Fanfics Brasil - As Estúpidas Regras de Sobrevivência The Mythology- Portiñon- Adaptada

Fanfic: The Mythology- Portiñon- Adaptada | Tema: Dulce María, Anahí Portilla, Portiñon, Mitologia Grega


Capítulo: As Estúpidas Regras de Sobrevivência

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Pov Anahí 


Eu era uma pessoa difícil a maior parte do tempo. Mas sabia admitir que as coisas que falei para Dulce superavam qualquer coisa. Eu tive mesmo a intensão de machuca-la, eu precisava desesperadamente afastá-la de mim. 


Porque eu estava começando a me importar. Regra número um de sobrevivência: não crie vínculos, você terá menos problemas e menos pessoas com que se importar. 


A verdade era que eu começava a me acostumar com a Dulce. O seu jeito intrusivo, de se meter onde não era bem vinda, de fazer perguntas quando não eram necessárias. A sua curiosidade a colocava em um monte de encrencas. Mas ela também era teimosa e persistente, quando tinha algo em mente, não desistia tão fácil, mesmo que não fosse algo que pudesse fazer com facilidade. Ela era esperta, sempre com uma resposta e uma provocação pronta em mente para me dar até mesmo quando eu estava nos meus piores dias. Assim como também era idiota, mas um tipo de idiota engraçada, até mesmo eu me divertia as vezes com as bizarrices que a Ruiva fazia. 


Porém eu fui perceber isso apenas naquela noite fatídica. Eu soube que ela estava ali sem nem mesmo vê-la. O ar trouxe aquela fragrância de flores que eu tanto gostava secretamente. Primeiro senti o incomodo por mais uma vez ela estar invadindo o meu espaço, mas isso acontecia tão frequentemente que eu apenas me acostumei com isso. Então ela se aproximou e começou sua típica maratona de perguntas. Quando eu contei sobre Marichello, foi que eu finalmente compreendi como era fácil falar com Dulce. 


E eu nunca falei de Marichello para ninguém. Eu não falava de minha família. Apenas que tinha fugido porque era necessário. Nem mesmo Chris conhecia toda a minha história, muito menos Megan, minha ex-namorada. 


Então me senti desesperada, porque em minha mente eu estava quebrando minha primeira regra de sobrevivência e isso me assustava. Disse coisas que não acreditava, sabia que Dulce era sensível, mas eu não esperava que eu também estivesse em um nível tão decaído para me sentir afetada pelas palavras dela. Assim que a garota menor partiu, eu tive um ataque de fúria. Estava com raiva, raiva de mim mesma, raiva da Saviñon, raiva desse mundo maldito. 


Mas o primeiro grito dela ecoou. Distante, desesperado, machucado. Eu saberia reconhece-lo em qualquer lugar, o escutei por quase 48h quando fugimos de Miami. Meu corpo agiu primeiro que minha mente, quando dei por mim, corria pela floresta na mesma direção que tinha escutado o grito vim. Se ela estivesse em perigo seria culpa minha! Eu vi que ela estava indo na direção errada, mas não fiz nada porque estava tão zangada que simplesmente não queria ver mais a Dulce tão cedo. 


Entretanto, era pior do que eu imaginava. Dulce estava enfrentando uma das Erínias e iria ser atingida se eu não fizesse nada. Então usei da manipulação de vento para aumentar estupendamente minha velocidade, meus pés mal tocavam o chão enquanto deixava as correntes de ar levarem meu corpo em direção a ela. Eu a peguei, a peguei com a certeza de que não a deixaria em perigo mais uma vez. 


Fúrias eram seres perigosos, vindas diretamente do submundo. Também eram conhecidas como Erínias, eram a personificação da vingança, punindo os mortais e servindo a Hades, rei do Mundo Inferior. E era esse um dos maiores problemas que estourou naquela noite. Depois que Maite apareceu com Ally e o resgate, levamos Dulce até a enfermaria e eu fui expulsa por uma baixinha loira que ameaçou enfiar flechas em um lugar nada agradável. 


Então eu segui diretamente para Quíron, ele precisava saber do que estava acontecendo. E como se lesse a minha mente, o centauro galopava em direção aos semideuses que se agrupavam perto da enfermaria, a maioria curiosos para saber o que estava acontecendo. 


-Precisamos conversar – exigi a Quíron. 


-O que está acontecendo? – ele olhou mais uma vez para a enfermaria. 


-Saviñon foi atacada mais uma vez – expliquei e senti meus músculos tensos, a culpa me invadindo cada vez mais – Porém eu acho que sei quem está comandando esses ataques. 


