Fanfic: O Deputado Entre o Amor e o Poder- Vondy | Tema: Vondy
-Eu vou sentir sua falta, amor – beijei sua mão sobre a mesa do café da manhã.
-Nos encontraremos em breve, e não me faça usar o rastreador, Dulce. Quero
você ao lado dele vinte quatro horas – sorri de seu autoritarismo, apontando para o celular ao
meu lado.
-Digo o mesmo para o senhor – ganhei o melhor sorriso do dia, e ainda um selinho, do
meu homem que havia acordado muito sério.
-Dulce, aconteceu alguma coisa com Victor que você não tenha me contado? – gelei
tentando não transparecer meu nervosismo sobre aquele assunto. – Dulce, eu te fiz uma
pergunta.
-Não aconteceu nada, amor. Não se preocupe – fiz um carinho no seu rosto
percebendo-o tenso.
-Dulce, você estava tensa com ele na festa.
-Não foi nada, apenas a tensão normal de funcionária e chefe. Imagine como seus
funcionários te veem? – tentei desconversar. – Até os meninos tem medo de você, amor
-Isso se chama respeito, e aquelas duas maricas ainda vão escutar hoje.
-Mas foi um fim de semana maravilhoso – ele sorriu.
-Preferi o sábado no iate, e o domingo na cama – Christopher conseguia me deixar molhada
com apenas algumas palavras, logo pela manhã. E olha que já tínhamos tido nossa despedida
no chuveiro, mais cedo.
Estava tudo pronto para que ele embarcasse para Washington, onde começaria os
preparativos da sua posse, que iria acontecer naquela quarta-feira. E eu o encontraria lá,
apenas na terça-feira à noite, por não poder me ausentar do jornal por muito tempo.
-O banheiro da boate também foi bom, vai, amor – pisquei inocente para ele.
-Mas é uma devassa mesmo – apertou minha coxa por debaixo da mesa, fazendo-me
gemer. – Vamos mudar de assunto – gargalhei da sua fisionomia, que não me deixava dúvidas
de que ele estava duro naquele exato momento. – Jonathan ficará com você. E, dulce, por
favor. Pelo menos nesse primeiro momento não rejeite essa segurança. Você viu o que nos
aconteceu no sábado.
-Eu sei, Christopher. Mas Jonathan é seu motorista e chefe da segurança.
-O prefiro com você. Tim vai estar comigo.
-Você tem certeza, amor?
-Ficarei mais tranquilo com você protegida, Dulce . E quando as coisas se acalmarem
veremos um carro para você.
-Mas eu tenho um carro, Christopher.
-Você terá outro – balancei a cabeça, revirando os olhos.
-Adianta discutir?
-Você sabe que não. Agora, vamos que Jonathan tem que me deixar no aeroporto antes
de te levar para o jornal, – foi sua vez de revirar os olhos, fazendo-me gargalhar.– Ordens de
certa primeira dama.
-Com certeza. Quero pelo menos levar meu Senador ao aeroporto, já que não posso
embarcar com ele.
-Eu adoro esse seu autoritarismo – Christopher puxou-me para seu colo, beijando meus lábios,
apaixonadamente.
-É a convivência - sorrimos e terminamos nosso café, comigo no seu colo.
Despedimo-nos de Miranda, que o abraçou, lhe desejando boa sorte e felicidades, o
fazendo sorrir, como um menino envergonhado, e fomos direto para o aeroporto. Porém preferi
permanecer no carro para evitar mais confusões com os paparazzis.
-Por favor, amor. Não saia sem Jonathan. E qualquer coisa me ligue, a qualquer
momento – sorri beijando-o, praticamente no seu colo novamente. – Esse vestido está me
enlouquecendo.
-Isso porque você ainda não viu o da posse, Senador – mordi os lábios, o fazendo
balançar a cabeça, sorrindo.
-Você quer-me ver duro em pleno Capitólio, Dulce? – ele me apertou ainda
mais.
-Não, amor. Só quero que você goste do que vai ver – disse sincera.
-Apenas você me importa, princesa. A sua presença apenas é essencial para mim.
-Mas o vestido ajuda, vai – o fiz gargalhar. – Eu estarei lá, amor – fiquei séria.
-Senador, o jato já está pronto – Tim falou do lado de fora do carro.
-Vai, amor eu não quero te atrasar.
-Se cuida – ele me beijou novamente. – E me ligue se qualquer coisa acontecer.
-Pode deixar! Amo você – ele sorriu tortamente para mim.
-Também amo você, princesa. Jonathan não se esqueça do combinado – Christopher chamou a
atenção do motorista.
