Fanfics Brasil - Capítulo 3 - Party Tão errado, mas tão certo...

Fanfic: Tão errado, mas tão certo... | Tema: Rebelde, Vondy


Capítulo: Capítulo 3 - Party

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No momento, estou montada na minha bicicleta, indo rumo à uma festa de um garoto que eu mal conheço. Seu nome é Tomas. Ele é atleta, amigo do meu irmão e um dos garotos mais populares da escola. Isso significa que sua festa vai estar lotada somente com a “galera legal” do colégio. E quem sabe, de Charleston inteira, já que esses garotos são conhecido por toda a cidade.


Mas o que mais me preocupa não é particularmente a festa, nem o fato de que eu sou a base e todos aqueles jogadores e líderes de torcida, são do topo da cadeia alimenta.


O que me preocupa, é o Ucker. Mas não ele em si. Na verdade, me preocupo com as minhas expectativas.


Não estou esperando que minha vida mude completamente e que ele comece a namorar comigo, por que eu sei que isso não vai acontecer assim... mas, queria ter pelo menos uma chance com ele.


Só uma chance de tocar seus cabelos, seus lábios, seu corpo...


Somente em imaginar isso, minha bicicleta derrapa na pista, fazendo Chris dar risada atrás de mim.


Olha para trás, para checar se ele está perto de mim, e vejo que uma de suas mãos seguram o guidão de sua bicicleta, e a outra um celular. Onde provavelmente, ele está jogando algum jogo idiota.


Continuamos pedalando e enfim, chegamos em frente à casa. Ouço um barulho de hip hop inconfundível e tem algumas, poucas pessoas no gramado em frente à casa fumando, provavelmente um baseado. O cheiro é muito desagradável.


Eu e Christian, colocamos nossas bicicletas na lateral da casa, encostada na parede, para que ninguém tenha a brilhante ideia de rouba-las.


Me olho, rapidamente no espelhinho da minha, e até que fico feliz com o resultado.


Não que eu tenha me rebocado toda para vir aqui, longe disso. Mas coloquei um rímel, que mal dá para ser percebido por conta dos meus óculos de grau, e um brilho labial sabor morango. O que me faz pensar que sou vaidosa, mas é tudo auto enganação. No fundo eu sei.


Entramos na casa, e tudo o que eu consigo escutar, é a música ainda mais alta. É muito estranho que tenha essas festas super badaladas em uma cidade como Charleston, que é tão pacata e cheia de idosos.


Apesar da faculdade que é a Charleston College, e que muitos universitários moram aqui, esse lado de Charleston é conhecido por ser mais sossegado. Mas agora, Tomas está colocando tudo de cabeça para baixo, pois aqui não está nem um pouco sossegado.


Consigo ver algumas animadoras, no sofá da sala, jogando “verdade ou desafio” com os nerds matletas. Uma delas parece que quer chamar toda a atenção, pois está “perdendo” e exibindo os peitos — que eu nunca terei, aliás — com um sutiã de renda rosa.


Os nerds estão babando.


Chris está perdido enquanto me guia pela casa lotada. Quando estamos de passagem pela cozinha, vejo uma quantidade de bebidas absurda à nossa disposição.


No jardim do fundo, algumas pessoas estão na piscina que, pelo vapor, parece estar aquecida, apesar de ser à noite. Vejo o Chris em estado de choque, olhando fixamente para um lugar em especifico na piscina e logo, olho para este lugar para saber o que é.


Eu já devia saber. É a Josy Luján de biquíni, na beirada da piscina conversando com mais algumas animadoras. O Christian baba nela desde que me conheço por gente. E não é pra menos. Ela é linda. Até me intimida por ser tão bonita, mas não tanto quanto a menina parada ao seu lado: Anahí Portilla.


Ela também é das líderes de torcida e é a pessoa mais insuportável que eu já vi na minha vida. Ela anda por aí como se fosse a rainha de Charleston, com muita arrogância.


Na vida, ela é o predador; eu sou a presa nessa pirâmide.


Nós já nos estranhamos algumas vezes na escola, e ela sempre parece que está rindo da minha cara. E quando estamos no horário do almoço, e ela está no colo do Ucker, ela me olha mil vezes, só para ter certeza de que eu estou vendo.


— O que você quer fazer? — Chris pergunta, ainda olhando para Josy.


— A gente não deveria beber? Igual a todo mundo? — eu perguntou, chamando sua atenção.


— Nunca fiquei bêbado na vida. — ele diz, gritando, por conta da música alta.


Olho para o meu redor, e vejo que todo mundo tem um copo vermelho nas mãos e só nós dois que não. Nunca na minha curta vida eu coloquei uma gota de álcool na boca. Mas não que eu não quisesse. Na verdade, foi falta de oportunidade mesmo.


E agora, que a oportunidade está na minha frente, de aproveitar essa festa, então quero curtir cada segundo. Mesmo que eu fique alguns dias de castigo. Mas isso não quer dizer que eu vou beber até vomitar e ficar inconsciente. Até por que, tenho que estar em casa às meia noite no máximo, pois foi a condição do meu pai.


Nunca imaginei que meu pai deixaria eu vir em uma festa como essa. Mas meu pai adora o Ucker, e ele é ótimo sendo persuasivo.


E falando nele, meu coração da um pulo quando o vejo chegar no jardim. Ele está sorrindo muito, e eu também, até ver pra quem ele está sorrindo. Anahí Portilla.


Ele para ao lado dela, e ela ao vê-lo, o puxa para um beijo rápido. Eu não consigo para de olhar para os dois, mas o Chris, provavelmente querendo me alegrar, chama a minha atenção e diz:


— Vamos encher a cara na nossa primeira festa do colégio, melhor amiga. — ele passa o braço sobre meu pescoço, e juntos entramos na cozinha novamente.


Coloco em meu copo vodca e misturo com uma bebida rosa que o Christian disse que era docinha. Dou um golinho só pra saber se é verdade, e abro um sorrisão ao ver que é verdade.


Chocamos nossas mãos e rumamos para a sala, e paramos ao lado de uma galera que está assistindo um jogo de ping pong de cerveja. Meu irmão, Alfonso, está fazendo dupla com Tomas e estão jogando contra duas meninas, que eu acho de verdade, que estão perdendo de propósito para virarem as cervejas.


Poncho me vê no final da partida e abre um sorriso. Devolvo o gesto e ele se aproxima de mim, tomando o meu copo e o cheirando. Ele agora, me olha com preocupação. Tento pegar o copo de volta, mas ele vira tudo de uma só vez.


— Ah, qual é, Poncho? Eu queria beber aquilo. — digo, num tom de voz revoltado.


— Você não vai beber. Tem refrigerante na cozinha. — ele diz e me entrega de volta o copo vermelho vazio, desaparecendo pelas pessoas no meio da sala.


— Otário. — resmungo baixinho. — Mais bebida! — grito para Christian, e partimos para a cozinha.


 


 


Gente, no próximo será... algo que começa com PRIMEIRA e termina com VEZ... estejam preparados. Ahh, e comentem. Kisses:*



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Autor(a): vondyyylaliter

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Comentários do Capítulo:

Comentários da Fanfic 2



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  • franpsouza19 Postado em 22/05/2018 - 14:15:07

    Como toda escritora ou escritor, gosta de deixar os leitores se roendo de curiosidade. Eu estou. Continua

    • vondyyylaliter Postado em 22/05/2018 - 15:18:33

      Continuado s2


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