Trocamos um olhar sério e Quíron fez um gesto para que o seguisse. Fomos em direção para a Casa Grande, onde não havia nem sinal do Sr. D. ainda. Quíron ao passar pela porta, assumiu a sua forma humana em cadeira de rodas. Sentei em um dos sofás e comecei a balançar a perna automaticamente, minha hiperatividade atacada por conta da batalha que havia acabado de ter. 


-Fale, Anahí, o que aconteceu? – Quíron pediu com cuidado. 


-Uma Fúria apareceu na floresta e atacou Dulce, ela estava retornando para a festa – eu não precisava contar que ela se perdeu por minha causa, ou que brigamos – Se eu demorasse um pouco mais... Se eu não estivesse por perto ela... ela... 


A ideia de que Dulce poderia morrer fez meu coração esmagar como se uma mão invisível o apertasse. Abaixei o olhar e respirei fundo. 


-Mas ela falou algo sério. Falou que o Senhor dela queria a Saviñon. Ambos sabemos quem é o senhor das Erínias, Quíron. 


Os olhos do homem se abriram em choque. Hades estava atrás de Dulce. Ele era o deus do submundo e dos mortos, ele comandava e guiava todas as almas que morriam. Irmão mais velho de Zeus, ambos eram quase como inimigos mortais. 


-O que ele iria querer com Dulce? – Quíron parecia perguntar para si mesmo. 


-Eu pensei que Saviñon poderia ser filha dele – comentei ponderando as palavras – Há várias evidências para isso. Ela comandou um cão infernal só com ordens verbais. Mas então seria loucura demais, porque ele atacaria a própria filha? Nem mesmo ele é tão psicótico assim. 


-Não... Há algo maior do que isso – Quíron soltou um suspiro cansado – Há algo acontecendo, algo que nem mesmo eu sei – o homem massageou a têmpora – O Sr. D. não dá notícias, os deuses estão reclusos. Há índices de monstros se agrupando mais do que o normal. 


-Não são bons sinais. 


-Nunca o são, criança. Agora vá, você fez um bom trabalho em proteger a garota. Aliás, está se tornando uma espécie de especialidade sua. 


Pigarreei sem jeito. Era verdade. Essa não era a primeira vez em que salvava a Dulce, no fundo sabia que não seria a última. Quíron me dispensou e eu prontamente fui para a enfermaria, empurrando bruscamente qualquer um que ficassem em minha frente. Assim que entrei, encontrei uma Dulce apagada na cama, a pele bronzeada estava pálida e quase sem vida. Ela estava sem blusa, usando apenas um pano cobria os seus seios. Ally passava alguma espécie de pasta verde sobre as feridas com todo o cuidado do mundo. 


-Ela está bem? – perguntei receosa – Ela vai ficar bem, Brooke? 


-Sim, apenas perdeu muito sangue – Ally disse lançando um rápido olhar para mim e depois voltou ao trabalho – Os cortes estavam envenenados, por isso estou usando isso antes de fazer os pontos. Infelizmente acho que vai ficar uma fina cicatriz. 


-O que diabos a atacou? – Maite exigiu saber. 


-Você acertou o emprego do diabo – encostei em um pilar de madeira e apertei meu nariz, finalmente percebendo o quanto estava cansada – Uma fúria. Ela queria levar a Saviñon. 


-Deuses – Maite murmurou surpresa – Um monstro desse tipo invadindo o Acampamento e fora do submundo! 


Aquele comentário foi o suficiente para deixar quem estava dentro da enfermaria em silêncio. Coisas estranhas aconteciam o tempo todo. Uma invasão ou outra era comum, mas não de um monstro tão poderoso quando uma fúria. Angelique foi a primeira a se manifestar ir embora, levando consigo Demetria. 


-Acabei – Ally disse quase suspirando – agora só resta ela acordar, irá sentir dor por causa das costas, mas então é só dar um pouco de ambrósia. 


-Eu vou vigiar – apenas avisei. 


-O certo seria que eu ficasse para-- 


-Eu vou ficar, Allyson – disse mais dura, fitando a pequena loira friamente. 


Ela ergueu as mãos em como quem está se rendendo e deixou a ambrósia sobre uma mesa ao lado da cama onde Dulce estava. A última a sair foi Maite, praticamente dormindo em pé. Soltei um longo suspiro quando finalmente fiquei sozinha com Dulce, puxei uma cadeira de madeira e sentei perto da cama, esticando minhas pernas e procurando ficar confortável. 


