Fanfics Brasil - 2 - Sonhos são reais se você acredita neles Remanescentes - A Fazenda Amaldiçoada (Livro 1)

Fanfic: Remanescentes - A Fazenda Amaldiçoada (Livro 1) | Tema: Fantasia


Capítulo: 2 - Sonhos são reais se você acredita neles

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Viu? Eu disse que não era problemático por querer. O que aprendemos hoje? Não me deixe ficar muito nervoso, ou posso acabar explodindo coisas involuntariamente.


  Hoje é dia seis de julho, um dia antes de voltar às aulas no novo colégio, onde será meu primeiro dia de aula. Não sei bem o que esperar de um lugar chamado "Colégio Castelo Branco". Talvez fosse o lugar onde as princesas e príncipes vêm estudar quando não estão ocupados demais importunando os empregados nos seus castelos de verdade, viajando ao redor do mundo e cheio das joias caras. Mas, havia prometido ao meu pai que iria tentar me comportar e não ser expulso, de novo. Ainda lembro quando fui com meu pai para fazer a matrícula na escola nova, por todo o caminho ele olhava pra mim e dizia:


— Adrian, tente ficar comportado, tá bom? Basta ficar quietinho e deixar que eu cuido disso, ok?


  Por sorte, eu não precisei dizer nada, meu pai resolveu tudo. Graças as minhas notas, que surpreendemente eram boas (Posso me esforçar quando quero, o problema é que perco o foco facilmente na hora da aula e, de repente, estou no mundo da lua. Desculpe a piada de astrônomo. Muito ruim, por sinal) eles me aceitaram, mesmo quando leram a ficha da outra escola. O diretor, o Sr. Perry, não parecia ter ficado surpreso com o motivo da minha expulsão, disse apenas que tal comportamento não seria aceito naquela instituição e que todos têm o direito a uma segunda chance.


  O dia estava sendo um completo saco. Sem meus pertences para mexer na internet ou ficar jogando meus jogos de tiro, não tinha muita coisa para fazer, além de ficar contemplando o teto e suas fissuras nos cantos. Porém, está enganado quem acha que fiquei quatro meses sem estudar. Meu pai garantiu que eu ia continuar estudando, mesmo que fosse em casa. Por isso, ele contratou um professor particular, o Sr. Turner, para ensinar todos os dias, exceto nos domingos. É ele é um pai legal e prestativo quando quer e quando é para aplicar castigo por ter sido expulso do colégio.


  Os quatro meses de aula com o Sr. Turner não foram os melhores, não que ele fosse um mau professor, pelo contrário, ele era bom. Bom até demais para dar aulas particulares. O nome dele não é "Sr. Turner" (Veja só que surpresa HAHA), seu primeiro nome era Antony. Ele tinha uns trinta e cinco anos; o que não refletia tanto na sua aparência fazendo-o parecer mais novo do que era. Em todas as vezes que ele veio para dar aula usava umas camisas pretas com detalhes bem cool, em outras ocasiões usava camisas de bandas famosas. O cabelo e o cavanhaque eram de um louro quase branco. Tinha a pele bronzeada, por segundo ele, quando não estava dando aula particular ou em outros colégios ele passava a tarde na praia, surfando e bebendo água de coco enquanto dava em cima de algumas mulheres (Não sei por quê ele me contou isso, mas tudo bem.). Usava calça jeans azul e algumas vezes chegou a usar bermudas cor caqui e usava sapato esportivo ou sandálias dependendo do dia.


  Engana-se quem acha que estudar em casa é melhor que ir para a sala de aula, interagir com os colegas de sala e fazer provas. Eu tinha tudo isso em casa, menos os colegas. O Sr. Turner ensinava o básico das disciplinas, só para que eu não ficasse atrasado quando voltasse a frequentar o colégio. Ele sempre passava diversos trabalhos e como eu tentava ser o melhor filho que podia, eu fazia todos. As provas eram feitas no final de cada mês, reunindo os conteúdos vistos e dividindo em cadernos separados: matemática, ciência, linguagem e educação física (Era cem por cento teoria sobre educação física, imagine a chatice). Por algum milagre – já que era bastante difícil eu me concentrar nas aulas porque sempre havia coisas mais interessantes para fazer, como ir beber água na cozinha e demorar dez minutos para voltar. Tinha que ter algo bom de estudar em casa - eu tirava notas boas e uma vez ou outra o Sr. Turner me dava uma folga nos trabalhos.


