai X | Tema: Contos
Suspirou mais uma vez antes de abrir a porta. Yumi não se sentia bem em estar ali, sem Shishio ao seu lado. O Juppongatana poderia ser, na teoria, um grupo de pessoas que desejavam derrubar o governo japonês, mas, na pratica era um grupo de guerreiros que pretendiam derrubar o governo japonês.
Era por isso que Yumi nunca se sentia de fato um membro do Juppongatana, Era a esposa de Makoto Shishio, sua amante, amiga e confidente, mas não era uma guerreira. Ela não compartilhava como todos os demais o sentimento do calor de uma luta, das chacinas e das inúmeras batalhas. Ela não sabia, e jamais saberia, como era matar, embora, se fosse por Shishio tiraria a vida de quantos soldados e políticos pudesse. Por ele, ela iria ate o inferno e não se arrependeria disso.
Aqueles pensamentos sempre a atingiam como uma espada em seu peito, mas ela os ignorou, como sempre fazia, e os jogou em algum canto escuro e esquecido de sua mente. Poderia não se sentir do Juppongatana, mas isso não significaria que deixaria que os demais soubessem disso.
Abriu a porta do grande salão e se deparou com uma visão que faria os políticos de todo Japão tremerem. Seis dos dez Juppongatana estavam reunidos.
Estavam todos espalhados pelo salão de reuniões da base secreta de Shishio. Anji, se encontrava sentado de pernas cruzadas na posição de lótus, absorto em uma meditação silenciosa. Usui também estava sentado no chão, a sua lança repousava ao seu lado, não muito longe de seu alcance. Em menos de um segundo o assassino poderia pegá-la para se defender de qualquer ataque, ou... atacar alguém.
Era de conhecimento de todos que Usui só entrara para o Juppongatna com uma condição: Poder atacar Shishio a qualquer momento. Yumi o odiava por isso. Por ela, o assassino deveria ser mantido longe, não importa qual habilidoso fosse. O pior é que ele realmente era, sendo depois de Shishio e Soujirou o matador mais eficiente do grupo.
Mas sempre que falava desse assunto com Shishio ele apenas ria e dizia que ela não deveria se preocupar. Usui é um assassino, mas nunca será o meu assassino. Não digo isso porque ele não tem habilidade para me vencer, mas sim porque não tem coragem. Um assassino que não tem coragem para levantar sua espada contra seu inimigo é um lobo inofensivo. Uma criança com uma faca na mão e um desejo de me matar do fundo do coração é muito mais perigoso para mim do que Usui. Eram essas as palavras de Shishio, e Yumi mesmo sem gostar do que ouvia se obrigava a tolerar a presença de assassino.
Pensou tudo aquilo enquanto o observava. Usui sorriu para ela o que a fez desviar o olhar com desgosto maldito, parece que sabe tudo que se passa em minha cabeça! E de fato sabia. A habilidade secreta de Usui era os olhos do coração que permitiam a ele ver os sentimentos dos outros tão claramente quanto o preto no branco.
- Ah... é só a sem-sal da Yumi – disse uma voz com uma profunda decepção e deboche. Yumi olhou na direção da voz e encontrou Kamatari – vamos diga aonde esta o Shishio-sama... eu não viajei metade do Japão para ver uma cortesa idosa como você...
A raiva por Usui foi substituída pelo bom-humor. Kamatari era, ou melhor, queria ser, a sua rival amorosa. Era natural que as duas fossem rivais, mas tudo que Yumi sentia da garota era pena. Em primeiro lugar ela nem era uma garota de verdade. Era um homem extremamente afeminado. Para tornar a situação da coitada ainda pior Shishio não nutria por Kamatari nenhum amor. Para ele a membro do Juppongatana era como um animal divertido que ele apenas tratava bem, mas que nunca tivera seu amor verdadeiro.
Kamatari, que era conhecida como a grande foice do Japão se vestia com roupas femininas. Tinha o cabelo preto curto e o corpo bem delicado. Era assombroso como ela conseguia carregar aquela foice enorme que era sua arma e ainda tinha uma corrente acoplada com tanta facilidade e destreza durante as lutas.