Vendo-a ali tão quieta era quase impossível imaginar a criatura agitada que Dulce era, ao mesmo tempo que podia ser bastante preguiçosa. Havia vezes que ela fazia corpo mole de uma maneira tão irritante que reagia apenas quando eu a batia com um tapa na cabeça. Assim como tinha vezes que parecia estar possuída por um espírito pirracento. Como quando ela resolveu me importunar, dançando coisas estranhas quando eu dava as costas, fazendo gracinhas sem que eu visse, pois assim que eu virava, ela ficava séria novamente. A flagrei apenas por conta de um escudo de prata que estava caído na lateral. Eu nunca a vi correr tanto na vida quando a persegui por toda a arena, sendo salva apenas por Maite que me segurou para que ela não levasse uma verdadeira surra. 


-Hey Annie. 


A voz feminina me fez pular de susto. Estava tão perdida nas lembranças que nem ao menos escutei quando alguém entrou na enfermaria. Porém fiquei ainda mais surpresa ao ver Lauren ali, com uma bandeja entre as mãos. Ela me fitava de uma maneira incerta, mordendo o lábio inferior. A filha de Afrodite caminhou a passos lentos, como se deixasse claro a sua intensão de se aproximar. 


-Angel disse que você provavelmente ficaria aqui, então imaginei que fosse ficar com fome durante a madrugada e resolvi trazer isso para você. 


-Não preciso de sua gentileza, Laur. 


Sim, eu estava sendo dura com a filha do amor. Era uma das regras de sobrevivência. Cortar laços que te machucavam desnecessariamente. Lauren nada fez contra mim, mas erámos algo muito parecida com amigas. Eu, ela, Camila... E Megan. Foi por culpa de Lauren que eu me aproximei de Megan e assumi que gostava de garotas. Ela me incentivou, dizendo para experimentar enquanto ainda podia, pois o amanhã a gente nunca sabia o que iria acontecer. Olhar para Lauren me fazia lembrar dessa época em que eu tinha a guarda baixa, me fazia lembrar do dia em que Megan me renunciou para viver em uma caçada eterna com a deusa Ártemis. 


-Eu sei que não, mas ainda assim eu quero – Laur depositou a bandeja em uma cômoda – Ainda me preocupo com você, Annie. 


-Mas que infernos, porque vocês não percebem que eu não quero isso? – explodi cansada com aqueles pensamentos confusos, não olhava para Lauren, mas sim para Dulce que mais cedo tentou algo parecido – Eu disse que não queria, eu deixo claro que não sou alguém fácil, mas ainda assim insiste! 


-Talvez porque você ainda tenha algo que valha a pena ser salvo – Laur comentou. 


-Não tenho! 


-Se não tem, o que está fazendo aqui vigiando a Saviñon? 


Aquilo me atravessou como um raio congelante. O que eu estava fazendo? Tinha agido tanto por impulso ao me preocupar com Dulce que nem havia percebido o que minhas ações significavam. Antes, era o meu instinto de sobrevivência que falava mais alto, era nele em que eu poderia confiar. Mas agora? Eu estava ali, em uma enfermaria, preocupada com uma garota desastrada e machucada. 


-Foi minha culpa – fechei os olhos e engoli em seco – Ela não teria se perdido na floresta se não tivéssemos brigado. 


-Por que brigaram? 


Lauren agora estava perto. A fitei desconfiada, completamente na defensiva. Mas eu sempre tive muita facilidade em conversar com a filha de Afrodite a minha frente. Porque ela sabia reconhecer meus limites e sempre fazia com que me distraísse de meus problemas. 


-Ela estava invadindo. Então eu a afastei – tentei resumi – De um jeito nada legal, disse coisas terríveis para ela. 


-Anahí... Você já parou para pensar que talvez Dulce não precise tentar invadir, porque ela já invadiu seu espaço? 


-Que você se importa com ela. 


Eu me importava? Não, isso era contra minhas regras. Minhas estúpidas regras de sobrevivência. Eu não poderia me importar. 


-Estou apenas me sentindo culpada – justifiquei resmungando – Você não sabe o que diz, Jauregui. 


-Não? Oh, sou uma filha de Afrodite que não sabe reconhecer sentimentos quando os vejo! – ela exclamou dramática e eu a fitei cortante – Isso não é ruim Annie. Você não precisa ficar só. 


-Maldição, isso parece um disco arranhado. Eu QUERO ficar sozinha, eu quero sobreviver a isso tudo. 


-E quanto a viver? 


-Agora você está falando que nem ela. Cansei disso, vaza Lauren. 


