Fanfic: Entre Verdades e Mentiras | Tema: Barken

Eu estava pronto pra ir embora. Quando a secretária me chamou.

- O senhor Carlos quer falar com o senhor.

- Diga que já estou de saída. Eu disse colocando meu paletó.

- Ele disse que é importante.

- Tudo bem mande o entrar. Ele entrou e fui até ele o cumprimentando.

- Sente-se.

- Desculpe sei que estava de saída.

- Na verdade sim.

- Bom serei breve. Nós sócios da empresa queremos realizar uma reunião pra decidir quem ocupará o cargo de presidente.

- Bom o Senhor Rogério não ficará muito tempo afastado e neste curto espaço de tempo ele confiou o cargo a mim.

- Olha Christopher você arrecem se formou, e com todo respeito, não acho que você esteja qualificado para estar à frente dos negócios da nossa família.

- Eu sei o que estou fazendo!

- Não podemos arriscar nosso patrimônio, você e seu pai estam falidos, isso ja diz muito.

- O que está insinuando?

- Eu aposto que seu sogro não sabe que você e seu pai estão completamente endividados.

- Eu aconselho que você cuide da sua vida.

- Tudo bem, acho que terminamos por aqui.

- Sim terminamos. Mas eu preciso te aconselhar a não mexer com minha família.

- nos vemos na reunião. Fui para casa furioso, eu sabia que o dinheiro sempre era algo crucial, mas nunca havia estado nessa posição. Assim que cheguei Annie estava pronta, conversei um pouco com meu sogro e fomos para casa.

- Amor que tipo de comida você quer comer?

- Eu não to com fome, eu vou tomar um banho. Atirei meu palito no sofá, subi, tomei uma ducha bem demorada e deitei. Logo Annie deitou ao meu lado e me abraçou.

- Bebê o que foi você tá tão estranho?

- Nada Annie eu to cansado.

- Mas bebê…

- Annie por favor me deixa dormir… a culpa me atormentava e o fato é que por mais louco que parecesse eu sempre havia humilhado pessoas por serem mais pobres que eu e agora eu tinha que lidar com isso, e pior corria o risco de Annie descobrir toda verdade.

- É sério isso mal nos casamos e você já está assim, Qual é o seu problema. Ela disse furiosa e me sentei na cama.

- Eu só to cansado poxa. Falei alto e vi os olhos de Annie ficarem vermelhos. Ela me olhou magoada e levantou da cama indo até o banheiro. Amor, amor… Annie me desculpa, eu sou idiota mesmo. A abracei por trás enquanto ela lavava o rosto, a virei  e abracei. Eu não devia ter falado assim com você. Eu tô frustrado porque assumir a empresa mesmo por pouco tempo é muita responsabilidade.

- Eu acredito em você!  Ela me olhou com ternura, e senti meu coração doer, me sentia mal por tê la feito chorar.

- Você é a melhor coisa da minha vida. Coloquei seu cabelo pra trás e a beijei.

- Si Você não se sente à vontade você não precisa assumir esse cargo, muito menos trabalhar pro meu  pai.

- Eu vou pagar essa casa como?

- Oras você sempre foi rico  e eu também dividimos as contas, ou você pode trabalhar na empresa do seu pai.

- Não com meu pai não. Eu me afastei voltando  pro quarto me joguei na cama de olhos fechados, logo senti Annie me beijar e rolei ficando por cima dela.

- Eu te amo amor! Olhei em seus olhos verdes e vi seu sorriso, sem dúvida  eu era o homem mais sortudo!

-Eu também te amo Bebê! Ela sorriu e minha atenção se voltou toda pra sua boca. Acariciei seu rosto e ela sorriu tímida. Nos beijamos, um beijo intenso e cheio de paixão, minha mão deslizou por seu corpo, até sua coxa, deixando nossos corpos ainda mais perto...

Acordei cedo pois hoje eu iria participar de um desfile à tarde, queria malhar um pouco e me alimentar direito. Ucker também havia ido bem cedo para a empresa pois no outro dia haveria a reunião, Então hoje ele e meu pai conversariam com os sócios para que os apoiassem na votação.

Ao meio dia cheguei ao local do desfile.

- Annie querida, Obrigado por ter aceitado meu convite, você está tão linda está com aquele brilho no olhar de quem recém cassou.

