Fanfic: O Intercâmbio Aya 1/2° Temporada | Tema: Rebelde, Ponny, Los A

Mais tarde lucas subiu para brincar em seu quarto, enquanto eu continuei na sala fingindo prestar a atenção na televisão, porém não conseguia me concentrar em nada concreto, porque eu seria a portadora da notícia de que alfonso saiu, de novo, a ruth

Não demorou muito para que o momento de falar chegasse.

ruth: querida, você viu alfonso? - questionou, descendo as escadarias.

- vi sim. - disse suspirando. - ele saiu tia. -informei. - não disse pra onde ia.

 ruth: ah... - respondeu pensativa. - ... ok - disse devagar.

São em momentos assim que eu tenho vontade de socar alfonso. Depois de um tempo dulce voltou, animada, contanto tudo que ocorreu na tal festa, sorri ao vê-lá melhor do que mais cedo. Alfonso, por sua vez, custou a retornar, porém chegou mais cedo que ontem, meia noite ele estava em casa.

Os olhos profundos e pequenos, com uma cor avermelhada, a cara de cansaço, de sono. Ele estava alheio ao mundo. Quando ruth foi dormir, dulce explodiu.

dulce: que merda você usou hoje? - se colocou em frente a ele.

alfonso: quer sair da frente da televisão? - perguntou, tentando ver.

dulce: me responde. - disse séria.

alfonso: sai. - disse grosso

dulce: está sob efeito de droga, não está? - perguntou, machucada. - seu organismo está tão acostumado com essas merdas que nem te abala tanto.

alfonso: já acabou? - olhou fixamente para a televisão, ou pra ponta que dulce não tapava.

dulce: não, não acabei. - segurou o rosto dele, pelo queixo, fazendo ele a encarar. - não vê que isso tá te matando? - disse séria. - não vê que isso te faz mal?

alfonso: e desde quando você se importa? - rebateu, com a voz baixa.

dulce: é... - soltou o rosto dele, com raiva. - isso não me importa. - negou com a cabeça. - você é só meu irmão, não é importante. - disse irônica e então subiu pro quarto, me deixando sozinha com ele

alfonso: tem algo a dizer também? - me olhou, um olhar que realmente me deu medo.

- não. - respondi suando frio.

Então vi que alfonso notou que eu estava assustada, quando seus olhos ficaram menos intensos.

alfonso: fiz de novo, não fiz? - perguntou, em um suspiro.

- fez o que? - eu estava cautelosa.

alfonso: te assustei. - disse por fim. - desculpe.

'' oi? ele realmente está drogado.''

- é, na verdade sim. - falei sem graça. - tudo bem.

alfonso: está sem sono? - disse, puxando papo.

- um pouco. - admiti, sentando na poltrona.

alfonso: hey, eu não mordo. - colocou as mãos para cima, como quem se rende.

'' Pecado falar isso, mas ele drogado fica bem mais legal que sóbrio. É, eu vou mesmo pro inferno.''

- eu sei. - arrisquei um sorriso, alfonso retribuiu, mesmo que não mostrando os dentes, algo rápido.

alfonso: até hoje você não me respondeu. - disse de repente, me deixando confusa.

- o que? - arqueei uma sobrancelha.

alfonso: se tem nojo de saliva. - explicou - dulce não te deixou falar.

- isso importa? - rebati, o olhando.

alfonso: ... quem sabe. - deu de ombros. - não estou perguntando se já transou. - disse, completando logo em seguida. - não que eu me importe se quiser responder isso. -mordeu o lábio inferior. - só se tem nojo de saliva. - fez uma cara engraçada. - mas se você se sente desconfortável para responder, não o faça.

- não, eu só não entendo porque quer saber. - disse sincera.

alfonso: curiosidade. - deu de ombros, novamente. - as vezes penso que minha irmã tem, ela é toda cheia de não me toques. - falou divertido

- ah, entendo... - a encarei.

''Na verdade eu não entendo, nunca estive tão confusa. Ele está tão drogado a ponto de manter uma conversa direita comigo?''