  Hoje, especificamente, eu estava sozinho em casa, o que poderia ser assustador quando a noite cai, porque a casa é um pouco grande demais para três pessoas (Lembre-se disso, explico logo mais). A casa tem o primeiro andar e o térreo. O primeiro andar é onde fica os quartos do meu pai e o meu; uma sala de estar e o escritório dele que é explicitamente proibido entrar a não ser que seja para limpar. As paredes tinham um tom bem leve de amarelo e alguns detalhes brancos. Na parte de baixo tinha outra sala de estar que ligava para a cozinha, um banheiro e o quintal; há também mais dois quartos: um da Marie e o outro para hóspede (o que era raro). Na entrada da casa há um jardim com diversas flores que faziam contraste com a pintura da casa, branco com detalhes cinza. No quintal há uma horta que a Marie fez questão de ter, para termos comida saudável e cem por cento caseiras, uma área coberta onde tem uma pequena churrasqueira de tijolos; mesas e cadeiras e uma piscina que dificilmente íamos, então estava quase sempre coberta.


  Meu pai, Albert, havia saído para trabalhar como faz todos os dias. Meu pai tem o melhor emprego do mundo, pelo menos pra mim: Astrônomo no Planetário Pérola Lunar – de novo, eu não escolhi o nome. Para quem não sabe, astrônomo é aquele pessoal que estuda os astros, corpos celestes e tudo mais (Não, isso não faz dele ser velho se você está pensando Astronomia não é emprego de gente velha. Ele é bem jovem). Só que tudo não é um mar de pérolas (Desculpe a piadinha), desde que me entendo por gente nós temos viajado bastante de cidade em cidade para acompanhar o ciclo da lua e o que isso interfere nas condições das marés, climáticas e nos horários. Ou seja, está afetando quando o Sol deve se pôr e quando a Lua deve aparecer lá no céu, os horários estão uma bagunça, o dia ficou mais longo – cerca de alguns minutos. Atualmente, estamos morando na cidade de Sempre Noite – o que é irônico, pois não é sempre noite. O fundador da cidade, Bartolomeu Sguriân, chegou à região durante o período que era inverno; o sol mal aparecia durante o dia, então ele teve a brilhante ideia de batizar a cidade com esse nome – após o incidente na escola High Tower e por questão do trabalho do meu pai tivemos que nos mudar. E a nossa mãe, Marie, havia saído para fazer algumas compras e ainda não tinha voltado.


  Você deve estar se perguntando quem é Marie? Eu disse que explicaria.


  Como você sabe, eu não conheci minha mãe. Ela foi embora quando eu era um bebê. Meu pai é um homem ocupado, ainda mais naquela época (Acredite, até meus três anos de idade eu raramente via meu pai, só quando eu ficava acordado até tarde esperando ele chegar e, ainda assim, eu pegava no sono. Ou quando ele tinha alguma folga que era quase nunca), por isso ele contratou a Marie, para cuidar de mim até eu ter idade suficiente para lidar sozinho com as coisas.


  Porém, o tempo foi passando e ela conquistou a confiança e o carinho do meu pai, que acabou a deixando ficar até quando sentisse vontade de ir embora, coisa que não vai acontecer. Desde então, ela mora com a gente fazendo nossa vida mais feliz e harmoniosa do que jamais fora e mais organizada. Sério, a Marie não tolerava nenhuma bagunça na casa, seja no meu quarto ou no do meu pai. Vocês precisavam ver quando ela viu a toalha em cima da cama dele, nunca vi meu pai ficar tão envergonhado e nervoso. É ela era uma mãezona, não só pra mim, mas, pra ele também.