- sim eu estou nas nuvens, meu marido me faz muito feliz!

- E o onde está aquele gato do seu marido?

- no trabalho, mas virá mais tarde.

- sim que bom. Vamos até o camarim.

Fiz cabelo e maquiagem e o tempo pareceu  voar, o desfile era as 18:00

- Annie!

- Mai que bom que você veio, e seu irmão?

- Não veio comigo.

- Ué por quê?

- Ele vai vir com a Dulce.

- O que, ele vai trazer aquela ralé pro desfile?   Parei de falar ao ver Ucker se aproximar, o abracei forte.

- ola meu amor, ainda bem que você chegou!

- oi loirinha! Ele me deu um selinho e um abraço em Mai - como está?

- Bem e a lua de mel? Perguntou Mai animada.

- Foi muito boa. Ele envolveu seus braços em minha cintura e ficamos os três conversando por mais um tempo.

………

- Nossa aqui tem muita gente importante.

- Claro que sim. Vamos tirar a foto juntos. Fomos fotógrafos e logo nos sentamos pra ver o desfile.

- Será que o Poncho está por aqui?

- Dul amiga não quero ser desmancha prazeres mas, acho que o Poncho virá com a nova namorada.

- Tudo bem, eu já esperava por isso.

…..

- Bom meu amor,  nós já vamos pros nossos lugares tudo bem?

- Ta ok. Demos um selinho e eu fui me sentar, logo Poncho chegou. Christian estava sentado em outra mesa com Dulce e outros amigos. Eu sentia muita falta dele, de todos, éramos como irmãos, mas ele preferiu a Dulce. O desfile foi maravilhoso, confesso que sentia um pouco de ciúme ao ver Annie de biquíni, porém mais do que isso me sentia orgulhoso em saber que aquela era minha esposa. Eu ia no camarim quando vi Chris e Dulce conversando Então fui até eles.

- E ai Chris. Dulce.

- Ola.    Disse Dulce fria sem me olhar nos meus  olhos.

- Chris quando você vai aparecer lá em casa, pra conhecer tudo.

- Ucker eu te considero demais, mas a sua esposa.

- Você fala como se ela não fosse sua amiga a anos.

- Ela era minha amiga, mas não posso esquecer que ela humilhou a Dul.

- Poxa é sério isso Chris?

- Sim Ucker o que ela fez não tem perdão. E se você a apoia em tudo isso eu não posso ser seu amigo.

- Ela é minha esposa, não posso ir contra ela.

- Não pode ou tem medo?

- Eu não posso perdê la.

- Então você fez sua escolha. Mas Ucker não se esqueça, relacionamentos devem nos fazer amadurecer e não nos fazer agir feito crianças.

- Adeus Chris!   Sai dali o mais rápido que pude. Eu não concordava com o que Annie fez com Dulce, mas entendia seus motivos. Eu a um tempo atrás era esse tipo de pessoa que humilhava quem tinha menos dinheiro que eu. Contudo não tinha coragem de dizer a Annie o quão mimada e mesquinha ela havia sido, ela era minha mulher e se ela aceitava os meus defeitos e me amava incondicionalmente, seria assim que eu a amaria também. Assim que cheguei não vi Annie mais Clair caiu em cima de mim matando, eu não podia a tratar mal pois os melhores trabalhos que Annie conseguia era graças a ela.

- Sua lua de mel te fez muito bem. De verdade, esse seu bronzeado! Ela desceu o dedo do meu peito até minha cinta e respirei fundo. Por sorte Annie chegou me abraçando.

- Amor o que achou do desfile?

- estava muito bom e você maravilhosa! Eu disse segurando o seu rosto e a beijei com tudo. Vi que Clair ficou sem jeito, mas Annie ficava muito feliz com todo esse exibicionismo.

- Annie eu estava aqui dizendo pro seu marido o quanto a viagem fez bem aos dois. Eu peguei uma taça de champanhe e tomei de uma vez só.

- Sim fez muito bem! Respondeu Annie sem se dar conta do sarcasmo por trás de toda aquela conversa.

- Ucker assim como você está mais lindo que nunca! Devia pensar em ser modelo.

- Não isso não é pra mim.

- Eu também acho.

- não não é. Podemos mudar de assunto. Eu disse sério e Annie parecia confusa.

