Fanfic: Desde os dez. | Tema: Rebelde

Até aonde podemos ir? Qual é o limite do amor que sentimos por alguém e como ele define até aonde podemos nos meter na vida desse alguém? O que é ser amiga? Como salvar alguém que rejeita salvação? 

- Meninas, vocês não entendem...
- Então explica, Maite! Por favor, Annie e eu estamos ansiosas para ouvir a explicação.
- Calma, Dulce! - Anahí olhou para Dulce com reprovação. - Mai, como você está?
- Como assim? Eu estou bem. Isso não foi nada demais, eu...
- Mai, escuta, eu te amo! Mas não ouse começar a contar histórias sobre quedas de escadas ou coisas assim.
- Annie, eu... - Maite abaixou a cabeça, as lágrimas molhavam o chão. - Nós somos felizes boa parte do tempo. Ele me ama.
- Não, Mai. Não são não. E ele não te ama! Nós amamos você. Amamos muito! Amamos demais pra deixar você continuar passando por isso.
- Por isso? - Maite secou as lágrimas e olhou para Anahí. - Eu estou bem, Annie. 
- O quê? - Dulce olhava atônita para Maite.
- Eu tenho uma casa, um parceiro e estou bem. Foi ótimo ver vocês duas, mas ele já vai voltar e se forem continuar com essa conversa, acho melhor irem embora.
- Maite Perroni! - Anahí deu um grito que chamou atenção de parte dos convidados.
- Annie, para! - Dulce abraçou a amiga pelos ombros. - Nós estamos indo, Mai. Sentimos muito por ir, não queremos ir e não queremos que você fique. Mas não adianta insistirmos, Anahí.
- Certo. - Os olhos de Annie estavam marejados. - Eu estou em casa, nós duas estamos, esperando por você, a qualquer hora e a qualquer dia, estamos com você. - Annie segurou a mãe de Maite e beijou a palma.