Fanfics Brasil - Capítulo 2 - Parte 1/4 Lembra de mim?

Fanfic: Lembra de mim? | Tema: Trendy; Dulce María; Alfonso Herrera; Vondy


Capítulo: Capítulo 2 - Parte 1/4

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Eu acordo para encontrar frestas de fios de luz da manhã debaixo das cortinas corridas. Um copo de suco de laranja está no criado mudo e Maureen está apressando-se pelo canto do quarto. O gotejamento IV desapareceu magicamente, e eu me sinto muito mais normal.


            “Olá, Maureen,” Eu digo, minha voz arranhada. “Que horas são?” Ela se vira, suas sobrancelhas levantadas.


            “Você lembra de mim?”


            “Claro,” Eu digo surpresa. “Nos conhecemos noite passada. Nós conversamos.”


            “Excelente! Isso mostra que você saiu da amnésia pós-traumática. “Não fique alarmada!” ela acrescenta, sorrindo. “É um estágio normal de confusão após uma lesão na cabeça.”


            Instintivamente eu ponho minhas mãos na minha cabeça e sinto um curativo. Wow. Eu realmente devo tê-la batido naquelas escadas.


            “Você está indo bem.” Ela dá tapinha em meu ombro. “Eu irei pegar um suco de laranja fresco pra você.” Há uma batida na porta. Ela se abre e uma mulher alta, magra, em seus 50 anos, entra. Ela tem olhos azuis, os ossos da bochecha elevados, e o cabelo louro- acinzentado ondulado desarrumado em camadas. Ela está vestindo um colete vermelho por cima de um longo vestido estampado e um colar de âmbar, e ela está segurando uma sacola de plástico. É a mamãe. Quer dizer, eu tenho 99% de certeza que é. Eu não sei por que eu estou hesitando.


            “Está calor neste lugar! " Ela exclama na sua fina familiar voz de menininha. Ok. Definitivamente é a mamãe.


            “Eu me sinto completamente fraca!” Ela se abana. “E eu tive uma viagem tão estressante...” Ela olha de relance para a cama quase como se tivesse pensando melhor, e diz para Maureen: “Como ela está?”


            Maureen sorri.


 “Dul está muito melhor hoje. Muito menos do que ela estava ontem.”


            “Obrigada aos céus por isso!” Mamãe abaixa sua voz uma fração. “Era como estar conversando com um lunático ontem, ou alguma... pessoa retardada.”


            “Dul não está lunática” diz Maureen “e ela consegue entender tudo que você diz.”


            A verdade é, eu malmente estou escutando. Eu não posso deixar de olhar fixamente para mamãe. O que há de errado com ela? Ela parece diferente. Mais magra. E meio que... mais velha. Conforme ela se aproxima e a luz da janela ilumina seu rosto, ela parece ainda pior. Ela está doente? Não. Eu saberia se ela estivesse doente. Mas honestamente, ela parece ter envelhecido durante a noite. Eu comprarei pra ela algum Creme de la Mere de Natal, eu resolvo.


            “Aqui está você, querida,” ela diz em tons altos e claros. “Sou eu, sua m-ã-e.” Ela me entrega a sacola de papel, que contêm um frasco de shampoo, e me dá um beijo na bochecha. Conforme eu inalo seu cheiro familiar de cachorros e perfume de rosas, é ridículo, mas eu sinto lágrimas surgindo. Eu não tinha totalmente percebido o quanto abandonada eu me senti.


            “Oi mãe.” Eu estiquei para abraçá-la – mas meus braços atingiram o vento. Ela já tinha se virado e estava consultando seu pequeno relógio de ouro.


            “Eu não posso ficar mais que um minuto, eu receio,” ela disse com uma tensão, como se ela ficasse demais o mundo iria explodir. “Eu tenho um compromisso para ver um especialista sobre Roly.”


            “Roly?”


            “O filhote mais novo do Smoky querida.” Mamãe fala com um olhar de reprovação. “Você lembra da pequena Roly.”


            Eu não sei como mamãe esperava que eu soubesse o nome de todos os seus cachorros. Há pelo menos vinte deles e eles são todos chorões, e toda vez que eu vou para casa parece haver um novo. Nós sempre fomos uma família-sem-animais – até o verão quando eu tinha dezessete anos. Durante o feriado em Wales, mamãe trouxe um filhote chorão no impulso. E da noite para o dia virou em uma mania.


