Fanfics Brasil - 11 - "Não destruam meu Planetário" Remanescentes - A Fazenda Amaldiçoada (Livro 1)

Fanfic: Remanescentes - A Fazenda Amaldiçoada (Livro 1) | Tema: Fantasia


Capítulo: 11 - "Não destruam meu Planetário"

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 Bom, não pensamos no que poderíamos achar naquela passagem secreta, inclusive de não termos como enxergar lá dentro. Por sorte, nos primeiros metros após entrar ainda dava para ver um resquício de luz que vinha de onde ficava a porta, deu para ver que o lugar estava realmente fechado, o chão estava cheio de poeira e nas paredes e nos teto estavam cheios de teias de aranha. O que me fez gelar a espinha. Eu tenho pavor de aranhas, aqueles bichinhos peludos de oito patas que entram na sua boca enquanto você está dormindo. Tentei deixar as aranhas de lado e me concentrar na provável dor quando vez ou outra alguém pisava no meu pé, o que não era nada legal.


Avançávamos a passos lentos, tentando não tropeçar e cair de cara no chão, ou pior, achar um esqueleto humano (Vai que acontece. Nunca assistiu filme de terror?). Quanto mais íamos a fundo naquela passagem, a escuridão ia ficar maior, dificultando a visão. Mas, por algum motivo, eu conseguia enxergar bem, como havia acontecido na enfermaria do colégio: mesmo de olhos fechados consegui distinguir as coisas que estava lá. Puxa! O pensamento do que aconteceu da enfermaria voltou a minha mente. O dia foi tão puxado e estranho que aquele evento na enfermaria parecia ter sido semanas atrás, e não hoje mais cedo.


— Não estou enxergando nada. – reclamou Candence, no final da fila.


— Você não é a única, Candy, mas é melhor estar no escuro do que enfrentar uma horda de zumbis de areia. Mesmo que eu pudesse dar fim em todos eles. – resmungou Ferdinand. -


— Eu não mal consigo ver a palma da minha mão que está na minha frente. – falou Sue, um pouco chorosa.


— Pessoal, eu consigo enxergar o escuro. – revelei. – Antes que façam milhões de perguntas, eu não sei como. Mas consigo. Segurem-se na camisa do que está à frente, não pode ser o melhor cenário, mas é o que temos pra hoje.


Ninguém fez objeção. Senti Sue pegando na barra da minha camisa e, consequentemente, Ferdinand segurou-se na dela e Candence pegou na camisa dele. Não era a melhor situação possível, mas progredimos com um pouco mais de eficiência.


À frente, tinha uns obstáculos – pedaços de concreto e madeira podre, fora outras coisas que não sabia bem o que era.


— Por que paramos? – perguntou Ferdinand, impaciente.


— É... tem umas coisas obstruindo o caminho. – disse eu. – E, infelizmente, não tem outra passagem e o corredor é um pouco estreito. Mas, talvez, dê para passar por cima, não estão muito alto.


— Então vamos. Não temos tempo a perder.


— Vou à frente para olhar o tem do outro lado. – contei-lhes.


Mesmo com certa dificuldade, consegui escalar o obstáculo, no processo arranhei meu joelho o que acabou rasgando minha calça. Do outro lado não havia nada que pudesse impedir que prosseguíssemos sem dificuldades.


— A boa notícia é que estaremos livres para seguir até aonde quer que isso nos longe. – contei, enquanto os ajudava a subir pelos pedaços de concreto.


Voltamos a andar pelo corredor escuro que não tinha a menor expectativa de ter um final. A nossa inquietação estava ficando cada vez maior. Candence perguntava a cada cinco minutos se já estávamos perto da saída, eu dizia que não. Mas aí, era a vez do Ferdinand perguntar se já estávamos saindo, eu preferi ficar calado, a resposta não seria muito agradável de ouvir. Sue que vinha logo atrás de mim não falava muito, mas sentia sua mão tremendo, enquanto segurava minha camisa. Talvez ela tivesse medo do escuro, ou de aranhas. Seja o que fosse me fez sentir mal por ter optado ir pela aquela passagem. Algo dentro de mim dizia que seria melhor enfrentar uma horda de zumbis do que ver a Sue naquela situação.


