Fanfic: O Intercâmbio Aya 1/2° Temporada | Tema: Rebelde, Ponny, Los A

– tem sorvete por aqui? – questionei, me arrependendo em seguida, afinal estou de casaco, morrendo de frio.

alfonso: tem, lá. – apontou para frente, segui seu dedo e fingi não ver.

– vamos lá comigo? – levantei.

alfonso: não sabe ir sozinha? – arqueou uma sobrancelha.

– não estou vendo sorvete nenhum lá. – semi serrei os olhos, como se tentasse ver algo, alfonso resmungou alguma coisa.

alfonso: vamos logo. – disse grosso, quando virou de costas e passou na minha frente, rolei os olhos mostrando a língua, sem que ele visse, lógico.

Caminhamos em silêncio até o local onde o cara do sorvete estava, então lembrei que não trouxe dinheiro.

– Shii, esqueci o dinheiro. – sorri amarelo, alfonso me encarou, zero humor.

alfonso: e você quer que eu faça o que? – cruzou os braços.

– pode pagar pra mim? – perguntei, no meu surto de cara de pau. – te pago em casa, juro.

Ele suspirou, jogou o cigarro no chão, pisando em cima do mesmo e tirou a carteira da bolsa me entregando cinco dólares.

– obrigado. – sorri, me virando para o sorveteiro. – aqui. – entreguei os dois dólares de troco pra alfonso e estremeci ao sentir o sorvete gelado em meus lábios. – quer? – ofereci.

alfonso: não. – respondeu simplesmente, voltando a caminhar.

– espera. – ele se virou, me encarando.

''Vamos sua idiota, pense em algo.''

– podemos ir por ali? – apontei para uma trilha. – quero conhecer o parque.

alfonso: vá com dulce. – respondeu, andando de volta.

– ah não. – insisti. – não quero voltar aqui depois. – comi mais um pouco do sorvete, sentindo até minha alma gelar.

alfonso: vou falar bem de vagar para que você entenda. – disse sério – não quero ir andar na trilha – falou bem pausadamente. – compreendeu?

– não. – sorri, me divertindo com isso.

alfonso: problema seu. – deu de ombros, caminhando.

– sua mãe não irá gostar de saber que me negou um pedido tão simples. – joguei sujo.

Alfonso: acha que eu me importo? – rebateu, droga.

– não, acho que não. – disse firme. – mas deveria se importar. – corri um pouco para alcançar ele

alfonso me ignorou.

– porque não quis ir na trilha? – questionei, o puxando pelo braço, fazendo com que pare de andar.

alfonso: não sabe falar e caminhar ao mesmo tempo ? – perguntou irritado

– gosto que me olhem quando eu falo. – provoquei.

alfonso: mais uma vez, o problema é seu. – voltou a andar.

– AAAAAAA. – gritei, alfonso virou, me encarando como se eu fosse uma louca. – que borboleta linda. – sorri.

Ele suspirou irritadp e olhou em volta, pra ver se estava chamando muita atenção.

– eu gosto de borboletas. – comentei.

alfonso: quer calar a boca? – realmente ele estava bem bravo.

– não. – sorri, desafiadora.

alfonso: todo mundo no México é chato como você? – questionou, me deixando um tanto brava.

– todo mundo em Miami é drog...- desisti de terminar a frase, suspirando.

alfonso: é o que? – arqueou uma sobrancelha.

– nada, esquece. – mirei meus pés.

alfonso: termina a frase. – disse autoritário

– o dia em que eu acatar uma ordem sua, tenha certeza de que estarei louca. – falei o olhando em seus olhos. E quase me perdi..

Pela primeira vez o deixei sem ter o que responder, pela cara que ele fez, notasse que não gostou de não ser quem dá a última palavra.

Acabei desistindo de alongar o tempo longe e do sorvete também, o toquei fora na primeira lixeira que vi, quando chegamos dulce e christopher, Alexa e Luis (que já haviam voltado do passeio) estavam tão entretidos em uma conversa que mal notaram que estávamos ali novamente. Até que alfonso fez sua presença necessária.