- Ao menos eu sou uma mulher de verdade - retrucou sorrindo maliciosamente. Sabia que esse era o maior ponto fraco dela e tocar naquele assunto delicado sempre a deixava furiosa.
A provocação funcionou perfeitamente bem, como sempre acontecia. Kamatari ficou vermelha de raiva batendo com força o cabo da foice no chão e gritando uma variedade de insultos, aos quais ninguém deu muita atenção. Chou Sawagejou, outro dos membros do Juppongatana conhecido como colecionador de espadas estava em pé encostado na parede admirando uma de suas belas armas. Henya estava imóvel e silencioso, o Juppongatana vestia uma roupa negra que lhe escondia todo o corpo. Soujirou apenas sorria mais um de seus sorrisos frios e enigmáticos, Yumi achava que ele estava rindo de Kamatari, mas como ele sempre estava sorrindo era difícil dizer.
- Não fique irritada Kamatari-san – disse o garoto que apesar de ser o mais jovem dentre os ali presentes era também o mais forte – quando você morrer poderá reencarnar como uma mulher se Buda lhe der essa honra.
A grande foice do Japão olhou para Soujirou com uma mistura de raiva e esperança. Ela parecia em duvida sobre o que sentir.
- Obrigada Soujirou-chan você é muito mais educado do que uma certa mulher. E, diferentemente dessa certa mulher eu posso ajudar Shishio-sama a conseguir derrubar o governo do Japão.- sorriu devolvendoa malicia. Dessa vez foi Yumi quem ficou vermelha de raiva, esse era o seu ponto fraco.
Era nesse único aspecto que Yumi sentia inveja de Kamatari. A garota podia ser uma pessoa frustrada com seu sexo e suas relações amorosas, mas isso não a impedia de ter razão. Yumi nunca pode realmente ajudar Shishio em nada. Cuidava de suas feridas, lhe dava conselhos e também todo o seu amor... mas na pratica do que isso servia? Todos os Juppongatanas (com exceção de Usui que não valia nada) tinham o mesmo desejo ardente de mudar o Japão. E, sob a liderança de Shishio não mediam esforços para conseguirem realizar seu sonho, algo que muitos acreditavam ser uma utopia.
- Olhe aqui seu travesti perfumado eu não vou permitir...!!
- Façam silencio – gritou Anji interrompendo bruscamente sua meditação. Não havia sido exatamente uma ordem, mas a voz do monge era tão forte e cheia de força que ela acabou se calando. Anji era um dos Juppongatanas que Yumi mais gostava. O monge tinha sua admiração. Ele era uma boa pessoa e não matava apenas por prazer como a maioria dos outros. Tinha um ideal e uma filosofia de vida e as seguia fielmente.
Um longo silencio se fez no aposento. O único só que podia ser ouvido era de Chou que amolava sua espada distraidamente. Com um tom de voz mais baixo e controlado Anji prosseguiu.
- Daqui a apenas seis messes atacaremos Kyoto. Ate lá temos que nos manter unidos. Será apenas com a cooperação de todos que conseguiremos derrubar o governo japonês que a muito já esta corrompido por homens cruéis no poder.
Um brilho de interesse iluminou o rosto de Chou. O colecionador de espadas deixou de amolar sua arma voltando a embainha-la. Ele olhou ao redor da sala, para cada um dos presentes demoradamente, e então falou.
- Falando nisso eu queria saber porque cada um de vocês entrou no Juppongatana – perguntou em um tom despreocupado – já estamos juntos a algum tempo e é engraçado que mesmo nós sendo um grupo não parecemos unidos de verdade... quero dizer estamos do lado de Shishio e bla-bla-bla... mas ninguém esta aqui apenas por causa dele, temos nossas convicções próprias e...
- Eu estou aqui apenas por Shishio!! – respondeu Yumi com veemência. As palavras saíram de sua boca antes mesmo dela pensar em pronunciá-las.