  Marie tem sessenta e quatro anos e cheia de vitalidade. Faz quase todos os tipos de atividade física possível e, nesse meio tempo, tenta convencer que meu pai e eu façamos também. Graças a isso, sua aparência não entrega sua idade: ela tem a pele clara com um leve bronzeado, o cabelo é de um louro bem claro com alguns fios brancos. Os olhos eram de um azul que de alguma forma transmitia alegria só de olhar pra você. Tinha umas rugas ao redor dos olhos que ficavam aparentes quando ela sorria o que era quase sempre, mas ela não se incomodava com isso. Tem o nariz arrebitado; suas maçãs do rosto são rosadas e as bochechas são grandes que dá vontade de apertar. Tem a boca relativamente pequena, mas não se engane se isso impede que ela grite conosco. Deve ter por volta de um metro e sessenta de altura o que é um empecilho para pegar coisas altas. Mas, não para me dar uns cascudos ou uns puxões de orelha no meu pai (E estou falando no sentido literal. Ela puxa mesmo a orelha dele se vir algo errado).


   Como eu estava sozinho, não podia mexer no celular ou no Xbox e nem tinha amigos para fazer qualquer coisa, como jogar futebol, fiz a coisa mais sensata que pude. Eu dormi. E foi uma daquelas decisões que parece ser boa no momento, mas que depois você percebe que foi muito ruim. Para começar, eu tive um pesadelo (Mais um, na verdade) bem esquisito do qual fazia um tempo que eu não tinha, desde Junho.


  Era basicamente o mesmo que eu tive antes: eu estava em algum lugar muito escuro. Estava perdido, desorientado, confuso e ao mesmo tempo o lugar parecia ser bastante familiar. Talvez porque já tenha sonhado umas vinte vezes com aquele lugar. Mas, não. Não era isso. Tinha essa sensação de que já estivesse ido lá, mas não lembrava. Estar naquele lugar – mesmo em sonho, me fazia ter saudades de quando eu sonhava em, sei lá, ser um jogador de futebol famoso ou até mesmo um ator de cinema.


  O lugar era enorme, no céu – ou eu acho que aquilo era o céu – tinha tons em laranja e vermelho. O ar daquele lugar era mau para respirar, como se tivessem colocado pó de vidro e espalhado por todo canto, ficava difícil para inspirar e toda vez que fazia isso meus pulmões pareciam pegar fogo, se já não fosse o bastante, o vento que vinha era quente. À esquerda, havia quilômetros e quilômetros de cadeias montanhosas, o que me fez lembrar a Sr.ª. Allen explicando aquilo: Aquelas formações rochosas demoraram milhões de anos para se consolidarem; o choque entre as placas tectônicas entraram em choque e surgiram aquelas montanhas; o vento teve papel fundamental para dar forma àquelas montanhas e blábláblá. Antes de chegar às montanhas, havia uma planície com o solo árido e seco, não havia nada, nenhuma planta sequer. À direita, havia, olha só, mais montanhas e, algo que me deixou um pouco abismado, talvez. Tinha um rio cruzando entre cada uma das margens, e não era exatamente água que corria nele. Era fogo. Negro. Fogo líquido, para ser mais exato. Uma prova concreta de que estou sonhando.


  Veio na minha cabeça um trecho de uma matéria que vi uns meses atrás na TV. Que quando você estivesse perdido ou algo do tipo, bastava seguir o curso do rio que mais adiante haveria algum lugar para encontrar ajuda. Até então não havia precisado dos conselhos sábios que a TV proporciona. Quando me levantei para começar a caminhada, senti dores nas mãos, começou arder e quando olhei havia pedaços de vidro nas palmas das minhas mãos. O sangue corria entre meus dedos, tive vontade de gritar, mas lembrei que era apenas um sonho. Um sonho bem real na verdade. Contive um grito de dor e comecei a retirar os cacos de vidro das mãos. A cada caquinho tirado era como estar arrancando um dedo, a dor estava ficando insuportável. Quando finalmente conseguir tirar todos, limpei as mãos na camisa e olhei para ver estrago que os malditos cacos de vidro tinham feito e, nada. Não tinha um corte sequer na minha mão. Estava intacta como se não tivesse me cortado. É apenas um sonho, disse para mim mesmo e continuei andando.


