Fanfic: Laços de sangue. | Tema: Anahi e Alfonso

Anahi narrando...

Eu literalmente vi minha vida vira de cabeça pra baixo. Nunca foi parte do meus planos me envolver seriamente com Alfonso, só que ele é gostoso, me trata super bem, bom de cama, talvez foi esse uns dos motivos de eu continuar com esse namoro. A principio foi só tesão sabe... Ele até que é um cara legal e talvez por carência me deixei levar, sabe, é muito ruim ficar sozinha, porém as coisas foi tomado um rumo que não fazia parte dos meus planos, eu não tinha planejado engravidar, filhos nunca fez parte dos meus sonhos, muito menos ter um filho com Alfonso, as coisas foram saindo do meu controle, droga só tenho 18 anos, isso não é o que eu quero pra minha vida. Alfonso estava todo bobo fazendo inúmeros projetos com essa maldita criança, e eu me definhando por dentro, cada dia que passava me escondendo dos meus pais para que eles não descobrisse minha gravidez. Mas sabe o mas engraçado, eu sempre soube que minha família não dá a mínima bola pra mim, estava  quase parindo de baixo do nariz deles e ninguém notou, um dos motivos que me fizeram permanecer com Poncho foi esse, ao contrário da minha família ele sempre esteve ao meu lado cuidando de mim, isso também foi um dos motivos de permanecer com ele, pode parecer egoísmo da minha parte, eu não ligo... Eu sabia que não iria dar pra esconder essa coisa que está crescendo no meu ventre pra sempre, e pra piorar esse era um dos motivos de brigas entre nós dois, não queria enfrentar a fúria da minha família, eu tinha certeza que quando meu pai descobrisse eu seria deserdada. Ele não aceitaria meu namoro com ele, muito menos essa criança. Dessa vez eu sei que fui longe de mais, o que era pra ser só curtição se tornou a desgraça da minha vida.
Eu nunca gostei de ser contrariada, quando meu pai me pegou transando com Poncho, me fez me sentir um lixo, eu só sabia chorar, mas não irá abaixar a cabeça pra ele, mesmo ele estando certo, pois querendo ou não, no fundo sabia que estava fazendo a escolha errada, não amo Alfonso não seria feliz ao lado dele, mas irei provar ao meu pai que ele está errado.

Só sabia chorar peguei minhas coisas, e saí de casa com Poncho, teoricamente, pois fomos pra casa dos fundos. Poncho me levou para quarto dele, tia Ruth veio com um copo de água com açúcar, eu estava tremendo e pra piorar a maldita criança no meu ventre estava agitada.

Ruth: Alfonso meu filho o que está acontecendo? Por que Anahi está nesse estado?

Alfonso: Mãe Any e eu estamos juntos, ela está esperando um filho meu! –Tia Ruth ficou branca como um papel.

Ruth: Isso é uma brincadeira de mal gosto, Anahi é uma menina...

Eu definitivamente não estava com saco pra aturar a mãe dele e seus questionamentos, levantei minha blusa para que ela visse a merda que o filho dela fez em mim, Ruth me olhou apavorada, e a água com açúcar que ela trouxe pra mim, ela mesmo bebeu.

Anahi : Tia meus pais não sabe da existência dessa criança, e por favor prefiro que eles continuem sem saber.

Ruth: Isso é uma loucura como você pode ser tão irresponsável Alfonso, ela é filha do meu chefe, você tem noção de como isso pode prejudicar sua família?  Onde iremos morar, eu não tenho mais idade pra procurar outro trabalho.

Anahi: Pode ficar tranquila tia Ruth, meu pai não vai fazer nada contra a senhora.

Alfonso: Não se preocupe mãe...

Os irmãos de Poncho invadiram o quanto dele, pelo visto privacidade não era o forte daquela casa. Ian e Robert olharam pra minha barriga como se eu fosse alienígena.

Ian: Que porra é essa Giovanna?