Após andarmos muito, finalmente estávamos perto da saída, pelo menos era o que eu sentia. Ao longe, dava para a voz de alguém gritando, e parecia muito irritado.


— Vocês ouviram isso? – disse Sue, empolgada. – Estamos perto da saída, finalmente.


Mesmo sem falarmos nada, entramos num consenso de andar mais rápido. Como eu era o único que conseguia enxergar para aonde estávamos indo, continuei liderando-os até a possível saída. E quando a achamos, não era bem uma saída. A claridade voltou a iluminar a passagem, mas não era uma luz natural, era provida das várias lâmpadas daquela sala imensa. O que nos separava da passagem para o lado de dentro do Planetário era uma grade de ferro, que mais parecia uma saída de ar abandonada.


— Ferdinand – chamei-o –, será que consegue derrubar ela também, como fez com a porta?


Ele não respondeu, mas foi pegando distância da grade, para derruba-la. Mesmo sendo otimista que ele derrubasse, a grade parecia ser bem mais resistente que uma velha porta enferrujada. Mas ele não parecia se importar com isso e, mais uma vez, veio em disparada contra o objeto a ser derrubado. Bom, a grade não caiu de primeira, mas isso não desanimou o grandão. Ele tentou mais uma, duas, três vezes até conseguir deixa-la ao chão. Após ter derrubado, ele parecia exausto, suava muito e arfava, tentando recuperar o fôlego. Por sorte, Candence pegou um pedaço daquele bolo cura tudo e deu para ele comer. Em poucos instantes ele parecia novo como antes.


O problema de derrubar uma grade de ferro é que, quando ela vai ao chão, faz um enorme barulho. Mas, por mais estranho que pareça ninguém fez menção de vir olhar o que tinha sido isso. Bom, não importava mais. Estávamos lá dentro e agora era só achar meu pai e impedir que os zumbis ataquem o restante das pessoas, assim como fizera com Davi.


Espanamos a poeira da roupa e seguimos caminho pela sala. Eu já estive ali algumas vezes, era o Departamento de Monitoramento Espacial. Tínhamos dado sorte, afinal! Já não era sem tempo. Agora, sim, ficou mais fácil de encontrar meu pai. Naquela sala aonde saímos era uma espécie de área de recreação para os monitores ficarem, quando o trabalho estava um pouco mais exaustivo. E que por sinal, não havia ninguém ali. Nem mesmo o dono daquela voz que reverberava minutos atrás.


Quando saímos da área de recreação nos deparamos com uma bifurcação que, infelizmente, eu não sabia qual direção tomar.


— E agora, Adrian, para aonde vamos? – ponderou Sue.


— Eu... eu não sei. – respondi.


— Como assim não sabe? – questionou Ferdinand.


— Ele pode estar em qualquer parte do Planetário. Vocês queriam outra forma de entrar aqui, conseguimos. Não tenho bola de cristal para adivinhar onde ele está Fer. – falei com deboche. – E quer parar de encher minha paciência? Não fiz nada pra você para ser tratado desse jeito. – chegou uma hora que não aguentei e explodi. – Você tem momentos que tenta ser menos você, mas tem horas que você é um grande...


— Olha bem o que você vai falar – o grandão não deixou me terminar a frase.


— Opa! – interviu Candence. – Calma garotos. Ferdinand vou usar das mesmas palavras que você disse: parem com essa briguinha desnecessária. Vamos nos concentrar no aqui e agora, e quando chegarmos ao Q.G vocês podem se matar, ou não.


— Tá – bufou Ferdinand. – Mas não sei por quanto tempo vou aguentar. Só de ver a cara dele já estou com vontade de socá-lo.


Meus nervos estavam à flor da pele, meu sangue estava borbulhando.


— Pode vir à hora que quiser Fer. – provoquei.


Seus olhos estavam vermelhos de raiva e, realmente achei que fosse vir pra cima de mim, mas Sue o retesou:


— CHEGA! Não temos tempo pra isso, você mesmo disse Ferdinand. E você, Adrian, estamos aqui para socorrer seu pai e você aí querendo brigar com uma das pessoas que podem nos ajudar. Faça como eu: ignore a outra pessoa.


