Fanfic: O Deputado Entre o Amor e o Poder- Vondy | Tema: Vondy
Sentir o cheiro de Dulce tão próximo era minha maior sensação de paz.
Essa paz que eu havia perdido por conta da demora do seu embarque. Tirando-me
completamente o sossego.
Ela estava estranha desde segunda feira. Sentia por sua voz ao telefone que algo havia
acontecido naquele jornal, que não queria me dizer.
Por isso meu mau humor desde então só tendeu a aumentar, principalmente quando quis
pegar o jatinho e buscá-la na marra, sendo impedido por Ethan.
Naquela noite entrei feito um furacão na nossa casa de Washington, com meu assessor a
tira colo. Tentando em vão, também ser acalmado por minha mãe, que havia acabado de
chegar para minha posse.
-Posso saber o motivo de tanto nervosismo, Christopher?
-Senhora Uckerman, o entrego em suas mãos – Emma com toda sua calma riu do palhaço.
-Filho, calma – ela olhou para Ethan como se eu não estivesse ali. – Isso ainda é por
causa de Dulce? – eu havia ligado para minha mãe antes dela embarcar, contando a história do
vestido de Dulce, e pedindo para trazê-la na marra. É claro, que ela não concordou, dizendo
que minha mulher precisava do seu espaço.
-E por quem mais seria, Primeira Dama – o desgraçado riu.
-Será que tem como pararem de falar como se eu não estivesse aqui? – preparei uma
dose dupla de uísque, virando de uma só vez.
-Filho, já tive vários problemas com meus vestidos também. E pare de beber – ela tirou
o copo da minha mão. – E também peça desculpa a seu amigo.
-Ele é meu assessor, Senhora Uckerman.
-Não, Christopher. Ethan é acima de tudo seu amigo.
-Um amigo que quer perder o emprego – o cachorro riu mais uma vez.
-Você não teria coragem de ficar sem mim, Chris – quase voei em seu pescoço, porém
minha mãe me segurou.
-Ethan, querido, vá descansar. E o senhor para o quarto – o quê? Eu tinha quinze anos
novamente?
Subi sem resmungar.E antes de dormir, anestesiado por quase uma garrafa de uísque,
que encontrei no bar da minha suíte, liguei para Dulce dizendo que estaria a sua espera quando
desembarcasse, com o carro na pista do aeroporto.
-Será que podemos conversar agora? – sentia seu corpo tenso junto ao meu, ainda com
nossas testas coladas.
-Já não basta o que te fiz passar por conta do vestido, quer dizer, – Dulce olhou para seu
corpo – bem que valeu a pena – mas hoje é seu dia, meu amor. Não quero te deixar nervoso.
-Dulce, eu já estou nervoso.
-Mas não agora, amor. E vamos. Já estamos atrasados.
-Você não vai me escapar – ela deu-me um selinho.
-Eu não quero – ela lançou seu sorriso mais lindo. – Tim, podemos ir – ela apertou o
controle remoto, dando a ordem para o motorista.
-Senti sua falta, Primeira Dama – sorri orgulhoso.
-Eu também, amor.
O caminho até o Capitólio foi curto demais, para o que eu pretendia fazer com Dulce.
Nosso amasso foi pouco, pela saudade que sentia dela. Porém, nesse pequeno trajeto, minha
princesa conseguiu o que todos tinham tentado naqueles dois dias.
Acalmar-me.
Chegando lá fomos ovacionados tanto pela população, como pela imprensa. Os
fotógrafos não perderam nenhum ângulo e em nenhum momento Dulce deixou de sorrir. Ela
cumprimentou a todos, dando atenção aos repórteres, e as pessoas comuns que se encontravam
ali, como uma diplomata nata.
Não conseguia parar de sorrir ao ver que minha espera havia sido compensadora. Na
verdade, esperaria por Dulce por uma vida inteira se fosse necessário, pois não haveria
ninguém tão perfeita para estar ao meu lado.
Quando adentramos aos salões do Congresso sua receptividade para com as pessoas ali
não foi muito diferente, ela sorriu, tiramos mais fotos, conversamos com alguns políticos. E na
hora de nos despedirmos, pois precisava subir ao plenário, seus olhos estavam marejados.
-Agora é sua vez, Senador. Vá e tome o seu mais que merecido posto.
-Eu amo você, Dulce – ela sorriu acariciando meu rosto.
-Eu também, amor. Nunca se esqueça disso. Agora vá, estarei aqui. Sempre.
-Se não estiver eu te busco – Dulce gargalhou, e educadamente deu-me um selinho.