- Bom vou ver os outros, caso eu não veja mais vocês me despeço agora. Ela deu um beijo em Annie e um abraço e um beijo em mim. E sussurrou em meu ouvido “ não seja levado” revirei os olhos e Annie nem sequer desconfiava, ela gostava muito de Clair.

…...

Eu estava a procura do banheiro quando esbarrei em alguém.

- Me desculpe?

- Dulce.

- Poncho. Senti meu corpo paralisar ao vê-lo ali.

- Não vai nos apresentar. Olhei pro lado e havia uma menina com ele. Pelo jeito se conhecessem?

- Sim, Dulce estudo comigo. Ele disse desconfortável. Então eu devia deduzir que tudo que vivemos não haviam passado de mentiras.

- está é minha namorada Cátia.

- com licença. Eu sai dali quase que correndo, por sorte achei o banheiro. Eu senti como se me faltasse o ar e logo as lágrimas vieram. Me sentei no sofá, porém logo ouvi um barulho de salto e alguém parou a minha frente.

- Toma.

- Por que está fazendo isso? Peguei o lenço e sequei o rosto.

- Eu amo meu marido e não consigo imaginar ele com outra mulher, sei que você amava o Poncho de verdade. Ela disse sincera e levantei.

- sim eu amo. Podemos conversar sob…

- Eu preciso ir. Espero que passe… ela saiu do banheiro e chorei ainda mais, sentia muita falta de Annie como amiga e algo me dizia que apesar de tudo ela também sentia.

…...

- Podemos ir.

-  você foi tão rápido no banheiro?

- Estava cheio. Vamos amor.

- vamos sim. Chegamos em casa e Ucker foi pro escritório, liguei para minha mãe para saber sobre meu pai, Ucker havia me dito que ele havia precisado sair no meio da reunião. Após me tranquilizar ao falar com ela fui ao escritório ver Ucker.

- Amor atrapalho?

- Claro que não loirinha pode entrar. Entrei e me sentei em seu colo. - Como está seu pai?  recostei a cabeça em seu ombro e Ucker me fez um cafuné.

- Minha mãe disse que as dores voltaram e que o médico achou melhor interná lo.

- Eu lamento amor, podemos ir vê-lo amanhã bem cedo, depois vou para reunião.

- Sim seria ótimo! Eu disse triste e Ucker me deu um selinho.

- Quer saber, vamos deitar.

- Não amor fica ai, sei que você tem muito trabalho, não vou atrasar mais você.

- Eu levanto um pouco mais cedo amanhã, vamos dormir. Eu levantei e fomos deitar. Nesta noite não fizemos nada mais Ucker foi muito carinhoso, deitei em seu peito e adormeci sentindo seu cafuné em meu cabelo. Quando acordei ele já estava no escritório, tomei um banho e desci.

- Já ia te acordar.

- Eu acordei a algum tempo.

- Está pronta?

- Sim.

- tomou café?

- Não estou com fome.

- Você tem que comer algo amor. Vem vamos. Ucker me puxou até a cozinha e peguei uma fruta.

- pronto agora podemos ir.

- Agora sim. Ele me deu um beijo e saímos.

….

Logo que cheguei ao escritório a secretária avisou que os acionistas estavam na sala de reunião a minha espera. Começamos a reunião às oito,  expliquei a todos que meu sogro se ausentaria por um tempo ainda maior do que imaginávamos devido a sua repentina internação, alguns dos acionista questionaram minha competência para estar à frente de uma das maiores empresas de advocacia, Porém meu estágio havia sido nesta empresa e fui auxiliado por meu sogro então sim eu conhecia a empresa. Conversamos durante horas.

- Bom acho melhor começarmos a votação.  Eu disse já exausto de tanta discussão.

- Concordo.

- Eu vou ligar para Annie para que ela possa votar. Apertei o telefone. Marta pode ligar para minha mulher e transferir a ligação.

- Claro que sim senhor Uckerman um momento. Logo ouvimos a vós de Annie.

- Boa tarde a todos.

- Boa tarde Annie como está seu pai?

- Muito bem Carlos obrigada.

- Você sabe que se precisar de algo pode me ligar a qualquer hora.

- Ela já entendeu. Eu disse tomado pelo ciúme. Eu via que sempre que Carlos via Annie ou falava com ela mudava completamente.

- Bom podemos começar? Temos seis acionista. Senhor Luís.