Maite: Deixa de ser burro, não está vendo que ela está grávida.

Ian: Mãe já vou logo avisando que não é meu!

Robert: Alfonso eu não acredito! 

Poncho sentou do meu lado e fico alisando minha barriga como se fosse  um troféu, que babaca, aquilo me deu um ódio.

Anahi: Poncho eu não estou bem! – Eu realmente não estava bem, uma cólica no pé da barriga.

Robert: O que é você está sentindo Giovanna?

Anahi: Minha barriga está doendo!

Robert: A onde dói?

Anahi: No pé da barriga, como se fosse uma cólica.

Robert : Isso começou que horas? Esta sentindo mas outra coisa, está com sangramento?

Anahi: Um pouco de enjôo, começou agora, eu não sei...

Robert : Ian e May saí do quarto agora. Poncho ajude ela acomodar na cama.

Robert me fez uma série de perguntas, além de examinar minha barriga, até mesmo verificou se estava com sangramento, por sorte era só estresse pelo que tinha ocorrido.

Robert: Foi só um susto, Anahi em hipótese alguma pode passar por aborrecimento, vai ficar em repouso absoluto, nada de pegar peso.

Alfonso: Robert a gente não pode ficar nessa casa, eu pretendia ir amanhã mesmo para o meu apartamento.

Robert: Aquele lugar não tem nenhuma mobília, nem pensar que você vai levar ela nesse estado pra lá.

Alfonso: Eu não tenho escolha.

Ruth: Vocês não vão alugar nenhum até que Anahi fique bem, até que aquele lugar esteja apropriado pra receber ela.

Alfonso: Mãe...

Ruth: Não discute comigo Alfonso Herrera Rodrigues!

Se tinha uma coisa que ninguém daquela família tinha coragem era de desobedecer a ordem de tia Ruth, se fosse minha mãe ela morreria se esgoelando...
Eu e Alfonso permanecemos por mas três semanas na casa, Poncho ia trabalhar de madrugada e voltava a noite, ele estava trabalhando como um louco pra comprar as coisas pra casa, e o mal vi nesses dias.

Meus irmãos estavam viajando por isso não os vi, minha mãe nem meu pai veio me procurar, eu no fundo queria muito voltar pra casa, e dá um fim nessa maluquice. May fazia de tudo pra me agradar, Ian e Robert ajudaram Poncho comprar as coisas lá pra minha nova casa. Poncho me deu dinheiro pra que eu fosse com a mãe dele e May comprar os utensílios da casa que faltava. Parecia que a casa era da mãe dele, ela comprou um monte de parafernália. Meus pés já estavam inchados de tanto andar pelo centro comercial.

Ruth: Any a gente pode pode aproveitar e comprar as coisas pro quarto da minha neta.

Anahi : Tia Poncho meu deu pouco dinheiro, era só pra comprar as coisas que faltava.

Ruth: Relaxa que eu que vou comprar as coisas da minha neta não se preocupe! Vamos Ian.

Ian: Porra mãe a senhora me fez anda o dia todo atrás de vocês, se eu soubesse teria ficado junto com Alfonso e Robert pintando o apartamento, estou cansado!

Ruth: Mas como reclama, pode ficar no carro vamos meninas.

Colocamos as coisas que compramos no carro, depois fomos ao shopping. Tia Ruth se empolgou, ela comprou os móveis do quarto do bebê, carrinho que vinha com um bebê conforto, até mesmo a cadeira de amamentar com o puf, May comprou várias roupinhas de bebê inclusive a que usaria na maternidade, fora as bolsa do bebê rosa.

Anahi: May vocês não acha que estão exagerando?

Maitê: Claro que não, é a primeira neta, primeira sobrinha, vai ser muito mimada. Olha Any esses vestidinhos vai ficar lindo nela.

Anahi: Vão levar a loja toda?

Ruth: Any você prefere banheira transparente ou rosa?