Era uma indireta para Candence, que não pareceu se importar com isso.


A discussão talvez fosse se estender mais, mas um barulho ensurdecedor veio de longe. O som se propagava de ambos os lados da bifurcação, sem nos dar uma direção precisa. Por um momento fui inundado de pensamentos ruins; os zumbis haviam chegado até meu pai, ou estavam destruindo tudo para chamar sua atenção, ou ambas as coisas ao mesmo tempo.


— Adrian? – fui despertado pela Sue, que me chacoalhava freneticamente.


— Hã,oi? – respondi um pouco tonto.


— Você estava olhando para o nada, como se estivesse numa outra dimensão. Ao menos ouviu o que dissemos? – e antes que pudesse responder, ela se adiantou. – Entramos num consenso de nos separar para aumentar a área de busca pelo seu pai; Ficou assim: Você e ela – fez cara feia apontando para Candence. – Ferdinand e eu.


— Tudo bem, eu acho. – Mas não estava tudo bem. Se pudesse ter escolhido, teria ido com ela. Porém, era o único cenário para que desse certo. Querendo ou não, Candence e Ferdinand são mais experientes nessa coisa de lidar com monstros, e dividir foi uma boa estratégia.


Então – continuou. – há algum mapa ou, sei lá, um guia para nos localizarmos dentro do prédio?


— E-eu acho que sim.


— Você acha? – Ferdinand tomou a frente de Sue, estreitando os olhos enquanto me encarava.


— Tem. – falei, decidido. – Mais adiante, à direita leva até uma sala principal do Departamento que há um mapa do prédio, com as salas e saídas.


— Agora que está tudo certo. – disse Candence. –, são... hã – ela puxou meu braço para ver a hora no meu relógio – quase quatro da tarde. As quatro e vinte caso não tenham achado ele, ou os zumbis de areia, voltem pra cá nos esperando, ou se demorarmos muito, venham atrás de nós. Bom, é isso. – ela deu um sorriso. – Boa caçada a todos.


Sue e Ferdinand pegaram o lado direito da bifurcação e desapareceram em segundos da nossa vista. Estávamos apenas Candence e eu. Por um momento, ficou um clima constrangedor. Nunca tinha ficado a sós com ela, foi um pouco estranho. Até que ela decidiu quebrar o gelo:


— Então, Cabeção, por onde devemos começar?


— Hã? Ah, sim. Esquerda. – Era a única que tinha sobrado. Ótimo, pensei. Em pouco tempo havia virado o Capitão Óbvio. Às vezes, eu esqueço o óbvio quando fico perto de garotas. É algo que estou tentando melhorar, acredite. Sabe, coisas da adolescência.


— Dãã! Eu sei. – ela deve ter achado graça. – Mas por onde vamos procurar seu pai?


— O escritório. – disse quase de imediato. – É um bom lugar para começar.


Ela ficou olhando fixamente pra mim, me analisando; talvez, pensando se eu valesse a pena de tanto esforço.


— O que está esperando? Vamos lá. – Ela me empurrou e pegamos o caminho à esquerda.


A armadilha do inimigo começou quando não vimos ninguém pelos corredores naquela área do Planetário.


Geralmente, o Departamento é o local onde há mais fluxo de pessoas pelos corredores, seja os monitores, ou o pessoal da limpeza. As coisas eram sempre agitadas por ali. Agora, ver o lugar vazio... Me dava uma sensação estranha. Como acontecera antes de chegar a casa; era uma sensação de estar sendo vigiado a todo instante – monitorado. Os cabelos da minha nuca se eriçaram. Olhei ao redor, mas, obviamente não tinha ninguém, apenas Candence e eu, o que não deixava as coisas simples. Ela era... Bem, alegre demais. Com sua roupa multicolorida, parecendo um arco-íris ambulante. Candence tinha energia de sobra; a todo o momento ficava batucando nas paredes, cantarolava, ficando rodopiando pelos corredores sem medo de ser feliz.