Subi até o plenário sendo recepcionado por alguns colegas, e quando olhei para a
plateia, vi uma das cenas mais lindas de toda a minha vida.
Dulce havia se juntado a nossos pais. E pelo que parecia, Emma e Ruth já tinham se
tornado amigas de infância, em menos de uma hora. Conversando animadamente, e sorrindo o
tempo todo. Já George e Sal, sempre sérios e compenetrados, prestavam atenção em tudo ao
seu redor, calmamente.
Minha princesa foi beijava por seus pais e pelos meus. E uma cena me emocionou,
mesmo dizendo por aí que não tinha coração. George beijou a testa da minha namorada,
deixando-a até um pouco envergonhada, porém extremamente feliz.
Nossas famílias estavam unidas por um único propósito, o nosso amor. E foi
observando aquela cena, que imaginei pela primeira vez um filho com Dulce . Que poderia ser
um homem forte e sério, como os da família Savinob e Uckerman, ou uma adorável menina
sorridente, tão firme e determinada quanto. E percebi ali, como nossas famílias tinham muito
em comum.
Sorri mais uma vez, voltando a prestar a atenção ao início da sessão. Não sem olhar
para Dulce de segundos a segundos.
E foi naquela hora que cheguei a uma única conclusão. Nada teria sentido na minha vida
se ela não estivesse ao meu lado, nem mesmo a política.
Respirei fundo, dando início ao meu primeiro discurso como Senador.
-Eu prometo diante de todos os presentes, honrar esse título me dado. Esse título
conquistado por uma carreira honesta, que acima de tudo continuará lutando para que os votos
dos meus eleitores sejam recompensados. Venho de uma família que traz a política no sangue,
tive através do meu avô, o Presidente Sebastian Uckerman, e meu pai, o Governador George Uckerman,
a melhor escola. Com a da honestidade em primeiro lugar, e a força para lutar pelo bem da
população, e principalmente combater todos os tipos de corrupção aqui presente. Obrigado a
cada voto. Darei valor a cada um, quando estiver sentado nessa cadeira – apontei para meu
assento nesse Capitólio. – Agradeço também a Dulce. A mulher forte e determinada,
que entrou na minha vida, para guiar meus passos, através do seu coração enorme – olhei em
direção a Dulce , que chorava compulsivamente. - E vamos ao trabalho.
Terminei meu primeiro pronunciamento como Senador, arrancando lágrimas também da
minha mãe.
No final todos aplaudiram. E depois da sessão encerrada, de muitas fotos e entrevistas
ao lado de aliados políticos, fui em direção a minha família, que conversava animadamente.
Toquei a mão da minha princesa, sentindo-a estremecer e sorri dando-lhe um selinho
casto.
-Você estava perfeito, amor.
-Obrigado, princesa – sorri nos virando para cumprimentar o restante da família. –
Ruth– beijei a mão da minha futura sogra, que se derreteu completamente, fazendo-me sorrir
ainda mais.
-Meu querido, meus parabéns. Você estava magnífico.
-Obrigado, Ruth. Mãe – beijei o rosto de Emma, sendo abraçado carinhosamente por
ela.
-Meu filho, parabéns. Estou tão orgulhosa de você.
-Obrigado, mãe. Eu vou me doar por completo.
-Eu sei que vai, meu querido.
-Está no sangue essa doação extrema para a política, e principalmente o poder correto
de governar. Tenha um ótimo governo, filho – meu pai disse apertando minha mão.
-Eu governarei usando todos os ensinamentos dos Uckermans, Governador.
-Então o governo estará em boas mãos – Sal também apertou minha mão.
-Com certeza, Chefe.
-Filho, eu e Ruth estamos organizando um jantar no palácio hoje, para comemorarmos
sua posse.
-Ótimo! Cuidem de tudo, que agora eu e Dulce temos algumas coisas para resolver – as duas sorriram, porém nem imaginavam que o teor de nossa conversa seria… Bem, nem mesmo
eu sabia, mas pelo semblante preocupado da minha namorada o assunto era grave. – Vamos?
-Vamos. Nos vemos à noite – ela beijou nossas mães, se despedindo também de George
e Sal.
Resolvi que essa conversa teria que ser em um lugar reservado e discreto, então fomos
direto para o palácio, mais precisamente para nossa suíte.
O trajeto até lá foi feito em um absoluto silêncio, respeitado por mim, por saber e sentir
Dulce extremamente nervosa. Mas quando adentramos a suíte fui o primeiro a falar.
-Você pode me dizer agora o que aconteceu na porra daquele jornal na segunda-feira,
que a fez fugir de mim por dois dias? – Dulce respirou fundo, sentando-se em nossa cama.