Anahi: Tanto faz.

Maitê: Transparente é mas bonito mãe, e já vem imbuída no trocado, mãe a senhora pegou o jogo de quarto?

Ruth : Não fiquei em dúvida entre o da bailarina e o da fadinha.

Maitê: Bailarina é rosa combina com a cor do quarto dela.

Já estou de saco cheio dessas duas.

Anahi: Gente acho que já é o suficiente.

Ruth: Claro que não, May ver mesmo se nesse kit vem o mosquiteiro, e você Anahi pega bastante fraldas, May liga pro seu irmão vir nos ajudar.

Maite: Vem sim mãe, vou pegar mas roupinhas. Pode deixar que eu ligo.

Anahi: Mas tia já tem muito fraldas.

Ruth: Fraldas nunca é da mais, vai por mim, May você pegou fraldas de pano também, chupeta, mamadeira e chuquinhas?

Maite: Peguei tudo isso mãe.

Vendedora: Senhoras temos camisolas para usar na maternidade e sutiã especial pra amamentação.

Ruth: Any vai lá com ela pra você escolher.

Escolhi as benditas camisolas e peguei alguns sutiãs de amamentação horrível, definitivamente coisas de gestantes são muito feias, depois que as duas malucas compraram quase a loja toda fomos para o caixa. Ruth combinou que a entrega dos móveis seria para daqui a três dias tempo suficiente pra Poncho terminar de pintar o quarto da monstrinha.

Ruth: Anahi você quer comer alguma coisa.

Anahi: Não tia eu quero ir pra casa, estou cansada

Ian: Porra não vai caber tudo isso no carro não!

Acabou que tivemos que pegar um uber, e dividem os as coisas entre os dois carros, e quase que não coube também. O apartamento estava todo mobiliado, não podia falar mal da família dele pois ele eram muito unidos, todos ajudaram a comprar as coisas pra minha casa até mesmo os tios deles que eu nem conhecia. A única coisa que faltava era ajeitar o quarto do bebê, mas era coisa de dias já que tia Ruth comprou os móveis todos.
Nunca pensei que ficaria tão feliz em entrar naquele apartamento, era a segunda vez que vinha nesse lugar, desde que Poncho e eu decidimos morar aqui, uma porque eu sou alérgica a poeira e o AP ficou muito tempo fechado, e outro motivo é o cheiro de tinta que faz mal no meu estado. Mas só o fato de pode por minha penas pra cima e descansar era motivo de felicidade.

Me joguei no sofá, me livrei da blusa, nem liguei pra Robert ou Ian me visse de sutiã, estou ficando perdendo todas minhas roupas, e eu não gosto de nada me apertado.

Alfonso: Any o que faz aqui? Dá pra por a blusa.

Anahi : Viemos trazer as coisas, e eu tenho direito de saber como está ficando minha nova casa. Que bobeira Alfonso seus irmãos estão careca de me ver desse jeito. Não estou me sentindo bem, é essa blusa tá me apertado de mais.

Ian: Ninguém merece vocês em, até parece que me atrai mulher gorda! Será que pode ajudar a carregar as coisas?

Anahi: Vai se ferra Ian!

Ian: Olha aqui sua boca suja, passei o dia todo carregando suas tralhas, da próxima você carrega tudo sozinha.

Anahi: Tia olha ele!

Ruth: Ian deixa Any em paz. Poncho está muito bonito o apartamento.

Pra falar a verdade comparado com minha antiga casa isso é um biombo, meu quarto era do tamanho do apartamento todo, a decoração em si não estava tão ruim mas fala sério eu quero minha casa de volta!

Alfonso: Você gostou meu amor? – O que eu poderia dizer a ele, "Não querido isso está uma bosta!"

Anahi: Amei amor, está perfeito! – Ele me deu um selinho, depois veio com aquela mão toda suja de tinta alisar minha barriga. –Nem ouse por suas mãos imundas em mim.