-Ok, chefe – ele saiu do carro, já me fazendo sentir falta do seu corpo junto ao meu.
Dulce, se comporte, são apenas dois dias.
Tentei me recompor, sentando direito no banco traseiro do carro.
-Para o jornal, Jonathan, – sorri do meu jeito autoritário, adquirido com sua
convivência – por favor – porém com a educação que ele estava adquirindo comigo também.
E como Mary dizia... Na uckermans estava sendo ovacionada, e chamada de Santa Dulce,
por conta da drástica mudança de humor do seu patrão.
-“O que o amor não faz, não é?”
-Disse alguma coisa, Senhorita? - Jonathan chamou minha atenção rindo, e eu
com certeza havia pensado alto. Mais uma vez.
-Não, Jonathan. Vamos para o jornal.
-Ok.
Ele me deixou no New York Times, e disse que estaria me esperando naquele mesmo
local.
-“Ok! Essa história de seguranças e motoristas são coisas adaptáveis na vida de uma
pessoa” - Pensei alto, entrando no elevador.
-Então, a famosa namorada do poderoso Senador Uckerman, nos dá a honra – fui
recepcionada por Jimmy assim que pisei no meu andar, com o restante dos meus colegas
olhando-me, curiosos.
-E ai, Savinon, para que tanto segredo, se logo vocês assumiriam em grande
estilo? – Violet perguntou logo em seguida. – Mas nos conte como foi conquistar o coração do
temido, e não menos gostoso, Christopher? – tentei avançar para cima dela, porém Mary foi
mais rápida.
-Vocês não têm o que fazer, ao invés de ficar incomodando e futricando a vida
pessoal de Dulce?
-Não se preocupe, Mary. O problema é que na verdade, todos vocês deveriam estar no
primeiro andar, o seu andar Violet. Por não conseguirem ter a capacidade de separar o
profissional do pessoal, pois aqui, – olhei para cada um – sou apenas Dulce Savinon, a
colunista política. E não devo satisfação da minha vida pessoal a ninguém. Agora me deem
licença que eu – enfatizei bem – tenho mais o que fazer – virei às costas, sendo acompanhada
por Mary e Laila, que veio em nossa direção, esbaforida.
-Você pode cair, Dulce– Violet falou fazendo-me virar novamente.
-Mas tenho quem me ampare. Já você... Não é, querida? – continuei andando, porém
não resistindo, parei novamente. – Continue cuidando com mediocridade, da vida alheia. Pois
quem escolhe essa profissão deve ter uma vida muito sem graça mesmo. Não, na verdade uma
merda de vida. E nunca saberá o que é ser manchete de capa.
Voltei a andar, indo direto para minha sala.
-Você está bem, amiga? – Mary me abanava como se eu tivesse passando mal.
-Não... Eu estou furiosa com essas pessoas que não tem o que fazer. Mas já estava
preparada, depois do que enfrentamos no sábado.
-Mas vai ficar tudo bem. Logo eles se acostumam, chefinha. E parabéns – sorri pela
primeira vez, desde que havia colocado os pés no décimo andar naquela segunda-feira.
-Obrigada, Laila. Mas agora vou me concentrar no meu trabalho, que na quarta temos
uma posse para cobrir, Mary – ela batia palma animada.
-É assim que se fala. Essa é minha amiga.
-Dulce, antes o Victor quer falar com você. Ele disse que teria que ser a primeira coisa
que fizesse, assim que pisasse no jornal.
-Então ele vai ter que se contentar em ser segunda opção, pois a primeira foi ser
metralhada lá fora – sorrimos juntas. E saí de cabeça erguida, indo para sala do meu editor
chefe. Porém chegando lá, o frio na barriga da sexta-feira voltou com tudo. Respirei fundo,
batendo na porta.
– Posso entrar?
-Entre – foi apenas o que ele respondeu.
-Bom dia!
-Então quando iríamos ficar sabendo do show do ano? – Victor virou da janela,irritado.
-Como?
-É isso mesmo. Eu te dei chances durante um mês, porém você as rejeitou. Pensou que
esconderia um romance com o solteiro mais cobiçado do mundo para sempre?
-Só não achei que minha vida pessoal fizesse alguma diferença aqui no jornal, Victor –
tentei ser dura, mas estava tremendo por dentro.
-Desde que se vá para cama com um dos políticos mais famosos do mundo, faz
diferença sim.
-Você está me ofendendo. Aqui eu sou uma profissional, e não acho que deva satisfação
com quem vou ou não para cama.