-Eu só quero que você fique calmo, amor – percebi que sua voz já estava embargada.
-Como calmo? Olhe sua situação, Dulce – comecei a me alterar.
-Na segunda feira, o Victor me chamou na sala dele e…
-E… Dulce fale logo de uma vez.
-Ele me chamou para que eu decidisse entre meu “namorico” com o “Senador da
República”, – ela fez aspas com as mãos – ou minha carreira no New York Times – escutar
aquilo me fez fechar os olhos, furioso.
-Ele fez o que, Dulce? – eu não estava acreditando no que ouvia.
-Isso mesmo que você ouviu, Christopher. Victor exigiu que eu escolhesse entre minha carreira
no jornal, ou nosso namoro, alegando que minhas matérias poderiam ser corrompidas por uma
paixonite, quer dizer, por nosso amor – ela abaixou a cabeça.
-Eu mato aquele desgraçado, ele não pode fazer isso com você. É completamente
antiético – Dulce começou chorar, e foi então que percebi que ela poderia ter… – O que foi
que você decidiu?
-Escolhi viver meu maior sonho, Christopher – ela se levantou e veio em minha direção com
os olhos cheios de lágrimas. – Escolhi viver esse grande amor, que a vida me deu de presente.
O amor da minha vida inteira – acariciou meu rosto tenso. – Eu nunca escolheria algo que
pudesse me afastar de você, amor. Pois percebi que mesmo antes de te conhecer
pessoalmente, de você me presentear apenas por olhar para mim, eu já vivia inteiramente por
você. Mas...
-Mas?
-Eu tenho medo, Christopher – ela retrocedeu um pouco. – Medo de me tornar desinteressante.
De não ver mais o mesmo brilho em seu olhar quando me apresentar para seus
correligionários.
-O que você pensa que vejo quando olho para você, Dulce? Uma marca de
jornalista famosa?
-Christopher – ela sentou-se novamente na cama.
-Não, Dulce. Eu vejo a mulher mais excepcional e verdadeira que já conheci. A menina
mais meiga que me faz derreter e precisar dela a ponto de poder respirar melhor.
-Christopher ...
-Deixe-me falar – a interrompi. – Um dia você disse que ainda era difícil colocar-me
no patamar da sua realidade. E hoje vejo que isso se encaixa perfeitamente para se enxergar
também. Eu nunca te colocaria em um patamar, menos que perfeita – agachei-me em sua frente,
beijando seu rosto molhado. – Não me orgulho da jornalista do New York Times, Dulce. E sim pela mulher que está ao meu lado. Inteligente em qualquer área que escolher.
Amável e receptiva, como uma maravilhosa primeira dama, e sexy, como uma amante perfeita
na cama – ela sorriu fracamente. – Com certeza, Dulce, eu nunca me orgulhei apenas
daquela jornalista. Eu a agradecerei para sempre sim, por tê-la trazido até mim. Mas você é
bem mais do que isso, princesa.
-Eu te amo. Me perdoe por ficar confusa – ela respirou fundo, fazendo-me erguer seu
olhar ao meu. – Mas nesses dois dias, minha única certeza foi que nunca seria feliz sem você
ao meu lado.
-Eu também não, meu amor – a puxei para meu colo, aninhando-a nos braços. Fazendo
assim meu coração voltar a bater tranquilo. Seria inadmissível imaginar minha vida sem ela. –
E percebi isso hoje em cima daquele plenário, enquanto imaginava o que a tinha feito fugir de
mim por todos esses dias. E descobri exatamente a mesma coisa que você – beijei sua testa. –
Nada na minha vida faz sentido se você não estiver ao meu lado, princesa – ela sorriu em
meio às lágrimas. – Eu preciso de você comigo, Dulce. Como o ar que eu respiro.
-Eu amo você.
-Eu também amo você, princesa. Mas que tudo na minha vida – Linda olhou-me
fixamente nos olhos, como se pudesse enxergar a minha alma.
-Me desculpe por ter fugido, mas não tinha condições de fazer nada, nesses dois últimos
dias – ela foi sincera.
-Imagino que para você não deva estar sendo fácil – a vi balançar a cabeça.
-Não, não está. Mas eu nunca aceitaria aquilo. Foi nojento o modo com que ele se
referiu a nós, Christopher.
-Te conhecendo profissionalmente, sei que mesmo não tendo nossa relação em jogo
nessa sujeira toda, você nunca acataria uma ameaça dessas, calada.
-Não, mesmo – disse firme.