- Eu faço tudo por Shisio-sama!! – respondeu Kamatari com a mesma paixão. As duas falaram ao mesmo tempo o que desagradou a ambas.
Chou revirou os olhou claramente pensando que aquele era um motivo bem estúpido para se participar do Juppongatana.
- Bem meninas... apenas vocês duas são mulheres apaixonadas. Pelo que sei pessoas assim sempre fazem coisas bem idiotas.
Kamatari fechou a cara e retrucou.
- Existe melhor motivo que o amor? Porque você não diz o seu motivo de entrar para o Juppongatana ? - ela virou a cara irritada – aposto que esse sim será um motivo idiota.
Ele apenas riu como se houvesse ouvido uma piada muito divertida. Yumi e Kamatari o olharam seriamente, então deu de ombros e respondeu.
- Não disse que o amor era um motivo idiota Kamatari, mas sim que o amor de uma mulher apaixonada é. Eu faço o que faço por amor, acreditem ou não...
- Eu não acredito – respondeu Yumi de forma rápida e direta. Chou não se importou com a resposta e continuou falando como se ela nada houvesse dito.
- O meu amor porem é pelas espadas – Ao dizer isso ele se calou, mas como ninguém ali presente pareceu entender o que uma coisa tinha haver com a outra foi forçado a abranger sua explicação – é simples. No governo atual as espadas se tornaram armas obsoletas. É proibido sair na rua portando uma... e isso para um colecionador é a pior coisa que pode acontecer. Preciso aumentar minha coleção, e se para isso tiver que derrubar um governo... que seja.
Esse sim é um motivo idiota pensou Yumi. Realmente nunca entenderia os homens. Nem mesmo Shishio que ela amava do fundo do coração era completamente compreendido por ela. Yumi entendia o amor que ele tinha por ela, e aquilo que os dois partilhavam, mas, como guerreiro ele era um estranho para ela. Não entendo esse lado dele, e sei que nunca irei entender isso a deixava triste, mas era algo com que era forçada a conviver Kamatari também compartilha desse lado com ele, ambos tinham o mesmo desejo por lutas, embora as motivações que impulsionavam a cada um fossem bem diferentes. Novamente o ciúme voltou a castiga-la, mas ela sabia que não deveria sentir isso. Shishio a amava como nunca amara alguém, e por mais sanguinário que fosse, ninguém poderia dizer que esse amor não era legitimo e belo. Isso era algo que Kamatari nunca teria.
- Não sei porque se interessa tanto por isso Chou-san – respondeu Soujirou com seu costumeiro sorriso de esfinge – um espadachim deve ter apenas uma espada. Existe uma ligação especial entre o espadachim e sua espada. Ter tantas armas como você tem não passa de traição com sua espada favorita, ou então, você não nutre um sentimento forte por nenhuma delas. Não sei qual das duas opções é pior.
Usui riu, seu riso era rouco e fez com que Yumi sentisse desprezo dele. Quase tudo naquele homem a faziam sentir isso.
No fundo ela tinha medo de Usui, nunca ficava a sós com ele. Se ficasse ele me mataria da mesma forma que deseja matar Shishio.
- Ohhh... tenho que concordar com Soujirou nesse ponto – ele tocou em sua lança apenas com a ponta dos dedos, como se acaricia-se a arma – já que todos estão falando seus motivos eu também direi os meus... – voltou a rir, mas agora a risada tinha um aspecto muito mais cruel – não entrei para o Juppongatana por um ideal como vocês. Para mim existe pouca, ou nenhuma importância o rumo que o Japão tome.
- Como não importa? – protestou Kamatari indignada – você vive nesse pais mesmo que não queira. É claro que importa! Acha que as coisas não mudaram com a restauração Meiji? Não ouviu o que Chou disse? As espadas estão se tornando obsoletas, e isso diz respeito a assassinos como você. O que fará de agora em diante? Talvez se esconda atrás desse casco de tartaruga que usa nas costas é finja ser uma tartaruga – disse rindo da própria piada. Chou riu junto, mas ninguém mais seguiu o ato – seria uma decisão inteligente, ao menos as tartarugas continuam uteis nesses novos tempos!