-A partir do momento que sei que isso afetará meu jornal, é do meu máximo interesse
sim, saber com quem meus jornalistas estão saindo – não sei para onde essa conversa nos
levaria, mas estava ficando muito nervosa.
-Eu não sei ainda onde você está querendo chegar com isso.
-Vou ser mais objetivo, Dulce – ele se levantou, começando a andar de um lado
par ao outro da sala. – Estamos no maior jornal dos Estados Unidos, quiçá do mundo, e não
queremos que a vida pessoal dos nossos profissionais afete a qualidade do jornal.
-Ainda não estou entendendo – eu estava tremendo de ódio.
-Como todos já sabem, sua vida de algum tempo pra cá se tornou o maior circo da
atualidade. Você é a pessoa mais comentada no mundo hoje, Dulce.
-Sim, como a namorada do Senador Uckerman, porém onde entra à profissional do
New York Times, o senhor pode me informar?
-Tão autoritária. Deve estar tendo muitas aulas, não é, cara jornalista.
-Não estamos falando da minha vida pessoal, Victor.
-Engano seu. Seu namoro vai atrapalhar nosso trabalho aqui no jornal. Você, como uma
crítica política, Dulce, não pode estar envolvida emocionalmente com ninguém do
meio, para que suas matérias não sejam influenciadas.
-E nesse período o senhor observou alguma dessas influências em minha coluna? – eu
nunca fui influenciada, e sempre tomei o máximo de cuidado para que isso não acontecesse.
-Isso não se trata apenas da coluna?
-E se trata do quê? Vamos ser mais práticos, isso vai nos levar para onde?
-Você terá que escolher entre sua tão almejada carreira, ou seu namorico com o Senador
Uckerman – eu juro que não estava acreditando no que ouvia.
-Você está me fazendo escolher entre minha profissão e minha vida pessoal, é isso?
-Exatamente. Porém te darei até o fim de semana para que possa ponderar os prós e
contras da sua vida, com calma – ele ainda estava querendo ser bonzinho? – Mas seja
inteligente, Dulce. Você é apenas mais uma diversão para aquele homem, que pode ter
mulheres diferentes todas as noites na sua cama. Enquanto uma carreira promissora no maior
jornal do país, você não encontrará assim tão fácil. E ainda corre o risco de ficar sozinha e
desempregada. O que diria o Chefe Savinon depois disso? Que decepção, não é?
-Não meta minha família no meio disso – levantei-me, tentando não transparecer minha
raiva de olhar para sua cara. – Era só isso?
-Sim, por hora só – se virou para a janela novamente. – E pense muito bem.
-Você me deu muitos motivos para isso, não é?
- Com certeza - ele voltou seu olhar para mim com um sorriso aberto. – Te esperarei na
sexta - tentei segurar o choro ao lembrar-se de Christopher.
Daquele seu sorriso lindo.
Daquele homem que eu transformei.
Daquele amor que eu conquistei.
-Eu estarei aqui – sai de lá batendo a porta, sem olhar para os lados.
Precisava respirar.
Precisava colocar minha cabeça no lugar.
Minha vida estava em jogo. E depois dessa decisão, colocaria de lado um dos meus
maiores amores.
Minha profissão, que escolhi e lutei, conquistando o lugar onde estava naquele
momento. Dando o maior orgulho para meus pais. Por verem sua única filha trabalhando no
maior jornal dos Estados Unidos.
Esse, que através de um dos seus profissionais, havia feito a mim, a proposta mais
indecente, que um dia poderia ouvir. A de abandonar o amor da minha vida inteira.
Aquele que sempre fez parte dos meus sonhos. Aquele que completou minha vida,
apenas por me escolher.
E pensando bem, Mary sempre teve razão. Nada poderia ser impossível, se existisse um
amor predestinado no meio. E no meu caso e de Christopher, o universo havia conspirado a nosso
favor. E naquele momento eu era mais a mulher mais feliz e realizada do mundo.
Mas isso
mudaria, se eu o escolhesse?
Será que Christopher sentiria o mesmo orgulho, como sentia, sendo eu, a jornalista política
mais famosa do New York Times?Será que ainda enxergaria minha gana?Respeitar-me-ia?Ou
me transformaria em mais uma boneca de porcelana. Como a maioria das esposas dos homens
poderosos?
Eu não era assim. Mas também não conseguiria viver sem ele, mesmo tendo a profissão
perfeita. Estava tão confusa.
Precisava sair daquele lugar, pensar no que minha vida havia se transformado, e no que
ela poderia se tornar. Na verdade, queria ficar sozinha.
Desci pelas escadas, os dez andares e observei Jonathan do outro lado da rua lendo seu
jornal. Sai correndo para o outro lado. Necessitava caminhar e sem ninguém atrás de mim.