O lado bom daquilo tudo é que era difícil você se perder em meio aquele montante de corredores. Percorríamos o trajeto de maneira rápida, parando apenas para verificar algumas salas, procurando sinal de pessoas que estivessem ali, mas não havia ninguém.


— Adrian? – ela parou um pouco adiante, em frente de uma das salas. – Vem ver isso aqui.


Fui até o lado dela e olhei para dentro da sala. Meu estômago parecia revirar. A sala estava completamente destruída, mesas, cadeiras, quadros, computadores, tubos de ensaio, tudo. E essa nem era a parte mais assustadora. Havia dois corpos jogados no chão. Eram dois cientistas do Centro de Pesquisa. Os jalecos de ambos estavam empapados de sangue, havia um rasgo em suas gargantas. As pernas pareciam estar quebradas, e ainda que não bastasse toda aquela brutalidade, os olhos haviam sido arrancados.


— Foram os Zumbis de Areia? – arrisquei um palpite.


Ela assentiu.


— Estão ficando cada vez mais ferozes. Temo que seja tarde para as demais pessoas.


— Sabe o mais estranho? É que eles não deviam estar nesta parte do Planetário. O Centro de Pesquisa fica mais ao fundo, aqui é o Departamento.


— Sim. Estarem aqui e não do Centro de Pesquisa é parte mais estranha, Adrian. – rebateu com um comentário sarcástico.


Poderíamos ficar o dia todo fazendo comentários sarcásticos, mas fomos interrompidos, mais uma vez por um barulho estrondoso. Desta vez, parecia mais alto. Mais próximo.


— Só podem ser os zumbis. – afirmou Candence. – Temos que ir até lá.


— M-Mas só nós dois? – estranhei. – Tem certeza que damos conta de quantos forem?


— Se você tivesse mais treinamento, talvez. Mas, não. Vou chamar o Fer e sua amiguinha, através da ligação de vidro.


— O quê?


Ela revirou os olhos.


— Nada. Em resumo: é uma forma de nos comunicar a distância. Basta apenas um pedaço de vidro grande o suficiente para fazermos a ligação.


— Ligação de vidro. – repeti.


Sem pensar duas vezes, Candence projetou seu arco dourado mais uma vez e bateu-o contra uma das janelas da sala. Pegou um pedaço grande do chão e fez um pequeno corte no dedo com o vidro.


— Ai. – murmurei.


Candence sussurrou umas coisas estranhas, numa outra língua. De repente, o vidro começou a brilhar num amarelo intenso. Em um passe de mágica Ferdinand estava a nossa frente com Sue ao seu lado, correndo.


— Candy? – ele parecia surpreso. – Por que fez uma ligação de vidro?


— Os Zumbis de Areia. – explicou. – Eles mataram mais duas pessoas, e acho que não foram as únicas. Houve um barulho enorme aqui em nossa direção, estamos indo lá. Vamos precisar de ajuda.


— É nós também ouvimos. Já estávamos voltando, na verdade...


Ele foi interrompido por um novo barulho. A imagem no vidro ficou desfocada. Rachou e virou farelos na mão da Candence.


— Odeio quando isso acontece! Enfim... Vamos. Vão nos encontrar no local em que está vindo este barulho dos infernos.


— Tuuudo bem.


Fomos correndo pelos corredores (eu sei, a piada já está pronta aí), sem nos importar em olhar as outras salas. Mas, mesmo sem revirá-las, dava para sentir um fedor muito forte vindo delas. Era algo como carne queimada. E, sinceramente, agradeci mentalmente pela Candence decidir não querer entrar em cada sala.


Em menos de cinco minutos do primeiro, veio outro barulho. E mais outro. Estava ficando constante e mais perto, disso eu tinha certeza.


Quando chegamos ao lugar, deu que estávamos no Observatório, na parte inicial do prédio. O local estava parcialmente destruído; câmaras de treinamento para astronautas estavam jogadas no chão, réplicas em menor escala de foguetes e ônibus espaciais completamente destruídas, os trajes rasgados. As poucas coisas que ainda restavam intactas eram de um projeto recém-lançado pelo Planetário: uma espécie de drone, só que bem maior para as proporções atuais e um projeto de foguete que estava em construção, mas que ficava parte de exibição do Planetário, para que os visitantes vissem o andamento do projeto em tempo real.


