Fanfic: O Deputado Entre o Amor e o Poder- Vondy | Tema: Vondy
Estava novamente em frente à porta do apartamento de Dulce, mesmo depois dela ter me
expulsado.
Tentaria conversar, expor o que estava sentindo, e acima de tudo, entregar as flores que
havia rodado a cidade para encontrar.
Sim, eu.
Sem pedir nenhum auxílio a quem quer que fosse.
Já havia me rebaixado demais indo até o apartamento de Ethan pedir conselhos. Ele
nunca mais me respeitaria.
Mas quem se importava com isso. Se com seu conselho eu
conseguisse levar Dulce para meu triplex, e a fizesse entender que era apenas ela que me faria
feliz.
Também pediria desculpas. E mostraria que não sou tão bruto e insensível como
aparentava ser.
Mas para isso precisava criar coragem e apertar sua campainha.
Que espécie de homem eu havia me tornado, um rato, ou um adolescente tentando
conquistar sua primeira namorada?
Droga!
Já havia dito a seu porteiro que tinha saído apenas para comprar essas rosas, e por isso
não precisaria ser anunciado, evitando assim sua negação desde lá. E naquele momento estava
ali, me sentindo de volta aos quinze anos de idade, com medo de levar outro fora.
Sim, eu. Christopher Uckerman.
Essa mulher havia me transformado em outro homem.
Respirando fundo criei coragem e apertei o botão, vendo Dulce abrir a porta
cambaleando, com o nariz vermelho de tanto chorar e um lenço de papel, como companhia.
Eu fui realmente um burro.
-Christopher – seus olhos estavam assustados.
-Dulce, eu...
-Desculpa – dissemos juntos.
-Eu... – ela começou a falar mais a interrompi.
-Me perdoe, não soube me expressar como devia, nunca lhe colocaria em um patamar
menor que tudo – ela ergueu o rosto e pude ver o vislumbre de um sorriso saído de sua boca.
-Entre, por favor – Dulce me deu passagem e já na sala pude ver a TV ligada em um
filme qualquer, com o sofá todo bagunçado de vários lenços amassados, que ela logo fez
questão de tirar.
-Eu queria começar de novo, será que ainda tenho uma chance?
-Eu também me precipitei. Perdoe-me, – jogou os papéis em um lixo perto do hall de
entrada – mas para mim é complicado, você não conseguiria entender.
-Dulce, – lhe estendi o buquê – eu...
-Obrigada – ela sorriu timidamente. – Não precisava ter se dado ao trabalho de
comprar flores à uma hora dessas – sorri da sua perspicácia.
-Era o mínimo que eu poderia fazer depois de... – Dulce recebeu as flores. –A
floricultura da esquina é perfeita - a encarei enquanto ela mordia aqueles lábios gostosos.
Será que Dulce não sabia que isso me matava dentro das calças?
-Ela fica aberta vinte e quatro horas, quando precisar... Sempre compro flores lá depois
do trabalho – ela tentou descontrair, e essa era uma de suas maiores qualidades.
-Lembrarei da próxima vez – sorrimos juntos, porém Dulce voltou a ficar séria.
-Desculpe-me. Fui infantil, eu entendo que você esteja sem tempo e…
-Dulce, – me aproximei a interrompendo – cale a boca e me beije – ela sorriu
colocando as flores em cima da mesa, e pulou no meu pescoço. – Você fala demais – invadi
sua boca com uma saudade louca, fazendo com que gemêssemos quando nossas línguas se
encontraram.
-E você é muito chato... Obrigada mais uma vez pelas flores – nossas testas estavam
coladas.
-Você merece, princesa. Seu trabalho me ele vou nas pesquisas – ela sorriu ainda
pendurada no meu pescoço.
-Nosso trabalho, Christopher. Nós dois elaboramos aquela entrevista.
-Então nada mais justo sairmos para comemorá-la, não acha? – pisquei para ela
ganhando um selinho.