-Então ela deve saber interpretar bem as coisas – Laur disse e começou a andar de um lado para o outro aparentando estar nervosa - Annie, eu vou falar tudo o que tenho de falar, ou não terei coragem para fazer isso depois. Estamos na enfermaria, você não me atacaria aqui, não com alguém desacordado. 


-Não faça isso, apenas saia! 


-Mas vou fazer, porque eu me importo com você também. Todo mundo se importa! Apesar de você ter deixado Maite e Chris próximos, você ainda assim consegue mantê-los longe. Anahí você está apenas sobrevivendo e isso não é um jeito de se viver. Porque viver exige experimentar novos riscos, exige você superar. Sobreviver é apenas ter medo de sua própria sombra. 


-Eu tenho medo de nada! – vociferei. 


-Tem! Tanto que afasta a todos, tem medo de ser magoada de novo. Então você não deixa ninguém chegar perto o suficiente para isso. Mas você não foi a única que perdeu pessoas, que deixou coisas ou que foi abandonada. Eu perdi minha melhor amiga sabia? Ou melhor, perdi duas amigas! 


Pronto, o nó em minha mente havia acabado de ficar cego. Sim, eu tinha medo das coisas que Lauren falou. Mas qual o problema de se proteger com medo de sofrer mais uma vez? Eu tinha consciência disso tudo, do quanto eu era covarde quando o assunto era relações com outras pessoas. Porém eu nunca tinha visto por outro ângulo que senão o meu. Era o meu sofrimento, eram minhas angustias, era a minha sobrevivência. Por mais estúpido que pudesse ser, nunca parei para pensar em como a partida de Megan machucou a Lauren e Camila também. 


E agora a minha ex-quase-amiga estava ali chorando em silêncio, como se velhas feridas estivessem sendo abertas. Coloquei a mão sobre os olhos e inclinei a cabeça para trás. Eu estava completamente perdida. 


-Apenas arrisque Annie –  pediu com a voz falha, tentando engolir o choro – Arrisque aos poucos, não estou dizendo para ter uma best friend, você nunca teve um temperamento fácil. Porém não é ruim ter amigos, pelo contrário. Eles não vão estar ali apenas para te ajudar a sobreviver, mas pra aguentar todo o peso ruim e dar um pouco mais de cor nesse mundo louco que vivemos. 


-Eu não quero me importar – choraminguei e olhei para a Dulce, meu coração apertando mais uma vez ao ver o seu estado. 


-Mas você já se importa. Se for lutar contra isso, você vai se machucar muito mais e machucar a ela. 


Respirei fundo e balancei a cabeça lentamente. Ficamos em silêncio um pouco e Laur resolveu sair, sussurrando um tchau. Eu não tive coragem de responder. Estava me dando conta do quanto eu fui egoísta com ela e Camila. Mas o que eu poderia fazer? Como eu poderia mudar? Não era simplesmente dar adeus ao meu novo eu e resgatar o que eu era antigamente. Que nem era lá essas coisas também. Olhei para Dulce e senti inveja, eu também queria estar apagada em uma cama, alheia a confusão mental e sentimental que assolava o meu ser. 


(...) 


Doze horas mais tarde e Dulce não dava sinal de vida. Assim que amanheceu e Ally apareceu, eu fui para o meu chalé vazio para apagar sobre o colchão. Eu estava tão esgotada física quanto mentalmente que assim que meu corpo repousou o sono veio me dominando completamente. 


Não sei quanto tempo dormir, mas ainda era dia e eu estava morrendo de fome. Levantei com o corpo pesado, como se não tivesse descansado nada. Tomei um banho longo e quente, vestindo um shortinho, tênis allstar tradicional e uma blusa grande e preta, quase cobrindo o cumprimento do short. Ao sair do chalé a primeira coisa que eu fiz foi ir para a enfermaria. Bocejava e coçava o olho, esperando encontrar apenas Ally ali. Mas ao me deparar com uma Dulce sentada na cama comendo algo de uma tigela eu praticamente congelei no lugar, ela usava a blusa do acampamento e tinha o cabelo bagunçado, mas estava acordada. 


-Eu já estava indo ver se estava viva – Maite brincou batendo em minhas costas – Você simplesmente apagou pela manhã e tarde inteira. Nunca vi você dormir tanto. 


Lancei um olhar atravessado a Maite pelo tapa, ele não foi nada delicado. Mas então olhei sem jeito para Dulce. Ela havia parado de comer e também me encarava. 


-Ela está bem? – perguntei desviando o olhar para Ally. 