  De tempos em tempos, eu olhava para a minha mão, para tentar descobrir como milagrosamente elas haviam sido curadas, quanto mais eu pensava nisso mais eu me convencia de que era apenas um sonho, exceto pela dor. Eu a senti como se tivesse real. Mas, como é apenas um sonho, não vou me preocupar tanto, coisas estranhas acontecem o tempo todo neles. Teve uma vez que sonhei que era o Aquaman e que montava em um cavalo-marinho gigante colorido.


  Eu devia ter andado por, sei lá, uns quinze minutos, talvez, e a paisagem continuava a mesma: montanhas de ambos os lados, o solo seco, o rio de fogo ziguezagueava pelo meio, só que agora, o vento estava mais forte – mas ainda continuava quente e batia com certa violência no meu rosto fazendo com que eu o protegesse os olhos com o braço para que eu conseguisse enxergar aonde estava indo. Vez ou outra podia jurar que tinha escutado alguma coisa, urros, talvez. Mas, aparentemente eu estava sozinho em algum lugar imenso e sem sinal de vida inteligente, a não ser, claro, eu – Não que eu seja muito inteligente. Bom, você entendeu.


  Após mais caminhada acabei perdendo a noção de tempo, isso é, se o tempo passasse no sonho da mesma forma que na vida real. Avistei mais à frente o que parecia ser uma cabana e onde aquele rio formava várias interseções para todos os lados. De longe não parecia ser grande coisa, a construção parecia ser bem antiga, de madeira. O vento foi ficando mais intenso, sentia meu rosto sendo cortado pelos micro pedaços de vidro que tinha no ar. A velocidade do vento foi aumentando tanto que em questão de segundos havia se criado um tornado. Ele vinha com certa pressa até minha direção. O jeito foi correr até aquela cabana um pouco suspeita, mas não tinha outra opção.


  Bom, eu estava certo sobre aquela a cabana: ela não era muita coisa. Por fora era feita de madeira já desgastada com o tempo e pelo vento que a atingia com violência, fazendo-a ranger. Até que abri a porta e fiquei surpreso. Por dentro não parecia nada com a vista de fora. Ela era toda mobilhada com móveis aparentemente novos. A pintura nas paredes estava irretocável em tons de amarelo queimado; e, branco no teto. Os móveis pareciam ser feito de mogno do mais alto luxo: mesas, cadeiras, prateleiras, armários tinham um tom escuro e cheiro forte de verniz. Alguém tinha lustrado os móveis recentemente. Mas, quem? Havia quadros que representavam alguma coisa bem desconexa com tudo que já tinha visto. Eram criaturas com chifres, pessoas empunhando espadas, lanças, escudos. E outras dezenas de coisas nas paredes. No porta chapéu – obviamente havia um chapéu coco preto, ao melhor estilo Chaplin e um casaco preto.


  Mesmo lá dentro, conseguia ouvir o barulho do vento soprando bem alto, como se tivesse formando um tornado. E, bom, era melhor ficar lá enquanto o possível tornado passava. Só que, de repente, ouvi a porta atrás de mim se abrir, tentei me esconder, mas não havia lugar para ser um bom esconderijo, mesmo detrás do sofá ainda seria visto facilmente. Então, fiz a coisa mais estúpida que veio na minha cabeça:


— Oi. Bela casa você tem aqui. A propósito, não me mate, por favor. – eu disse, as pernas tremiam.


  Por um momento, ficamos apenas nos encarando em silêncio, enquanto o vento uivava lá fora. O morador... A moradora – demorei um pouco para saber que era uma mulher, porque ela estava usando um pano no rosto e uma capa de chuva cor azul escuro que era grande demais para ela; até que tirou o pano e pude ver seu rosto – parecia surpresa ao me ver, talvez ela não recebesse muita visita de pré-adolescentes enquanto está se formando um tornado escala cinco no lado de fora da casa. Torci para que ela tivesse piedade de mim, e não me expulsasse, ou, alguma coisa pior.