-Ok, você venceu, me dê quinze minutos – Dulce se desvencilhou dos meus braços.
-Meia hora se for para voltar mais maravilhosa e com uma lingerie apetitosa – ela
corou e bati delicadamente em sua bunda.
-Volto em quinze minutos… E beba alguma coisa, fique à vontade. Ah, – ela voltou do
corredor e desligou a TV – não vamos precisar mais disso.
Sorri mesmo sem entender,vendo-a sair correndo novamente para seu quarto.Aproveitei
para servi-me de um copo de uísque, me acomodando no sofá para esperá-la.
Era difícil ter que concordar, mais Ethan estava coberto de razão. Não só pelas flores,
mais sim pelo modo que eu teria que aprender a tratar Dulce. Exatamente como as
rosas em cima da mesa.Com delicadeza e muito amor.
É, Christopher. Você ainda tinha muito que aprender.
Balancei a cabeça feliz, pois não voltaria para casa sem ela, nunca mais.
Quinze minutos depois, contados no relógio, Dulce voltou tentadoramente perfeita.
Ainda bem que o jantar seria no triplex, pois não gostaria que ninguém além de mim a visse
daquele jeito.
-Estou pronta, vamos. – ela sorriu depois de colocar as flores em um vaso, e estendeu-
me sua mão para que eu a beijasse.
-Vamos, princesa, e… Você está linda – ela revirou os olhos com o trocadilho.
-Como você mandou, Deputado – gemi no seu ouvido me levantando, e a apertei mais
ao meu corpo, para que pudesse sentir o significado daquela palavra saída da sua boca.
Dirigimo-nos até a garagem e educadamente abri a porta para ela que sorriu e
agradeceu.
Fizemos o caminho até o triplex em silêncio, porém quando estava entrando no meu
prédio Dulce se virou, o quebrando.
-Não estamos em nenhum restaurante, não é?
-Estamos no meu triplex, Dulce. Queria muito te trazer aqui, e hoje achei o dia propício.
-Oh, meu Deus! Era aqui... Quer dizer, você foi até minha casa para jantarmos na sua? –
sorri da sua confusão.
-Sim, princesa. Essa era a minha intenção desde ontem – a vi corar, envergonhada –
Ei... – toquei seu rosto carinhosamente, fazendo com que nossos olhos se encontrassem. - está
tudo bem?
-Me perdoe.
-Você me perdoou e isso já basta – Dulce abriu seu sorriso mais lindo e entrelaçou
nossas mãos, assim que descemos do carro.
-É uma honra conhecer o triplex mais famoso de Manhattan – sua espontaneidade me
encantava.
-A honra é minha em te receber, princesa – lhe dei um selinho e subimos pelo elevador
privativo, ainda de mãos dadas.
-Meu Deus!Seu apartamento é lindo, Christopher.
-Sabia que ia gostar.
-Maravilhoso – ela virou com sua leveza natural, sorrindo para mim. – Tem um estilo
clássico, ao mesmo tempo contemporâneo. Oh, meu Deus! Essas pilastras... Gregas, certo? –
confirmei - Seu arquiteto teve muito bom gosto, quer dizer – ela mordeu os lábios, rindo. -
Você tem muito bom gosto, parabéns – fiquei muito feliz por ela ter gostado, pois esse seria
seu lugar também. Faria de tudo para que Dulce se adaptasse, eu tinha planos para nós.
Vi Miranda entrar na sala e pensei ser essa a melhor hora para apresentá-las.
-Miranda, essa é a Dulce – ela se aproximou, sorrindo para minha princesa, que
retribuiu lindamente.
-Muito prazer, Miranda. Então você é a heroína que toma conta desse palácio? – Dulce
fez graça apertando a mão da minha querida governanta.
-Sim, Dulce. Temos outros empregados, porém eu tomo conta desse menino
pessoalmente, e há muito tempo – percebi que a conversa poderia converter-se a uma
intimidade de criança, então resolvi cortá-la logo.
-Miranda, nos traga a entrada e algumas bebidas, por favor.