-Sim, a ambrósia acelerou o procedimento assim como eu imaginei – a filha de Apolo sorriu relaxada. 


-Eu estou aqui, posso responder por mim mesma, obrigada – Dulce interrompeu voltando a comer. 


-Então responda – resmunguei como de praxe. 


-Estou bem, a ambrósia acelerou o procedimento assim como a Allycat imaginou – Dulce respondeu pirracenta. 


Revirei os olhos e Maite riu. Aquilo na verdade era um alívio, pois se o senso de humor dela estava bem, quer dizer que estava melhor não é? Olhei para os lados sem saber o que fazer, me sentindo completamente deslocada ali, mas sem querer realmente sair. 


-Bom, então, vou indo – disse por fim. 


-Espere – Dulce pediu e eu a fitei prontamente – Você viu o meu colar por lá? 


Só então eu notei que não existia mais a corrente que sempre ficava no pescoço dela. Apesar de nunca ter visto o pingente daquele colar, Dulce sempre o mantinha em uso. Franzi o cenho. 


-Foi tudo muito rápido ontem, eu não notei nada disso – fui sincera. 


-Ok – ela disse desanimada, voltando a atenção para a comida. 


Então ela me ignorou completamente. Soltei um suspiro cansado, dei meia volta e saí da enfermaria sem me despedir realmente de alguém. Mas foi assim que eu vi Chris passando que uma ideia estalou em minha mente. Corri na direção dele o puxando pelo braço. 


-Ei, Annie! – ele resmungou pela abordagem brusca. 


-Eu preciso de sua ajuda – disparei e isso o fez erguer as sobrancelhas surpreso, eu nunca pedia ajuda – Você tem um detector de metais? 


-Não mas posso construir um em uma hora – ele ponderou confuso. 


-Ótimo, faça. Eu vou por algo na barriga enquanto isso. 


-O que você pretende, Anahí? 


-Encontrar algo na floresta. Esteja pronto com o aparelho em uma hora, Chris. 


Antes que ele negasse ou fizesse mais perguntas, eu me afastei em passos largos em direção ao refeitório. Eu iria encontrar o colar dela, seria uma boa forma de pedir desculpas ou começar, não é? 


 


 


 


 


 


 


 


 


Notas Da Autora 


 


Bom meus Amores por hoje é só, porém amanhã tem mais, vocês tem alguma opinião de quem é a mãe da Dul? Amanhã eu vou postar o Capítulo que revela. E aí anciosas? Bjs meus amores. 



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Autor(a): AnBeah_Portinon

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Comentários do Capítulo:

Comentários da Fanfic 179



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  • tryciarg89 Postado em 09/02/2022 - 17:32:25

    Por favor poste mais,uma das melhores fics que já li,descobri ela recentemente. Mas por favor continue...

  • raphaportiñon Postado em 28/01/2022 - 14:34:57

    Poxa, achei essa fic há poucos dias e me apaixonei por ela. Li e reli várias vezes nesse pouco tempo e é uma pena que não teve continuação, ela é maravilhosa e perfeita assim como Portiñon. ❤️... Com almas gemêas como deve ser, sem traição mas com todos os sentimentos de amor, dor, bondade, raiva, felicidade, ciúme, perdão, angústia, amizade, aventura e um amor eterno. Cada capítulo foi sensacional. Pena que não teve continuação e fim !

  • livia_thais Postado em 02/04/2021 - 23:41:44

    Continuaaa

  • DreamPortinon Postado em 19/12/2020 - 03:48:41

    Continuaaaaaaa

  • siempreportinon Postado em 05/11/2020 - 21:08:27

    Continua!!!

  • candy1896 Postado em 05/11/2020 - 20:12:12

    QUE BOM QUE VOLTOU, CONTINUA

  • livia_thais Postado em 30/09/2019 - 22:05:41

    Continuaaa

  • Jubs Postado em 10/05/2019 - 01:11:59

    VOLTAAAAAAAAAA

  • Jubs Postado em 05/05/2019 - 23:02:43

    Continuaaaaaa

  • Jubs Postado em 02/05/2019 - 03:04:52

    CONTINUAAA QUE ESSE CAPÍTULO SÓ ME DEIXOU CURIOSA


ATENÇÃO

O ERRO DE NÃO ENVIAR EMAIL NA CONFIRMAÇÃO DO CADASTRO FOI SOLUCIONADO. QUEM NÃO RECEBEU O EMAIL, BASTA SOLICITAR NOVA SENHA NA ÁREA DE LOGIN.




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