Não vimos os zumbis logo de cara, mas percebemos umas movimentações entre um dos foguetes destruídos que havia cerca de cinco pessoas com espadas semelhantes às que encontramos na minha casa. Qual era o nome? Sematara... Cimitarra. Isso! O pior era que os cincos zumbis estavam perseguindo alguém. Tentei me aproximar mais para ver quem era mesmo contrariando as ordens da Candence de esperar o Ferdinand e Sue.


Pulei para dentro da barraca de souvenir, abaixado no balcão, a visão estava mais limpa, sem interferências dos destroços. Quando vi quem era que estava sendo perseguido, meu coração quase parou de bater. Meu corpo gelou completamente. Não tive voz para gritar qualquer coisa que fosse. O homem que estava sendo encurralado era meu pai: Albert West. Ele estava com a mesma roupa do dia anterior, quando foi a última vez que o vi, ainda pela manhã bem cedinho. A camisa social azul claro, um jaleco (ele não tava com isso antes), a gravata cinza. A calça era preta e o sapato social também preto. Ele havia perdido os óculos, seu cabelo estava desgrenhado. Sua expressão era de pavor e, ao mesmo tempo, de não entender o que estava acontecendo.


Olhei em direção onde Candence estava, mas não a encontrei. Um frio assustador percorreu minha espinha. Procurei-a por todos os lados que podia enxergar, mas não a achei. Era possível que ela havia sido capturada pelos zumbis. Tentei olhar por cima do balcão, para ver como estava meu pai, se havia sido capturado ou não por eles, mas quem foi encurralado, fui eu. Assim que subi a cabeça pelo balcão, me dei de cara com um dos zumbis com cimitarra em mãos, enquanto outro mais atrás segurava Candence pela cintura, ela esperneava tentando soltar da pegada do monstro, mas não tinha efeito. Eles vivos são mais feios do que quando estavam mortos, estirados no meu tapete de casa (Fez algum sentido? Sabe zumbis vivos e mortos? Ainda estou tentando entender como que funcionam essas coisas). Eram feitos completamente daquela areia vermelha, exceto pelos olhos, que eram negros. O que os diferenciavam dos que apareceram na minha casa para matar a Marie era que, estes de agora, usavam armaduras marrons e elmos dourados com plumagem vermelha.


De onde eles tinham surgido? Só tinha cinco deles à vista. O Zumbi Número Um apontou sua espada pra mim, claramente com intenção de me matar. A única saída possível era me entregar. Levantei as mãos lentamente em sinal de redenção.


O zumbi com apenas um golpe cortou o balcão em duas partes. Me levantei devagar. Ele agarrou meu braço com mais força do que eu esperava. E nos levou até o restante da horda.


— Desculpa Adrian. – lamentou Candence, forçando a voz.


Não consegui responder, pois o Zumbi Número Um guardou sua cimitarra na bainha e tapou minha boca com sua mão. O que foi MUUUUUUITO nojento.


A última coisa que ouvi antes de ser arrastado por ele, foi meu pai gritando enlouquecidamente:


— NÃO DESTRUAM MEUS PROJETOS! NÃO DESTRUAM MEU PLANETÁRIO!!!


É bom saber que ele se preocupa mais com o Planetário do que comigo, seu filho. Mas vou dar um desconto a ele porque não tinha me visto.


Agora, nossas esperanças estejam despejadas em Ferdinand e Sue. Torcendo, claro, para que não sejam capturados também.


E apaguei após uma cotovelada que o Zumbi Número Um me deu na cabeça.



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Acordei com uma baita dor de cabeça. Bom, acho que é isso que se ganha quando é nocauteado por um zumbi. Meus ouvidos zumbiam (É um trocadilho meio ruim, mas nem foi de propósito), a visão estava embaçada. A única coisa que dava pra saber, de fato, era que eu estava amarrado, jogado num canto do Observatório. De ...


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