-Vou providenciar - pediu licença e saiu me deixando sozinho com Dulce, que se
aproximou da vidraça da sala.
-Ela é uma graça, Christopher. Está com você há muito tempo? – colei nossos corpos, fazendo
com que ela gargalhasse da posição que nos encontrávamos. – Não vai querer me comer aqui
com os empregados na cozinha, vai?
-Eu te comi com meus empregados na sala ao lado, e você pareceu não se importar –
gargalhei a acompanhando enquanto se virava para mim, com o rosto já corado.
-Não é a mesma coisa – Dulce abaixou os olhos fazendo-me sorrir ainda mais.
-Adoro quando você cora.
-Eu odeio corar na sua frente.
-Mas não vou te comer na janela, princesa. Na verdade hoje quero te amar
demoradamente na minha cama – beijei o canto de sua boca quando vi Miranda se
aproximando com as taças de vinho e alguns canapés.
-Obrigado, Miranda. Aviso para servir o jantar, pode se retirar.
-Fiquem à vontade – ela saiu e Dulce pegou sua taça voltando a me perguntar.
-Você não me respondeu, a Miranda está com você há muito tempo? – sorri de sua
curiosidade.
-Amor, a Miranda está comigo desde sempre, ela foi minha babá.
-Que lindo, Christopher – ela sorriu surpresa.
-Minha mãe fez questão que ela viesse comigo quando me mudei.
-Isso significa preocupação de mãe.
-E isso o que significa, Dulce? – a prensei entre meu corpo e a vidraça,
fazendo-a ofegar por conta da ereção já eminente, apontada para sua barriga.
-Isso significa que teremos que jantar rapidamente, Amor– gargalhei a vendo
sensualmente morder os lábios, o que me fez logo em seguida pedir que Miranda o servisse.
O jantar foi agradável como sempre. Nossa conversa sempre fluía muito bem e dessa
vez não poderia ser diferente. Rimos com ela me contando sobre os elogios recebidos por
conta da entrevista. Em contra partida falei sobre a repercussão mundial, deixando-a feliz.
Assim que terminamos a sobremesa, nos levantamos e fomos para a sala. Chegando lá a
agarrei prensando-a novamente, só que agora contra uma pilastra.
-Gregas, com certeza – beijei seu pescoço, rindo. – Mas acho que temos outros
cômodos para conhecer, não é, Deputado? – sorri muito perto da sua boca e subimos colados
para o segundo andar. – Você prometeu me amar na sua cama hoje – Dulce estava tentando
acabar com minha sanidade, e o pior, conseguindo, pois eu me via completamente fora de mim
no momento que a beijei.
Separamo-nos ofegantes ainda no corredor e novamente deslizei meus lábios pelo seu
pescoço, tentando passar a mão em seus seios, mas aquela merda de vestido não estava
ajudando.
Nossas bocas voltaram a se encontram com desejo. O gosto de Dulce me deixava
maluco, completamente duro para ela.
-Senti tanta saudade deles, sabia – tentava recuperar meu fôlego a fazendo rir.
Ela rebolou, entrelaçando as pernas em minha cintura, colando sua intimidade na minha.
-Vamos para seu quarto – sussurrou no meu ouvido. – Eu quero você, Christopher.
Gemi mordendo seu ombro, levando-a no colo até o quarto.
Quando entramos já não aguentávamos mais, minha calça estava apertada demais e sua
umidade dava para ser sentida ainda por cima da calcinha.
Joguei-a com força na cama, beijando sua boca, pescoço… Tudo que eu via pela frente.
Tiramos nossas roupas rapidamente e me deitei em cima do seu corpo. Aquele que me
alucinaria para sempre, não conseguindo mais viver sem ele.
Deixaria o “fazer amor” para mais tarde, pois naquele momento precisava sentir Dulce
me apertando e dizendo obscenidades no meu ouvido. Eu pensei nisso durante todos esses
dias, e havia chegado a hora de comê-la gostoso.