Ian: Isso mesmo Alfonso, levanta o rabo daí e vai lá pega as coisas do sua cria.

Ruth: Até que essa tinta não tem cheiro forte.

Alfonso: Essa realmente não tem cheiro forte. Já coloquei o papel de parede no quarto dela ficou lindo, só falta os móveis, agora só mês que vem pra eu poder comprar.

Anahi : Sua mãe e a maluca da sua irmã já compraram todas a parafernália do quarto de sua filha, elas praticamente compraram a loja toda.

Alfonso: Mãe não precisa, eu ia da o meu jeito.

Ruth: Não vejo problema em comprar as coisas pra minha neta.

Ian: Quando vou me livrar de vocês Alfonso?

Robert: Não tão cedo, apesar da tinta não ter cheiro a cola que colocou o papel de parede e tóxica e pode fazer mas a Any.

Ian: Quanta frescura! A gente vai ficar sem comida porque a draga da Anahi está comendo tudo.

Anahi: Draga é seu cu seu ridículo. Poncho me defende.

Alfonso: Minha mulher está comendo por dois, por isso ela come uma draga. – Ian deu uma gargalhada.

Ian: Tá fudido Poncho, vai ter que trabalhar só pra comprar comida pra essa esfomeada.

Ian passou o resto do dia me perturbando, semana passada pedi para tia Ruth pegasse minhas coisas no meu quarto, todo dia ela pegava algo de lá, ela pegou quase tudo praticamente. Poncho já tinha trazido todas as nossas coisas para nossa nova casa, só faltava mesmo nos mudar.
Alfonso estava ansioso também pudera tinha que ficar saindo escondido de lá pois não queria encontrar com meus pais, fiquei até com o pouco de pena dele. Eu também não queria que meus pais me visse nesse estado.

Alfonso: Se não fosse a cola a gente já poderia ficar hoje aqui.

Anahi: O cheiro não está vindo aqui na sala. Podemos ficar, é só manter a porta do quarto do bebê fechado.

Alfonso: Não sei amor, lá no nosso quarto o cheiro está forte.

Anahi: Então eu durmo aqui na sala, esse sofá é muito confortável, não vejo problema algum.

Alfonso: Amor não acho confortável você dormir no sofá com essa barriga.

Anahi: Eu não quero voltar pra lá Alfonso!

Alfonso: Nem eu...

Anahi: Então está decidido, vamos ficar.

Tia Ruth não parava quieta enquanto eu conversa, ela deu ma geral na casa junto com May.

Ruth: Filho já terminei de arrumar tudo, passei um pano no quarto da bebê, pra quando os móveis chegar. As roupinhas dela tem lavar na mão, vou aproveitar que amanhã estou de folga pra vir aqui fazer isso.

Alfonso: Obrigado mãe.

Ruth: Eu até esqueci de falar, sua tia Helena está querendo fazer o chá de bebê na casa dela, eu achei uma boa ideia, faz tempo que não reunimos a família.

Alfonso: Por mim tudo bem.

Minha opinião era irrelevante, eu odiava quando ele fazia isso, afinal eu que estava carregando essa coisa na minha barriga.

Ruth: Então vou falar com ela, acho que já podemos ir.

Alfonso: Mãe a gente não vai... Eu e Any preferimos ficar por aqui.

Ruth: Filho não diga bobagem, não tem nada pra vocês comerem aqui, fora o cheiro de cola que está desagradável nos quartos.

Alfonso: Eu compro alguma coisa mas tarde pra gente comer. E amanhã vou no mercado fazer umas compras.

Ruth: Mesmo assim o cheiro da cola faz mal a Anahi!

Anahi: Relaxa tia, eu vou dormir aqui na sala, até esse cheiro passar.

Ruth: Mas...

Maite: Chega mãe, eles querem ficar no canto deles.

Ruth: Se é isso mesmo que vocês querem, tudo bem então.