            Eu gosto de cachorros. Mais ou menos. Exceto quando seis deles pulam em você toda vez que você abre a porta da frente. E quando você tenta sentar em um sofá ou em uma cadeira e há um cachorro ali. E todos os grandes presentes embaixo da árvore de Natal são para os cachorros.


            Mamãe tirou um frasco de Remédio Resgate da sua bolsa. Ela aperta três gotas na sua língua, então expira afiada.


            “O trânsito para vir aqui estava terrível,” ela diz. “Pessoas de Londres são tão agressivas. Eu tive um briga muito desagradável com um homem em uma van.”


            “O que aconteceu?” eu digo, já sabendo que mamãe vai balançar sua cabeça.


            “Não vamos falar sobre isso, querida.” Ela recua, como se pedida para recordar os dias de terror no campo de concentração. “Vamos esquecer isso.”


            Mamãe acha muitas coisas dolorosas demais para conversar sobre.


            Tipo como minhas novas sandálias tinham se rasgado no Natal passado. Ou as reclamações constantes do conselho sobre a bagunça dos cachorros na nossa rua. Ou, para ser sincera, bagunça em geral.


            Na vida.


            “Eu tenho um cartão para você,” ela disse, procurando na bolsa.


            “Onde está, agora? Do Andrew e da Sylvia.”


            Eu encarei ela, confusa. “Quem?”


            “Andrew e Sylvia, da casa ao lado!” ela fala, como se fosse óbvio.


            “Meus vizinhos!”


            Os meus vizinhos da casa ao lado não são Andrew e Sylvia. São Philip e Maggie.


            “Mãe-..”


            “De qualquer forma, eles mandam o seu carinho,” ela disse, me interrompendo. “E Andrew quer pedir seu conselho sobre esquiar.”


            Esquiar? Eu não sei como esquiar.


            “Mãe...” Eu coloquei a mão na minha cabeça, esquecendo sobre o meu machucado, e recuei. “Sobre o que você está falando?”


            “Aqui está!” Maureen volta para o quarto, com um copo de suco de laranja. “Dr. Harman está vindo para fazer um check up em você.”


            “Eu tenho que ir, querida.” Mamãe se levanta. “Eu deixei o carro em um parquímetro que fica extorquindo meu dinheiro. E a taxa de congestionamento! Oito libras eu tive que pagar!”


            Isso não está certo também. A taxa de congestionamento não são 8 libras. Eu tenho certeza que são apenas cinco libras-esterlinas não que eu já tivesse usado um carro –


            Meu estômago afunda. Ai Meu Deus!- mamãe está ficando louca.


            Tinha que ser. Ela já está ficando senil, na idade de 54. Eu vou ter que falar com um dos médicos sobre ela.


            “Eu volto mais tarde com Amy e Christopher,” ela disse, indo em direção a porta.


            Christopher? Ela realmente chama os seus cachorros de nomes estranhos.


            “Okay mãe.” Eu dou um sorriso brilhante, para animar ela. “Mal posso esperar.”



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Autor(a): nathilimarbd

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         Enquanto eu tomava um gole do meu suco, eu me sentia um pouco abalada. Todo mundo acha que suas mães estão ficando um pouco loucas. Mas aquilo era louca de verdade. E se ela tivesse que ir para um asilo? O que eu vou fazer com todos os cachorros?             Meus pensament ...


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Comentários do Capítulo:

Comentários da Fanfic 6



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  • Dulce Coleções Postado em 06/06/2018 - 11:53:48

    Ownt Christopher aparaceu*-*

  • Dulce Coleções Postado em 06/06/2018 - 00:35:33

    Continua

    • Dulce Coleções Postado em 06/06/2018 - 11:54:34

      Eitaaa, qual fanfic? Fique sem perder o sono não kkkkk

    • nathilimarbd Postado em 06/06/2018 - 01:49:54

      Tá aí mais um capítulo gata. Agora vou ali ler sua fic que me fez perder 4 horas de sono porque ela é tão maravilhosa que eu comecei a ler e não consegui parar mais. Beijo e espero que você goste

  • Dulce Coleções Postado em 03/06/2018 - 13:44:44

    Já pode continuar*-*, se a bolsa não é sua Dul pode entregar para mim, cuidarei muito dela kkkkk

    • nathilimarbd Postado em 04/06/2018 - 00:28:00

      Né não? Ela deveria estar agradecida. Se fosse eu no lugar dela nem bolsa eu tinha porque teriam me assaltado. Kkkkkkkkk Continuando... Beijos ​


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