Usui riu em resposta, uma risada irônica e fria.
- Enquanto houverem pessoas que caminhem por essa terra – disse com um tom baixo. Uma profecia macabra – minha lança terá sangue para se fartar. Para mim isso é tudo que importa.
Yumi captou as palavras não ditas é o sangue de Shishio que importa para ele mais do que qualquer outro, uma fúria e um ódio tomaram conta de si. Mais uma vez desejou ser como Kamatari se eu tivesse uma arma e soubesse lutar mataria ele agora mesmo só a ideia de ver aquele parasita, aquela cobra traiçoeira, ao lado de Shishio já lhe causava nojo.
Sentiu um olhar pousado em si. Ela virou o rosto e percebeu que era Anji que a olhava. O monge compreendia como ela se sentia. Ele não amava Shishio como ela, mas sentia o mesmo desprezo que pelo usuário dos olhos do coração.
- Faço o que faço porque acredito que construiremos um país melhor – disse em seu tom moderado. Continuava sentado na pose de lótus, imóvel, imperturbável... como o próprio Buda – teremos que causar morte e sofrimento, mas será em prol de um bem maior. Carregarei o sofrimento daqueles que machucamos ate o tumulo e rezarei por eles ate meu ultimo suspiro.
Todos haviam falado, com exceção apenas de Soujirou e Henya. Yumi não conhecia profundamente Soujirou, talvez ninguém o conhecesse, nem mesmo ele devia entender a si mesmo. Mas de uma coisa ela tinha certeza: Soujirou respeitava Shishio. Ele o seguiria. Essa lealdade era algo que ela sabia não ter preço.
- Não tenho nenhuma razão em especial para fazer o que faço – respondeu Henya com sua grave –não faço por Shishio, embora siga as ordens dele... acho que apenas quero ver do que resultara isso tudo.
- Esse é o motivo mais idiota que eu ouvi. Mais idiota do que o do Chou – disse Kamatari revirando os olhos – esta fazendo isso apenas por curiosidade então?
- Sim, acho que essa palavra expressa bem meus motivos – respondeu com descaso e depois se voltou ao seu silencio espectral.
Todos os olhares então se voltaram para Soujirou. O garoto olhou para os Juppongatanas ao seu redor com sua inocência infantil.
- Quanta expectativa para minha resposta – sorriu de forma meiga –porque será que entrei nesse grupo? Nunca pensei muito no assunto...
- Tire esse sorrisinho falso da cara e responda!! – retrucou Chou irritado – assim parece que você é melhor que nós por não ter falado!!
Soujirou apoiou o queixo no dedo indicador fazendo uma expressão pensativa. Depois de alguns segundos refletindo sorriu de volta para todos.
- Verdade Chou-san, como sou de fato melhor que vocês então não preciso responder.
E não houve mesmo resposta. Yumi se sentiu decepcionada com isso pois desejaria mesmo saber o que Soujirou diria, embora soubesse que ele provavelmente mentiria, não contando seus reais objetivos, ou, falaria de forma enigmática e vaga.
Ninguém mais falou muita coisa desde então. Todos se fecharam em suas mentes. Apesar do objetivo em comum o Juppongatana tem membros completamente diferentes pensou consigo mesma. Se não fosse uma personalidade forte como a de Shishio, existiria mais alguém capaz de juntar aquele grupo de assassinos e fazê-los trabalhar em equipe? Yumi duvidava disso.
Ela também se recolheu aos seus pensamentos. Sua memória a levou ao tempo em que conhecera Shishio. Era apenas uma cortesa, uma prostituta, inteligente e refinada claro, mas mesmo assim uma prostituta.
Shishio a amara pelo que ela era, a amara por inteiro, e esse amor fora correspondido. Ela era bela, mas Shishio tinha um corpo tão deplorável por causa das intensas queimaduras que muitas prostitutas se recusavam a dormir com ele, não importando qual alto ele pagasse.
