Fanfic: O Intercâmbio Aya 1/2° Temporada | Tema: Rebelde, Ponny, Los A

Depois do incidente na cozinha, o clima não ficou dos melhores entre dulce e alfonso, no almoço, ruth estava bem abalada, porém Marcelo e lucas o tempo todo ficavam falando comigo e brincando, me fazendo sentir bem a vontade.

alfonso: eu vou sair hoje. – informou, empurrando o prato já vazio, pra longe.

ruth: novamente alfonso? – perguntou com a voz cansada, ele somente assentiu.

Achei um crime o que alfonso faz com ruth, eu nunca sequer levantei a voz para minha mãe.

 dulce: a casa fica melhor sem ele mesmo.

alfonso: obrigado por essa demonstração de amor.

lucas: vocês estão brigando de novo? – falou de um jeito bem infantil, que acabou fazendo todos sorrir.

dulce: não, é só brincadeira. – empurrou o ombro de alfonso, que sorriu.

Pela primeira vez um sorriso sincero.

Observei que tanto dulce quanto alfonso não gostam de deixar lucas triste e por isso fizeram essa "ceninha" toda, o pequeno como não entende muita coisa, acabou acreditando e desencanando. Após o termino do almoço, ficamos mais um tempo na mesa conversando, a única que levantou e foi para o quarto, foi alfonso, o que era de se esperar.

 – está meio fresquinho aqui. – disse passando as mãos pelos braços, a fim de me aquecer.

ruth: você ainda não está acostumada com o clima, coloque um casaco querida, está arrepiada. – sorriu, simpática.

 Assenti e pedi licença, indo buscar o casaco em minha mala, que ainda estava arrumada em um canto do quarto de dulce. Me ajoelhei em frente a ela e comecei a revirar a mala em busca de um casaco.

alfonso: procurando algo? – falou de repente, me fazendo dar um pulo, de susto.

– sim, um casaco. – respondi, me recompondo.

alfonso: com esse calor? – arqueou uma sobrancelha.

– o clima aqui é diferente. – respondi, em pé, esperando que ele saia para que eu possa voltar a revirar minha mala.

alfonso: é, deve ser. – deu de ombros, ainda escorado na porta.

– hm, quer alguma coisa? – perguntei, simpática.

alfonso: no momento? – assenti – não, valeu.

– ... então? – o encarei.

alfonso: quer que eu saia? – coço um dos olhos, me olhando.

– não, não é isso. – é isso sim, mas deixa quieto. – eu só não sei o que está fazendo ai parado. – sorri de canto, ele não retribuiu o sorriso.

alfonso: seu cabelo é pintado? – questionou, ignorando o que eu falei antes.

– sim, porque? – olhei meu cabelo no espelho.

alfonso: porque dizem que loiras são burras, achei que não fosse verdade...– deu de ombros.

– está me chamando de burra? - perguntei chocada.

alfonso: bom.. faz meia hora que você está procurando o casaco e ele estava o tempo todo sobre a cama. – indicou com a cabeça.

Segui a indicação dele e olhei, então fiquei corada, realmente o casaco estava sobre a cama.

– ah, eu... – fiquei olhando o casaco. - ...eu não vi. – sorri, tímida.

alfonso: notasse. – se desescorou da porta. – bom, já fiz minha boa ação do dia.

– é, obrigado. – peguei o casaco, vestindo.

Quando me dirigi a porta, notei que alfonso estava ocupando um bom espaço da passagem, me deixando presa no quarto.

– com licença? – pedi, puxando as mangas do casaco.

alfonso: seus olhos são azuis – falou, como se tivesse descoberto a América

– não me diga. – falei irônica.

alfonso: hm, a mexicana sabe ser irônica. – cruzou os braços, me olhando.

– é.   – a mexicana sabe chutar também, então pro seu bem, é bom que saia da frente da porta. É melhor deixar em pensamento

Nesse momento dulce chegou.