  A mulher veio até minha direção e abaixei a cabeça quase batendo no chão, achei que estava frito naquele momento, mas ela passou por mim e foi até o porta-chapéu, onde jogou o casaco que estava usando. E, então se virou pra mim e pude vê-la melhor – Se era para ser morto, que seja olhando o meu... a minha assassina. E, caramba, ela era MUITO BONITA. TIPO, MUITO MESMO. Primeiro, ela tinha os olhos escuros, muito escuro do tipo escuridão total, apenas um pontinho brilhante no meio – parecia como uma noite escura de inverno em que não há muitas estrelas e você só vê apenas uma lá no céu que parece estar ali só para você. Os cabelos eram pretos como a vastidão do universo – que por sinal já tinha visto, não a vastidão. Mas, sim, o universo; Ei, é uma das vantagens de ser filho de um astrônomo: nós vemos coisas legais o tempo; coisas que a maioria das pessoas nem imaginam; estou falando sobre aliens, brincadeira. Será? HAHA. Tinha a pele extremamente branca – familiarmente parecida com a minha; por baixo do casaco que acabara de tirar usava um vestido – não fazia muito sentido usar um vestido daqueles – de alça que, também era preto (Não sabia que os emos estavam voltando à moda). Por fim, usava botas pretas que estavam cheias de lama na sola e que deixaram marcas pelo chão da casa. Aquela mulher era estranhamente familiar, só não lembrava onde já a tinha visto.


— Adrian. – disse a mulher. Sua voz soou como música para meus ouvidos, por um momento esqueci que ela poderia me matar se quisesse, bastava me expulsar e eu estaria exposto no tornado. – Não esperava estar com você tão cedo.


  Eu estava numa espécie de transe, é a única explicação que posso pensar (sou facilmente manipulável pela minha cabeça). Vê-la foi como se alguma coisa na minha cabeça desse um revivesse algum momento da minha vida que por muito tempo havia esquecido. Eu não sei explicar a sensação. Era como se tivéssemos de alguma forma uma conexão. Demorei dois segundos a mais para compreender o que ela tinha dito e tudo que saiu foi:


— Dããbãã.


  A mulher riu delicadamente.


— Tudo bem, minha criança. Você está impressionado. Vamos mudar isso – com um estalar de dedos eu voltei ao normal. Sem mais delírios ou encantamentos por ela – Assim está melhor.


— Ah, desculpe por isso. Não sei o que aconteceu. Geralmente não fico falando coisas sem sentido para... Mulheres estranhas que aparentemente me conhecem sem eu nunca tê-las visto antes.


  A mulher me examinou de cima a baixo. E, então, deu de ombros.


— Não importa agora. Venha, sente – apontou para o sofá – aposto que você deve ter algumas questões pertinentes.


— É algumas é eufemismo. – eu disse.


— Você aceita alguma coisa? Um café? Água? Pizza de frango e queijo? Bolinhos? Biscoito?


  Peeeera! Como ela sabia que eu gosto de pizza de frango e queijo? Só duas pessoas sabem disso: Meu pai, Albert e o melhor pizzaiolo do mundo: Lue Stewart.


  Além disso, por que ela estava sendo legal com uma pessoa que ela acabara de conhecer.


— É água seria bom. – respondi.


— Ótimo. – Em um passe de mágica apareceu uma jarra de vidro com água gelada e uns cubos de gelo e dois copos.


  Coloquei um pouco de água da jarra no copo e bebi talvez um pouco rápido demais, pois, saiu congelando tudo por dentro. Beber um pouco d`água pareceu acalmar meus nervos.


— Bom, temos coisas a tratar. – disse a mulher com o tom mais sério, deixando a cordialidade de lado. – Você está correndo risco de vida.


  Ela estalou os dedos e apareceram pedaços de bolo em cima da mesa, pegou um e o levou a boca. Olhou para mim e disse:


— Então, quer um pedaço de bolo? Está delicioso.



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Esta é a unica Fanfic escrita por este autor(a).

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