-Belo quarto – tentou brincar, olhando para os lados.
-Eu quero você aqui e agora, Dulce. Depois aproveitaremos o que esse quarto tem mais
a nos oferecer.
-Nossa que aflição – ela estava sendo sarcástica, mas sabia que estava na mesma
situação que eu.
-Você também, princesa. Sinto daqui pela maneira que esfrega essas pernas gostosas,
como está molhada.
-Então vem, Christopher. Me coma logo, por favor – sua voz beirava o desespero então
gargalhei, enterrando-me naquele corpo que seria só meu.
- Vem comigo, Dulce – eu não iria durar mais muito.
- Vou… Faz mais rápido! – ela pediu e eu o fiz.
Aumentei as estocadas e em poucos minutos gozamos juntos.
Eu tinha matado a minha sede de
Dulce, mas agora a faria sentir o que era o verdadeiro
prazer.
Eu demonstraria todo o amor e desejo por ela.
Tudo que havia guardado dentro de mim por quase trinta anos.
Autor(a): deia2017
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Comentários do Capítulo:
Comentários da Fanfic 41
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Thaysilva Postado em 14/06/2018 - 01:35:58
Já quero a continuação.
deia2017 Postado em 15/06/2018 - 08:48:42
Ja está disponível no meu perfil
-
raylane06 Postado em 12/06/2018 - 12:34:30
continua postando e linda essa historia principalmente adaptada em vondy..
deia2017 Postado em 13/06/2018 - 12:57:01
Mas tarde ja vem. Com o senador
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camilly Postado em 10/06/2018 - 21:01:24
Continuaaaaaaa, estes dois são puro Fuego... Quero ver se a Dul consegue convencer o senador a ir na balada... E estou curiosa pra saber oq o chefe da Dul vai aprontar... Continuaaaaaa
deia2017 Postado em 11/06/2018 - 12:41:58
Eles tem muito fogo mesmo. Ela consegue levá ele é o chefe vai apronta feio
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candyle Postado em 07/06/2018 - 13:24:51
Posta mais!!!
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candyle Postado em 05/06/2018 - 13:35:38
So vem maratona *-*
deia2017 Postado em 05/06/2018 - 21:36:01
Daqui a pouco maratona
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aninha_vondy Postado em 05/06/2018 - 12:33:30
Eu quero maratona plisssssssss
deia2017 Postado em 05/06/2018 - 21:35:29
Ja já tem maratona
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Thaysilva Postado em 05/06/2018 - 02:30:34
Já quero outros capítulos.
deia2017 Postado em 05/06/2018 - 21:34:06
Vai ter maratona
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maria.flor Postado em 04/06/2018 - 15:07:56
Leitora novaaaaaaa.... Aposto q eles vão fazer as pazes nesse Evento.... Continuaaaaaaaaaa
deia2017 Postado em 04/06/2018 - 20:20:57
Seja bem vinda linda... eles fazem antes um pouco
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camilly Postado em 04/06/2018 - 15:00:46
Leitora nova estou louca pra saber oq o Debitado vai fazer pra voltar a ter o perdão da Dul... Ou ela q vai aproveitar o Evento e vai se desculpar com ele... Continuaaaaaaaa
deia2017 Postado em 04/06/2018 - 20:20:13
Seja bem vinda amor... ele leva flores e tudo fica bem. Mas... kkk próximos capítulos briguinha denovo
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carolcasti Postado em 02/06/2018 - 17:01:47
Leitoras novaaaaaa.... Amando a sua fic... Que fogo esses dois, quero até ver quando a Dul for morar com o Deputado... A Dul vai contar ao Chris que o patrão dela quer q ela entreviste o oponente dele? Se sim qual será a reação dele? Continuaaaaaa
deia2017 Postado em 02/06/2018 - 17:25:09
Seja bem vinda. Esses dois sao piores que coelho kkk ta ai o capítulo que ele descobre a entrevista e briga na certa ele é muito possessivo e ciumento ela tbem