Yumi não estava entre elas. Se uniu a Shishio e desde cedo o amor brotou no coração dos dois. Ele era tudo para ela. Yumi admirava tudo em Shishio, seu senso de justiça, sua força e perseverança para alcançar seus ideais, sua inteligência, sua habilidade com a espada... um homem como Makoto Shishio era um líder nato, uma daquelas pessoas que o mundo nunca vera jamais igual.
Mas se por um lado isso a fazia ama-lo ainda mais e a enchia de orgulho, por outro era a fonte de um indescritível sofrimento. Shishio não viveria muito. Sua vida estava nas guerras, em seu ideal, e cedo ou tarde alguém apareceria para detê-lo. Yumi convivia com o constante medo de que, como muitos idealizadores, Shishio não vivesse o suficiente para ver seu sonho concretizado. Esse medo era como um ogro que a farejava a noite, sempre rondando a sua cama. Ela nunca se via livre desse sentimento, embora, quando estava sozinha com ele, em seus braços, todas suas preocupações e incertezas desaparecessem.
Seus pensamentos foram interrompidos quando a porta do aposento aonde estava foi aberta. Shishio entrou, acompanhado de Hoji, seu inseparável companheiro. Houji acreditava piamente que o Japão poderia mudar, se tornar mais justo do que era. E ele acreditava que era Shishio o único homem capaz de realizar essa mudança.
- Vejo que estão quase todos aqui... – disse Shishio com um ar confiante e determinado. Era possível ver em seus olhos o fervor com que ele via aquele momento -... meu precioso Juppongatana que eu demorei tanto tempo para reunir.
- Shishio-sama!! – Kamatari correu ate ele em uma felicidade sem igual. Shishio apenas sorriu para ela o que a fez ficar com seus olhos vidrados de admiração. Ele tocou na cabeça dela com carinho, como se faz a uma criança.
Ela é como uma irmã mais nova para ele ou apenas alguém que ele tem carinho pensou enciumada, embora no fundo soubesse que Kamatari jamais ocuparia o lugar que ela própria ocupava no coração de Shishio. Era difícil conter um sentimento, mesmo quando era completamente irracional e sem sentido.
Shishio deixou de lado o carinho com Kamatari. Seu olhar se tornou serio e ele olhou para todos os presentes com um imenso orgulho.
- Anji, Henya, Chou – cada vez que dizia um nome demorava seu olhar sobre a pessoa, e, apesar de ser apenas uma palavra que dirigia a cada um ela era dita com tanta força que encorajava a todos – Usui, Kamatari, Yumi, Houji e Soujirou. Daqui a seis messes nos invadiremos Kyoto. Todos sabem os papeis que irão exercer. Talvez hajam imprevistos e obstáculos inesperados. Talvez tenhamos que mudar tudo que planejamos ate aqui... mas, tenho certeza que juntos derrubaremos o governo japonês. Destruiremos, esse sistema de mentiras e trapaças que corrompeu nosso pais a tantos séculos e construiremos um sistema justo – fez uma pausa e quando voltou a falar elevou sua voz ainda mais ao ponto de estar quase gritando – a restauração Meiji disse que um homem com uma espada não pode mudar o mundo, mas eu discordo! O Juppongatana, as dez espadas de elite, ira mudar o Japão!! Nós incendiaremos Kyoto e mataremos todos que se opuserem a nós!!! Poderemos ser chamados de tiranos e de assassinos por nossos contemporâneos, mas a historia dirá que nós fomos heróis!!!
Yumi ouviu aquelas palavras maravilhada. Não importava o que acontecesse no futuro. Não importave que eles fracassassem e todos os ali presentes morressem. Nada disso tiraria a beleza daquele momento. O Juppongatana estava unido, ela sentira isso. Ao menos naquele momento ele estava perfeitamente unido. Não eram mais as dez espadas de elite, mas sim uma única espada forjada com a força de todos. Ele era a espada que iria ceifar para sempre o mal do Japão.
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