Andei por aquelas ruas de Nova York, passando pelas lojas mais famosas do mundo,
sem me dar conta do que estava fazendo. As lágrimas tomavam conta do meu rosto e quase fui
atropelada duas vezes ao tentar atravessar a rua.
Resolvi então que era a hora de ir para casa, a minha casa, o meu apartamento. Lá eu
conseguiria pensar com mais clareza.
Lá, onde eu tive a primeira noite com o homem da minha vida, o lugar aonde ele chegou
desesperado várias vezes por conta dos meus sumiços, onde ele me comeu na bancada da
cozinha.
Suspirei cansada, pois, não teria um lugar no mundo onde Christopher não me trouxesse
lembranças. Não me livraria delas nem em meu refúgio particular.
Graças a Deus, sempre deixava uma chave com o porteiro. Pois, Angelita, depois que
praticamente me mudei para o triplex, vinha apenas uma vez por semana para mantê-lo em
ordem, e como sai do jornal sem nada nas mãos, ficaria para fora.
Entramos na reta final do primeiro livro
Autor(a): deia2017
Este autor(a) escreve mais 3 Fanfics, você gostaria de conhecê-las?
+ Fanfics do autor(a)Prévia do próximo capítulo
-Bom dia, Senhorita Savinon, como vai? -Bom dia, Harry. Você poderia me dar as chaves do meu apartamento, por favor? -Claro. A senhorita está bem? – ele percebeu que eu estava tremendo, assim que pegueias chaves das suas mãos. -Estou sim – tentei segurar o choro. – Obrigada. Subi até o apartamento tentando encontrar algo dentr ...
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Comentários do Capítulo:
Comentários da Fanfic 41
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Thaysilva Postado em 14/06/2018 - 01:35:58
Já quero a continuação.
deia2017 Postado em 15/06/2018 - 08:48:42
Ja está disponível no meu perfil
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raylane06 Postado em 12/06/2018 - 12:34:30
continua postando e linda essa historia principalmente adaptada em vondy..
deia2017 Postado em 13/06/2018 - 12:57:01
Mas tarde ja vem. Com o senador
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camilly Postado em 10/06/2018 - 21:01:24
Continuaaaaaaa, estes dois são puro Fuego... Quero ver se a Dul consegue convencer o senador a ir na balada... E estou curiosa pra saber oq o chefe da Dul vai aprontar... Continuaaaaaa
deia2017 Postado em 11/06/2018 - 12:41:58
Eles tem muito fogo mesmo. Ela consegue levá ele é o chefe vai apronta feio
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candyle Postado em 07/06/2018 - 13:24:51
Posta mais!!!
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candyle Postado em 05/06/2018 - 13:35:38
So vem maratona *-*
deia2017 Postado em 05/06/2018 - 21:36:01
Daqui a pouco maratona
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aninha_vondy Postado em 05/06/2018 - 12:33:30
Eu quero maratona plisssssssss
deia2017 Postado em 05/06/2018 - 21:35:29
Ja já tem maratona
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Thaysilva Postado em 05/06/2018 - 02:30:34
Já quero outros capítulos.
deia2017 Postado em 05/06/2018 - 21:34:06
Vai ter maratona
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maria.flor Postado em 04/06/2018 - 15:07:56
Leitora novaaaaaaa.... Aposto q eles vão fazer as pazes nesse Evento.... Continuaaaaaaaaaa
deia2017 Postado em 04/06/2018 - 20:20:57
Seja bem vinda linda... eles fazem antes um pouco
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camilly Postado em 04/06/2018 - 15:00:46
Leitora nova estou louca pra saber oq o Debitado vai fazer pra voltar a ter o perdão da Dul... Ou ela q vai aproveitar o Evento e vai se desculpar com ele... Continuaaaaaaaa
deia2017 Postado em 04/06/2018 - 20:20:13
Seja bem vinda amor... ele leva flores e tudo fica bem. Mas... kkk próximos capítulos briguinha denovo
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carolcasti Postado em 02/06/2018 - 17:01:47
Leitoras novaaaaaa.... Amando a sua fic... Que fogo esses dois, quero até ver quando a Dul for morar com o Deputado... A Dul vai contar ao Chris que o patrão dela quer q ela entreviste o oponente dele? Se sim qual será a reação dele? Continuaaaaaa
deia2017 Postado em 02/06/2018 - 17:25:09
Seja bem vinda. Esses dois sao piores que coelho kkk ta ai o capítulo que ele descobre a entrevista e briga na certa ele é muito possessivo e ciumento ela tbem