-Você é verdadeira demais.
-Você me conhece tão bem, não é? – ela sorriu e eu a apertei ainda mais no meu abraço.
-Mais do que imagina – beijei de leve seus lábios.
-Mas para mim, sabe o que foi mais difícil?
-O quê?
-Pensar na sua reação, conhecendo seu gênio. Não queria estragar sua posse em
hipótese nenhuma – foi minha vez de balançar a cabeça.
-Dulce , eu vou acabar com aquele jornalzinho. Esse cara não tinha o direito de fazer
isso com você – ela respirou fundo. – Nós esperamos a eleição para não termos esse tipo de
problema, e agora esse medíocre vem com uma história sem cabimento. Você é uma
profissional, sempre foi – ela sorriu e retribuiu meu beijo.
-Amor, estamos falando do New York Times.
-E você está falando com Christopher Uckerman, amor – minha voz era séria.
-Eu não me vejo mais fazendo parte dessa sujeira que é a mídia, Christopher. Pensei muito
nesses últimos dois dias, e cheguei a uma única conclusão – ela rebolou no meu colo,
deixando-me confuso. – Eu quero viver a política um pouco mais na prática nesse momento.
-Eu posso abrir um jornal para você, ou uma revista especializada – Dulce mordeu meu
pescoço.
-Será que podemos conversar sobre isso depois. Pois nesse exato momento estou tentando seduzir meu Senador – ri da minha devassa tomando conta do seu corpo.
-Amor…
-Estou bem, juro. Eu quero apenas você ao meu lado, o resto nós vemos depois, mas agora, –
mordeu os lábios – faz amor comigo.
Autor(a): deia2017
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Comentários do Capítulo:
Comentários da Fanfic 41
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Thaysilva Postado em 14/06/2018 - 01:35:58
Já quero a continuação.
deia2017 Postado em 15/06/2018 - 08:48:42
Ja está disponível no meu perfil
-
raylane06 Postado em 12/06/2018 - 12:34:30
continua postando e linda essa historia principalmente adaptada em vondy..
deia2017 Postado em 13/06/2018 - 12:57:01
Mas tarde ja vem. Com o senador
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camilly Postado em 10/06/2018 - 21:01:24
Continuaaaaaaa, estes dois são puro Fuego... Quero ver se a Dul consegue convencer o senador a ir na balada... E estou curiosa pra saber oq o chefe da Dul vai aprontar... Continuaaaaaa
deia2017 Postado em 11/06/2018 - 12:41:58
Eles tem muito fogo mesmo. Ela consegue levá ele é o chefe vai apronta feio
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candyle Postado em 07/06/2018 - 13:24:51
Posta mais!!!
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candyle Postado em 05/06/2018 - 13:35:38
So vem maratona *-*
deia2017 Postado em 05/06/2018 - 21:36:01
Daqui a pouco maratona
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aninha_vondy Postado em 05/06/2018 - 12:33:30
Eu quero maratona plisssssssss
deia2017 Postado em 05/06/2018 - 21:35:29
Ja já tem maratona
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Thaysilva Postado em 05/06/2018 - 02:30:34
Já quero outros capítulos.
deia2017 Postado em 05/06/2018 - 21:34:06
Vai ter maratona
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maria.flor Postado em 04/06/2018 - 15:07:56
Leitora novaaaaaaa.... Aposto q eles vão fazer as pazes nesse Evento.... Continuaaaaaaaaaa
deia2017 Postado em 04/06/2018 - 20:20:57
Seja bem vinda linda... eles fazem antes um pouco
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camilly Postado em 04/06/2018 - 15:00:46
Leitora nova estou louca pra saber oq o Debitado vai fazer pra voltar a ter o perdão da Dul... Ou ela q vai aproveitar o Evento e vai se desculpar com ele... Continuaaaaaaaa
deia2017 Postado em 04/06/2018 - 20:20:13
Seja bem vinda amor... ele leva flores e tudo fica bem. Mas... kkk próximos capítulos briguinha denovo
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carolcasti Postado em 02/06/2018 - 17:01:47
Leitoras novaaaaaa.... Amando a sua fic... Que fogo esses dois, quero até ver quando a Dul for morar com o Deputado... A Dul vai contar ao Chris que o patrão dela quer q ela entreviste o oponente dele? Se sim qual será a reação dele? Continuaaaaaa
deia2017 Postado em 02/06/2018 - 17:25:09
Seja bem vinda. Esses dois sao piores que coelho kkk ta ai o capítulo que ele descobre a entrevista e briga na certa ele é muito possessivo e ciumento ela tbem